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A variação da concordância verbal na terceira pessoa do plural em redações escolares do ensino fundamental e médio: uma avaliação de fatores linguísticos e sociais

Gameiro, Maria Beatriz [UNESP] 25 August 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-08-25Bitstream added on 2014-06-13T19:43:26Z : No. of bitstreams: 1 gameiro_mb_dr_arafcl.pdf: 2884051 bytes, checksum: 375fdef003a9cd8054abba097df7d030 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Secretaria de Educação / Este trabalho apresenta um estudo sobre a variação da concordância verbal na língua escrita de informantes da região central do Estado de São Paulo, especificamente, Rio Claro. Para tanto, utilizamos um corpus composto de redações elaboradas por alunos da Escola Estadual Zita de Godoy Camargo. Este estudo é baseado na teoria sociolinguística, que considera a língua em seu contexto social. Partindo do pressuposto de que a concordância verbal do português do Brasil é uma regra variável, na qual há a variante de prestígio (marcada com o plural), e a variante desprestigiada (sem a marca de plural) em competição entre si, procuramos não só verificar esta variação como também identificar os fatores linguísticos e sociais que estão influenciando, condicionando esta variação na escrita formal. O uso das variantes foi analisado de acordo com fatores linguísticos e sociais já postulados por outros estudiosos. Dentre os fatores linguísticos, destacamos: a saliência fônica verbal, o paralelismo formal, e características do sujeito e do verbo. Os fatores extralinguísticos analisados foram: o sexo, a etnia, o nível social e o grau de escolaridade dos informantes. Realizamos uma análise quantitativa destes fatores através do programa computacional GOLDVARB 2001. Além da análise objetiva, realizamos uma investigação sobre a percepção dos informantes acerca do fenômeno estudado com base na avaliação subjetiva realizada por Labov (1983). Elaboramos nosso próprio questionário para relacionar a percepção que os informantes apresentam sobre a CV a fatores sociais e linguísticos, o que chamamos de teste de percepção. Tais questionários foram analisados qualitativa e quantitativamente, e demonstraram que fatores como, por exemplo, o número de livros que leem, a produção e “correção” da CV, bem como a expectativa do informante... / This work presents a social and linguistic study about the subject-verb agreement, as it is presented at the written language of individuals from SP state, Rio Claro. For this, we used a corpus composed of essays prepared by students of the State School of Zita Camargo Godoy. This study is based on Sociolinguistic, witch analyzes the language in social context. We assumed that subject-verb agreement of Brazilian Portuguese is a variable rule in the third person, in which formal (with plural) and informal variants (without plural) compete. Therefore, we tried not only to verify this variation, but also to identify the linguistic and social factors that lead to such variation in our region. It is important to mention that the use of the variants was analyzed according to linguistic and social elements, such as phonetical salience of the verb, formal parallelism, and characteristics of the subject and verb. Extra linguistic factors analyzed were: gender, social level and the level of education of the informants. We made a statistical analysis of these factors using the computer program GOLDVARB 2001, which selected the most important factors. Besides the objective analysis, we carried out an investigation concerning the informants’ perception about the phenomenon studied, based on the subjective evaluation carried out by Labov (1983). We prepare our questionnaire itself in order to list the perception that the informants present about Subjectverb agreement (SVA) regarding social and linguistic factors, which we called perception test. These questionnaires were analyzed qualitative and quantitatively, and demonstrated factors such as, the number of books they read, the production and “ correction “ of the SVA, as well as the expectation of the informant and how this influences his perception regarding the SVA. We observed that the subject-verb agreement is a variable rule conditioned... (Complete abstract click electronic access below)
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O alçamento das vogais médias pretônicas na fala de São José do Norte/RS : harmonia vocálica

Silva, Márcia Eliane da January 2012 (has links)
Este trabalho ocupa-se da investigação do fenômeno variável da Harmonia Vocálica na fala da comunidade gaúcha de São José do Norte, baseado na metodologia quantitativa nos moldes da teoria variacionsta laboviano (1966). O fenômeno citado é o alçamento (elevação) das vogais médias /e, o/ em pauta pretônica, transformando-as em [i, u] respectivamente quando seguidas de vogal alta em sílaba subsequente. A pesquisa pretende contribuir para descrever as características desse fenômeno no português do Brasil; pois trata-se de uma amostra ainda não analisada no que se refere à Harmonia Vocálica Os dados vêm da amostra coletada por Amaral (2000) com falantes da comunidade rural e urbana daquele municipio, localizado na porção litorânea situada entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico, a 8 km do município de Rio Grande e a 51 km de Pelotas. O isolamento a que a região ficou submetida, por razões de dificuldade de acesso, e a dedicacão a atividades tradicionais, tais como a pesca e a plantação de cebola, tornam a região interessante à pesquisa de cunho sociolinguístico e dialetológico. Os condicionadores linguísticos e extralinguísticos considerados na nossa pesquisa têm como referência os estudos de Bisol (1981) e Schwindt (1995, 2002). A amostra constitui-se de 24 informantes do corpus do referido município (Amaral, 2002) que faz atualmente parte do Projeto Variação Linguística do Sul do país (VARSUL). O estudo resultou um corpus de 1.787 dados, sendo 986 dados para /e/ e 801 para /o/. A análise pelo Programa GOLVARB (2001) mostrou que a taxa de aplicação da elevação, para /e/ foi de 41% e de 43% para /o/. A pesquisa viabilizou, no âmbito extralinguístico, constatar que no caso da vogal /o/ houve correlação entre idade do informante e elevação da vogal; contudo, como as demais variáveis sociais não se mostraram significativas, não é possível falar em uma mudança em curso. Do ponto de vista linguístico, os condicionadores principais são, entre outros, a presença de uma vogal alta em sílaba subsequente e a tonicidade da vogal. Necessita-se de uma análise mais acurada, futuramente, de aspectos que podem nos fornecer uma interpretação mais segura desta variável. / This work deals with the variable phenomenon of Vowel Harmony (Bisol, 1981) in the community of São José do Norte/RS, in Brazil, based on quantitative methodology along the lines of the the labovian variationist theory (Labov, 1966). The phenomenon is known as the raising of the mid vowels /e/ and /o/, in pretonic context, turning them into [i, u] when followed by a high vowel in subsequent syllable. The research aims to contribute to describe the characteristics of this phenomenon in Portuguese in Brazil, because it is not yet a sample analyzed with regard to vowel harmony The data comes from samples collected by Amaral (2000) with speakers of the rural and urban that district, located in the coastal portion between the Patos Lagoon and the Atlantic Ocean, 8 km from the of Rio Grande and 51 km from Pelotas. The isolation of the region was subjected, for reasons of difficulty of access, and dedication to traditional activities such as fishing and planting onions, make the region attractive for sociolinguistic research projects and dialetologic. The linguistic and extralinguistic conditioners considered in our research have had as reference the studies by Bisol (1981) and Schwindt (1995, 2002). The sample consisted of 24 informants selected from the interviews collected by Amaral (2002) which corpus is now part of the Projeto Variação Linguística do Sul (Project Language Variation in the South -VARSUL). The study resulted in a corpus of 1787 tokens, being 986 for /e/ and 801 for /o/. The analysis by GOLVARB 2001 Software showed that the rate of rising was of 41% for /e/, and of 43% for /o/. The analysis showed that, concerning extralinguistic conditions, there is correlation between rising and the age of the informant, but only for the raising of the vowel /o/; however, since other social variables where not observed to have a significant role in vowel raising, we are not able to state that there is an ongoing change. From the linguistic point of view, the main conditioners are a high vowel in subsequent syllable and stress on this high vowel.
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O alçamento das vogais médias pretônicas na fala de São José do Norte/RS : harmonia vocálica

Silva, Márcia Eliane da January 2012 (has links)
Este trabalho ocupa-se da investigação do fenômeno variável da Harmonia Vocálica na fala da comunidade gaúcha de São José do Norte, baseado na metodologia quantitativa nos moldes da teoria variacionsta laboviano (1966). O fenômeno citado é o alçamento (elevação) das vogais médias /e, o/ em pauta pretônica, transformando-as em [i, u] respectivamente quando seguidas de vogal alta em sílaba subsequente. A pesquisa pretende contribuir para descrever as características desse fenômeno no português do Brasil; pois trata-se de uma amostra ainda não analisada no que se refere à Harmonia Vocálica Os dados vêm da amostra coletada por Amaral (2000) com falantes da comunidade rural e urbana daquele municipio, localizado na porção litorânea situada entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico, a 8 km do município de Rio Grande e a 51 km de Pelotas. O isolamento a que a região ficou submetida, por razões de dificuldade de acesso, e a dedicacão a atividades tradicionais, tais como a pesca e a plantação de cebola, tornam a região interessante à pesquisa de cunho sociolinguístico e dialetológico. Os condicionadores linguísticos e extralinguísticos considerados na nossa pesquisa têm como referência os estudos de Bisol (1981) e Schwindt (1995, 2002). A amostra constitui-se de 24 informantes do corpus do referido município (Amaral, 2002) que faz atualmente parte do Projeto Variação Linguística do Sul do país (VARSUL). O estudo resultou um corpus de 1.787 dados, sendo 986 dados para /e/ e 801 para /o/. A análise pelo Programa GOLVARB (2001) mostrou que a taxa de aplicação da elevação, para /e/ foi de 41% e de 43% para /o/. A pesquisa viabilizou, no âmbito extralinguístico, constatar que no caso da vogal /o/ houve correlação entre idade do informante e elevação da vogal; contudo, como as demais variáveis sociais não se mostraram significativas, não é possível falar em uma mudança em curso. Do ponto de vista linguístico, os condicionadores principais são, entre outros, a presença de uma vogal alta em sílaba subsequente e a tonicidade da vogal. Necessita-se de uma análise mais acurada, futuramente, de aspectos que podem nos fornecer uma interpretação mais segura desta variável. / This work deals with the variable phenomenon of Vowel Harmony (Bisol, 1981) in the community of São José do Norte/RS, in Brazil, based on quantitative methodology along the lines of the the labovian variationist theory (Labov, 1966). The phenomenon is known as the raising of the mid vowels /e/ and /o/, in pretonic context, turning them into [i, u] when followed by a high vowel in subsequent syllable. The research aims to contribute to describe the characteristics of this phenomenon in Portuguese in Brazil, because it is not yet a sample analyzed with regard to vowel harmony The data comes from samples collected by Amaral (2000) with speakers of the rural and urban that district, located in the coastal portion between the Patos Lagoon and the Atlantic Ocean, 8 km from the of Rio Grande and 51 km from Pelotas. The isolation of the region was subjected, for reasons of difficulty of access, and dedication to traditional activities such as fishing and planting onions, make the region attractive for sociolinguistic research projects and dialetologic. The linguistic and extralinguistic conditioners considered in our research have had as reference the studies by Bisol (1981) and Schwindt (1995, 2002). The sample consisted of 24 informants selected from the interviews collected by Amaral (2002) which corpus is now part of the Projeto Variação Linguística do Sul (Project Language Variation in the South -VARSUL). The study resulted in a corpus of 1787 tokens, being 986 for /e/ and 801 for /o/. The analysis by GOLVARB 2001 Software showed that the rate of rising was of 41% for /e/, and of 43% for /o/. The analysis showed that, concerning extralinguistic conditions, there is correlation between rising and the age of the informant, but only for the raising of the vowel /o/; however, since other social variables where not observed to have a significant role in vowel raising, we are not able to state that there is an ongoing change. From the linguistic point of view, the main conditioners are a high vowel in subsequent syllable and stress on this high vowel.
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O alçamento das vogais médias pretônicas na fala de São José do Norte/RS : harmonia vocálica

Silva, Márcia Eliane da January 2012 (has links)
Este trabalho ocupa-se da investigação do fenômeno variável da Harmonia Vocálica na fala da comunidade gaúcha de São José do Norte, baseado na metodologia quantitativa nos moldes da teoria variacionsta laboviano (1966). O fenômeno citado é o alçamento (elevação) das vogais médias /e, o/ em pauta pretônica, transformando-as em [i, u] respectivamente quando seguidas de vogal alta em sílaba subsequente. A pesquisa pretende contribuir para descrever as características desse fenômeno no português do Brasil; pois trata-se de uma amostra ainda não analisada no que se refere à Harmonia Vocálica Os dados vêm da amostra coletada por Amaral (2000) com falantes da comunidade rural e urbana daquele municipio, localizado na porção litorânea situada entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico, a 8 km do município de Rio Grande e a 51 km de Pelotas. O isolamento a que a região ficou submetida, por razões de dificuldade de acesso, e a dedicacão a atividades tradicionais, tais como a pesca e a plantação de cebola, tornam a região interessante à pesquisa de cunho sociolinguístico e dialetológico. Os condicionadores linguísticos e extralinguísticos considerados na nossa pesquisa têm como referência os estudos de Bisol (1981) e Schwindt (1995, 2002). A amostra constitui-se de 24 informantes do corpus do referido município (Amaral, 2002) que faz atualmente parte do Projeto Variação Linguística do Sul do país (VARSUL). O estudo resultou um corpus de 1.787 dados, sendo 986 dados para /e/ e 801 para /o/. A análise pelo Programa GOLVARB (2001) mostrou que a taxa de aplicação da elevação, para /e/ foi de 41% e de 43% para /o/. A pesquisa viabilizou, no âmbito extralinguístico, constatar que no caso da vogal /o/ houve correlação entre idade do informante e elevação da vogal; contudo, como as demais variáveis sociais não se mostraram significativas, não é possível falar em uma mudança em curso. Do ponto de vista linguístico, os condicionadores principais são, entre outros, a presença de uma vogal alta em sílaba subsequente e a tonicidade da vogal. Necessita-se de uma análise mais acurada, futuramente, de aspectos que podem nos fornecer uma interpretação mais segura desta variável. / This work deals with the variable phenomenon of Vowel Harmony (Bisol, 1981) in the community of São José do Norte/RS, in Brazil, based on quantitative methodology along the lines of the the labovian variationist theory (Labov, 1966). The phenomenon is known as the raising of the mid vowels /e/ and /o/, in pretonic context, turning them into [i, u] when followed by a high vowel in subsequent syllable. The research aims to contribute to describe the characteristics of this phenomenon in Portuguese in Brazil, because it is not yet a sample analyzed with regard to vowel harmony The data comes from samples collected by Amaral (2000) with speakers of the rural and urban that district, located in the coastal portion between the Patos Lagoon and the Atlantic Ocean, 8 km from the of Rio Grande and 51 km from Pelotas. The isolation of the region was subjected, for reasons of difficulty of access, and dedication to traditional activities such as fishing and planting onions, make the region attractive for sociolinguistic research projects and dialetologic. The linguistic and extralinguistic conditioners considered in our research have had as reference the studies by Bisol (1981) and Schwindt (1995, 2002). The sample consisted of 24 informants selected from the interviews collected by Amaral (2002) which corpus is now part of the Projeto Variação Linguística do Sul (Project Language Variation in the South -VARSUL). The study resulted in a corpus of 1787 tokens, being 986 for /e/ and 801 for /o/. The analysis by GOLVARB 2001 Software showed that the rate of rising was of 41% for /e/, and of 43% for /o/. The analysis showed that, concerning extralinguistic conditions, there is correlation between rising and the age of the informant, but only for the raising of the vowel /o/; however, since other social variables where not observed to have a significant role in vowel raising, we are not able to state that there is an ongoing change. From the linguistic point of view, the main conditioners are a high vowel in subsequent syllable and stress on this high vowel.
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Language and value : the place of evaluation in linguistic theory

Kilpert, Diana Mary January 2003 (has links)
It is a central claim of modern linguistic theory that linguists do not prescribe, but describe language as it is, without pronouncing on correctness or judging one variety better than another. This attempt to exclude evaluation is motivated by a desire to be ' politically correct', which hinders objective analysis of language, and by an ill-advised imitation of the natural sciences, which obstructs the discipline's progress towards becoming a science in its own right. It involves linguists, as users of a valued variety, in self-deception and disingenuousness, distances them from the concerns of the ordinary language user, and betrays a failure to understand the involvement of social values in language, the nature of language itself, and the limits of linguistic science. On a wider scale, linguistics reflects society's devaluing and mechanisation of language. Despite growing concern expressed in the literature, and the incoherence that becomes apparent when linguists attempt to address social problems using a theory that regards language as an autonomous object, newcomers to the discipline continue to be taught that anti-prescriptivism is the natural corollary of a scientific approach to language. This thesis suggests that the way out of these difficulties is to rethink the meaning of ' theory' in linguistics. If we take the reflexivity of language seriously, building on M.A.K. Halliday's notion of 'linguistics as metaphor', we are reminded that a linguistic theory is made of language. Metalanguage must use the experiential and interpersonal meaning-making resources of everyday language. It follows that a linguistic theory cannot escape being evaluative, because evaluation is an inherent part of interpersonal meaning. If we fail to notice our own metalinguistic evaluation, this is because language disguises its evaluative meanings, or perhaps we are just not used to thinking of them as part of the grammar. To achieve clarity about the involvement of value in language, we need to turn our metalanguage back on itself - 'using the grammar to think with about the grammar' . Some ways of doing this are demonstrated here, turning the resources of systemic functional linguistics on linguists' own language. The circularity of this process should be seen not as a drawback but as a salutary reminder that linguistics is an interpretive rather than a discovery process. This knowledge should help us revalue language and make a place for evaluation in linguistic theory, paving the way for a socially responsible and productive linguistics.
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Une analyse de l'entame conversationnelle de communications orales et écrites.

Falesse, Mireille 04 May 2005 (has links)
UNE ANALYSE DE L’ENTAME CONVERSATIONNELLE DE COMMUNICATIONS ORALES ET ECRITES (SUR RÉPONDEUR TÉLÉPHONIQUE ET INTERNET) MIREILLE FALESSE ULB - FACULTÉ DE PHILOSOPHIE ET LETTRES - FÉVRIER 2005 La trame de base de l’étude est essentiellement linguistique et la plupart des catégorisations des éléments relevés sont de cet ordre également, l’étude prenant en compte le langage sous son aspect pragmatique dans les limites de la présentation des situations particulières ainsi que du collationnement des données du corpus. Deux types de messages ont été choisis : des messages oraux laissés par des appelants sur répondeur téléphonique et des messages – provenant de nouveaux utilisateurs – recueillis dans des forums de discussion sur Internet. L’analyse permet de préciser les souhaits et intentions communicationnels des émetteurs ; d’autre part le relevé des éléments constitutifs du corpus auquel nous avons procédé dans la seconde partie nous a permis d’entrer plus avant dans sa description. L’énonciation est à l’énoncé ce que le processus de fabrication est à l’objet produit ; l'énoncé est le résultat alors que l'énonciation est l'acte de création du locuteur. C’est cet acte, la procédure de construction du message, les intentions du locuteur, les marques de son intervention en tant que sujet parlant – ses pensées, ses intentions, ses émotions au moment de la « prise de parole » (orale ou écrite) – qui ont fait l’objet de notre propos. Dès lors, les éléments de base du schéma de la communication ont été posés et les particularités de notre corpus explicitées à la suite d’un double choix : celui des outils d’analyse réellement utiles à la démarche et celui des éléments essentiels et nécessaires constitutifs des énoncés retenus et à retenir. L’énonciation et l’énoncé Le travail porte sur l’analyse d’un certain type de discours à l’intérieur d’actes de communication sur base d’énoncés, produits d’un acte d'énonciation, qui comportent des marques énonciatives faisant référence à la fois au locuteur et à l'allocutaire. Il en est tenu compte lors de la description du corpus car les éléments retenus portent non seulement sur la structuration phrastique de l’énoncé mais également sur le sens qui lui est donné ainsi que ses utilisations caractéristiques en fonction des intentions, choix et motivations des destinateurs. Le sens et le son La considération du langage sous sa double articulation favorise une analyse appariant les points de vue sémantique et phonologique : le sens et le son. Lors de la réalisation de la langue dans la parole d'un émetteur, le code employé nous informe sur son origine, son niveau d'éducation, son milieu social alors que la forme sonore qu’il donne à son énoncé nous informe sur son identité, son sexe, son âge, son type psychophysiologique, son humeur. La spécificité de la communication humaine La différence entre la communication socio-animale et la communication humaine est la possibilité offerte ou non à l’énonciateur de s’impliquer personnellement dans la formulation de son message. La personnalisation du message Consciemment ou non, l'émetteur introduit donc dans son message toute une série de données personnelles en rapport avec son milieu social, ses intentions personnelles, sa vision du monde, sa culture, l’objet du message. Et c’est précisément ce qui constitue l’objet de notre analyse quoique quelques réserves quant aux données sociales qui pourraient nous être fournies par notre corpus puissent être formulées. Le code commun Lorsqu'il réalise un acte de communication, il est évident que tout locuteur tient à être compris et – pour ce faire – se réfère à une langue, un parler, un code commun susceptible d'être interprété dans le sens qu'il désire par son interlocuteur ; il choisit un langage précis. En l’occurrence, pour ce qui nous concerne, la langue en question est le français tel qu’employé par des interlocuteurs francophones et plus précisément – pour la partie orale de notre corpus – des francophones vivant en Belgique durant les dernières années du vingtième siècle. La communication L’énonciation étant la production individuelle d’un message, la formulation particulière d’un énoncé, le duo énoncé-énonciation s’intègre dans un cadre défini : celui de la communication. D'emblée, des considérations essentielles sont notifiées ; elles seront récurrentes tout au long des descriptions préconisées par les auteurs que nous découvrirons ci-dessous : o la présence de deux intervenants qui sont l'émetteur et le récepteur ; o le fait d'établir une relation avec autrui, une relation dynamique c'est-à-dire interactive ; o la nécessité de moyens (techniques, signes et signaux) ; o la définition d'un message. Une approche pluridisciplinaire Dans un premier temps, le choix d’une analyse sociolinguistique semblait s'imposer du fait du type particulier d’un travail à élaborer sur base d'un corpus permettant le relevé d’expressions, d’énonciations dues à des modes de communication relativement innovants, d’énoncés sous des formes particulières, dont les canaux spécifiques – a priori – devaient avoir un impact dans le processus d’énonciation. L’observation du langage dans son application relationnelle, donc sociale, semblait pouvoir permettre de préciser certains liens entre le langage et la société et les conditions sociales de la communication. Mais, le corpus que nous avons pu réunir ne peut répondre aux besoins d’un tel type d’analyse ; en effet, les messages téléphoniques fournis sont semi-confidentiels car – privés ou publics – ils ne comportent pas – ou peu – de précisions quant au lieu ou au milieu dans lesquels évolue l’énonciateur. Il est possible de procéder à un relevé de marques sociales dans l’emploi des termes, la construction des phrases, la formulation des messages mais les énonciateurs n’étant pas identifiés – et ne pouvant pas l’être du fait de circonstances inhérentes au type de collationnement – le corpus ne comporte pas de données sociales en nombre suffisant. Quoi qu’il en soit, la linguistique – étude scientifique du langage – s’est, à des degrés divers, enrichie au contact d’autres disciplines tout au long du vingtième siècle : psychologie, anthropologie, mathématiques, informatique. Par ailleurs, malgré les limites que nous avons évoquées précédemment, notre corpus comportant de nombreuses marques individuelles des énonciateurs nous permettra cependant d’aborder l’étude de rituels de conversation, d’actions et interactions entre les interlocuteurs, de situations de communication particulières, de pratiques singulières du langage. Notre propos a été de procéder à une analyse logique du corpus et comporte donc deux parties - celle relative à l’énoncé et à son contenu ; celle relative à l’énonciation et ses modalités – bien que l’analyse de ces communications se complexifie du fait de l’absence – en présentiel – de l’interlocuteur car le corpus concerne les messages de l’énonciateur et les indications relatives au destinataire proviennent uniquement du locuteur. L’analyse conversationnelle Une conversation est un échange interactif, les deux locuteurs participent à sa construction : ils ont une action réciproque. Dans le cadre de ce corpus, le message pré-enregistré donne des directives à l’appelant et Internet a ses codes de conduite que l’énonciateur – même si, nouvel Internaute et ne se connaissant pas encore d’interlocuteur – se doit de connaître et respecter s’il souhaite être entendu et accueilli au sein de la communauté virtuelle. Deux modes de communication spécifiques Nous présupposons que des procédures originales de communication se créent du fait des formes d’expression spécifiques requises par les méthodes prises en compte - le téléphone et les répondeurs téléphoniques ainsi que l’ordinateur (mails, news groups) – car il s’agit bien de transmettre un message sans interlocuteur direct, uniquement par le biais de la voix (mots employés, syntaxes particulières, ton), de l’écrit ou de la dactylographie. Nous avons effectué tout d’abord l’analyse externe du corpus en le contextualisant par l’explicitation de la procédure de collationnement ainsi que de l’origine des messages et des procédures suivies pour les obtenir. Ensuite vient la description interne du corpus c’est-à-dire de l’énoncé et de l’énonciation. In fine, nous avons procédé à l’analyse conversationnelle. Sous le regard des auteurs Il était incontournable de mentionner Ferdinand de Saussure dont le Cours de linguistique générale reste un apport essentiel dans l'analyse du langage et de la communication humaine. D’autre part, tout un chacun, de nos jours, dès qu’il s’intéresse un tant soit peu à la notion de communication entend parler du « Schéma de la communication » de Jakobson – nous pourrions même dire qu’il s’agit d’une information de notoriété publique – dont nous reprenons la présentation synthétique. Dans son étude du langage, Jakobson a non seulement mis en évidence l'importance des six éléments constitutifs de la communication mais également celle des six fonctions du langage en regard. La communication implique de nombreux éléments (la langue, la norme, les interlocuteurs, le message, le contact, le code commun, la culture, les références sociales, les divers supports) et le propos de la linguistique est – à travers l'étude de réalisations individuelles – de retrouver ce qui est commun à tous les locuteurs et constitue une langue (parlée ou écrite) et même d’aller au-delà en essayant de retrouver ce qui pourrait être commun à toutes les langues. Et, à l’inverse, ce qui fait la particularité d’une langue, d’une culture, et qui relève donc de la sociolinguistique. D’autre part, dans la troisième partie, nous analyserons une série de message d’internautes (en tout ou en partie) où l’émetteur procède à des choix de styles d’écriture tout à fait particuliers. Cela peut aller de formulations à caractère humoristique (autodérision, emploi d’un accent « typé », déclarations pseudo-philosophiques, participation aux newsgroups de « spécialistes » de l’humour, la dévalorisation d’autrui, dérision, moquerie pure et simple) à l’emploi de procédés stylistiques (jeux de mots, références contextuelles liées aux moyens de communication, au canal transmetteur, interpellation du locuteur, mise en scène ou mise en situation, style emphatique) en passant par l’expression d’un état d’esprit personnel (émotivité, agressivité) ou l’emploi d’éléments affectifs et/ou évaluatifs. D’autres marques linguistiques se présenteront également qui portent sur l’insistance, la polémique, le self-contrôle, l’image de l’autre, l’interpellation, la critique, la dévalorisation, le niveau culturel et social, les insultes, les menaces, la politesse, l’irritation, l’inquiétude, l’agressivité. Il arrive que le locuteur fasse usage de procédés tels que la mise en scène ou un emploi particulier de la ponctuation… Quels que soient la fonction ou les choix du locuteur, l’analyse d’une situation interactive de la communication peut également bénéficier de l’apport de la sociologie et – de notre point de vue – surtout celui de Goffman ; précisons qu’il s’agit essentiellement de prendre en considération la théorie des faces : « sauvegarder la face », « ne pas faire perdre la face à autrui ». Dans le même ordre d’idée, nous avons également pris en compte l’apport de John Langshaw Austin au sujet des choix locutoires, illocutoires ou perlocutoires de l’émetteur, celui de William Labov concernant la variation linguistique ou de Christian Baylon concernant l’analyse sociolinguistique du message qui, selon lui, bénéficie d'une double approche : celle du linguiste, en fonction des éléments de première et deuxième articulations, de la sémantique, de la syntaxe, de l'intonation ; celle du sociologue, concernant l'intention du locuteur, le but du message, le rapport entre le locuteur et l'auditeur, l'état, l'institution. L’approche linguistique Les limites d’un travail linguistique La présente analyse s'élabore sur base d'un corpus déterminé comportant les textes de messages transmis sur Internet ou retranscrits sur base d'enregistrements audio ; certains de ces derniers présentant bien entendu des hésitations, rectifications, spécifiques à la mise en œuvre de l'énonciation. Les conditions et le processus de celle-ci, bien que sous-jacents à toute communication, ne peuvent être définis que de manière indirecte et déductive en fonction des indications transparaissant dans le dit effectif. En conséquence, sur base de l'étude de l'énonciation, il s'agit – pour présenter une démarche linguistique complète – de proposer une description rationnelle et justifiée des conditions d'élaboration du dit effectif. Pour ce faire, il nous faut "remonter le courant" et, à partir des énoncés du corpus, le « dit », procéder à une description des éléments constitutifs de l'énonciation, le « dire », et des conditions de cette énonciation, le « savoir-dire ». Les pronoms personnels et possessifs Dans une analyse conversationnelle, le positionnement des intervenants – entre autres par le choix et l’utilisation des pronoms personnels – prend toute son importance. La sélection de l’item devant représenter une personne s’effectue en référence au contexte communicationnel et aux intentions du locuteur. Les actes de parole : locutoire, illocutoire, perlocutoire Dès lors qu’un échange se fait entre deux personnes, l’une et l’autre ne sont jamais totalement libres de leur énonciation, l’une comme l’autre choisissent tel ou tel terme, tel ou tel type de phrase, tel ou tel contenu… parce qu’elles souhaitent avoir un effet sur le destinataire ou parce que le destinataire a un effet Une conversation n’est pas une suite de communications univoques s’échelonnant, se suivant, se superposant de manière linéaire. En effet, il s’agit d’un échange dialogal participant à la construction d’un « édifice » commun, à l’élaboration d’un échange structuré réalisé dans le cadre d’un projet interactif. S’il n’y a pas accord à tout le moins sur le principe de « converser », il ne peut y avoir d’échange : la communication est duale (du locuteur vers l’interlocuteur et vice-versa). L’analyse conversationnelle Notre souhait, au travers de cette analyse, est – sur base des énoncés recueillis – de pouvoir décrypter le processus de l’énonciation et identifier les éléments constitutifs du savoir-faire correspondant aux intentions de l’énonciateur. Les messages pris en considération ne sont pas des monologues : les acteurs de notre corpus formulent des messages sous forme de conversation c’est-à-dire d’échanges car ils s’adressent à un interlocuteur réel quoique absent au moment de la construction de l’énoncé. Catherine Kerbrat-Orecchioni nous éclaire quant à la structure des conversations dans une démarche synthétisant différentes études abordant les types d’interactions de la vie en société. L’approche interactionniste a ouvert les disciplines linguistiques à d’autres disciplines telles que la sociologie, l’anthropologie et l’éthologie des communications. Quant à l’analyse conversationnelle, elle comporte deux niveaux : o l’un concerne les relations entre les constituants du texte, o l’autre, les relations entre les interactants. Le système des places et le système des faces Catherine Kerbrat-Orecchioni fait état également de la relation verticale en se référant au système des places : les sociétés humaines se répartissent en strates sociales c’est-à-dire en groupes organisés qui régissent les relations humaines. Quelle que soit la société – même dans les sociétés qui se disent « égalitaires » – il y a toujours une répartition du pouvoir entre différents groupes. D’autres éléments pris en compte… D’autres éléments sont pris en compte tels que les modes, la politesse, les éléments de références, les déictiques, les processus d’encodage et de décodage, la redondance, les interférences, les procédés additifs et substitutifs. L’énoncé L'énoncé est l'aboutissement du processus de création. Chaque énonciateur construit sa communication à l'aide de mots qu'il choisit selon ses intentions et préoccupations personnelles et le sens qu’il souhaite leur donner. Chaque message développe une idée, un sujet particulier sur un thème de base. En fonction des techniques de communication (Internet, répondeur téléphonique) les thèmes rencontrés peuvent prendre des optiques très diverses. A la suite des aspects sémantique et syntaxique, nous abordons l’aspect pragmatique et ses caractéristiques : intention(s) et motivation(s) de l’énonciateur, type et objet du discours… De ce fait, nous procédons non seulement à la présentation - des déictiques : pronoms personnels et possessifs (pronominalisation du locuteur, de l’interlocuteur), pronom indéfini ou omnipersonnel, démonstratifs, localisation spatio-temporelle et termes liés à la spatio-temporalité, temporalité liée aux formes verbales ; - d’autres éléments de l’énonciation : majuscule, ponctuation, interjections, expressions partiellement désémantisées, éléments connexes aux signatures, éléments introducteurs et conclusifs, dessins, smileys ; - des formulations et emplois particuliers : style commercial, formes verbales (verbes injonctifs, déclaratifs ou d’opinion, performatifs), modalité (forme interrogative, modes des formes verbales dont l’impératif), modalisation (formes infinitive et impersonnelle, transformation passive, auxiliaires modaux), redondance et non-concision, subjectivité (humour, énervement). Les applications pratiques De prime abord – et nous avons déjà pu l’observer et le confirmer – nous pensons pouvoir établir qu’un jeu relationnel s’établit dans n’importe quel message. Tout un chacun, lorsqu’il entame une conversation, élabore son message en tenant compte – consciemment ou non – d’une perception personnelle de lui-même autant que d’une perception tout aussi personnelle d’autrui. En outre, le locuteur, en tant que personne intégrée dans une société, un groupe humain…, ressent un sentiment d’appartenance ou de discrimination sociale et applique ce sentiment à la perception de son interlocuteur. Tout contact avec autrui implique une connaissance a priori de la personne, une perception particulière qui n’est pas exempte de préjugés, impliquant une évaluation – de nouveau consciente ou non – de ses caractéristiques personnelles et de ce fait, de la place qui lui sera octroyée dans la construction de la relation. L’élaboration d’une conversation implique nécessairement la mise en œuvre d’un jeu relationnel. Dès lors, le message est formalisé et personnalisé par l’émetteur par le biais de formes expressives particulières. Le locuteur, se positionnant en tant que membre, non-membre ou opposant d’un groupe traduira dans son énoncé ses sentiments, impressions, opinions… sous des formes diverses qui peuvent aller jusqu’à l’extériorisation d’un énervement, d’un amusement, de l’ironie. Une lecture attentive des messages composant notre corpus nous a permis d’identifier certains messages tout à fait expressifs et particuliers que nous avons analysés plus particulièrement sur base d’une grille conforme au schéma synthétique de la communication tel que présenté en première partie. En conclusion A de nombreuses reprises, nous avons pu constater que l’énonciateur ne se contente généralement pas de structurer un message simple en un nombre restreint de mots et de le subdiviser en introduction, corps du texte, conclusion. Même si cette trame de base est bien souvent respectée, les formulations sont bien plus complexes qu’il n’y pourrait paraître à première vue. Spécificité de la communication humaine, le locuteur personnalise son message et élabore son énoncé sur base de termes qu’il a toute latitude de choisir en fonction de ses connaissances, intentions, préoccupations et goûts personnels ainsi que du sens qu’il souhaite lui donner. Sur base de l’analyse et des considérations qui s’ensuivent, nous avons posé le constat que la « sauvegarde de la paix », le désir de veiller à « sauver la face tout en ne la faisant pas perdre aux autres », le respect de l’usage… font – en complément de la transmission d’un contenu de message différencié – partie intégrante de la majorité des échanges conversationnels qu’il s’agisse de messages enregistrés sur répondeur ou de messages élaborés par des internautes novices.
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Une analyse de l'entame conversationnelle de communications orales et écrites, sur répondeur téléphonique et Internet

Falesse, Mireille 04 May 2005 (has links)
UNE ANALYSE DE L’ENTAME CONVERSATIONNELLE DE COMMUNICATIONS ORALES ET ECRITES (SUR RÉPONDEUR TÉLÉPHONIQUE ET INTERNET)<p><p>MIREILLE FALESSE<p>ULB - FACULTÉ DE PHILOSOPHIE ET LETTRES - FÉVRIER 2005<p><p><p><p>La trame de base de l’étude est essentiellement linguistique et la plupart des catégorisations des éléments relevés sont de cet ordre également, l’étude prenant en compte le langage sous son aspect pragmatique dans les limites de la présentation des situations particulières ainsi que du collationnement des données du corpus. <p>Deux types de messages ont été choisis :des messages oraux laissés par des appelants sur répondeur téléphonique et des messages – provenant de nouveaux utilisateurs – recueillis dans des forums de discussion sur Internet.<p>L’analyse permet de préciser les souhaits et intentions communicationnels des émetteurs ;d’autre part le relevé des éléments constitutifs du corpus auquel nous avons procédé dans la seconde partie nous a permis d’entrer plus avant dans sa description. <p>L’énonciation est à l’énoncé ce que le processus de fabrication est à l’objet produit ;l'énoncé est le résultat alors que l'énonciation est l'acte de création du locuteur. C’est cet acte, la procédure de construction du message, les intentions du locuteur, les marques de son intervention en tant que sujet parlant – ses pensées, ses intentions, ses émotions au moment de la « prise de parole » (orale ou écrite) – qui ont fait l’objet de notre propos. Dès lors, les éléments de base du schéma de la communication ont été posés et les particularités de notre corpus explicitées à la suite d’un double choix :celui des outils d’analyse réellement utiles à la démarche et celui des éléments essentiels et nécessaires constitutifs des énoncés retenus et à retenir.<p><p>L’énonciation et l’énoncé<p>Le travail porte sur l’analyse d’un certain type de discours à l’intérieur d’actes de communication sur base d’énoncés, produits d’un acte d'énonciation, qui comportent des marques énonciatives faisant référence à la fois au locuteur et à l'allocutaire. <p>Il en est tenu compte lors de la description du corpus car les éléments retenus portent non seulement sur la structuration phrastique de l’énoncé mais également sur le sens qui lui est donné ainsi que ses utilisations caractéristiques en fonction des intentions, choix et motivations des destinateurs.<p><p>Le sens et le son<p>La considération du langage sous sa double articulation favorise une analyse appariant les points de vue sémantique et phonologique :le sens et le son.<p>\ / Doctorat en philosophie et lettres, Orientation linguistique / info:eu-repo/semantics/nonPublished

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