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Argumentos (EPP) nulos no português do Brasil em contextos oracionais finitos e infinitosRabelo, Poliana Camargo 02 September 2010 (has links)
Tese (doutorado)-Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Lingüística, Português e Línguas Clássicas, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-02-23T19:05:46Z
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2010_PolianaCamargoRabelo.pdf: 785236 bytes, checksum: 0d56627ecd09d3f0abd79235b6fc12ee (MD5) / Esta tese discute o sujeito nulo no português do Brasil (PB), em contextos oracionais finitos e infinitivos, com foco no fenômeno denominado controle. O controle é um fenômeno de correferência (obrigatória) entre um sujeito (nulo) de uma oração (subordinada) e um argumento da oração matriz. Esse fenômeno é frequentemente observado, nas línguas em geral, em contextos não finitos (entre os quais, incluem-se as orações infinitivas). Diversos estudos, entretanto, mostram que no PB esse fenômeno é observado, também, em contextos oracionais finitos, principalmente em orações encaixadas indicativas, quando o sujeito nulo é de 3ª pessoa. Essa propriedade do PB destaca-se no âmbito das línguas românicas (de sujeito nulo), já que nessas línguas o sujeito nulo (de qualquer pessoa) recebe uma interpretação definida/específica. O objetivo desta tese é prover análise que explique a ocorrência do controle nesses contextos. Para tanto, adota-se o quadro teórico da gramática gerativa, mais especificamente aquele desenvolvido por Manzini & Savoia (2005, 2007), o qual unifica os níveis de análise morfológico e sintático. A proposta desenvolvida neste trabalho consiste em considerar que o afixo de pessoa realiza o sujeito no PB e que a interpretação de controle encontrada em orações finitas decorre das especificações lexicais do morfema de concordância de 3ª pessoa, o que leva a crer que há, nessa língua, uma cisão de pessoa. Essa cisão, que alinha, de um lado, 1ª e 2ª pessoas, opondo-as, por outro lado, à 3ª pessoa, abrange outros contextos linguísticos, especialmente aqueles que envolvem a realização de funções gramaticais da oração por pronomes. A análise de que o sujeito é realizado pelo afixo de concordância número-pessoal é estendida ao infinitivo flexionado. Em relação às orações infinitivas, propõe-se, ainda, que o morfema -r é especificado para modo irrealis. Nesse caso, se o infinitivo é impessoal, considera-se que o argumento EPP desse predicado não é realizado sintaticamente, o que significa que esse argumento é uma variável a ser valorada (na interface interpretativa). A valoração dessa variável pode se dar por meio da ligação com um DP na oração matriz ou da ligação por um operador responsável pela interpretação genérica. A interpretação ligada é obrigatória em um subgrupo de orações infinitivas. Isso se deve, por hipótese, à aplicação do fenômeno da reestruturação, observado em contextos de dependência entre oração encaixada (sem tempo) e oração matriz. O controle, então, é tratado como decorrente do fato de o argumento EPP de um predicado ser uma variável. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis addresses the syntax of null subjects in BP in finite and non-finite contexts, focusing on the phenomenon of control. Control consists of an obligatory coreferential relation between the null subject of an embedded clause and an argument in the matrix clause. This phenomenon is pervasively found crosslinguistically in non-finite contexts, among which the infinitive clauses are found. Nevertheless, various studies show that in BP this phenomenon is also found in finite clauses, mainly in indicative ones, whenever the subject is a null 3rd person one. This property of BP is quite isolated among (null subject) Romance languages, given that in the latter the null subject always receives a definite/specific interpretation, regardless of the person specification. The aim of this thesis is to provide an analysis for the occurrence of control in these contexts in BP, as opposed to the other contexts involving control, which are also found in the other Romance languages. In the analysis, the framework developed in Manzini & Savoia (2005, 2007) is adopted, which is based on the assumption that the morphological and syntactic levels are unified. The analysis presently proposed is that the person affix realizes the subject in BP, the control interpretation found in finite clauses being determined by the lexical specifications of the 3rd person agreement morpheme, which implies that a person split is found in this language. This split, which groups 1st and 2nd person, on the one hand, and 3rd person, on the other hand, is found in other syntactic contexts, particularly those involving the realization of grammatical functions by pronouns. The approach according to which the subject is realized by the person-number affix is extended to the contexts involving the inflected infinitive. Regarding infinitive clauses, it is further proposed that the morpheme –r is specified for irrealis mood. Accordingly, if the infinitive is non-inflected, it is assumed that the EPP argument of this predicate is not syntactically projected, which implies that this argument is interpreted as a variable, which will be assigned an interpretation at the appropriate interface. The variable will receive a value through binding either by an argument in the matrix clause or by a generic operator. The bound interpretation is obligatory in a subset of infinitive clauses. By hypothesis, this is so because of the application of restructuring, found in contexts of tense dependency between the embedded clause (which is not marked for tense) and the matrix clause. Control is thus analysed as arising in contexts in which the EPP argument of a predicate is a variable.
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Contributo para a análise sintáctico-semântica e textual de alguns verbos de afectoSereno, Maria Helena Sampaio January 1996 (has links)
Após a revisão dos dados da psicologia na definição do objecto, tendo em conta os problemas levantados pelos verbos psicológicos no âmbito da transitividade, é apreciada a perspectivação do conceito na gramática de dependências, na "case grammar" de Fillmore e na teoria funcionalista. Deste autor citado, são evocadas as noções de "frame" e "cena". Com base num "corpus" de textos jornalísticos, é construído um inventário de verbos de afecto, enumeradas as estruturas sintáctico-semânticas das frases em que ocorrem os dois verbos mais frequentes e associados a cenas distintas. Como produto da descrição realizada, é apresentada uma proposta de tratamento lexicográfico.
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Carteando e dialogando com o pretérito mais-que-perfeito: caminhos trilhados do século XVIBandeira, Joalêde Gonçalves 14 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-14T12:49:35Z
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Joalede Gonçalves Bandeira.pdf: 1306019 bytes, checksum: 24a7bb1b3464ff0844588272467799fa (MD5) / Esta tese objetiva analisar e descrever o uso do pretérito mais-que-perfeito em
textos escritos dos séculos XVI a XX e em textos de língua falada, do Brasil e
de Portugal, no intuito de avaliar as funções e os valores desempenhados por
esse tempo verbal em suas formas simples e composta, através dos séculos,
detectando, se possível, o período em que o uso do mais-que-perfeito simples
decresce e que fatores condicionam o uso de uma ou outra forma. Foram utilizados como corpus, para a língua escrita cartas pessoais e oficiais de portugueses e brasileiros, escritas nos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX e XX, e,língua falada, diálogos entre informantes e documentadores (DID’s), das décadas de 70 e 90 do século XX, do Projeto de Estudo da Norma Lingüística
Urbana Culta (NURC) de Salvador e do Rio de Janeiro e diálogos do Projeto
Análise Contrastiva de Variedades do Português – VARPORT, com
informantes cultos portugueses do mesmo período. Duas abordagens teóricometodológicas
dão suporte à pesquisa: a da dimensão sociolingüística, com
base na Teoria da Variação e Mudança Lingüística, de Labov, e, por se tratar
de um estudo que busca analisar a linguagem em uso, a do Funcionalismo
Linguístico, cujo pressuposto principal é a concepção da língua como um
instrumento de comunicação, maleável à satisfação das necessidades
comunicativas do falante. O estudo revela o século XVIII, a época em que
começa a haver a redução no uso desse tempo verbal e indica uma possível
mudança em progresso: a substituição do pretérito mais-que-perfeito simples
pelo mais-que-perfeito composto. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2011.
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Uma investigação sobre mapeamento de argumentos e aquisição de verbos psicológicosCarneiro, Beatriz Patriota 18 July 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2011. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-05-03T15:03:38Z
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2011_BeatrizPatriotaCarneiro_REVISADO_submeter_este_A_PEDIDO_DO_AUTOR.pdf: 5005199 bytes, checksum: d3a987e6faf84c291c0c1c2224436694 (MD5) / Nesta dissertação, tratamos do que ficou conhecido na literatura como problema de mapeamento dos verbos psicológicos, relativo à inversão de papéis temáticos, mantendo a equivalência da relação temática, que ocorre em “José teme a coruja” e “A coruja assusta José”. Investigamos e problematizamos a questão do mapeamento para defender que há motivos para afirmar que os verbos psicológicos são sintática e semanticamente complexos, ou, pelo menos, mais complexos do que os verbos de ação e que isso tem implicações para o processo de aquisição da linguagem. Apresentamos, também, resultados de uma pesquisa de campo com foco na aquisição de verbos psicológicos, empreendida com 30 sujeitos de pesquisa de 4 a 7 anos, e 30 de 9 ou 10 anos, que também sustenta a argumentação. Temos como objetivo principal defender que verbos psicológicos são de mais difícil aquisição do que verbos de ação e, pressupondo haver uma propensão inata para o mapeamento de argumentos com base em traços semânticos, organizados hierarquicamente, também defendemos que, em uma sentença com verbo psicológico, o papel temático Experienciador é preferido para posição de sujeito, quando em contraposição a um papel temático menos agentivo e menos volitivo, como um Tema. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / arguments resulting in the same relational meaning that occurs in sentences such as John fears the owl and The owl frightens John. I also investigate the extent to which it represents a problem, and argue that psych verbs are syntactic and semantically complex, or at least, more complex than action verbs, and that it has implications on the language acquisition process. We also present a field research with 30 subjects, from four to seven years old, and 30 subjects, from nine to ten years old, that also supports the discussion. Our main goal is to defend that psych verbs are more difficult to acquire than action verbs, and, assuming an innate basis to the mapping of arguments based on semantic properties, we also defend that, in a sentence containing a psych verb, the thematic role of Experiencer is preferred to the subject position, rather than a thematic role with less volition and agency, as a Theme.
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Uma análise da interação entre aspecto lexical e aspecto gramatical no contexto da alternância causativaPereira, Márcia Osória da Costa 05 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas,
Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-12-06T09:50:39Z
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2012_MarciaOsoriadaCostaPereira.pdf: 881680 bytes, checksum: 61283c285d048c1e53d4a44a5eb71e6a (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-12-07T11:00:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2012_MarciaOsoriadaCostaPereira.pdf: 881680 bytes, checksum: 61283c285d048c1e53d4a44a5eb71e6a (MD5) / Esta dissertação analisa a interação entre o aspecto lexical e o aspecto gramatical no licenciamento da alternância causativa no português do Brasil (PB), especificamente o comportamento de verbos do tipo de quebrar, de escrever e de limpar. Esses predicados admitem a construção transitiva com um argumento Agente/Causa e um argumento Tema. Desses, somente a classe de quebrar admite a alternância causativa. Entretanto, conforme observado por Naves e Lunguinho (2008), sob determinadas condições sintáticas (como no caso da presença de verbos auxiliares e de adverbiais), a alternância causativa pode ser licenciada para os verbos do tipo de limpar, mas não para verbos do tipo de escrever. Para analisar esse fato, partimos do pressuposto de que há elementos de natureza gramatical (afixos verbais, verbos auxiliares e aspectuais e sintagmas adverbiais) que podem alterar a classe aspectual dos predicados (o aspecto lexical sendo dado pela relação verbo + argumento interno), licenciando a alternância, como no caso de verbos de tipo limpar. Considerando uma estrutura sintática em que se articulam duas projeções funcionais – AspP, responsável por codificar telicidade (aspecto lexical), e TP, responsável por codificar perfectividade (aspecto gramatical) –, propomos que esses elementos gramaticais operam sobre Asp, mudando o tipo aspectual dos predicados que denotam mudança de estado do argumento interno, como é o caso de limpar, em oposição a escrever, um verbo que é definido nesta dissertação como sendo inerentemente delimitado pelo primitivo PATH, razão pela qual não projeta AspP. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation analyzes the interaction between lexical aspect and grammatical aspect in the licensing the causative alternation in Brazilian Portuguese (BP), specifically the behavior of verbs like break, clear and write. These predicates admit a transitive construction with an
Agent/Cause argument and a Theme argument. Of them, only the class of break admits the causative alternation. As noted by Naves and Lunguinho (2008), under certain syntactic conditions (such as the presence of auxiliary verbs and adverbials), the causative alternation can be licensed for verbs like to clean, but not for verbs like write. To examine this, we
assume that there are grammatical elements (verbal affixes, auxiliaries and aspectual verbs and adverbial phrases) that can change the aspectual class of predicates (lexical aspect given
by the relation verb + internal argument), licensing an operation of type shifting, such as for verbs like clean. Given a syntactic structure in which two functional projections are articulated – AspP, responsible for encoding telicity (lexical aspect), and TP, responsible for
encoding perfectivity (grammatical aspect) –, we propose that these grammatical elements operate on Asp, changing the aspectual type of the predicates that denote change of state of
the internal argument, such as clean, as opposed to write, a verb that is defined in this dissertation as inherently bounded by the primitive PATH, which prevents the projection of AspP.
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A regência variável dos verbos de movimento no português popular do interior do estado da BahiaAssis, Telma Souza Bispo 14 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-14T13:41:58Z
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Telma Souza Bispo Assis.pdf: 1032791 bytes, checksum: dfd328e62efd378f35731a0dab62aac3 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-02-14T13:45:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Telma Souza Bispo Assis.pdf: 1032791 bytes, checksum: dfd328e62efd378f35731a0dab62aac3 (MD5) / O presente trabalho é parte integrante do Projeto Vertentes do Português Popular do Estado da Bahia (http://www.vertentes.ufba.br) e se integra no campo de pesquisa sobre a realidade
sociolinguística atual do português que busca identificar as resultantes do contato entre línguas na formação linguística do Brasil. Este trabalho apresenta uma análise empírica da regência variável dos verbos de movimento no português popular do interior da Bahia, descrevendo sistematicamente as escolhas linguísticas dos falantes, as quais são representadas pela variação das preposições a (vou à cidade), para (vou para a cidade), em (vou na cidade),
até (eu fui até a feira). O estudo foi realizado dentro dos pressupostos da sociolinguística variacionista. Foram analisadas amostras de fala vernácula que reúnem 48 entrevistas
realizadas com falantes de pouca ou nenhuma escolaridade, nos municípios de Poções e Santo Antônio de Jesus, integrantes do Banco de Dados do Projeto Vertentes, estratificadas
socialmente com relação ao sexo e à faixa etária, e considerando ainda as seguintes variáveis sociais: escolarização e estada fora da comunidade. Em cada um dos municípios, foram realizadas 24 entrevistas, 12 com moradores da sua cidade sede e 12 da zona rural. O confronto entre o comportamento linguístico da sede do município e da sua zona rural parte
da hipótese de que os falantes da sede teriam um comportamento linguístico mais próximo do padrão urbano culto, devido ao crescente processo de difusão linguística a partir das grandes
cidades brasileiras, que afetaria primeiramente os falantes dos centros urbanos do interior antes de alcançar a zona rural. Assim, a pesquisa tem por objeto os condicionamentos linguísticos e sociais da variação na regência dos verbos de movimento no português popular do interior do Estado da Bahia. A análise parte do princípio de que a regência variável dos
verbos de movimento não acontece de forma aleatória, o que possibilita identificar a
influência dos fatores linguísticos e sociais que condicionam e regulam a escolha do falante quanto ao uso da preposição, constituindo um quadro claramente distinto do que preconiza a
gramática tradicional: o uso da preposição a, ou mesmo para, em detrimento da preposição
em. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2011.
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Uma análise léxico-terminológica dos predicados complexos no português : as construções com verbos-suporte na área de informática.Neves, Luiz Henrique Santana January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Classicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2006. / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2009-09-28T20:53:30Z
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2006_Luiz Henrique Santana Neves.pdf: 712919 bytes, checksum: 58fe43969fba43675198b3a42a5f5887 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2010-06-30T11:29:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / O foco da presente pesquisa é a análise das construções com verbos-suporte no português do
Brasil, constituídas pelos verbos-suporte dar, fazer, ter e tirar. A análise dessas construções
foi feita com base na terminologia da área de informática, uma vez que a formação, a
produtividade e o uso desses predicados complexos, nessa área de especialidade, são
bastante elevados. Com vistas a efetivar tal análise, foi adotada, no presente trabalho, a
Teoria da Gramática Funcional, de Simon Dik. Esse marco teórico, por subordinar as regras
semânticas, morfológicas e sintáticas ao componente léxico, permite equivalência de análise
entre predicados complexos e predicados ou palavras simples. Os resultados alcançados
evidenciam que os nomes abstratos, em posição de Objeto dos verbos-suporte, determinam a
formação das construções estudadas e evidenciam, ademais, que a formação e a alta
produtividade desses predicados analíticos constituem, na área de informática, uma
necessidade pragmática, para transmissão do conhecimento especializado. Além disso, esses
resultados apontam para os mecanismos de ampliação do léxico, quando do recebimento de
novas palavras na língua. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present research aims at analysing the support-verb constructions - with verbs of give, make, have and take off- in Brazilian Portuguese. The analysis of such constructions was
done based on the terminology of the domain of informatics, since formation, productivity
and use of these complex predicates is rather broad in this domain of specialty. In order to
accomplish such an analysis Simon Dik’s Theory of Functional Grammar has been
employed. The given theoretical apparatus subordinates semantic, morphologic and syntactic
rules to the lexical component and allows to equal the analysis between complex predicates
and simple predicates or simple words. The results show that abstract nouns, which function
as Objects of support-verbs, determine the formation of the studied structure and also
evidence that formation and high productivity of these analytical predicates constitute,
within the domain of informatics, a pragmatic necessity in order to communicate specialized
knowledge. Moreover, the pursued results point to the mechanisms of lexicon enlarging
whenever a language receives new words.
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A auxiliaridade do verbo chegar em português brasileiroBertucci, Roberlei Alves January 2007 (has links)
Este trabalho analisa o verbo chegar em sentenças do PB, quando ele é seguido de a+infinitivo. Na literatura, não há consenso no tratamento do verbo na perífrase em foco. Enquanto alguns o consideram um auxiliar, outros não. Esta pesquisa retomou essa discussão e mostrou que o verbo chegar, no contexto estabelecido, responde afirmativamente a todos os critérios apontados como caracterizadores de auxiliaridade. Tendo isso estabelecido, observamos que são atribuídos aos auxiliares os valores de tempo, voz, modo e aspecto. Assim, fomos investigando, uma a uma, todas essas possibilidades. Os valores de tempo e voz foram facilmente descartados. Em seguida, buscamos numa descrição genérica de modalidade alguma pista que nos fizesse ir mais a fundo. Não encontramos e, por isso, descartamos também essa possibilidade. A análise de chegar como auxiliar aspectual tomou mais tempo e espaço neste trabalho, porque há alguns autores que assumem uma análise desse tipo. Primeiro, buscamos caracterizar o aspecto gramatical e ver se as sentenças objetos de investigação poderiam denotar as categorias de aspecto incluídas aí. Concluímos que não. Analisamos, depois, a possibilidade de chegar restringir alguma classe acional. Novamente, os resultados foram negativos. Tendo em vista o comportamento da perífrase nos diferentes contextos, afirmamos que não era possível assumir um valor aspectual para o verbo em questão. Por fim, propomos uma análise para esse verbo que leva em conta não apenas os aspectos sintáticos e semânticos, mas também os pragmáticos: mostramos que o falante, ao utilizar o auxiliar chegar deseja apontar para uma escala, mais precisamente para o ponto argumentativo mais forte dessa escala. Dessa forma, teríamos um auxiliar que não é temporal, modal ou aspectual, mas essencialmente pragmático. O corpus desta pesquisa é composto por sentenças do português brasileiro, falado e escrito, além de sentenças criadas para verificar a compatibilidade de chegar em contextos mais específicos. / This work approaches the verb chegar when it is followed by the preposition a and the infinitive form in Brazilian Portuguese. In the literature, there is no consensus about the treatment of the verb in this periphrasis. While some authors consider it an auxiliary verb, others do not. Our research resumed this discussion and showed that chegar, in the context above, confirms all the criteria indicated as indicators of auxiliarity. After that, we noticed that the values of tense, modality, voice and aspect are given to the auxiliaries. Then, we investigated, one by one, all the possibilities. The values of tense and voice were easily rejected. After this, we searched, in a general description of modality, a clue to conduct us deeper in the research. We did not found one and then we rejected this possibility too. The analysis about chegar as an aspectual auxiliary took more time and space in this work, because there are some authors who argues for this kind of analysis. First, we tried to characterize the grammatical aspect and observe whether the sentences could mean the aspectual categories included there. We concluded that they could not. Later, we analyzed the possibility of chegar to restrict some actional class. Again, the conclusions were negative. Bearing in mind the behavior of the periphrasis in the different contexts, we affirm that it was not possible to accept an aspectual value to chegar. At the end, we propose an analysis to this verb that takes into consideration not only the syntactic and semantic aspects, but also the pragmatic one: we show that when the speaker uses the auxiliary chegar, this speaker wishes to point to a scale, more specifically to its strongest argumentative point. In this way, we might have an auxiliary verb which is not temporal, modal or aspectual, but essentially pragmatic. The corpus of this research is composed of sentences from Brazilian Portuguese, spoken and written, and other sentences created to verify the compatibility of chegar in specific contexts.
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Usos do verbo saber e a expressão da evidencialidade no português brasileiro /Kapp-Barboza, Aline Maria Miguel. January 2017 (has links)
Orientador: Marize Mattos Dall'Aglio Hattnher / Banca: Vania Cristina Casseb-Galvão / Banca: Flávia Bezerra de Menezes Hirata-Valle / Banca: Sebastião Carlos Leite Gonçalves / Banca: Sandra Denise Gasparini-Bastos / Resumo: Considerando que a ideia de conhecimento prevê uma acessibilidade entre objetos linguísticos e cognitivos que só ganha sentido mediante a noção de uso, já que o conhecimento não ocorre fora de experiências significativas do sujeito com as referências do mundo ou das ações simbólicas humanas, o objetivo deste trabalho é descrever o verbo saber como um verbo de múltiplas funções no português do Brasil, buscando confirmar a hipótese de que ele pode ser considerado forma de expressão da evidencialidade lexical. Basicamente classificado como verbo de cognição, o verbo saber apresenta outras funcionalidades, como o uso modal epistêmico, em que se avalia o (des)comprometimento do sujeito com relação à proposição que ele apresenta, e o uso modal facultativo, em que se avalia a capacidade em realizar um estado-de-coisas. Verifica-se também um uso evidencial reportativo de domínio comum desse predicado, por meio do qual uma informação é apresentada como um conhecimento compartilhado entre falante e ouvinte. Além desses usos, nossa hipótese geral é a de que o verbo saber serve também à expressão da evidencialidade inferencial e dedutiva, respeitando a hierarquia dos evidenciais proposta por Hengeveld e Hattnher (2015). Assim, tomando como embasamento teórico-metodológico a Gramática DiscursivoFuncional, investigamos os domínios pragmático-semânticos e morfossintáticos que envolvem a multifuncionalidade desse verbo. A aceitação desse aparato teórico direciona para a escolha de um corpus ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Análise das construções com verbo suporte botar: propriedades gramaticais e discursivas / Analysis of constructions with verb support botar: grammatical and discursive propertiesAraújo, Juliana Geórgia Gonçalves de January 2016 (has links)
ARAÚJO, Juliana Geórgia Gonçalves de. Análise das construções com verbo suporte botar: propriedades gramaticais e discursivas. 2016. 122f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-03-06T11:45:41Z
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Previous issue date: 2016 / This work aims to provide some formal, semantic and pragmatic characterization of the support verb “botar”, since the wideness concerning this verb presents distinctive syntactical and semantical behaviors in its structure. From the characteristics of the syntactical and semantical constructions of the verb, three degrees of categorical flushness were explored: free constructions, prototypical constructions and structures which are nearly crystalize. The research was concentrated in the constructions “botar+SN/SP” in Brazilian Portuguese, establishing the morpho-syntactical and semantical which the verb “botar” assumes when it is constructed as a support verb. The rigorous investigation of the selection properties of “botar” and its syntactical and semantical behavior in the “botar+SN/SP” structure provided support to describe different employments of the verb, hence leading to a chain of grammatical structures. The linguistic theoretical base used is the functionalism theory of language, which allows to precisely separating ordinary verbs from the support verbs, by treating their aspects in a scalar, rather discrete perspective. The corpus used in the analysis consists of Vsup occurrences in formal and informal Brazilian Portuguese language, however without restricting to only the differences among these modalities, but also using the hypothesis that the CVSup complexity could not be represented in these language modalities. The research allowed to create a systematic syntactical and semantical of expression involving the support verb which present degrees of categorical flushness. In order to achieve that, multiple analyses were conducted in which the syntactical and semantical descriptions of the expressions, in addition to the use of parameters which influences the flushness and the comprehension. As a result of the research, the productivity of the verb is more evident in the popular rather than in the formal usage. In particular, in formal Portuguese of Fortaleza, we verified a lower frequency of use, which confirms our starting hypothesis that the grammaticalization is slower in the formal language, although we could note that it has started already. After detailed analyses in the XVIII, XIX and XX centuries, we concluded that the usage of the verb has been increasing in the past few centuries, in fact the verb is having a gradual continuous grammaticalization. According to the analysis parameters and the examples obtained from the corpus, the description of each of those levels showed that the verb “botar”, within the support verb category, can be part of both the less and more integrated structures, depending on the how close those constructions are from the prototype of a support verb construction. / Este trabalho visa a caracterizar formal, semântica e pragmaticamente as construções com verbo-suporte botar; considerando que, dentro desse “guarda-chuva” que se denominou verbo-suporte, há estruturas com comportamentos sintático-semânticos distintos. A partir das características sintático-semânticas das construções com verbo-suporte, verificaram-se três graus de fluidez categorial: construções com verbo-suporte que estão mais próximas das construções livres (grau 1), construções com verbo-suporte consideradas prototípicas (grau 2) e construções que estão mais próximas das expressões cristalizadas (grau 3). A pesquisa enfocou o uso das construções botar + SN/SP em Português e define as propriedades morfossintáticas e semânticas que botar assume ao se vincular à categoria de verbo-suporte. A investigação criteriosa sobre as propriedades de seleção de botar e seu comportamento sintático-semântico em construções botar + SN/SP forneceu ainda subsídios para se descreverem diferentes empregos de botar nesse tipo de estrutura e, assim, se delinear uma cadeia de gramaticalização desse verbo. A base teórica linguística de exame é a teoria funcionalista da linguagem, a qual reformula o corte rígido entre os verbos plenos e verbos-suporte, tratando esta categoria em uma perspectiva escalar e não discreta. Os corpora (Norpofor, Porcufort e o DUP) de análise compreendem ocorrências de Vsup nas modalidades formal e informal do português do Brasil, sem que se fixe como objetivo do trabalho pesquisar especificamente diferenças entre essas modalidades, mas com a hipótese de que a complexidade das CVSup não poderia representar-se da mesma forma nessas modalidades de língua. Realizou-se, com esta pesquisa, uma sistematização semântico-sintática de expressões com verbo-suporte botar que apresentam graus de fluidez categorial. Para tanto, recorreu-se a análises múltiplas que envolvem a descrição semântico-sintática das expressões e a verificação de parâmetros que influenciam a fluidez e a depreensão de seus níveis. Os resultados demonstram ainda que a produtividade de botar na norma popular é maior do que na norma culta. No português culto de Fortaleza, constatamos uma frequência menor do verbo botar, confirmando nossa hipótese de que o processo de gramaticalização é mais lento na modalidade culta, embora, mesmo em menor quantidade, já haja indícios de gramaticalização. Após uma análise geral nos séculos XVIII, XIX e XX, constatamos que há um aumento da frequência do verbo botar ao longo dos séculos. Tal fato confirma que esse verbo está em processo de gramaticalização contínuo. A descrição de cada um desses níveis (com os parâmetros definidos na análise e os exemplos extraídos dos corpora) explicitou que o verbo botar, na categoria de verbos-suporte, pode fazer parte tanto de estruturas mais integradas quanto de estruturas menos integradas, conforme essas construções se aproximam ou se distanciam do protótipo de uma construção com verbo-suporte.
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