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A fotografia em David Lachapelle

Bracchi, Daniela Nery 07 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:17:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniela Nery Bracchi.pdf: 7548477 bytes, checksum: 52564dc22aec9a7d6d3d591195cb26b1 (MD5) Previous issue date: 2009-04-07 / This study aims to examine critically the use of the photography system as a means towards the construction of discourses and a worldview summoned by an enunciator. The analysis' corpus is made up by David Lachapelle's (in the character of the enunciation actor) snapshots collected in his first book, Lachapelle Land (1996). This analysis is based on the discursive semiotics' framework; on Greimas' studies about meaning construction; on sociosemiotics; on plastic semiotics and Jean-Marie Floch's postulations about plasticity's role on signification building; on enhancements of semiotics theory as a theory of social interaction formulated by Landowski and Ana Claudia de Oliveira's contributions about sensible expression as global enunciation that proposes the discursive field of experience between enunciator and enunciatee. The content on the snapshots is considered taking into account the constructions of the enunciator given by means of semantic-syntactic employed as a way to evidence an axiologic system. The shaping elements of the expression level (eidetic, topologic, chromatic e materic) are the plastic resources chosen by the enunciator the sense effect of which is make visible a discourse about the world weavered using the photographic expression system and its sensible exploitation. The enunciative connection is constructed on photography having as discursive basis intertextuality and allowing to infer the enunciator's character by means of the discursive tools employed on the construction of Lachapelle's intertextual enunciation. The enunciatee is summoned to bring forth an interpretative making. It requires knowledge of other artistic works cited on the snapshot and take into considerations the sensible procedures used by the enunciator. Through these cognitive and sensible competences, the enunciator invites the enunciatee to process the collaborative sense construction / O presente estudo analisa o uso do sistema da fotografia como meio para a construção de discursos e de uma visão de mundo colocadas em ação por um enunciador que se destaca por várias especificidades que serão trabalhadas. O corpus de análise é constituído pelas fotografias de David Lachapelle (figura do ator da enunciação instalado) que foram publicadas em seu primeiro livro, intitulado Lachapelle Land, no ano de 1996. O arcabouço teórico é o da semiótica discursiva: os estudos de Greimas sobre a construção de sentido; a semiótica plástica com as postulações de Jean- Marie Floch sobre o papel da plasticidade na formação da significação; a sociossemiótica, suas ampliações enquanto teoria da interação social que Landowski formaliza e as contribuições de Ana Claudia de Oliveira sobre a expressão sensível enquanto enunciação global que propõe o campo discursivo como o lugar de vivenciar experiências entre enunciador e enunciatário. O conteúdo veiculado pelas fotografias é examinado levando-se em conta a construção do enunciador dada por meio de procedimentos sintático-semânticos empregados de modo a evidenciar seu sistema axiológico. Os formantes do plano da expressão (topológicos, eidéticos, cromáticos e matéricos) constituem-se como recursos plásticos escolhidos pelo enunciador cujo efeito de sentido é tornar sensível um discurso sobre o mundo explorado pelo uso do sistema de expressão fotográfico. A construção enunciativa e seus recursos de instalação têm por base discursiva a intertextualidade, sendo possível depreender a figura do enunciador e do enunciatário. Com esse recurso, o enunciatário é chamado a produzir um i fazer interpretativo, que exige o seu reconhecer as outras obras artísticas inseridas na fotografia e levar em conta os procedimentos sensíveis elaborados pelo enunciador. Com essas competências cognitivas e sensíveis é que, pela interação discursiva, o enunciador faz com que o enunciatário processe a construção colaborativa do sentido e a fotografia se afirme enquanto meio comunicativo propositivo de novas visões de mundo

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