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O Cuidado à criança prematura no domicílio

Morais, Aisiane Cedraz January 2008 (has links)
104f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-02T11:39:52Z No. of bitstreams: 1 Morais_Dissertacao.pdf: 332065 bytes, checksum: 91e05cf3aa5b3048b73fbb1280f45d6b (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-04-09T17:38:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Morais_Dissertacao.pdf: 332065 bytes, checksum: 91e05cf3aa5b3048b73fbb1280f45d6b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-09T17:38:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Morais_Dissertacao.pdf: 332065 bytes, checksum: 91e05cf3aa5b3048b73fbb1280f45d6b (MD5) Previous issue date: 2008 / O cuidado do prematuro no domicílio suscita preocupações dos profissionais que o acompanham até a alta hospitalar, pois não se tem conhecimento de como este cuidado é dispensado e qual o suporte que as famílias têm. Para entender este processo, é preciso considerar que o prematuro tem particularidades e necessidades específicas e, assim, exige um cuidado diferenciado. Diante destas premissas, o objeto deste estudo consiste no cuidado à criança prematura no domicílio. Tem como objetivo geral conhecer o cuidado prestado à criança prematura no domicílio e como objetivos específicos: identificar o cuidado domiciliar prestado pela mãe e/ou responsáveis à criança prematura; descrever o cuidado prestado ao prematuro no domicílio e descrever os aspectos que interferem neste processo do cuidar destas crianças. Trata-se de um estudo qualitativo, fundamentado no cuidado humano, com ênfase no cuidar do prematuro e no Método Mãe-Canguru (MMC) como estratégia de atenção às crianças de baixo peso. O estudo foi realizado nos domicílios de sete famílias, residentes no município de Feira de Santana, que tiveram criança prematura internada no MMC de uma maternidade pública do município, de abril a junho de 2007. Para a coleta de dados foi utilizada a entrevista semi-estruturada e a observação descritiva, que aconteceram em dois momentos com cada família. Os dados foram analisados segundo a técnica de análise de conteúdo, constituindo três categorias temáticas: o cuidar da criança prematura no domicílio; preocupações que emergiram convivendo com o prematuro e o suporte social para o cuidar do prematuro. Os dados apontaram que as mães assumem o cuidado integral do prematuro e o realizam pautado nas experiências e orientações que receberam da equipe de saúde durante o internamento. Percebem esta criança como frágil e susceptível a intercorrências e utilizam o bebê a termo como referência para o cuidado. Cuidam da alimentação através da exclusividade do leite materno e se preocupam com o período do desmame. Adotam medidas específicas para a higiene, aquecimento e prevenção de infecções. A vacinação do pré-termo segue parâmetros diferentes. Emergem as preocupações que as cuidadoras têm, explicitamente com o crescimento e desenvolvimento e com as intercorrências comuns nesta criança. Insurgem as dificuldades para o seguimento dos prematuros, pois não há estruturação da terceira etapa do MMC. Com relação ao suporte social, identifica-se que os cuidadores precisam de apoio para este cuidar e que as políticas públicas devem possibilitar atenção integral ao prematuro após sua alta hospitalar. Espera-se que este estudo possa servir de subsídio para as reflexões e ações que visem mudanças na assistência neonatal e participação efetiva da enfermeira em todas as fases do MMC. / Salvador
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(Con) vivendo com o bebê prematuro de muito baixo peso (<1.500g) : a experiência materna durante a internação e após a alta hospitalar / (Con) living with premature baby weight of very low (<1500g) : a maternal experience during and after hospital discharge

Melo, Leila Medeiros January 2010 (has links)
MELO, Leila Medeiros. (Con) vivendo com o bebê prematuro de muito baixo risco (<1.500g) : a experiência materna durante a internação e após a alta hospitalar. 2010. 135 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-01-11T12:28:00Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_lmmelo.pdf: 1284857 bytes, checksum: 05c7f8434f41f57be8b24d62dc6cef88 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2013-01-23T11:42:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_lmmelo.pdf: 1284857 bytes, checksum: 05c7f8434f41f57be8b24d62dc6cef88 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-23T11:42:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_lmmelo.pdf: 1284857 bytes, checksum: 05c7f8434f41f57be8b24d62dc6cef88 (MD5) Previous issue date: 2010 / The advance in perinatal care allowed the survival of a growing number of very low birth weight (VLBW) infants, creating the need for questioning orientations given to mothers during their babies hospitalization, as well as its repercussion in daily homecare – a theme still insufficiently explored. The aim of this study was to investigate aspects regarding health and nutrition of extreme premature babies, with birth weight less than 1.500g from the mothers´ experiences during hospitalization and after discharge. Thus, the qualitative approach, exploratory-descriptive, along the use of semi-structured interviews intended to access the experience of eleven mothers who delivered their newborns with VLBW in Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Interviews took place at the mothers´ domicile between June and October, 2009. Over a comprehensive interpretative analysis, the results pointed to the intersubjective communication difficulties with health care professionals, the large occurrence of early weaning and introduction of porridge and other food that are harmful to the preterm baby health, important differences between the orientations provided at the ward in the maternity hospital (kangaroo method), great difficulty in the role of motherhood after discharge and the existence of an informal support network during the follow up consultations when the other mothers and relatives´ opinions determined the assumed practice of home care. Besides, the lack of communication between the reference and counter-reference systems of the health units compromises the quality of the provided care. Moreover, mothers need to be taken in formal counseling groups while their babies are in the hospital and after, with orientation and mutual listening, receiving structured information about feeding and home care to apply more adequate methods in the care of VLBW neonate. The enlargement of the room intended to manual milking and also the capacity of reception and orientation at the kangaroo ward are relevant changes inside the structure of the maternity hospital that seem to be capable of ensuring better conditions in the maternal care of the VLBW infant. / O avanço dos cuidados perinatais possibilitou a sobrevivência de um número cada vez maior de crianças de muito baixo peso ao nascer (MBPN), criando a necessidade de reflexão acerca das orientações prestadas à mãe durante a hospitalização do bebê, bem como sua repercussão no dia-a-dia dos cuidados domiciliares - temática ainda pouco estudada. Este estudo objetivou investigar os aspectos relacionados à saúde e nutrição de crianças prematuras extremas, com peso ao nascer inferior a 1.500g, a partir das vivências maternas durante o período da internação do bebê e após a alta hospitalar. Neste sentido, a abordagem qualitativa, exploratório-descritiva, com utilização de entrevistas semi-estruturadas, buscou abordar a experiência vivenciada por onze mães que deram à luz a seus bebês com MBPN na maternidade Assis Chateaubriand. As entrevistas foram realizadas no domicílio das mães, entre os meses de junho e outubro de 2009. Através de uma análise compreensivo-interpretativa, os resultados apontaram dificuldades intersubjetivas de comunicação com os profissionais de saúde, a ocorrência expressiva do desmame precoce com a introdução de mingaus e outros alimentos prejudiciais à saúde do bebê prematuro, diferenças significativas entre as orientações prestadas nas enfermarias da maternidade (método canguru), grande dificuldade no exercício da maternagem após a alta e a existência de uma rede de apoio informal, durante as consultas de follow-up, em que a opinião de outras mães e familiares determinou a prática assumida no cuidado domiciliar. Além disso, a desarticulação nos sistemas de referência e contra-referência dos serviços de saúde tem comprometido a qualidade do atendimento prestado. Evidenciou-se que as mães precisam ser acolhidas em grupos formais de aconselhamento durante e após o internamento, com orientação e escuta mútua, recebendo informações estruturadas sobre a alimentação e o cuidado domiciliar para estabelecer práticas de cuidado mais adequadas à saúde de seus filhos. Além disso, a ampliação da sala destinada à ordenha mamária e, também, da capacidade de atendimento e orientação da enfermaria Canguru são mudanças pertinentes dentro da estrutura da maternidade que parecem capazes de proporcionar melhores condições ao cuidado materno com o bebê MBPN.
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Seguimento de recém-nascidos egressos de unidade de terapia intensiva neonatal na perspectiva da integralidade da atenção à saúde / Follow-up of infants discharged from neonatal intensive care unit from the perspective of the entire health care

Carvalho, Alciléa Leite de January 2013 (has links)
CARVALHO, Alciléa Leite de. Seguimento de recém-nascidos egressos de unidade de terapia intensiva neonatal na perspectiva da integralidade da atenção à saúde. 2013. 104 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-11-07T12:27:44Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_alcarvalho.pdf: 1439198 bytes, checksum: 6a6fb89f803e0ca0f843ab144f440d1e (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-11-07T12:29:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_alcarvalho.pdf: 1439198 bytes, checksum: 6a6fb89f803e0ca0f843ab144f440d1e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-07T12:29:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_alcarvalho.pdf: 1439198 bytes, checksum: 6a6fb89f803e0ca0f843ab144f440d1e (MD5) Previous issue date: 2013 / In Brazil, the Ministry of Health, through the Secretariat of Attention to Health Care advocates the accompaniment of new born babies at risk and at high risk through the outpatient follow up clinics, as well as through basic care programs. The dialogue between these services and prenatal care is undisputedly relevant, when founded on the principles of care, those being quality and integrality. In light of this, the study aims at understanding aspects of integrality of the care given to newborns leaving neonatal intensive care units of the health care service network in Fortaleza. The study is supported by the perception of the health care staff members in the neonatal follow-up clinics. It is a qualitative case study in which six doctors were the subjects. These doctors work in four follow-up clinics in Fortaleza. Semi-structured individual interviews were used and the information collected was analyzed according to the content analysis technique. The results have been presented in three main categories: a) Factors facilitating the mother’s understanding concerning the reasons for follow up; b) the daily work of the clinics and c) the perception of the doctors regarding the follow-up care which is offered. It was found that the mother’s understanding of the motive for follow-up visits is related to the information given to the family during hospitalization and to the approach taken during the follow-up appointments. The tie established between the doctor and the family was mentioned as a facilitator to follow-up as well as the mother’s understanding of it. It was also found that the doctors’ individual initiatives were essential in overcoming the structural obstacles for follow-up visits in cases of greater complexity. In these cases accountability is a determining factor to ensure transportation to the clinic. This reveals the fragility of the service structures under study. There are problems with an open schedule which would allow mothers to have free access to the clinic. At the same time, mothers requesting services at unscheduled times was frequently mentioned. Thus, the availability of a follow-up team as part of the clinic’s structure was pointed out as a facilitator for care giving. Sharing follow-up activities with the Strategic Family Health program is recognized as necessary, however the institutional mechanisms of communication between the two levels of health care are non-existent. Thus this lack, as well as other aspects, results in the mothers and/or relatives being the main interlocutors of this process. In the study, the lack of confidence in the continuity of the care outside the clinic’s structure was evident. The doctors who were interviewed have perceived an improvement in the quality of care offered during recent years. / No Brasil, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Atenção à Saúde, preconiza o acompanhamento dos recém-nascidos de risco e de alto risco pelos ambulatórios de seguimento específicos, bem como pela atenção básica. Determina como de indiscutível relevância a interlocução entre os serviços e, ainda, na linha de cuidado perinatal, fundamenta os princípios assistenciais, na qual estão incluídas qualidade e integralidade. À vista disso, a pesquisa objetiva compreender aspectos da integralidade da atenção disponibilizada na rede de serviços de Fortaleza aos RN egressos de unidade de terapia intensiva neonatal, com suporte na percepção dos profissionais de saúde dos ambulatórios de seguimento neonatal. Trata-se de um estudo de caso de natureza qualitativa, no qual foram sujeitos da pesquisa seis médicas, que trabalham em quatro ambulatórios de seguimento de Fortaleza. Foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas e o material foi analisado conforme a técnica de análise de conteúdo. Os resultados foram apresentados em três categorias temáticas centrais: a) Fatores facilitadores da compreensão materna sobre o motivo do seguimento; b) O cotidiano de trabalho nos ambulatórios; e c) Percepção dos profissionais sobre o seguimento ofertado. Constata-se que a compreensão materna acerca dos motivos do seguimento guarda relação com as informações repassadas aos familiares durante o internamento e com a abordagem nas consultas de seguimento. O vínculo estabelecido entre o profissional e a família foi mencionado, tanto como facilitador do seguimento, como da compreensão materna sobre ele; e, também, foi definido como imprescindível, visto que os obstáculos estruturais ao acompanhamento de casos de maior complexidade são superados com iniciativas individuais dos profissionais, em que a responsabilização é o determinante para assegurar a condução, revelando assim as fragilidades estruturais nos serviços pesquisados. Existem dificuldades com uma agenda aberta, propiciadora de livre acesso ao ambulatório por parte das mães. Ao mesmo tempo, é relatada a frequente procura materna aos serviços fora da agenda programada. Por sua vez, a disponibilidade de uma equipe de seguimento compondo a estrutura do ambulatório foi apontada como facilitadora da atenção. O compartilhamento do seguimento com a Estratégia Saúde da Família é reconhecido como necessário, não existindo, no entanto, mecanismos institucionais de comunicação entre esses dois níveis de atenção. Logo, tal ausência, dentre outros aspectos, redunda na constituição das mães e/ou dos familiares em interlocutores principais deste processo. Na pesquisa, evidenciou-se ausência de confiança na continuidade do cuidado fora da estrutura do ambulatório. As profissionais entrevistadas percebem uma melhoria na qualidade do atendimento ofertado ao longo dos últimos anos.
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Perfil nutricional e condições de saúde das crianças Tremembé entre 1994 e 2001 / Nutritional status and health status of children between 1994 and 2001 Tremembé

Santiago, Ana Maria Carvalho January 2002 (has links)
SANTIAGO, Ana Maria Carvalho. Perfil nutricional e condições de saúde das crianças Tremembé entre 1994 e 2001. 2002. 209 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2002. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-11-12T13:09:47Z No. of bitstreams: 1 2002_dis_amcsantiago.pdf: 1840532 bytes, checksum: 208bc749c65a46020eedeba47bc043bb (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-11-12T13:10:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2002_dis_amcsantiago.pdf: 1840532 bytes, checksum: 208bc749c65a46020eedeba47bc043bb (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-12T13:10:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2002_dis_amcsantiago.pdf: 1840532 bytes, checksum: 208bc749c65a46020eedeba47bc043bb (MD5) Previous issue date: 2002 / The objective of this research was to identify the health and nutrition conditions of the Tremembé children younger than 5 years old. The whole studied population consists of 216 children, who live in several villages from the cities of Itarema and Acaraú. To reach the proposed objectives, it was made a descriptive study with population, observation and transversal base. The data collect consisted of attainment of the anthropometric measure of the children for nutritional evaluation; structuralized questionnaires answered for the mothers and/or responsible for the acquisition of the partner-economic data and infantile health and nutritional inquiry by the 24h remembrance. The results had shown that allied to the precarious sanitary conditions where they lived, more than the half of the children it coexisted parents who made use of alcohol and/or tobacco. The half of the children was born in hospital, however, more than the third part had the childbirth attended for obstetricians laypeople. More of the half of the mothers it carried through prenatal consultations, being that the majority of them carried through less than six consultations. The prompt incidence of the diarrhea was of 3,7% and the incidence in last the fifteen previous days to the interviews was of 13,4%; the majority of the cases occurred among the greaters of 12 months and the biggest incidence enters the children of 6 to 12 months. With relation to the respiratory infections, more than the third part of the children presented cough in last the seven previous days to the interview, having as reason the respiratory infection. Less than 10% of the studied population the main cause of internment was hospitalized in the previous year to the study, having been the diarrhea. The prevalence of the malnutrition cases among the five year lesser Tremembé children in accordance with the height/age indices (H/A) was of 22,1%; weight/age (W/A) of 14,9% and weight/height (W/H) 1,4%. The medium duration of breast-feeding was of 12,2 months, however, among the children up to six months of age the prevalence of exclusive maternal suckling was of 10% and great majority, already it had received some type of food before completing the first month of life. The diet of the studied children revealed little varied, poor in fruits, verdures and vegetables; the majority of them had inadequate diet for carbohydrates, lipids, proteins, and for the calories. The half of the children did not present adequacy for calcium; the iron was the nutrient that presented inadequacy for practically all the children, in all the ages bands. It is concluded that it has necessity of implementation of the maternal-infantile actions for the studied group, as well as related educative actions to the nutrition area, however, taking in consideration the peculiarities of the local culture. / O objetivo deste estudo foi identificar as condições de saúde e nutrição das crianças Tremembé menores de cinco anos. A população total estudada consistia de 216 crianças, residentes em diversas aldeias nos municípios de Itarema e Acaraú. Realizou-se para atingir os objetivos propostos um estudo descritivo com base populacional, observacional e transversal. A coleta de dados constou da obtenção das medidas antropométricas das crianças para avaliação nutricional; questionários estruturados respondidos pelas mães e/ou responsáveis para a aquisição dos dados sócio-econômicos e de saúde infantil e inquérito nutricional através do recordatório de 24 h. Os resultados mostraram que aliadas às precárias condições sanitárias em que viviam, mais da metade das crianças convivia com pais que faziam uso do álcool e/ou fumo. A metade das crianças nasceu em hospital, no entanto, mais de um terço teve o parto assistido por parteiras leigas. Mais da metade das mães realizou consultas pré-natais, sendo que a maioria delas realizou menos de seis consultas. A incidência pontual de diarréia foi de 3,7% e a incidência nos últimos quinze dias anteriores à entrevista foi de 13,4%; a maioria dos casos ocorreu entre os maiores de 12 meses e a maior incidência entre as crianças de 6 a 12 meses. Com relação às infecções respiratórias, mais de um terço das crianças apresentou tosse nos últimos sete dias anteriores à entrevista. Quase a metade das crianças realizou entre 1 e 2 consultas médicas, no trimestre anterior à entrevista, tendo como motivo à infecção respiratória. Menos de 10% da população estudada foi hospitalizada no ano anterior ao estudo, tendo sido a diarréia a principal causa de internação. A prevalência dos casos de desnutrição entre as crianças Tremembé menores de cinco anos de acordo com os índices de altura/idade (A/I) foi de 22,1%; peso/idade (P/I) de 14,9% e peso/ altura (P/A) de 1,4 %. A duração mediana da amamentação foi de 12,2 meses, no entanto, entre as crianças até seis meses de idade a prevalência de aleitamento materno exclusivo foi de 10% e grande maioria, já tinha recebido algum tipo de alimento antes de completar o primeiro mês de vida A dieta das crianças estudadas mostrou-se pouco variada, pobre em frutas, verduras e legumes; a maioria delas tinha dieta inadequada para carbohidratos, lipídios, proteínas e para as calorias. A metade das crianças não apresentou adequação para o cálcio; o ferro foi o nutriente que apresentou inadequação para praticamente todas as crianças, em todas as faixas etárias. Conclui-se que há necessidade de implementação das ações materno-infantil para o grupo estudado, bem como ações educativas relacionadas à área de nutrição, no entanto, levando em consideração às peculiaridades da cultura local.
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Efeitos da Intervenção-relaxamento no Sistema Imunológico de Mães Com Neonatos de Baixo Peso.

SILVA, R. S. 21 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2525_2005_Racire Sampaio Silva.pdf: 1163867 bytes, checksum: d64b2a1f8ac2db9ea36cf9fb98d027c6 (MD5) Previous issue date: 2007-08-21 / Introdução: a IgA presente no colostro ou no leite materno pode oferecer proteção passiva para o sistema gastrintestinal do neonato. Em humanos, a IgA não é absorvida pelo neonato, mas protege a superfície da mucosa contra infecções; isto também pode influenciar a flora intestinal e o desenvolvimento do sistema imune da criança. Esta Imunoglobulina é a mais importante e predominante nas mucosas e também no colostro humano Objetivo: o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da intervenção -Relaxamento no sistema imunológico de mães com neonatos de baixo peso. Metodologia: a amostra foi constituída por 60 puérperas (grupos-controle e experimental) com bebês com menos de 2500g e atendidas no Serviço de Obstetrícia da Maternidade do Hospital Antônio Bezerra de Farias Vila Velha ES. Como parâmetro imunológico, foi escolhida a dosagem da Imunoglobulina A salivar (IgA salivar), dosada com 5 dias de intervalo, onde a puérpera permanecia internada e acompanhando o neonato. Essa Ig é a principal do organismo, está presente em todas as mucosas e, de forma abundante, no leite humano. Buscou-se examinar a correlação entre a IgA salivar de puérperas com neonatos de baixo peso e as variáveis idade, tipo de parto, paridade, idade gestacional de nascimento, ganho de peso dos neonatos, tabagismo, etilismo, traço de ansiedade, estado de ansiedade, depressão, sentimento da mãe em relação ao neonato e ganho ponderal do neonato, além do efeito da intervenção na IgA salivar. Para o estudo dessas variáveis, foram utilizados os instrumentos entrevista estruturada, STAI e EPDS. O programa estatístico SPSS versão 14.0 foi utilizado para análise dos dados. Resultados: os dados encontrados demonstram que a intervenção-Relaxamento não modula a IgA salivar no grupo experimental e não foi encontrada correlação das variáveis de controle. Na variável tabagismo os grupos não foram homogêneos, com predomínio de não-tabagistas no grupo experimental. Obteve-se redução do estado de ansiedade nos 2 grupos pesquisados e sentimentos positivos em relação ao neonato de baixo peso foram relacionados com menor estado de ansiedade. Conclusões: o controle de variáveis psicológicas é extremamente importante para fundamentar a intervenção do profissional de saúde, enquanto que o sentimento materno em relação ao recém-nascido de baixo peso infuencia diretamente sua ansiedade, principalmente o estado.
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Estudo da perfusão pulmonar em crianças hospitalizadas com bronquite viral aguda por meio da cintilografia pulmonar perfusional quantitativa com 99mTC-MMA

Carvalho, Paulo Roberto Antonacci January 2001 (has links)
Introdução: O conhecimento da distribuição da perfusão pulmonar pela cintilografia na bronquiolite viral aguda, pode auxiliar no entendimento das alterações no equilíbrio da ventilação - perfusão, peculiares a essa doença do lactente jovem. Objetivo: Avaliar o padrão de distribuição da perfusão pulmonar em pacientes hospitalizados com bronquiolite viral aguda por meio de cintilografia pulmonar perfusional quantitativa com macroagregado de albumina com tecnécio (99mTc-MAA), estabelecendo associação com as avaliações clínica e radiológica, bem como determinando o seu padrão evolutivo até a condição de normalidade. Tipo de estudo: Dois estudos prospectivos com enfoque diagnóstico: um transversal, comparativo, e um longitudinal, evolutivo, controlado. Pacientes e métodos: A amostra da pesquisa foi constituída por pacientes hospitalizados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre com diagnóstico de bronquiolite viral aguda, no período de abril de 1998 a setembro de 2000, baseada em critérios clínicos de inclusão: idade entre 01 e 24 meses, com quadro respiratório obstrutivo de vias aéreas inferiores (primeiro episódio de sibilância expiratória de início súbito, com sinais de coriza, tosse irritativa, hipertermia, taquipnéia, tiragem, batimentos de asa de nariz, esforço expiratório), com gravidade suficiente para determinar a hospitalização e cujos pais aceitaram participar do estudo. Todos os pacientes da pesquisa foram submetidos à avaliação clínica, radiológica e da perfusão pulmonar com o radiofármaco. A cintilografia foi realizada na condição de crise (primeiras 24 horas da admissão) e na convalescência (depois de 7 dias da alta hospitalar). A quantificação do fluxo sangüíneo pulmonar, representada em valores percentuais, foi realizada em três áreas de interesse, nas projeções anterior e posterior, de ambos os pulmões. As comparações foram feitas entre ambos os pulmões e entre as condições de crise e controle, considerando as áreas de interesse e os gradientes entre elas e entre as projeções anterior e posterior das mesmas. Para análise comparativa das médias foi utilizado o teste t de Student para amostras pareadas, considerando o nível de significância de 0,05. Resultados: Iniciaram o estudo transversal 38 pacientes e permaneceram no estudo longitudinal 19 pacientes; da amostra total, 22 eram do sexo masculino. A idade variou de 1 a 8 meses (média 2,8 meses). A distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar regional foi maior na região superior do pulmão esquerdo (PE) em relação ao pulmão direito (PD), na crise (P < 0,001), e maior na região média do PD, no controle. Os gradientes de distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar entre as regiões superior e média e superior e inferior foi maior no PE, na crise e no controle (P < 0,05). O gradiente de distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar entre as regiões média e inferior foi maior no PD, na crise e no controle. O gradiente de distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar no eixo ântero-posterior na região superior foi > 1,0 em ambos os pulmões, na crise, e apenas no PE, no controle; na região média, foi > 1,0 em ambos os pulmões, na crise e no controle; na região inferior, foi > 1,0 apenas no PD, na crise e no controle (P < 0,05). A distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar, comparada entre crise e controle, não mostrou diferença em quaisquer das regiões ou dos gradientes avaliados. Não houve associação entre o padrão de distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar regional na crise com a avaliação clínica ou com a avaliação radiológica dos pacientes. Conclusão: não se evidenciou uma distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar com caraterística de expressar o padrão da relação ventilação-perfusão em lactentes jovens hospitalizados com bronquiolite viral aguda. Ocorreu apenas uma tendência de redirecionamento da distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar para as regiões superiores. / Introduction: The knowledge concerning scintigraphic lung perfusion patterns in acute viral bronchiolitis may contribute to the understanding of alterations in the ventilation-perfusion ratio that are characteristic of this disease affecting infants. Objective: To assess lung perfusion patterns in hospitalized with acute viral bronchiolitis using quantitative 99mTc-MAA scintigraphy, so as to establish an association with clinical and radiological findings and to determine the course of perfusion until a normal status is reached. Study design: Two prospective studies with a focus on diagnosis were carried out: a comparative, cross-sectional study, and a controlled longitudinal study. Patients and methods: The study population included patients with a diagnosis of acute viral bronchiolitis admitted to Hospital de Clínicas de Porto Alegre between April, 1998 and September, 2000. Inclusion criteria were age between 01 and 24 months, lower airway obstruction requiring hospitalization (first wheeze episode of sudden onset, signs of coryza, irritating cough, hyperthermia, tachypnea, retraction, nasal ala movements, expiratory effort), and parental consent to participate in the study. All the patients in the study were submitted to clinical, radiological and 99mTc-MAA lung perfusion evaluation. Scintigraphy was carried out during the acute phase of viral bronchiolitis (first 24 hours of admission) and at the recovery (7 days after discharge). The regional pulmonary blood flow quantitation, expressed as percent counts, was made in three regions of interest over both lungs, using anterior and posterior views. Regional comparisons were made between lungs, between crisis and control conditions, taking in account regions of interest, gradients between areas of interest and gradients between anterior and posterior views. Paired means were analyzed using Student’s t test, taking into consideration a significance level of 0.05. Results: Thirty-eight patients were included in the cross-sectional study (22 males). Age ranged from 1 to 8 months (mean: 2.8 months). From those patients, 19 were included in the longitudinal study. The regional pulmonary blood flow more pronounced in the upper section of the left lung (LL) in relation to the right lung (RL) during the acute phase (P < 0.001), and in the mid-RL during recovery. The regional pulmonary blood flow distribution gradients between the upper and middle and upper and lower sections were higher in the LL both during the acute phase and recovery (P < 0.05). The regional pulmonary blood flow distribution gradient between the middle and lower sections were higher in the RL both during the acute phase and recovery. The regional pulmonary blood flow distribution gradient in the upper antero-posterior axis of the lungs was > 1.0 in both lungs during the acute phase, and only in the LL during recovery. In the middle section, it was > 1.0 in both lungs during the acute phase and recovery; and in the lower section it was > 1.0 only in the RL during the acute phase and recovery (P < 0.05). There were no differences in regional pulmonary blood flow distribution in any of the lung sections or gradients analyzed. There was no association between regional pulmonary blood flow distribution patterns during the acute phase of acute viral bronchiolitis and clinical or radiological findings. Conclusion: There was no evidence of an association between regional pulmonary blood flow distribution and ventilation-perfusion ratio in hospitalized infants with acute viral bronchiolitis; only a trend to redirect pulmonary blood flow towards upper lung sections was observed.
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Avaliação do estado nutricional, tipo de aleitamento e a evolução de lactentes previamente hígidos com bronquiolite viral aguda

Dornelles, Cristina Toscani Leal January 2005 (has links)
Objetivos: Avaliar associação do estado nutricional e o tipo de aleitamento, na evolução da Bronquiolite Viral Aguda, em lactentes hospitalizados, menores de seis meses, previamente hígidos. Métodos: Estudo transversal prospectivo, realizado com 175 lactentes de zero a seis meses com diagnóstico clínico de bronquiolite viral aguda e primeiro episódio de sibilância, atendidos nas unidades pediátricas de emergência, internação e cuidados intensivos, em um hospital público de atendimento terciário, no sul do Brasil. Foi coletado aspirado nasofaríngeo para detecção de vírus através do teste da imunofluorescência indireta. Após preencherem os critérios de inclusão e assinatura do termo de consentimento informado, foram submetidos a avaliação antropométrica, entrevista com os pais ou responsáveis e acompanhados. Os desfechos clínicos foram tempo de uso de oxigênio, tempo de hospitalização e local de internação. Resultados: Na classificação do estado nutricional, encontramos 72,6% de eutróficos, 6,3% de desnutridos, 8,6% com risco nutricional, 10,9% com sobrepeso e 1,7% de obesos. Foi comparado o estado nutricional em relação ao aleitamento materno exclusivo, observando-se que 81% das crianças desnutridas e com risco nutricional não recebiam aleitamento materno exclusivo, comparadas com 72% das demais. Não se observaram diferenças, quando avaliados o estado nutricional ou tipo de aleitamento com os desfechos avaliados. Conclusões: O estado nutricional e o aleitamento materno não foram fatores de risco defavoráveis na evolução clínica de lactentes previamente hígidos com Bronquiolite Viral Aguda.
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Perfil dos níveis plasmáticos das interleucinas 6 e 8 em lactentes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea

Botta, Aline Medeiros January 2002 (has links)
Resumo não disponível
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Perfil dos níveis plasmáticos de endotelina-1 em lactentes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea

Dalle Mulle, Josiane January 2002 (has links)
Resumo não disponível
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Padrão de aleitamento materno durante os seis primeiros meses de vida : comparação de duas coortes

Kummer, Suzane Cerutti January 1998 (has links)
A importância do aleitamento materno na saúde das crianças está bem estabelecida, sendo que especialistas do mundo inteiro reconhecem a superioridade do leite humano como alimento para a criança pequena. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que todas as crianças sejam alimentadas exclusivamente com leite humano por 4-6 meses e continuem a recebê-lo complementado por outros alimentos por 2 anos ou mais. Os esforços feitos internacionalmente e em nosso país têm determinado incremento nos índices de aleitamento materno nas duas últimas décadas, ainda que permaneçam abaixo dos padrões recomendados em todas as regiões pesquisadas. A escassez de informações sobre a tendência do padrão de aleitamento materno em nosso meio estimulou a realização deste estudo. Duas coortes de crianças nascidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), uma no ano de 1987 e outra em 1994, foram comparadas em relação aos padrões de aleitamento materno durante os seis primeiros meses de vida. Os dois estudos foram prospectivos, tendo sido acompanhadas 202 crianças em 1987 e 187 crianças em 1994, durante os seis primeiros meses de vida ou até que houvesse a interrupção da amamentação. O acompanhamento foi realizado através de correspondência no estudo de 1987 e através de visitas domiciliares no estudo de 1994. Foram incluídas na amostra somente crianças com peso de nascimento igual ou superior a 2500 g, saudáveis, que tinham iniciado o aleitamento materno e cujos pais morassem juntos. O padrão de aleitamento materno das duas coortes foi comparado utilizando-se a análise de sobrevivência. Os dados encontrados revelaram que o percentual de crianças amamentadas foi semelhante nas duas coortes. Em 1987, 63,9% das crianças recebiam leite materno ao completar 4 meses de vida; aos seis meses, 48,5% ainda eram amamentadas. Na coorte estudada em 1994, a prevalência do aleitamento materno foi de 61,0% aos 4 meses e de 48,2% aos 6 meses. A prevalência do aleitamento materno exclusivo nas duas coortes, apesar de baixa, foi superior na população de 1994: no primeiro mês de acompanhamento, 17% das crianças estavam recebendo leite materno como único alimento no estudo de 1987 e 27% no estudo de 1994. O aumento na prevalência do aleitamento materno exclusivo foi mais acentuado nas mulheres com maior escolaridade e nas famílias com renda per capita intermediária, em consonância com a tendência observada em outros estudos. Os principais achados deste estudo são as baixas prevalências de aleitamento materno encontradas nas duas coortes estudadas, com índices bastante semelhantes nas duas populações. Apenas no índice de aleitamento materno exclusivo observou-se pequeno incremento. / The importance of breastfeeding for the children's health has been well established, acknowledged by experts all over the world as the best way of feeding the infant. The World Health Organization (WHO) recommends that every child should be exclusively breastfed up to 4-6 months, and should keep on it complemented by other foods for 2 years or more. The efforts internationally made as well as in our country have determined an increase in the breastfeeding rates in the last decades, even though these rates remain below the recommended patterns in the areas surveyed. The shortage of information about the breastfeeding pattern tendency in our region stimulated the development of the present study. Two cohorts of children, born at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), one in 1987 and the other in 1994 were compared according to the breastfeeding patterns during the first six months after birth. The two studies were prospective, following 202 children in 1987, and 187 in 1994, during the six first months of life, or until interruption of breastfeeding. The follow-up was done through correspondence in the 1987 study and through home visits in the 1994 study. Only healthy children with birth weight equal or above 2500 g, who had started breastfeeding and whose parents lived together were included in the sample. The breastfeeding pattern of the two cohorts was compared by means of the survival analysis. The data collected revealed that the percentage of breastfed children was similar in the two cohorts. In 1987, 63.9% of the children were being breastfed when they reached 4 months; at six months, 48.5% were still being breastfed. In the cohort studied in 1994, the breastfeeding frequency was of 61.0% at 4 months, and 48.2% at six months. The exclusive breastfeeding frequency in the two cohorts, however low, was superior in the 1994 population: in the first month of follow-up, 17% of the 1987 study children were being exclusively breastfed, and 27% in the 1994 study. The frequency increase of the exclusive breastfeeding was higher among women with higher education and in the families with intermediate per capita income, in accordance with the tendency reported by other studies. The main findings of the present study are the low breastfeeding frequencies found in the two cohorts analyzed, with similar rates in the two populations. Only the exclusive breastfeeding rate has demonstrated a small increase.

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