1 |
Peter Pan e Wendy em versão brasileira: uma janela aberta para o livro como suporte híbridoMastroberti, Paula January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:01:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000400756-Texto+Completo-0.pdf: 14916111 bytes, checksum: c8e32f3fd2366d816a573fc02945add7 (MD5)
Previous issue date: 2007 / The notion of a book as an object with aesthetic and communicative functions is the basis for this work. The book is a sign that points to its content and draws attention to itself as a support, with the potential to be recognized as a work of art. To validate this concept, the author uses Gérard Gennete's classification categories that determine the aesthetic and artistic functions of the book as an aesthetic object; Paul Valéry's writings; and the thought of designers such as Richard Hendel and Guto Lins, among others. She then provides an analysis of the verbal and visual discourses in the book Peter Pan published by Editora Moderna, Selo Salamandra, 2006, within a notion that establishes it as a hybrid and symphonic composite, the guidelines to which are built upon the discourse analysis categories proposed by Genette. In this analysis the author observes how the correlations and interrelations between the visual and the verbal voices are established. She then delves into its semiotic elements, which she called melodic elements, in order to demonstrate the signic and transcreative correspondence from one language to the other, inspired mainly by Julio Plaza, the iconologist Otto Pächt and the cognitive psychologist Rudolf Arnheim. She selected a historic iconographic sample to exemplify how the various visual ressignifications occur and how they influence and are influenced by the diachronic path of the editions of James M. Barrie's work. The analysis encompasses discourses and their integrative aspect within a conception of a symphony conducted by the graphic project. Considerations about Ana Maria Machado’s translation are included in the analysis because the author sees it as a constitutive part of the hybrid discourse presented in the edition discussed. Attention was also given to the reception potential of the book as an object, assuming a receiver in possession of his/her intellective-cognitive and sentimental-cognitive capacities, based on Gaston Bachelard’s thought about the dynamic, resonant and reverberating appropriation of art by the subject. She identified the sentimental and intellective perception potential in her corpus, anchored in Edgar Morin’s sociology theory and António Damásio’s neurology theory in contrast with the Wolfgang Iser’s and Hans Robert Jauss’s reception aesthetics, presented alongside with the hermeneutics according to Otto Pächt. In this regard, the categories of counterpoint developed by Maria Nikolajeva and Carole Scott for the way how the graphic-visual and verbal discourses are interrelated and received proved useful. Based on this survey, the author simulated a model-reader in the act of manipulating and reading the pages of the book. Her final considerations, far from being conclusive, conceive this dissertation as a provocative element to further discussion. Above all, in what concerns not only intellectual but also emotional-affective interaction with the aesthetic object, she foresees a continuity towards empirical research aiming at verifying how the interactions of the reception and the analysed edition are actually carried out. Finally, the visual references annexed function as examples and samples from which the concepts brought into discussion stem. These visual references lend themselves to highlighting their enticing quality and significant graphicvisual features while contextualizing the selected corpus. / Este trabalho parte da concepção do livro como objeto de função estética e comunicativa, signo que indica seu conteúdo e que chama a atenção sobre si mesmo enquanto suporte, com potencial para ser reconhecido como objeto de arte. Para isso, a autora recorreu às categorias classificatórias da função estética e artística na localização do livro como objeto estético de Gérard Genette, aos escritos de Paul Valéry e às reflexões de designers como Richard Hendel e Guto Lins, entre outros. Em seguida, analisou os discursos verbais e visuais da edição Peter Pan publicada pela Editora Moderna, Selo Salamandra, em 2006, dentro de uma concepção que prevê a sua integração em um composto híbrido e sinfônico, cujas diretrizes foram desenvolvidas a partir das categorias de análise do discurso conforme Genette, estabelecendo paralelos e inter-relações comportamentais entre a voz visual e a voz verbal. Depois, penetrou nos seus elementos semióticos, aos quais denominou melódicos, demonstrando a correspondência sígnica e transcriativa de uma linguagem para outra, inspirada sobretudo em Julio Plaza, no iconologista Otto Pächt e no psicólogo cognitivo Rudolf Arnheim. Recolheu uma amostra iconográfica histórica para exemplificar o comportamento das diversas ressignificações visuais e o modo como elas influenciam no e são influenciadas pelo percurso diacrônico das edições da obra de James M. Barrie. A análise estendeu-se aos discursos em seu comportamento integrativo dentro de uma concepção de sinfonia maestrada pelo projeto gráfico; foram incluídos comentários sobre a tradução de Ana Maria Machado, porque considerados parte constitutiva do discurso híbrido apresentado na edição em pauta.A autora também se ocupou do potencial receptivo do objeto-livro, a partir da configuração de um receptor presente em sua capacidade cognitivo-intelectiva e cognitivo-sentimental, a partir de uma reflexão de Gaston Bachelard sobre a apropriação dinâmica ressonante e repercutiva da arte pelo sujeito. Buscando amparo teórico em Edgar Morin, da sociologia, e António Damásio, da neurologia, em contraponto à estética da recepção, de Wolfang Iser e Hans Robert Jauss, apresentados junto à hermenêutica da arte conforme Otto Pächt, localizou no corpus seu potencial perceptivo sentimental e intelectivo. Aqui, foram úteis as categorias de contraponto desenvolvidas pelas pesquisadoras Maria Nikolajeva e Carole Scott para o modo como os discursos gráficovisuais e verbais se interrelacionam e se oferecem à recepção. Com base nesse levantamento, a autora simulou um leitor-modelo no ato de manipulação e leitura das páginas do livro. Suas considerações finais, longe de se mostrarem conclusivas, entendem essa dissertação como provocativa a novos questionamentos. Sobretudo, no que tange a interação não apenas intelectual, mas emo-afetiva com o objeto estético, prevê-se o prosseguimento em direção a uma pesquisa empírica, a fim de constatar como se dão de fato as interações do receptor com a edição analisada. Por fim, as referências visuais necessárias anexadas atuam como exemplo e amostra onde devem repousar os conceitos levantados, deixando-se ressaltar em seu comportamento apelativo e qualidades gráfico-visuais significativas, ao mesmo tempo em que contextualiza o corpus selecionado.
|
2 |
Poéticas verbais e visuais em Peter Pan e Wendy: o encontro empírico entre livro e leitor na cultura das mídiasMastroberti, Paula January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:02:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000437813-Texto+Completo-0.pdf: 8775061 bytes, checksum: 5d8e43fdfaa2f9495428d21460f4ed6c (MD5)
Previous issue date: 2012 / This thesis is based on Lucia Rabello de Castro and Vera Lopes Besset’s concept of research-intervention and considers the conception of subject understood as subjectivity in process, according to Felix Guattari and Gilles Deleuze. Its inference methods are grounded on Charles Sanders Peirce’s epistemological system - inclusive of logical thinking intuitions - represented in Brazil by Lucia Santaella due to its difficult access. This paper was developed from empiric data collected at a Workshop on the reading of the piece Peter Pan and Wendy, by James Barrie, which took place in a public school of Porto Alegre (RS, Brazil) and was attended by children; the paper gathers considerations on the idea of book as a complex medium, whose aesthetical and communicative values affect reading operations. These ideas consider the proposition that the behavior seen in the visual and verbal discourse implied in the illustrated book takes place in a hybrid, interlaced, non-dialogical, nonlinear way, which will ensure a unique and indelible effect over the emotional conscience and memory. This topic was also part of the author’s Master’s dissertation in the same institution. The collected data were analyzed considering how readers related to an illustrated edition of the piece, both in an aesthetical-cognitive perspective, guided by Pierce’s semiotics and children expression and drawing studies (in which Phillipe Grieg outstands), and in a psychosocial, emotional perspective, which was based on Louise Kaplan, Felix Guattari and Gilles Deleuze’s ideas. Moreover, the empiric study brought about some follow-ups, which were divided in four essays: on the first, there is a reevaluation of the concept of book as support and medium considering its history, status as a cultural icon and its connection to new reading interfaces; this ideas are supported by a theoretical grade which includes language historians and philosophers such as Roger Chartier, Wilson Martins, Vilém Flusser, David Olson and Jacques Derrida, communication and graphic design theorists such as Rafael Cardoso, Philip Meggs and Aston Purvis, among other scholars whose attention lies on the topic ‘illustrated book’, such as Alan Powers. On the second essay, Peter Pan and Wendy is reviewed based on the author’s Master’s studies and is represented as part of the Peter Pan Universe in its conjuration in several media, besides being contextualized cultural and historically, aiming to set and contrast reader from that time and place’s expectations with contemporary Brazilian reader’s expectations. Nestor Garcia Canclini, Henry Jenkins, Nicolas Bourriaud, Roger Chartier, cultural studies theorists Silvia and Guillermo Obiols, Zygmunt Bauman, Michelle Perrot, children literature experts Maria Tatar, Peter Hollindale, Jacqueline Rose and Isabelle Cani’s theories outstand. On the third essay, a new concept of reader and reading is emulated, based on the latin definitions leggere and legens, in which reading agents and operations are amplified humanistically in the discussion of categories such as critical reader, competent reader, positive and negative reader and emancipation by reading. This approach discusses Immanuel Kant’s illuminist ideas, still influent in Western modern thinking, in contrast to the above mentioned deconstructivists such as Felix Guattari and Gilles Deleuze. At last, the fourth essay assesses cultural, political and market contexts, which are the macro-mediators in the successful encounter of readers, book, literature and art. It defends the idea of a pleasing, emotional space for circulation, access and mediation of the illustrated book, which could encourage a sensitive-critical reading not only related to literary text but also to visual graphic artistic discourses, which then would be integrated to one’s subjectivity. This last statement is supported by culture and art scholars such as Marilena Chauí and Gisela Taschner, anthropologist Roy Wagner and historian - anthropologist Michel de Certau; Felipe Lindoso, from publishing market and Fernando Hernández and Humberto Maturana, education theorists. / Esta tese foi moldada no conceito de pesquisa-intervenção proposto por Lúcia Rabello de Castro e Vera Lopes Besset, tendo em vista uma concepção de sujeito compreendido como subjetividade em-processo (ou vivente) conforme Felix Guattari e Gilles Deleuze. Seus métodos inferenciais fundamentam-se no sistema epistemológico de Charles Sanders Peirce -inclusivo das intuições no raciocínio lógico - representado no Brasil, em virtude do seu difícil acesso, por Lúcia Santaella. Produzida a partir de dados empíricos recolhidos em uma Oficina de Leitura sobre a obra Peter Pan e Wendy, de James Matthew Barrie, realizada com crianças de uma escola pública de Porto Alegre (RS, Brasil), ela reúne reflexões em torno da ideia do livro como mídia complexa, cujos valores estéticos e comunicativos são interferentes nas operações leitoras. Tais reflexões partem da proposição de que o comportamento presente nos discursos verbais e visuais implícitos no livro ilustrado ocorre de modo híbrido, acórdico, entrelaçado, e não dialógico e linear, garantindo um efeito único e indelével sobre a consciência memorial e afetiva do leitor, já apresentada em dissertação de mestrado defendida na mesma instituição. Os dados recolhidos na Oficina foram analisados considerando a identificação dos leitores com uma edição ilustrada da obra selecionada, tanto de um ponto de vista estético-cognitivo, orientado por uma semiótica de base peirceneana e estudos sobre o desenho e a expressão infantil - em que se destaca o nome do psicólogo Phillipe Greig -, quanto do ponto de vista psicossocial e emoafetivo, tendo por base a psicóloga Louise Kaplan e os filósofos Felix Guattari e Gilles Deleuze. Além disso, o estudo empírico propulsionou algumas derivações, divididas em quatro ensaios: no primeiro, uma reavaliação do conceito de livro como suporte e mídia tendo em vista seu histórico, seu status como ícone cultural, e em sua relativização às novas interfaces de leitura, apoiada numa grade teórica que inclui desde historiadores ou filósofos da linguagem escrita como Roger Chartier, Wilson Martins, Vilém Flusser, David Olson e Jacques Derrida, passando por nomes da Comunicação ou do Design Gráfico, incluindo Rafael Cardoso, Philip Meggs e Aston Purvis, entre outros mais atentos à espécie livro-ilustrado, como Alan Powers. No segundo, retoma-se o texto literário Peter Pan e Wendy a partir dos estudos de mestrado, reapresentando-o como módulo integrante do Universo Peter Pan em sua conjuração pelas mais diversas mídias, contextualizando-o histórica e culturalmente, no sentido de situar e contrastar as expectativas do leitor do seu tempo e local de origem às do leitor contemporâneo brasileiro. Nomes como Nestor Garcia Canclini, Henry Jenkins, Nicolas Bourriaud, Roger Chartier e estudiosos da cultura e do comportamento como Sivia e Guillermo Obiols, Zygmunt Bauman e Michelle Perrot se destacam, além de especialistas nesse clássico infantil como Maria Tatar, Peter Hollindale, Jacqueline Rose e Isabelle Cani. No terceiro ensaio, emula-se um novo conceito de leitor e de leitura, a partir das definições latina leggere e do legens, em que agentes e operações leitoras são ampliadas em sentido humanístico, na discussão de categorias como leitor crítico, leitor competente, leitor negativo/positivo e a emancipação através da leitura literária. Tal abordagem reflete e discute as ideias iluministas de Immanuel Kant, ainda influentes no moderno pensamento ocidental, em contraste aos desconstrutivistas já citados, como Felix Guattari e Gilles Deleuze. Por fim, um último ensaio avalia os contextos culturais, políticos e mercadológicos, macromediadores do encontro bem-sucedido entre os leitores, o livro, a literatura e a arte. Através dele, defende-se a ideia de um espaço emoafetivo e prazeroso de circulação, de acesso e de mediação do livro ilustrado, estimulante de uma leitura critico-sensível não apenas do literário, mas também dos discursos artísticos gráficovisuais, a serem integrados na subjetividade. Esta última reflexão se sustenta em pensadores da cultura e da arte, tais como as sociólogas Marilena Chauí e Gisela Taschner, o antropólogo Roy Wagner e o historiador, também antropólogo Michel de Certeau, personalidades ligadas ao mercado editorial como o editor Felipe Lindoso e teóricos da educação como Fernando Hernández e Humberto Maturana.
|
3 |
Peter Pan e Wendy em vers?o brasileira : uma janela aberta para o livro como suporte h?bridoMastroberti, Paula 16 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:37:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
400756.pdf: 14916111 bytes, checksum: c8e32f3fd2366d816a573fc02945add7 (MD5)
Previous issue date: 2008-01-16 / Este trabalho parte da concep??o do livro como objeto de fun??o est?tica e comunicativa, signo que indica seu conte?do e que chama a aten??o sobre si mesmo enquanto suporte, com potencial para ser reconhecido como objeto de arte. Para isso, a autora recorreu ?s categorias classificat?rias da fun??o est?tica e art?stica na localiza??o do livro como objeto est?tico de G?rard Genette, aos escritos de Paul Val?ry e ?s reflex?es de designers como Richard Hendel e Guto Lins, entre outros. Em seguida, analisou os discursos verbais e visuais da edi??o Peter Pan publicada pela Editora Moderna, Selo Salamandra, em 2006, dentro de uma concep??o que prev? a sua integra??o em um composto h?brido e sinf?nico, cujas diretrizes foram desenvolvidas a partir das categorias de an?lise do discurso conforme Genette, estabelecendo paralelos e inter-rela??es comportamentais entre a voz visual e a voz verbal. Depois, penetrou nos seus elementos semi?ticos, aos quais denominou mel?dicos, demonstrando a correspond?ncia s?gnica e transcriativa de uma linguagem para outra, inspirada sobretudo em Julio Plaza, no iconologista Otto P?cht e no psic?logo cognitivo Rudolf Arnheim. Recolheu uma amostra iconogr?fica hist?rica para exemplificar o comportamento das diversas ressignifica??es visuais e o modo como elas influenciam no e s?o influenciadas pelo percurso diacr?nico das edi??es da obra de James M. Barrie. A an?lise estendeu-se aos discursos em seu comportamento integrativo dentro de uma concep??o de sinfonia maestrada pelo projeto gr?fico; foram inclu?dos coment?rios sobre a tradu??o de Ana Maria Machado, porque considerados parte constitutiva do discurso h?brido apresentado na edi??o em pauta. A autora tamb?m se ocupou do potencial receptivo do objeto-livro, a partir da configura??o de um receptor presente em sua capacidade cognitivo-intelectiva e cognitivo-sentimental, a partir de uma reflex?o de Gaston Bachelard sobre a apropria??o din?mica ressonante e repercutiva da arte pelo sujeito. Buscando amparo te?rico em Edgar Morin, da sociologia, e Ant?nio Dam?sio, da neurologia, em contraponto ? est?tica da recep??o, de Wolfang Iser e Hans Robert Jauss, apresentados junto ? hermen?utica da arte conforme Otto P?cht, localizou no corpus seu potencial perceptivo sentimental e intelectivo. Aqui, foram ?teis as categorias de contraponto desenvolvidas pelas pesquisadoras Maria Nikolajeva e Carole Scott para o modo como os discursos gr?ficovisuais e verbais se interrelacionam e se oferecem ? recep??o. Com base nesse levantamento, a autora simulou um leitor-modelo no ato de manipula??o e leitura das p?ginas do livro. Suas considera??es finais, longe de se mostrarem conclusivas, entendem essa disserta??o como provocativa a novos questionamentos. Sobretudo, no que tange a intera??o n?o apenas intelectual, mas emo-afetiva com o objeto est?tico, prev?-se o prosseguimento em dire??o a uma pesquisa emp?rica, a fim de constatar como se d?o de fato as intera??es do receptor com a edi??o analisada. Por fim, as refer?ncias visuais necess?rias anexadas atuam como exemplo e amostra onde devem repousar os conceitos levantados, deixando-se ressaltar em seu comportamento apelativo e qualidades gr?fico-visuais significativas, ao mesmo tempo em que contextualiza o corpus selecionado.
|
4 |
Po?ticas verbais e visuais em Peter Pan e Wendy: o encontro emp?rico entre livro e leitor na cultura das m?diasMastroberti, Paula 13 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:38:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
437813.pdf: 8775061 bytes, checksum: 5d8e43fdfaa2f9495428d21460f4ed6c (MD5)
Previous issue date: 2012-01-13 / This thesis is based on Lucia Rabello de Castro and Vera Lopes Besset s concept of research-intervention and considers the conception of subject understood as subjectivity in process, according to Felix Guattari and Gilles Deleuze. Its inference methods are grounded on Charles Sanders Peirce s epistemological system - inclusive of logical thinking intuitions - represented in Brazil by Lucia Santaella due to its difficult access. This paper was developed from empiric data collected at a Workshop on the reading of the piece Peter Pan and Wendy, by James Barrie, which took place in a public school of Porto Alegre (RS, Brazil) and was attended by children; the paper gathers considerations on the idea of book as a complex medium, whose aesthetical and communicative values affect reading operations. These ideas consider the proposition that the behavior seen in the visual and verbal discourse implied in the illustrated book takes place in a hybrid, interlaced, non-dialogical, nonlinear way, which will ensure a unique and indelible effect over the emotional conscience and memory. This topic was also part of the author s Master s dissertation in the same institution. The collected data were analyzed considering how readers related to an illustrated edition of the piece, both in an aesthetical-cognitive perspective, guided by Pierce s semiotics and children expression and drawing studies (in which Phillipe Grieg outstands), and in a psychosocial, emotional perspective, which was based on Louise Kaplan, Felix Guattari and Gilles Deleuze s ideas. Moreover, the empiric study brought about some follow-ups, which were divided in four essays: on the first, there is a reevaluation of the concept of book as support and medium considering its history, status as a cultural icon and its connection to new reading interfaces; this ideas are supported by a theoretical grade which includes language historians and philosophers such as Roger Chartier, Wilson Martins, Vil?m Flusser, David Olson and Jacques Derrida, communication and graphic design theorists such as Rafael Cardoso, Philip Meggs and Aston Purvis, among other scholars whose attention lies on the topic illustrated book , such as Alan Powers. On the second essay, Peter Pan and Wendy is reviewed based on the author s Master s studies and is represented as part of the Peter Pan Universe in its conjuration in several media, besides being contextualized cultural and historically, aiming to set and contrast reader from that time and place s expectations with contemporary Brazilian reader s expectations. Nestor Garcia Canclini, Henry Jenkins, Nicolas Bourriaud, Roger Chartier, cultural studies theorists Silvia and Guillermo Obiols, Zygmunt Bauman, Michelle Perrot, children literature experts Maria Tatar, Peter Hollindale, Jacqueline Rose and Isabelle Cani s theories outstand. On the third essay, a new concept of reader and reading is emulated, based on the latin definitions leggere and legens, in which reading agents and operations are amplified humanistically in the discussion of categories such as critical reader, competent reader, positive and negative reader and emancipation by reading. This approach discusses Immanuel Kant s illuminist ideas, still influent in Western modern thinking, in contrast to the above mentioned deconstructivists such as Felix Guattari and Gilles Deleuze. At last, the fourth essay assesses cultural, political and market contexts, which are the macro-mediators in the successful encounter of readers, book, literature and art. It defends the idea of a pleasing, emotional space for circulation, access and mediation of the illustrated book, which could encourage a sensitive-critical reading not only related to literary text but also to visual graphic artistic discourses, which then would be integrated to one s subjectivity. This last statement is supported by culture and art scholars such as Marilena Chau? and Gisela Taschner, anthropologist Roy Wagner and historian - anthropologist Michel de Certau; Felipe Lindoso, from publishing market and Fernando Hern?ndez and Humberto Maturana, education theorists. / Esta tese foi moldada no conceito de pesquisa-interven??o proposto por L?cia Rabello de Castro e Vera Lopes Besset, tendo em vista uma concep??o de sujeito compreendido como subjetividade em-processo (ou vivente) conforme Felix Guattari e Gilles Deleuze. Seus m?todos inferenciais fundamentam-se no sistema epistemol?gico de Charles Sanders Peirce -inclusivo das intui??es no racioc?nio l?gico - representado no Brasil, em virtude do seu dif?cil acesso, por L?cia Santaella. Produzida a partir de dados emp?ricos recolhidos em uma Oficina de Leitura sobre a obra Peter Pan e Wendy, de James Matthew Barrie, realizada com crian?as de uma escola p?blica de Porto Alegre (RS, Brasil), ela re?ne reflex?es em torno da ideia do livro como m?dia complexa, cujos valores est?ticos e comunicativos s?o interferentes nas opera??es leitoras. Tais reflex?es partem da proposi??o de que o comportamento presente nos discursos verbais e visuais impl?citos no livro ilustrado ocorre de modo h?brido, ac?rdico, entrela?ado, e n?o dial?gico e linear, garantindo um efeito ?nico e indel?vel sobre a consci?ncia memorial e afetiva do leitor, j? apresentada em disserta??o de mestrado defendida na mesma institui??o. Os dados recolhidos na Oficina foram analisados considerando a identifica??o dos leitores com uma edi??o ilustrada da obra selecionada, tanto de um ponto de vista est?tico-cognitivo, orientado por uma semi?tica de base peirceneana e estudos sobre o desenho e a express?o infantil - em que se destaca o nome do psic?logo Phillipe Greig -, quanto do ponto de vista psicossocial e emoafetivo, tendo por base a psic?loga Louise Kaplan e os fil?sofos Felix Guattari e Gilles Deleuze. Al?m disso, o estudo emp?rico propulsionou algumas deriva??es, divididas em quatro ensaios: no primeiro, uma reavalia??o do conceito de livro como suporte e m?dia tendo em vista seu hist?rico, seu status como ?cone cultural, e em sua relativiza??o ?s novas interfaces de leitura, apoiada numa grade te?rica que inclui desde historiadores ou fil?sofos da linguagem escrita como Roger Chartier, Wilson Martins, Vil?m Flusser, David Olson e Jacques Derrida, passando por nomes da Comunica??o ou do Design Gr?fico, incluindo Rafael Cardoso, Philip Meggs e Aston Purvis, entre outros mais atentos ? esp?cie livro-ilustrado, como Alan Powers. No segundo, retoma-se o texto liter?rio Peter Pan e Wendy a partir dos estudos de mestrado, reapresentando-o como m?dulo integrante do Universo Peter Pan em sua conjura??o pelas mais diversas m?dias, contextualizando-o hist?rica e culturalmente, no sentido de situar e contrastar as expectativas do leitor do seu tempo e local de origem ?s do leitor contempor?neo brasileiro. Nomes como Nestor Garcia Canclini, Henry Jenkins, Nicolas Bourriaud, Roger Chartier e estudiosos da cultura e do comportamento como Sivia e Guillermo Obiols, Zygmunt Bauman e Michelle Perrot se destacam, al?m de especialistas nesse cl?ssico infantil como Maria Tatar, Peter Hollindale, Jacqueline Rose e Isabelle Cani. No terceiro ensaio, emula-se um novo conceito de leitor e de leitura, a partir das defini??es latina leggere e do legens, em que agentes e opera??es leitoras s?o ampliadas em sentido human?stico, na discuss?o de categorias como leitor cr?tico, leitor competente, leitor negativo/positivo e a emancipa??o atrav?s da leitura liter?ria. Tal abordagem reflete e discute as ideias iluministas de Immanuel Kant, ainda influentes no moderno pensamento ocidental, em contraste aos desconstrutivistas j? citados, como Felix Guattari e Gilles Deleuze. Por fim, um ?ltimo ensaio avalia os contextos culturais, pol?ticos e mercadol?gicos, macromediadores do encontro bem-sucedido entre os leitores, o livro, a literatura e a arte. Atrav?s dele, defende-se a ideia de um espa?o emoafetivo e prazeroso de circula??o, de acesso e de media??o do livro ilustrado, estimulante de uma leitura critico-sens?vel n?o apenas do liter?rio, mas tamb?m dos discursos art?sticos gr?ficovisuais, a serem integrados na subjetividade. Esta ?ltima reflex?o se sustenta em pensadores da cultura e da arte, tais como as soci?logas Marilena Chau? e Gisela Taschner, o antrop?logo Roy Wagner e o historiador, tamb?m antrop?logo Michel de Certeau, personalidades ligadas ao mercado editorial como o editor Felipe Lindoso e te?ricos da educa??o como Fernando Hern?ndez e Humberto Maturana.
|
Page generated in 0.0303 seconds