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Iracemas do cinema: um estudo de adaptações / Iracemas of the cinema: a study of adaptations

Soares, Aline Rebouças Azevedo January 2017 (has links)
SOARES, Aline Rebouças Azevedo. Iracemas do cinema: um estudo de adaptações. 2017. 146f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-07-04T16:53:59Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_arasoares.pdf: 2549288 bytes, checksum: 0db7586f91ba61283e85ae7ef247f62e (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-07-25T14:19:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_arasoares.pdf: 2549288 bytes, checksum: 0db7586f91ba61283e85ae7ef247f62e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-25T14:19:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_arasoares.pdf: 2549288 bytes, checksum: 0db7586f91ba61283e85ae7ef247f62e (MD5) Previous issue date: 2017 / The character Iracema, of the novel of Jose de Alencar was conceived to become the mythical mother of Brazil. A little more than a hundred years later, Carlos Coimbra canonically adapts to the cinema the beautiful and courageous India in Iracema, a virgem dos lábios de mel (1979). However, four years earlier, Jorge Bodanzky and Orlando Senna had conceived in Iracema, uma transa amazônica (1974) a mundane Iracema, with traits that the virgin of the lips of honey could never have, since she was created to be close to the divine and the chastity. This work approximates these motion pictures from the reinvention of its Iracemas and the foundation project of Alencar. We raise a theoretical discussion about the cinematographic adaptation and certain aspects that relate to it, such as the concepts of translation and transcription, the paradigm of fidelity, bereavement in translation and the question of authorship. We investigated the characterization of Iracema de Alencar from his mythical heroine traits and established some parallels between characteristics of classic heroines, such as Pocahontas, whose biography gained contours of myth; Atala, character of the novel of François-René de Chateaubriand; and Dido, Camilla and Lavinia, three characters from the Roman epic "Aeneid", by Publius Virgilio Maro. We then traced the profiles of Iracema of Coimbra and Iracema of Bodanzky and Senna, from some techniques of film analysis, such as study of plans and sequences and analysis of the film as narrative. We approach the characters from their counterpoints and elaborate a reflection on a trait identified in both: the erotization process. From the bibliography that guided the elaboration of this work we can highlight the studies of Linda Hutcheon, Marcel Silva, Julio Plaza, Paul Ricoeur, Jacques Aumont and Laura Mulvey. We conclude with a reflection on the importance of the history of Brazilian cinematographic productions and the large amount of material we have available for studies in academic research. / A personagem Iracema, do romance indigenista de José de Alencar foi concebida para tornar-se a mãe mítica do Brasil. Pouco mais de cem anos depois, Carlos Coimbra adapta canonicamente para o cinema a bela e corajosa índia em Iracema, a virgem dos lábios de mel (1979). Todavia, cinco anos antes, Jorge Bodanzky e Orlando Senna haviam concebido em Iracema, uma transa amazônica (1974) uma Iracema mundana, com traços que a virgem dos lábios de mel jamais poderia ter, já que foi criada para estar próxima ao divino e à castidade. Este trabalho aproxima esses filmes a partir da recriação de suas Iracemas e do projeto de fundação alencarino do Brasil. Levantamos uma discussão teórica acerca da adaptação cinematográfica e determinados aspectos que a ela se relacionam, como os conceitos de tradução e transcriação, o paradigma da fidelidade, o luto na tradução e a questão da autoria. Investigamos a caracterização da Iracema de Alencar a partir de seus traços de heroína mítica e estabelecemos alguns paralelos entre características das heroínas clássicas Pocahontas, cuja biografia ganhou contornos de mito; Atala, personagem do romance de François-René de Chateaubriand; e Dido, Camila e Lavínia, três personagens da epopeia romana “Eneida”, de Públio Virgílio Maro. Traçamos, então, os perfis da Iracema de Coimbra e da Iracema de Bodanzky e Senna a partir de algumas técnicas de análise fílmica, como estudo de planos e sequências e análise do filme como narrativa. Aproximamos as personagens a partir de seus contrapontos e elaboramos uma reflexão sobre um traço identificado em ambas: o processo de erotização. Da bibliografia que norteou a elaboração deste trabalho podemos destacar os estudos de Linda Hutcheon, Marcel Silva, Julio Plaza, Paul Ricoeur, Jacques Aumont e Laura Mulvey. Encerramos com uma reflexão acerca da importância histórica das produções cinematográficas brasileiras e da numerosa quantidade de material de que dispomos para estudos em pesquisas acadêmicas.
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Percursos da cinematografia ocidental e representações da violência urbana no cinema brasileiro

Radek, Juliana Cunha Costa 20 January 2018 (has links)
Submitted by Juliana Cunha Costa Radek (hello.juliana@gmail.com) on 2018-09-19T09:27:07Z No. of bitstreams: 2 Radek Costa Cunha, Juliana - POSGEO-UFBA 2018 - Thesis.pdf: 28673960 bytes, checksum: d5a303734ee9447181edf5454fc2c1f2 (MD5) Radek Costa Cunha, Juliana - POSGEO-UFBA 2018 - Thesis.pdf: 28673960 bytes, checksum: d5a303734ee9447181edf5454fc2c1f2 (MD5) / Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-09-25T20:43:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Radek Costa Cunha, Juliana - POSGEO-UFBA 2018 - Thesis.pdf: 28673960 bytes, checksum: d5a303734ee9447181edf5454fc2c1f2 (MD5) Radek Costa Cunha, Juliana - POSGEO-UFBA 2018 - Thesis.pdf: 28673960 bytes, checksum: d5a303734ee9447181edf5454fc2c1f2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-25T20:43:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Radek Costa Cunha, Juliana - POSGEO-UFBA 2018 - Thesis.pdf: 28673960 bytes, checksum: d5a303734ee9447181edf5454fc2c1f2 (MD5) Radek Costa Cunha, Juliana - POSGEO-UFBA 2018 - Thesis.pdf: 28673960 bytes, checksum: d5a303734ee9447181edf5454fc2c1f2 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. / O cinema, desenvolvido na Europa no final do século XIX, foi considerado um sistema moderno, científico e mecânico de reprodução e distribuição de imagens em movimento que proporcionava ao espectador experienciar o mundo através da ilusão tridimensional do espaço, transformando-o em um sinônimo de janela sobre a realidade. Na contemporaneidade, o cinema tornou-se a principal forma de arte com capacidade de transmitir, multisensorialmente, as dinâmicas espaciais, temporais e culturais às plateias mundiais, devido a sua competência de unir o tempo e o espaço de maneira concreta e simbólica. A relação simbiótica entre as Ciências Geográfica e Fílmica foi abordada, nesta pesquisa, a partir de diferentes perspectivas interdisciplinares e multidisciplinares com viés qualitativo. Consequentemente, compreende-se que o filme opera como um meio simbólico para análise das representações do espaço, do território e da paisagem. O cinema, como uma arte geográfica, além de oferecer novas alternativas para o estudo das dinâmicas espaciais, proporciona, também, ao cineasta e ao público novos modos de construir, mentalmente, o espaço através das imaginações geográficas de espaços cinematográficos conhecidos, reconhecidos ou inventados. Deste modo, a presente tese objetiva, primeiramente, apresentar o processo evolutivo das tendências estéticas e temáticas do cinema ocidental, com destaque especial para o cinema europeu, estadunidense e brasileiro a partir do momento da primeira exibição pública até os dias atuais. Além disso, investiga-se, também, o desenvolvimento cinematográfico da representação da violência e da ultraviolência criminal urbana no contexto estadunidense e brasileiro. Assim, dentro deste panorama, o trabalho foi estruturado em três partes. A primeira, apresenta um referencial teórico-conceitual centrado em três temáticas; a violência sob o prisma do Processo de Civilização de Norbert Elias, a abordagem cultural na Geografia e, a elaboração dos estudos cinematográficos na Geografia. Na segunda parte, foi construída uma ampla abordagem histórico-geográfica para estabelecer uma periodização, em oito estágios, do cinema ocidental, com ênfase no cinema brasileiro, a partir de influências endógenas e exógenas referentes aos contextos espaciais, sociais, políticos, ideológicos, econômicos e culturais do Oriente e do Ocidente. Deste modo, esta divisão resultou na análise dos períodos da Belle Époque, do Cinema Hollywoodiano, dos Ciclos Regionais, da Chanchada, do Cinema Novo, da Pornochanchada, do Cinema da Retomada e do Cinema da Pós-retomada. A terceira e última parte tem por finalidade explorar as representações cinematográficas da violência no final do século XIX até meados do século XX e da ultraviolência criminal urbana, a partir da segunda metade do século passado, através de estudos centrados no desenvolvimento da censura e do Sistema de Classificação Indicativa de Filmes nos contextos estadunidense e brasileiro. Deste modo, pode-se compreender os fatores que levaram ao estabelecimento de convenções estéticas ocidentais e orientais para a performance e a montagem de conteúdos violentos e ultraviolentos na cinematografia dos Estados Unidos e do Brasil. Por fim, apresentou-se, cronologicamente, uma análise fílmica de seis longas-metragens brasileiros de ficção do circuito comercial lançados entre 1960 e 2010, que tiveram resultados positivos em termos de sucesso de bilheteria, recepção crítica e impactos estético e temático para o desenvolvimento da cinematografia brasileira sobre a violência urbana. Neste recorte temporal, foi demonstrado uma tendência representacional da violência criminal urbana, que evoluiu de roubos as atividades do tráfico de drogas, na região Sudeste, notadamente, nas favelas do Rio de Janeiro e nas periferias de São Paulo. / The technology of cinema started being developed in Europe at the end of the 19th century as a modern, scientific and mechanical system able to reproduce and distribute moving images. Those images allowed viewers to experience the world around them through the three-dimensional illusion of space, transforming the cinema into a synonym of window on reality. Nowadays, cinema has become the main form of art, able to convey, multisensorially, the spatial, temporal and cultural dynamics to world audiences due to its competence of unifying time and space in a concrete and symbolic way. In this research, the symbiotic relationship between Geography and Film Studies was addressed from different interdisciplinary and multidisciplinary perspectives with qualitative bias. Therefore, one can understand that film operates as a symbolic medium for the analysis of representations of space, territory and landscape. Besides that, cinema as a geographic art, offers new techniques to study the dynamics of space and provides a different approach for filmmakers and audiences to mentally build cinematic spaces through the geographical imaginations of the known, recognized or invented spaces. In this way, the thesis aims, primarily, to present the evolutionary process of the aesthetic and thematic tendencies of Western cinema, focusing, especially, on European, US-American and Brazilian cinemas from the moment of their first public exhibitions to the present day. Moreover, the thesis intends to investigate the cinematographic development of representation of urban violence and ultraviolence in the US-American and Brazilian contexts. Consequently, within this outlook, the work was structured in three parts. The first section presents a theoretical-conceptual framework based on three subjects; the concept of violence under the perspective of the Civilizing Process, the cultural approach in Geography, and the formation of the cinematographic studies in Geography. In the second part, a broad historical-geographical approach was designed in order to establish a periodization of eight stages of the Western cinema, with major focus on the Brazilian cinema. The periodization was based on endogenous and exogenous East and West influences related to the spatial, social, political, ideological, economic and cultural contexts. In this way, this division resulted in the analysis of the periods named Belle Époque, Hollywood Cinema, Regional Cycles, Chanchada, Cinema Novo, Pornochanchada, Rebirth of Brazilian Cinema and Post-rebirth of Brazilian Cinema. The third and final part intends to explore the cinematographic representations of violence, from the late 19th century to the mid-20th century, and urban criminal ultraviolence, from the second half of the last century, through the studies of the development of censorship and of the Motion Picture Content Rating System in the US-American and Brazilian contexts. Therefore, one can comprehend the establishment of the Western and Eastern aesthetic conventions and their influences on the performance and montage of violent and ultraviolent contents in the cinematography of the United States and Brazil. Finally, a chronological film analysis was presented based on six Brazilian feature films of the commercial circuit released between 1960 and 2010. Those films were selected due to their great results in terms of box office success, critical reception as well as aesthetic and thematic impacts for the development of the Brazilian cinematography on urban violence. In conclusion, the thesis demonstrated the trend of portraying urban criminal violence in Brazilian cinema, in the past 50 years, in which criminal activities has changed from robberies to drug trafficking in the Southeast region, notably in the favelas of Rio de Janeiro and in the peripheries of São Paulo. / Technika filmowa zaczęła rozwijać się w Europie pod koniec XIX wieku jako nowoczesny, naukowy i mechaniczny system reprodukcji i dystrybucji ruchomych obrazów. Obrazy te dały widzom możliwość doświadczania świata poprzez iluzję trójwymiarowej przestrzeni, przekształcając kino w „okno na świat”. Współcześnie kino, dzięki swojej zdolności do łączenia czasu i przestrzeni w dosłowny oraz symboliczny sposób, jest ważną dziedziną sztuki, zdolną do wielozmysłowej prezentacji dynamik przestrzennych, czasowych i kulturowych publiczności na całym świecie. W niniejszej pracy, symbiotyczna relacja pomiędzy geografią i filmoznawstwem podjęta została z innej, interdyscyplinarnej perspektywy, z uwzględnieniem narzędzi jakościowych. Pozwala ona zrozumieć, że film funkcjonuje jako symboliczne medium zdolne do analizy reprezentacji przestrzeni, terytorium i krajobrazu. Poza tym, kino jako sztuka geograficzna, oferuje nowe sposoby badania dynamiki przestrzeni oraz dostarcza narzędzi dla filmowców oraz publiczności, pozwalając budować mentalnie kinowe krajobrazy poprzez geograficzne wyobrażenia znanych i rozpoznawalnych lub też wymyślonych przestrzeni. Celem niniejszej pracy jest więc przede wszystkim zaprezentowanie ewolucji estetycznych i tematycznych tendencji zachodniego kina, ze szczególnym uwzględnieniem europejskiego, amerykańskiego i brazylijskiego kina od ich początków po dzień dzisiejszy. Co więcej, celem pracy jest zbadanie kinematograficznego rozwoju reprezentacji miejskiej przemocy i ultraprzemocy w amerykańskim i brazylijskim kontekście. W efekcie praca została podzielona na trzy części. Pierwsza sekcja prezentuje ramę teoretyczno-pojęciową, której podstawą stały się trzy tematy – pojęcie przemocy w perspektywie pracy Norberta Eliasa The Civilizing Process, kulturowe podejście do geografii oraz formowanie się studiów nad kinem w ramach geografii. Druga część wykorzystuje szerokie podejście historyczno-geograficzne, za pomocą którego można wyróżnić osiem stadiów rozwoju zachodniego kina, ze szczególnym uwzględnieniem kinematografii Brazylii. Periodyzacja ta jest skutkiem endo- i egzogennych wpływów zachodnich i wschodnich, związanych z przestrzennymi, społecznymi, politycznymi, ideologicznymi, ekonomicznymi i kulturowymi kontekstami. W efekcie analizie podlegać będą poszczególne okresy: Belle Époque, Okres Hollywoodzki, Okres Regionalnych Cykli, Chanchada, Cinema Novo, Pornochanchada, Renesans Brazylijskiego Kina i Post-Renesans Brazylijskiego Kina. Ostatnia, trzecia część ma na celu zbadanie kinowych reprezentacji przemocy, od końca XIX wieku do połowy XX wieku oraz miejskiej przestępczej hiperprzemocy (od połowy XX wieku) poprzez analizę systemu cenzury oraz kategorii wiekowych stosowanych w USA i Brazylii. Dzięki temu można zrozumieć źródła zachodnich oraz wschodnich konwencji estetycznych i ich wpływ na prezentowanie oraz montaż scen przemocy i hiperprzemocy w kinie amerykańskim i brazylijskim. Na końcu zaprezentowana została chronologiczna analiza sześciu brazylijskich filmów, dystrybuowanych komercyjnie w między 1960 a 2010 rokiem. Tytuły te zostały wybrane ze względu na ich duże powodzenie komercyjne, krytyczny odbiór oraz estetyczny i tematyczny wpływ na rozwój brazylijskiego kina i prezentowania przemocy. W zakończeniu uwypuklony został reprezentatywny trend pokazywania w ostatnich 50 latach miejskiej przestępczej przemocy kryminalnej w brazylijskim kinie, zawierający sceny działań kryminalnych, takich jak napady czy przemyt narkotyków w południowo-wschodnim regionie Brazylii, zwłaszcza w favelach Rio de Janeiro i na peryferiach São Paulo.
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Amongst shadows and labyrinths : a visual poetics for Samuel Beckett's Ohio Impromptu

Boessio, Ana Lúcia Montano January 2010 (has links)
O objeto de estudo desta tese é a composição pictórica de Ohio Impromptu, de Samuel Beckett. Sendo assim, apresenta uma poética visual como estratégia interdisciplinar de análise da obra, incluindo a sua versão em filme. A partir de sua contextualização histórico-social na pós-modernidade, tendo por base autores como Zygmunt Bauman e David Harvey, juntamente com a definição, delimitação e contextualização das referências artísticas presentes na peça e no filme, é analisado o modo como as escolhas pictóricas feitas pelo autor interferem no conceito de espaço e suas relações com o tempo, assim como o espaço do livro enquanto elemento de conexão entre espaço e tempo em relação ao espectador-leitor, Listener, Reader e autor. O espaço é analisado por dois ângulos: o pictórico, ou seja, de que modo o espaço é trabalhado e tratado na obra de arte contemporânea, especialmente no que se refere à ruptura do espaço do quadro e o derretimento das fronteiras da obra enquanto categoria; o literário, a partir do que Gaston Bachelard propõe como poética do espaço – uma topoanálise da obra enquanto espaço de síntese do imemorial com a memória, um estudo psicológico sistemático dos locais da nossa vida privada. Nesse teatro do passado, que é a nossa memória, às vezes acreditamos nos conhecer no tempo; no entanto, o que realmente conhecemos é apenas uma série de fixações nos espaços de estabilidade de seres que não querem seguir adiante no tempo, que no seu próprio passado, quando vão à procura do tempo perdido, querem suspender a passagem do mesmo. A poética do espaço lida com o espaço da nossa solidão e, ali, espaço é tudo, já que o tempo não anima a memória. As metáforas apresentadas por Gaston Bachelard podem ser facilmente relacionadas com o universo de Ohio Impromptu, não somente porque Listener e Reader estão colocados em uma sala, ao redor de uma mesa, mas principalmente porque o texto está imerso no espaço do devaneio que é, de acordo com o autor, a casa das memórias. Ohio Impromptu é uma casa com sótãos e porões, cantos e corredores cheios de memórias não reveladas, palavras não ditas, sentimentos e faces inesquecíveis – uma síntese perfeita do imemorial com a memória. Através de uma poética visual, somada a uma topoanálise, chegamos à presença velada do autor e sua própria história permeando o espaço da obra, e a um conceito de tempo como antítese do tempo pósmoderno; um tempo que persiste pela repetição, que resiste ao apagamento; o tempo do mito. Através destes procedimentos de análise, chegamos a uma noção de tempo em Beckett enquanto kairos. / The object of study of this dissertation is the pictorial composition of Ohio Impromptu, by Samuel Beckett. Therefore, it presents a visual poetics as an interdisciplinary strategy of analysis of the work, including its film version. From its socialhistorical contextualization within postmodernity, based on authors such as Zygmunt Bauman and David Harvey, altogether with the definition, delimitation and contextualization of the artistic references present in the play and in the film, it is analyzed the way the pictorial choices made by the author interfere in the concept of space and its relations with time, as much as the space of the book as an element of connection between space and time in regard to the reader-spectator, Listener, Reader, and author. The space is analyzed from two perspectives: the pictorial one, that is, the way the space is constructed and treated in contemporary artwork, especially in regard to the rupture of the space of the painting and the melting of the frontiers of the work as category; the literary one, from what Gaston Bachelard proposes as a poetics of the space – a topoanalysis of the work as a space of synthesis of the immemorial with memory, a systematic psychological study of the locals of our private life. In this theater of the past, which is our memory, sometimes we believe to know ourselves in time; instead, what we really know is just a series of fixations in the spaces of stability of human beings who do not want to move on in time, who in their own past, when they go in search of the lost time, want to suspend the passage of time. Space retains the compressed time. The poetics of space deals with the space of our loneliness. Here, space is everything, for time does not animate memory. The metaphors presented by Gaston Bachelard can be easily related to the universe of Ohio Impromptu, not only because Listener and Reader are set in a room, around a table, but especially because the text is immersed in the space of reverie which is, according to the author, the house of memories. Ohio Impromptu is a house of attics and basements, corners and corridors full of unrevealed memories, unspoken words, unforgettable feelings and faces – a perfect synthesis of the immemorial with memory. Through a visual poetics, added to a topoanalysis, we reach the veiled presence of the author and his own story permeating the space of the work, and a concept of time as an antithesis of the postmodern time; a time that persists through repetition, a time that resists erasure; the time of myth. Through these procedures of analysis, we reach a concept of time in Beckett as kairos.
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Amongst shadows and labyrinths : a visual poetics for Samuel Beckett's Ohio Impromptu

Boessio, Ana Lúcia Montano January 2010 (has links)
O objeto de estudo desta tese é a composição pictórica de Ohio Impromptu, de Samuel Beckett. Sendo assim, apresenta uma poética visual como estratégia interdisciplinar de análise da obra, incluindo a sua versão em filme. A partir de sua contextualização histórico-social na pós-modernidade, tendo por base autores como Zygmunt Bauman e David Harvey, juntamente com a definição, delimitação e contextualização das referências artísticas presentes na peça e no filme, é analisado o modo como as escolhas pictóricas feitas pelo autor interferem no conceito de espaço e suas relações com o tempo, assim como o espaço do livro enquanto elemento de conexão entre espaço e tempo em relação ao espectador-leitor, Listener, Reader e autor. O espaço é analisado por dois ângulos: o pictórico, ou seja, de que modo o espaço é trabalhado e tratado na obra de arte contemporânea, especialmente no que se refere à ruptura do espaço do quadro e o derretimento das fronteiras da obra enquanto categoria; o literário, a partir do que Gaston Bachelard propõe como poética do espaço – uma topoanálise da obra enquanto espaço de síntese do imemorial com a memória, um estudo psicológico sistemático dos locais da nossa vida privada. Nesse teatro do passado, que é a nossa memória, às vezes acreditamos nos conhecer no tempo; no entanto, o que realmente conhecemos é apenas uma série de fixações nos espaços de estabilidade de seres que não querem seguir adiante no tempo, que no seu próprio passado, quando vão à procura do tempo perdido, querem suspender a passagem do mesmo. A poética do espaço lida com o espaço da nossa solidão e, ali, espaço é tudo, já que o tempo não anima a memória. As metáforas apresentadas por Gaston Bachelard podem ser facilmente relacionadas com o universo de Ohio Impromptu, não somente porque Listener e Reader estão colocados em uma sala, ao redor de uma mesa, mas principalmente porque o texto está imerso no espaço do devaneio que é, de acordo com o autor, a casa das memórias. Ohio Impromptu é uma casa com sótãos e porões, cantos e corredores cheios de memórias não reveladas, palavras não ditas, sentimentos e faces inesquecíveis – uma síntese perfeita do imemorial com a memória. Através de uma poética visual, somada a uma topoanálise, chegamos à presença velada do autor e sua própria história permeando o espaço da obra, e a um conceito de tempo como antítese do tempo pósmoderno; um tempo que persiste pela repetição, que resiste ao apagamento; o tempo do mito. Através destes procedimentos de análise, chegamos a uma noção de tempo em Beckett enquanto kairos. / The object of study of this dissertation is the pictorial composition of Ohio Impromptu, by Samuel Beckett. Therefore, it presents a visual poetics as an interdisciplinary strategy of analysis of the work, including its film version. From its socialhistorical contextualization within postmodernity, based on authors such as Zygmunt Bauman and David Harvey, altogether with the definition, delimitation and contextualization of the artistic references present in the play and in the film, it is analyzed the way the pictorial choices made by the author interfere in the concept of space and its relations with time, as much as the space of the book as an element of connection between space and time in regard to the reader-spectator, Listener, Reader, and author. The space is analyzed from two perspectives: the pictorial one, that is, the way the space is constructed and treated in contemporary artwork, especially in regard to the rupture of the space of the painting and the melting of the frontiers of the work as category; the literary one, from what Gaston Bachelard proposes as a poetics of the space – a topoanalysis of the work as a space of synthesis of the immemorial with memory, a systematic psychological study of the locals of our private life. In this theater of the past, which is our memory, sometimes we believe to know ourselves in time; instead, what we really know is just a series of fixations in the spaces of stability of human beings who do not want to move on in time, who in their own past, when they go in search of the lost time, want to suspend the passage of time. Space retains the compressed time. The poetics of space deals with the space of our loneliness. Here, space is everything, for time does not animate memory. The metaphors presented by Gaston Bachelard can be easily related to the universe of Ohio Impromptu, not only because Listener and Reader are set in a room, around a table, but especially because the text is immersed in the space of reverie which is, according to the author, the house of memories. Ohio Impromptu is a house of attics and basements, corners and corridors full of unrevealed memories, unspoken words, unforgettable feelings and faces – a perfect synthesis of the immemorial with memory. Through a visual poetics, added to a topoanalysis, we reach the veiled presence of the author and his own story permeating the space of the work, and a concept of time as an antithesis of the postmodern time; a time that persists through repetition, a time that resists erasure; the time of myth. Through these procedures of analysis, we reach a concept of time in Beckett as kairos.
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Amongst shadows and labyrinths : a visual poetics for Samuel Beckett's Ohio Impromptu

Boessio, Ana Lúcia Montano January 2010 (has links)
O objeto de estudo desta tese é a composição pictórica de Ohio Impromptu, de Samuel Beckett. Sendo assim, apresenta uma poética visual como estratégia interdisciplinar de análise da obra, incluindo a sua versão em filme. A partir de sua contextualização histórico-social na pós-modernidade, tendo por base autores como Zygmunt Bauman e David Harvey, juntamente com a definição, delimitação e contextualização das referências artísticas presentes na peça e no filme, é analisado o modo como as escolhas pictóricas feitas pelo autor interferem no conceito de espaço e suas relações com o tempo, assim como o espaço do livro enquanto elemento de conexão entre espaço e tempo em relação ao espectador-leitor, Listener, Reader e autor. O espaço é analisado por dois ângulos: o pictórico, ou seja, de que modo o espaço é trabalhado e tratado na obra de arte contemporânea, especialmente no que se refere à ruptura do espaço do quadro e o derretimento das fronteiras da obra enquanto categoria; o literário, a partir do que Gaston Bachelard propõe como poética do espaço – uma topoanálise da obra enquanto espaço de síntese do imemorial com a memória, um estudo psicológico sistemático dos locais da nossa vida privada. Nesse teatro do passado, que é a nossa memória, às vezes acreditamos nos conhecer no tempo; no entanto, o que realmente conhecemos é apenas uma série de fixações nos espaços de estabilidade de seres que não querem seguir adiante no tempo, que no seu próprio passado, quando vão à procura do tempo perdido, querem suspender a passagem do mesmo. A poética do espaço lida com o espaço da nossa solidão e, ali, espaço é tudo, já que o tempo não anima a memória. As metáforas apresentadas por Gaston Bachelard podem ser facilmente relacionadas com o universo de Ohio Impromptu, não somente porque Listener e Reader estão colocados em uma sala, ao redor de uma mesa, mas principalmente porque o texto está imerso no espaço do devaneio que é, de acordo com o autor, a casa das memórias. Ohio Impromptu é uma casa com sótãos e porões, cantos e corredores cheios de memórias não reveladas, palavras não ditas, sentimentos e faces inesquecíveis – uma síntese perfeita do imemorial com a memória. Através de uma poética visual, somada a uma topoanálise, chegamos à presença velada do autor e sua própria história permeando o espaço da obra, e a um conceito de tempo como antítese do tempo pósmoderno; um tempo que persiste pela repetição, que resiste ao apagamento; o tempo do mito. Através destes procedimentos de análise, chegamos a uma noção de tempo em Beckett enquanto kairos. / The object of study of this dissertation is the pictorial composition of Ohio Impromptu, by Samuel Beckett. Therefore, it presents a visual poetics as an interdisciplinary strategy of analysis of the work, including its film version. From its socialhistorical contextualization within postmodernity, based on authors such as Zygmunt Bauman and David Harvey, altogether with the definition, delimitation and contextualization of the artistic references present in the play and in the film, it is analyzed the way the pictorial choices made by the author interfere in the concept of space and its relations with time, as much as the space of the book as an element of connection between space and time in regard to the reader-spectator, Listener, Reader, and author. The space is analyzed from two perspectives: the pictorial one, that is, the way the space is constructed and treated in contemporary artwork, especially in regard to the rupture of the space of the painting and the melting of the frontiers of the work as category; the literary one, from what Gaston Bachelard proposes as a poetics of the space – a topoanalysis of the work as a space of synthesis of the immemorial with memory, a systematic psychological study of the locals of our private life. In this theater of the past, which is our memory, sometimes we believe to know ourselves in time; instead, what we really know is just a series of fixations in the spaces of stability of human beings who do not want to move on in time, who in their own past, when they go in search of the lost time, want to suspend the passage of time. Space retains the compressed time. The poetics of space deals with the space of our loneliness. Here, space is everything, for time does not animate memory. The metaphors presented by Gaston Bachelard can be easily related to the universe of Ohio Impromptu, not only because Listener and Reader are set in a room, around a table, but especially because the text is immersed in the space of reverie which is, according to the author, the house of memories. Ohio Impromptu is a house of attics and basements, corners and corridors full of unrevealed memories, unspoken words, unforgettable feelings and faces – a perfect synthesis of the immemorial with memory. Through a visual poetics, added to a topoanalysis, we reach the veiled presence of the author and his own story permeating the space of the work, and a concept of time as an antithesis of the postmodern time; a time that persists through repetition, a time that resists erasure; the time of myth. Through these procedures of analysis, we reach a concept of time in Beckett as kairos.
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Peter Pan e Wendy em vers?o brasileira : uma janela aberta para o livro como suporte h?brido

Mastroberti, Paula 16 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:37:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 400756.pdf: 14916111 bytes, checksum: c8e32f3fd2366d816a573fc02945add7 (MD5) Previous issue date: 2008-01-16 / Este trabalho parte da concep??o do livro como objeto de fun??o est?tica e comunicativa, signo que indica seu conte?do e que chama a aten??o sobre si mesmo enquanto suporte, com potencial para ser reconhecido como objeto de arte. Para isso, a autora recorreu ?s categorias classificat?rias da fun??o est?tica e art?stica na localiza??o do livro como objeto est?tico de G?rard Genette, aos escritos de Paul Val?ry e ?s reflex?es de designers como Richard Hendel e Guto Lins, entre outros. Em seguida, analisou os discursos verbais e visuais da edi??o Peter Pan publicada pela Editora Moderna, Selo Salamandra, em 2006, dentro de uma concep??o que prev? a sua integra??o em um composto h?brido e sinf?nico, cujas diretrizes foram desenvolvidas a partir das categorias de an?lise do discurso conforme Genette, estabelecendo paralelos e inter-rela??es comportamentais entre a voz visual e a voz verbal. Depois, penetrou nos seus elementos semi?ticos, aos quais denominou mel?dicos, demonstrando a correspond?ncia s?gnica e transcriativa de uma linguagem para outra, inspirada sobretudo em Julio Plaza, no iconologista Otto P?cht e no psic?logo cognitivo Rudolf Arnheim. Recolheu uma amostra iconogr?fica hist?rica para exemplificar o comportamento das diversas ressignifica??es visuais e o modo como elas influenciam no e s?o influenciadas pelo percurso diacr?nico das edi??es da obra de James M. Barrie. A an?lise estendeu-se aos discursos em seu comportamento integrativo dentro de uma concep??o de sinfonia maestrada pelo projeto gr?fico; foram inclu?dos coment?rios sobre a tradu??o de Ana Maria Machado, porque considerados parte constitutiva do discurso h?brido apresentado na edi??o em pauta. A autora tamb?m se ocupou do potencial receptivo do objeto-livro, a partir da configura??o de um receptor presente em sua capacidade cognitivo-intelectiva e cognitivo-sentimental, a partir de uma reflex?o de Gaston Bachelard sobre a apropria??o din?mica ressonante e repercutiva da arte pelo sujeito. Buscando amparo te?rico em Edgar Morin, da sociologia, e Ant?nio Dam?sio, da neurologia, em contraponto ? est?tica da recep??o, de Wolfang Iser e Hans Robert Jauss, apresentados junto ? hermen?utica da arte conforme Otto P?cht, localizou no corpus seu potencial perceptivo sentimental e intelectivo. Aqui, foram ?teis as categorias de contraponto desenvolvidas pelas pesquisadoras Maria Nikolajeva e Carole Scott para o modo como os discursos gr?ficovisuais e verbais se interrelacionam e se oferecem ? recep??o. Com base nesse levantamento, a autora simulou um leitor-modelo no ato de manipula??o e leitura das p?ginas do livro. Suas considera??es finais, longe de se mostrarem conclusivas, entendem essa disserta??o como provocativa a novos questionamentos. Sobretudo, no que tange a intera??o n?o apenas intelectual, mas emo-afetiva com o objeto est?tico, prev?-se o prosseguimento em dire??o a uma pesquisa emp?rica, a fim de constatar como se d?o de fato as intera??es do receptor com a edi??o analisada. Por fim, as refer?ncias visuais necess?rias anexadas atuam como exemplo e amostra onde devem repousar os conceitos levantados, deixando-se ressaltar em seu comportamento apelativo e qualidades gr?fico-visuais significativas, ao mesmo tempo em que contextualiza o corpus selecionado.
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Po?ticas verbais e visuais em Peter Pan e Wendy: o encontro emp?rico entre livro e leitor na cultura das m?dias

Mastroberti, Paula 13 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:38:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 437813.pdf: 8775061 bytes, checksum: 5d8e43fdfaa2f9495428d21460f4ed6c (MD5) Previous issue date: 2012-01-13 / This thesis is based on Lucia Rabello de Castro and Vera Lopes Besset s concept of research-intervention and considers the conception of subject understood as subjectivity in process, according to Felix Guattari and Gilles Deleuze. Its inference methods are grounded on Charles Sanders Peirce s epistemological system - inclusive of logical thinking intuitions - represented in Brazil by Lucia Santaella due to its difficult access. This paper was developed from empiric data collected at a Workshop on the reading of the piece Peter Pan and Wendy, by James Barrie, which took place in a public school of Porto Alegre (RS, Brazil) and was attended by children; the paper gathers considerations on the idea of book as a complex medium, whose aesthetical and communicative values affect reading operations. These ideas consider the proposition that the behavior seen in the visual and verbal discourse implied in the illustrated book takes place in a hybrid, interlaced, non-dialogical, nonlinear way, which will ensure a unique and indelible effect over the emotional conscience and memory. This topic was also part of the author s Master s dissertation in the same institution. The collected data were analyzed considering how readers related to an illustrated edition of the piece, both in an aesthetical-cognitive perspective, guided by Pierce s semiotics and children expression and drawing studies (in which Phillipe Grieg outstands), and in a psychosocial, emotional perspective, which was based on Louise Kaplan, Felix Guattari and Gilles Deleuze s ideas. Moreover, the empiric study brought about some follow-ups, which were divided in four essays: on the first, there is a reevaluation of the concept of book as support and medium considering its history, status as a cultural icon and its connection to new reading interfaces; this ideas are supported by a theoretical grade which includes language historians and philosophers such as Roger Chartier, Wilson Martins, Vil?m Flusser, David Olson and Jacques Derrida, communication and graphic design theorists such as Rafael Cardoso, Philip Meggs and Aston Purvis, among other scholars whose attention lies on the topic illustrated book , such as Alan Powers. On the second essay, Peter Pan and Wendy is reviewed based on the author s Master s studies and is represented as part of the Peter Pan Universe in its conjuration in several media, besides being contextualized cultural and historically, aiming to set and contrast reader from that time and place s expectations with contemporary Brazilian reader s expectations. Nestor Garcia Canclini, Henry Jenkins, Nicolas Bourriaud, Roger Chartier, cultural studies theorists Silvia and Guillermo Obiols, Zygmunt Bauman, Michelle Perrot, children literature experts Maria Tatar, Peter Hollindale, Jacqueline Rose and Isabelle Cani s theories outstand. On the third essay, a new concept of reader and reading is emulated, based on the latin definitions leggere and legens, in which reading agents and operations are amplified humanistically in the discussion of categories such as critical reader, competent reader, positive and negative reader and emancipation by reading. This approach discusses Immanuel Kant s illuminist ideas, still influent in Western modern thinking, in contrast to the above mentioned deconstructivists such as Felix Guattari and Gilles Deleuze. At last, the fourth essay assesses cultural, political and market contexts, which are the macro-mediators in the successful encounter of readers, book, literature and art. It defends the idea of a pleasing, emotional space for circulation, access and mediation of the illustrated book, which could encourage a sensitive-critical reading not only related to literary text but also to visual graphic artistic discourses, which then would be integrated to one s subjectivity. This last statement is supported by culture and art scholars such as Marilena Chau? and Gisela Taschner, anthropologist Roy Wagner and historian - anthropologist Michel de Certau; Felipe Lindoso, from publishing market and Fernando Hern?ndez and Humberto Maturana, education theorists. / Esta tese foi moldada no conceito de pesquisa-interven??o proposto por L?cia Rabello de Castro e Vera Lopes Besset, tendo em vista uma concep??o de sujeito compreendido como subjetividade em-processo (ou vivente) conforme Felix Guattari e Gilles Deleuze. Seus m?todos inferenciais fundamentam-se no sistema epistemol?gico de Charles Sanders Peirce -inclusivo das intui??es no racioc?nio l?gico - representado no Brasil, em virtude do seu dif?cil acesso, por L?cia Santaella. Produzida a partir de dados emp?ricos recolhidos em uma Oficina de Leitura sobre a obra Peter Pan e Wendy, de James Matthew Barrie, realizada com crian?as de uma escola p?blica de Porto Alegre (RS, Brasil), ela re?ne reflex?es em torno da ideia do livro como m?dia complexa, cujos valores est?ticos e comunicativos s?o interferentes nas opera??es leitoras. Tais reflex?es partem da proposi??o de que o comportamento presente nos discursos verbais e visuais impl?citos no livro ilustrado ocorre de modo h?brido, ac?rdico, entrela?ado, e n?o dial?gico e linear, garantindo um efeito ?nico e indel?vel sobre a consci?ncia memorial e afetiva do leitor, j? apresentada em disserta??o de mestrado defendida na mesma institui??o. Os dados recolhidos na Oficina foram analisados considerando a identifica??o dos leitores com uma edi??o ilustrada da obra selecionada, tanto de um ponto de vista est?tico-cognitivo, orientado por uma semi?tica de base peirceneana e estudos sobre o desenho e a express?o infantil - em que se destaca o nome do psic?logo Phillipe Greig -, quanto do ponto de vista psicossocial e emoafetivo, tendo por base a psic?loga Louise Kaplan e os fil?sofos Felix Guattari e Gilles Deleuze. Al?m disso, o estudo emp?rico propulsionou algumas deriva??es, divididas em quatro ensaios: no primeiro, uma reavalia??o do conceito de livro como suporte e m?dia tendo em vista seu hist?rico, seu status como ?cone cultural, e em sua relativiza??o ?s novas interfaces de leitura, apoiada numa grade te?rica que inclui desde historiadores ou fil?sofos da linguagem escrita como Roger Chartier, Wilson Martins, Vil?m Flusser, David Olson e Jacques Derrida, passando por nomes da Comunica??o ou do Design Gr?fico, incluindo Rafael Cardoso, Philip Meggs e Aston Purvis, entre outros mais atentos ? esp?cie livro-ilustrado, como Alan Powers. No segundo, retoma-se o texto liter?rio Peter Pan e Wendy a partir dos estudos de mestrado, reapresentando-o como m?dulo integrante do Universo Peter Pan em sua conjura??o pelas mais diversas m?dias, contextualizando-o hist?rica e culturalmente, no sentido de situar e contrastar as expectativas do leitor do seu tempo e local de origem ?s do leitor contempor?neo brasileiro. Nomes como Nestor Garcia Canclini, Henry Jenkins, Nicolas Bourriaud, Roger Chartier e estudiosos da cultura e do comportamento como Sivia e Guillermo Obiols, Zygmunt Bauman e Michelle Perrot se destacam, al?m de especialistas nesse cl?ssico infantil como Maria Tatar, Peter Hollindale, Jacqueline Rose e Isabelle Cani. No terceiro ensaio, emula-se um novo conceito de leitor e de leitura, a partir das defini??es latina leggere e do legens, em que agentes e opera??es leitoras s?o ampliadas em sentido human?stico, na discuss?o de categorias como leitor cr?tico, leitor competente, leitor negativo/positivo e a emancipa??o atrav?s da leitura liter?ria. Tal abordagem reflete e discute as ideias iluministas de Immanuel Kant, ainda influentes no moderno pensamento ocidental, em contraste aos desconstrutivistas j? citados, como Felix Guattari e Gilles Deleuze. Por fim, um ?ltimo ensaio avalia os contextos culturais, pol?ticos e mercadol?gicos, macromediadores do encontro bem-sucedido entre os leitores, o livro, a literatura e a arte. Atrav?s dele, defende-se a ideia de um espa?o emoafetivo e prazeroso de circula??o, de acesso e de media??o do livro ilustrado, estimulante de uma leitura critico-sens?vel n?o apenas do liter?rio, mas tamb?m dos discursos art?sticos gr?ficovisuais, a serem integrados na subjetividade. Esta ?ltima reflex?o se sustenta em pensadores da cultura e da arte, tais como as soci?logas Marilena Chau? e Gisela Taschner, o antrop?logo Roy Wagner e o historiador, tamb?m antrop?logo Michel de Certeau, personalidades ligadas ao mercado editorial como o editor Felipe Lindoso e te?ricos da educa??o como Fernando Hern?ndez e Humberto Maturana.
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Literatura e pintura : correspondências interartísticas em Passeio ao Farol, de Virginia Woolf

Pedroso Júnior, Neurivaldo Campos January 2009 (has links)
A comparação entre as artes é um topois tão antigo em nossa cultura que remonta a aurora da civilização. Uma re-leitura atenta da História da Arte pode verificar que tão comum quanto as comparações eram as tentativas de se sistematizar uma escala hierárquica artística. Pretendemos nesta tese, propor uma revisão histórica que não apenas busque observar a forma como eram realizadas as correspondências interartísticas mas que vise também, com o olhar atento do presente, discutir a atualidade de teorias comumente empregadas ao longo da comparação entre as artes e, mais precisamente, as comparações entre Literatura e Pintura. A reflexão centrada na construção das imagens – no plano da narrativa tanto quanto no plano da pintura – assume singular importância para a pesquisa interartística, na medida em que funciona como ponto de convergência bem como de divergência entre aquelas duas artes. As discussões sobre a construção das imagens levam-nos, também, a uma outra problemática inerente aos estudos interartes, que é a leitura de imagens literárias e pictóricas. Ainda na esteira da revisão histórica, serão discutidas nesta tese as modificações ocorridas pela expressão Ut pictura poesis (Poesia é como pintura) , de Horácio, expressão esta que durante séculos designou os estudos comparativos entre Literatura e Pintura. A observação horaciana sobre a correspondência entre as artes permite-nos erigir uma discussão centrada na questão da representação e na passagem da mimesis à semiosis. O objetivo principal dessa tese é o de estabelecer e analisar a correspondência entre Literatura e Pintura no romance Passeio ao farol, de Virginia Woolf, para isso, procuraremos, inicialmente, demonstrar a importância da participação no Grupo de Bloomsbury – um dos grupos criativos mais importante do modernismo inglês - para a construção do projeto estético da escritora, considerando que o contato com pintores e críticos de arte proporcionou material importante para que Virginia Woolf promovesse a interlocução de seus romances com as Artes Plásticas. A análise mais pontual do romance Passeio ao farol estará calcada na relação que este mantém com as técnicas e métodos do Impressionismo e Pós-impressionismo pictórico. / The comparison of the arts is a topois so ancient in our culture that remounts to the dawn of the civilization. A carefull re-reading of the History of Art may verify that as common than the comparisons were the attempts to systematize an artistic hierarchical scale. We intend in this thesis to propose a historical review that does not only search to observe the form how were realized the interartistic correspondences but that also aims, with the attentive view of the present, to discuss the present of the theories commonly used along the comparison between the arts and, more precisely, the comparisons between Literature and Painting. The reflexion centrered in the constructions of images – in the plan of the narrative and in the plan of the painting – assumes singular importance to the interartistic research because it works as a point of convergence as well as divergence between those two arts. The discussions about the constructions of images take us, also, to another problematic concerning to the interarts studies, that is the reading of literary and pictorical images. Still in the path of the historical review, Will be discussed in this thesis the modifications occured by the expression Ut pictura poesis (Poetry is like painting), of Horacio, expression that centuries designed the comparative studies between Literature and Painting. The horacian observation about the correspondence between the arts allows us to erect a discussion centrered into the questiono f the representation and in the passage from mimesis to semiosis. The main objective of this thesis is to establish and analyze the correspondence between Literature and Painting in the novel To the lighthouse, of Virginia Woolf, for that pourpose, we intend, initialy, to demonstrate the importance of the participation in the Bloomsbury Group – one of the most creative groups of the english modernism – to the construction of the aesthetic Project of Virginia Woolf, considering that the contact with painters and art critics provided important material to Virginia Woolf to promote the interphrase of her novels with the Plastic Arts. The more ponctual analyze of To the lighthouse will be treated on the relation that this novel maintains with the thechniques and methods of the pictorical Impressionism and Posimpressionism.
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A teoria estética em Adorno

Schaefer, Sergio January 2012 (has links)
O presente trabalho procura acompanhar a proposta modelar de Theodor W. Adorno, formulada de modo ensaístico e paratáxico na Teoria estética. Visa compreender esse modelo de pensamento, sua atualidade como manifesto crítico e como possibilidade de construção cognitiva não mais voltada a uma racionalidade que se sobrepõe às particularidades do objeto do conhecimento, reprimindo-as em favor da soberania do sujeito. Busca esclarecer como o estético, em Adorno, tornou-se um experimento teórico para apresentar objetos sociais e históricos – as obras de arte – que resistem ao jogo do valor de troca e que, por meio de uma linguagem enigmática e de uma perspectiva utópica, propõem mudanças para o atual estado de coisas. Pretende, ainda, mostrar que a Teoria estética superou os traços desesperançosos e pessimistas que marcavam o discurso de Adorno: a razão humana não está destinada a reprimir-se e a reprimir a natureza e os homens. A obra de arte resiste e, ao resistir, nega. Ao negar, propõe algo que não existe, um não-idêntico, algo que não se sabe o que é. O desejo de algo novo, liberto do peso totalizador da Aufklärung, atravessa a Teoria estética. / This paper is an attempt to study Theodor W. Adorno‟s model proposition formulated in an essay-like and parataxic-like model in his Ästhetische Theorie. The paper pursues a better understanding of Adorno´s thought model, its today‟s actuality both as a criticism manifest and as a possibility of cognitive construction no longer dependent on a rationality that supersedes the particularities of the object under study, inhibiting them in favour of the subject‟s sovereignty. The paper also tries to make it clearer how the concept of esthetics, in Adorno, has become a theoretical experiment to present social and historical objects – works of art – that do not yield vis-a-vis the exchange value game and which, by means of an enigmatic language and of a utopic perspective, propose changes in favour of the present-day status quo. Besides, this paper also tries to show that Adorno‟s Ästhetische Theorie has overcome the hopeless and pessimistic traits that marked Adorno‟s discourse: human nature is not bound to repress itself and to repress nature and men. A work of art resists and, upon resisting, it denies. Upon denying, it proposes something that does not exist, something non-identical, something one does not know what it really is. A desire for something new, free from the totalizing weight of the Aufklärung permeates the Ästhetische Theorie.
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Literatura e pintura : correspondências interartísticas em Passeio ao Farol, de Virginia Woolf

Pedroso Júnior, Neurivaldo Campos January 2009 (has links)
A comparação entre as artes é um topois tão antigo em nossa cultura que remonta a aurora da civilização. Uma re-leitura atenta da História da Arte pode verificar que tão comum quanto as comparações eram as tentativas de se sistematizar uma escala hierárquica artística. Pretendemos nesta tese, propor uma revisão histórica que não apenas busque observar a forma como eram realizadas as correspondências interartísticas mas que vise também, com o olhar atento do presente, discutir a atualidade de teorias comumente empregadas ao longo da comparação entre as artes e, mais precisamente, as comparações entre Literatura e Pintura. A reflexão centrada na construção das imagens – no plano da narrativa tanto quanto no plano da pintura – assume singular importância para a pesquisa interartística, na medida em que funciona como ponto de convergência bem como de divergência entre aquelas duas artes. As discussões sobre a construção das imagens levam-nos, também, a uma outra problemática inerente aos estudos interartes, que é a leitura de imagens literárias e pictóricas. Ainda na esteira da revisão histórica, serão discutidas nesta tese as modificações ocorridas pela expressão Ut pictura poesis (Poesia é como pintura) , de Horácio, expressão esta que durante séculos designou os estudos comparativos entre Literatura e Pintura. A observação horaciana sobre a correspondência entre as artes permite-nos erigir uma discussão centrada na questão da representação e na passagem da mimesis à semiosis. O objetivo principal dessa tese é o de estabelecer e analisar a correspondência entre Literatura e Pintura no romance Passeio ao farol, de Virginia Woolf, para isso, procuraremos, inicialmente, demonstrar a importância da participação no Grupo de Bloomsbury – um dos grupos criativos mais importante do modernismo inglês - para a construção do projeto estético da escritora, considerando que o contato com pintores e críticos de arte proporcionou material importante para que Virginia Woolf promovesse a interlocução de seus romances com as Artes Plásticas. A análise mais pontual do romance Passeio ao farol estará calcada na relação que este mantém com as técnicas e métodos do Impressionismo e Pós-impressionismo pictórico. / The comparison of the arts is a topois so ancient in our culture that remounts to the dawn of the civilization. A carefull re-reading of the History of Art may verify that as common than the comparisons were the attempts to systematize an artistic hierarchical scale. We intend in this thesis to propose a historical review that does not only search to observe the form how were realized the interartistic correspondences but that also aims, with the attentive view of the present, to discuss the present of the theories commonly used along the comparison between the arts and, more precisely, the comparisons between Literature and Painting. The reflexion centrered in the constructions of images – in the plan of the narrative and in the plan of the painting – assumes singular importance to the interartistic research because it works as a point of convergence as well as divergence between those two arts. The discussions about the constructions of images take us, also, to another problematic concerning to the interarts studies, that is the reading of literary and pictorical images. Still in the path of the historical review, Will be discussed in this thesis the modifications occured by the expression Ut pictura poesis (Poetry is like painting), of Horacio, expression that centuries designed the comparative studies between Literature and Painting. The horacian observation about the correspondence between the arts allows us to erect a discussion centrered into the questiono f the representation and in the passage from mimesis to semiosis. The main objective of this thesis is to establish and analyze the correspondence between Literature and Painting in the novel To the lighthouse, of Virginia Woolf, for that pourpose, we intend, initialy, to demonstrate the importance of the participation in the Bloomsbury Group – one of the most creative groups of the english modernism – to the construction of the aesthetic Project of Virginia Woolf, considering that the contact with painters and art critics provided important material to Virginia Woolf to promote the interphrase of her novels with the Plastic Arts. The more ponctual analyze of To the lighthouse will be treated on the relation that this novel maintains with the thechniques and methods of the pictorical Impressionism and Posimpressionism.

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