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O reaproveitamento de notícias no jornalismo impresso contemporâneo: o caso do Caderno Diplô, do Le Monde Diplomatique BrasilPinto, Fernanda Iarossi [UNESP] 16 September 2010 (has links) (PDF)
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pinto_fi_me_bauru.pdf: 4268542 bytes, checksum: bb53d21a5b353b6d566b6bdcc3ce7159 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O presente trabalho tem como objetivo elencar características que definem o jornalismo resultante do reaproveitamento de notícias já publicadas no meio impresso. Por meio da análise qualitativa do discurso, da representação estrutural temática e da teia argumentativa de três edições dos Cadernos Diplô, publicações derivadas do jornal mensal Le Monde Diplomatique, e da trajetória dos paradigmas construtivista (teorias estruturalista e interacionista), do gatekeeper ao newsmaking - que marcam as teorias do jornalismo -, foi possível concluir que o reaproveitamento de notícia é uma prática editorial e não uma categoria específica dentro do jornalismo, pode contribuir para amenizar a miopia de que a comunidade interpretativa, ou seja, os próprios jornalistas sofrem, e apresenta-se como alternativa diante da necessidade imediatista, que pauta o jornalismo orientado pelo presente. Além de ser uma saída também ao critério de atualidade ou o factualidade que molda o jornalismo comercial/industrial (que considera a notícia como uma mercadoria a ser comercializada), funciona como um processo de otimização da gestão da informação e preserva memórias e análises de questões importantes para a história do homem / The present work has as main objective indicate some characteristics that define the resulting journalism from the reuse of still published news is printed journalism. Through the discourse qualitative analysis, thematic depiction and the argumentative web of the three issues of Cadernos Diplô, derivative publications from monthly newspaper Le Monde Diplomatique, and the trajectory of constructivist paradigms (structuralist and interacionist theories), gatekeeper and newsmaking that mark the journalism theories, it was possible to conclude that the reuse of news is an editorial practice and not a particular category within journalism, and it can contribute to ease the myopia that the interpretative community, meaning, the journalists suffer, and it is presented as an alternative facing the journalistic necessity which characterize the focused journalist by the present. Beyond being an alternative also to the present criterion or the factually the mold the commercial/industrial journalism (that consider the news as goods to be commercialized), work as an optimization process in the information management and to preserve memories and analyses which are important human being history
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Intelectuais no Le Monde Diplomatique: relações entre França e Argentina (1999-2011) / Intellectuals in Le Monde Diplomatique: relations between France and Argentina (1999-2011)Ogassawara, Juliana Sayuri 05 November 2015 (has links)
Este estudo propõe uma análise sobre a relação entre as edições latino-americanas e a edição francesa do periódico Le Monde Diplomatique. Fundado em maio de 1954, em Paris, por Hubert Beuve-Méry, também fundador do diário Le Monde, Le Monde Diplomatique viu suas páginas e suas ideias se alastrarem por diversos países em fevereiro de 2013, o magazine contava 47 edições internacionais (39 versões impressas e 8 estritamente eletrônicas). Ao longo de sua trajetória, principalmente a partir das passagens do jornalista francês Claude Julien (entre 1973 e 1990) e do sociólogo espanhol Ignacio Ramonet (entre 1990 e 2008) como diretores da revista, focada em política e relações internacionais, Le Monde Diplomatique teve sua linha editorial marcada por diretrizes politizadas, declaradamente antiimperialistas e antineoliberais. Esta tese pretende analisar a versão publicada em Buenos Aires, considerada a principal edição latino-americana, fundada por iniciativa do jornalista argentino Carlos Gabetta, diretor de Le Monde Diplomatique Edición Cono Sur entre julho de 1999 e janeiro de 2011. O estudo pretende, pois, analisar as continuidades e rupturas das diretrizes editoriais e políticas herdadas da matriz europeia. Ao mesmo tempo, pretende destacar os possíveis impactos da realidade latino-americana na perspectiva da revista francesa sobre os rumos da esquerda na política contemporânea. Focando, portanto, o trânsito de ideias entre Argentina e França, este estudo se enquadra na história dos intelectuais, ancorada na história política e na história do tempo presente. / This study proposes an analysis of the relationship between the editions of the journal Le Monde Diplomatique published in Latin American and France. Founded in May 1954, in Paris, by Hubert Beuve-Méry, also founder of the daily Le Monde, Le Monde Diplomatique had its pages and ideas spread across several countries in February 2013, the magazine had 47 international editions (39 printed and 8 only digital). Throughout time, primarily with the passages of the French journalist Claude Julien (between 1973 and 1990) and the Spanish sociologist Ignacio Ramonet (between 1990 and 2008) as directors of this magazine focused on politics and international affairs, Le Monde Diplomatique had its style marked by politicized editorial guidelines, professedly anti-imperialist and anti-neoliberal. This thesis aims to analyze the version published in Buenos Aires, considered the leading Latin American edition, founded by the initiative of the Argentine journalist Carlos Gabetta, director of Le Monde Diplomatique Edición Cono Sur between July 1999 and January 2011. Therefore, this study aims to analyze the continuities and ruptures of the editorial policies and guidelines inherited from the European headquarter. At the same time, this thesis intends to highlight the possible impacts of Latin American reality on the French magazines perspective about the future of the left in contemporary politics. Thus focusing on the circulation of ideas between Argentina and France, this study is situated in the history of intellectuals, anchored in political history and history of present time.
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Le Monde Diplomatique Brasil: por uma história possível / Le Monde Diplomatique Brasil: Foa a possible storyOgassawara, Juliana Sayuri 11 February 2011 (has links)
Este estudo propõe uma análise sobre Le Monde Diplomatique Brasil. Nascido na França em 1954, Le Monde Diplomatique conta atualmente com mais de 60 edições internacionais, publicadas em 25 idiomas. Em agosto de 2007, o periódico passou a ter uma edição impressa no Brasil, com a proposta de se posicionar como uma alternativa editorial politizada, declaradamente antiimperialista, antineoliberal e altermundialista. A partir da análise de suas doze primeiras edições publicadas no Brasil (entre agosto de 2007 e julho de 2008), esta dissertação busca evidenciar as ideias presentes na revista a respeito da realidade sóciopolítica contemporânea, com ênfase especial sobre a América Latina. Duas vertentes se cruzam nesta análise: a linha editorial e a linha política de Le Monde Diplomatique Brasil, sublinhando seus papéis na imprensa e na política. Pretende-se destacar que tais duas questões cruzadas são elos da mesma corrente. E que essa corrente aponta para a busca de uma nova narrativa para uma história possível. / This study proposes an analysis of Le Monde Diplomatique Brasil. Created in 1954 in France, Le Monde Diplomatique currently has more than 60 international editions published in 25 languages. Since august 2007, the magazine has a Brazilian printed edition, which intends to position itself as an alternative media, publically anti-imperialist, anti-neoliberal and alterglobalization (also known as alter-mundialization from the French altermondialisme). From the editorial review of its twelve first editions published in Brazil (between August 2007 and July 2008), this study wants to highlight the ideas printed in the magazine about the social and political contemporary reality, with special attention to Latin America. Two lines are crossed in this analysis: the editorial line and the political line of Le Monde Diplomatique Brasil, underscoring its role in the fields of media and international politics. Therefore, this study wants to highlight that these two issues are cross-links of the same chain. And that points to the search for a new narrative for a possible history.
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Le Monde Diplomatique Brasil: por uma história possível / Le Monde Diplomatique Brasil: Foa a possible storyJuliana Sayuri Ogassawara 11 February 2011 (has links)
Este estudo propõe uma análise sobre Le Monde Diplomatique Brasil. Nascido na França em 1954, Le Monde Diplomatique conta atualmente com mais de 60 edições internacionais, publicadas em 25 idiomas. Em agosto de 2007, o periódico passou a ter uma edição impressa no Brasil, com a proposta de se posicionar como uma alternativa editorial politizada, declaradamente antiimperialista, antineoliberal e altermundialista. A partir da análise de suas doze primeiras edições publicadas no Brasil (entre agosto de 2007 e julho de 2008), esta dissertação busca evidenciar as ideias presentes na revista a respeito da realidade sóciopolítica contemporânea, com ênfase especial sobre a América Latina. Duas vertentes se cruzam nesta análise: a linha editorial e a linha política de Le Monde Diplomatique Brasil, sublinhando seus papéis na imprensa e na política. Pretende-se destacar que tais duas questões cruzadas são elos da mesma corrente. E que essa corrente aponta para a busca de uma nova narrativa para uma história possível. / This study proposes an analysis of Le Monde Diplomatique Brasil. Created in 1954 in France, Le Monde Diplomatique currently has more than 60 international editions published in 25 languages. Since august 2007, the magazine has a Brazilian printed edition, which intends to position itself as an alternative media, publically anti-imperialist, anti-neoliberal and alterglobalization (also known as alter-mundialization from the French altermondialisme). From the editorial review of its twelve first editions published in Brazil (between August 2007 and July 2008), this study wants to highlight the ideas printed in the magazine about the social and political contemporary reality, with special attention to Latin America. Two lines are crossed in this analysis: the editorial line and the political line of Le Monde Diplomatique Brasil, underscoring its role in the fields of media and international politics. Therefore, this study wants to highlight that these two issues are cross-links of the same chain. And that points to the search for a new narrative for a possible history.
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Intelectuais no Le Monde Diplomatique: relações entre França e Argentina (1999-2011) / Intellectuals in Le Monde Diplomatique: relations between France and Argentina (1999-2011)Juliana Sayuri Ogassawara 05 November 2015 (has links)
Este estudo propõe uma análise sobre a relação entre as edições latino-americanas e a edição francesa do periódico Le Monde Diplomatique. Fundado em maio de 1954, em Paris, por Hubert Beuve-Méry, também fundador do diário Le Monde, Le Monde Diplomatique viu suas páginas e suas ideias se alastrarem por diversos países em fevereiro de 2013, o magazine contava 47 edições internacionais (39 versões impressas e 8 estritamente eletrônicas). Ao longo de sua trajetória, principalmente a partir das passagens do jornalista francês Claude Julien (entre 1973 e 1990) e do sociólogo espanhol Ignacio Ramonet (entre 1990 e 2008) como diretores da revista, focada em política e relações internacionais, Le Monde Diplomatique teve sua linha editorial marcada por diretrizes politizadas, declaradamente antiimperialistas e antineoliberais. Esta tese pretende analisar a versão publicada em Buenos Aires, considerada a principal edição latino-americana, fundada por iniciativa do jornalista argentino Carlos Gabetta, diretor de Le Monde Diplomatique Edición Cono Sur entre julho de 1999 e janeiro de 2011. O estudo pretende, pois, analisar as continuidades e rupturas das diretrizes editoriais e políticas herdadas da matriz europeia. Ao mesmo tempo, pretende destacar os possíveis impactos da realidade latino-americana na perspectiva da revista francesa sobre os rumos da esquerda na política contemporânea. Focando, portanto, o trânsito de ideias entre Argentina e França, este estudo se enquadra na história dos intelectuais, ancorada na história política e na história do tempo presente. / This study proposes an analysis of the relationship between the editions of the journal Le Monde Diplomatique published in Latin American and France. Founded in May 1954, in Paris, by Hubert Beuve-Méry, also founder of the daily Le Monde, Le Monde Diplomatique had its pages and ideas spread across several countries in February 2013, the magazine had 47 international editions (39 printed and 8 only digital). Throughout time, primarily with the passages of the French journalist Claude Julien (between 1973 and 1990) and the Spanish sociologist Ignacio Ramonet (between 1990 and 2008) as directors of this magazine focused on politics and international affairs, Le Monde Diplomatique had its style marked by politicized editorial guidelines, professedly anti-imperialist and anti-neoliberal. This thesis aims to analyze the version published in Buenos Aires, considered the leading Latin American edition, founded by the initiative of the Argentine journalist Carlos Gabetta, director of Le Monde Diplomatique Edición Cono Sur between July 1999 and January 2011. Therefore, this study aims to analyze the continuities and ruptures of the editorial policies and guidelines inherited from the European headquarter. At the same time, this thesis intends to highlight the possible impacts of Latin American reality on the French magazines perspective about the future of the left in contemporary politics. Thus focusing on the circulation of ideas between Argentina and France, this study is situated in the history of intellectuals, anchored in political history and history of present time.
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A identidade do brasileiro segundo o Le Monde Diplomatique BrasilSoares, Maíra Ferreira Valladares [UNESP] 20 August 2010 (has links) (PDF)
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soares_mfv_me_bauru.pdf: 1127983 bytes, checksum: 9a2cc43cee260866a4e085976a687d41 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A questão da identidade no mundo contemporâneo, a forma como a mídia colabora para a construção identitária e, mais especificamente, qual é identidade do brasileiro segundo o jornal Le Monde Diplomatique Brasil formam o objeto e investigação deste trabalho. Intrigados pela dúvida intrínseca a cada ser humano em busca da compreensão de si mesmo e certos de que os meios de comunicação atuam de forma determinante na construção da resposta a essa questão, nos propusemos a investigar a identidade do brasileiro em uma publicação recente, com menos de três anos de existência no país. Para tal, dividimos nossa pesquisa em duas etapas: discussão teórica e análise da publicação. Iniciamos o trabalho abordando o conceito de identidade, as mudanças sufridas por ele ao longo do tempo e a questão da identidade nacional face à globalização. Em seguida, discorremos sobre a comunicação como uma atividade simbólica, o surgimento dos meios de comunicação e suas implicações sociais e a questão da recepção visando evidenciar o papel significativo da mídia na construção das identidades. Continuamos apresentando o histórico, a linha editorial e algumas características da publicação a ser analisada. Buscamos ainda compor um conjunto de ideias teóricas que nos ajudem a decodificar os textos de nosso objeto de estudo, trataremos do processo de construção da notícia, expondo as implicações da seleção das notícias na construção da realidade, critérios de noticiabilidade e as influências sofridas pela produção jornalística. Por fim, apresentamos uma análise, baseada na metodologia da Análise de Conteúdo, das doze edições que compõem o primeiro ano de circulação do Le Monde Diplomatique Brasil. Acreditamos que esta dissertação pode colaborar para a construção do conhecimento científico na medida em que trata da questão das identidades... / The question of the identity in the contemporary world the way media collaborates for identity construction and, more specifically, which is the Brazilian identity according to the periodical Le Monde Diplomatique Brasil are the objects of study and inquiry of this paper. Intrigued by the intrinsic doubt to each human being looking for the understanding of theirself and certain that the media has an important role in the construction of the answer to this question, we decide to investigate the Brazilian identity in a recent publication, with less than three years of existence in our contry. For such, we divide our research in two stages: theoretical discussion and analysis of the publication. We being this study approaching the concept of identity, its change throughout the time and the question of the national identify face to the globalization. After that, we talk about the communication as a symbolic activity, the emergence of the media and its implications and the question of the reception aiming to evidence the significant role of the media the construction of the identities. We continue presenting the description, the publishing that will be our analysis object. To compose a set of theoretical ideas that help us to decode the texts of our object of study, we will write about the process of newsmaking, pointing the implications of the gatekeeping in the construction of the reality, the news criteria and the influences suffered by the journalistic production. Finally, we present an analysis, based on the Content Analysis, of the twelve editions that compose the first year of circulation of Le Monde Diplomatique Brasil. We believe that this paper can collaborates to the construction of the scientific knowledge in the measure that it deals with the question of the identities in the field of the communication research and initiates the studies of a recent publication in our country
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Continuité et rupture de la prégnance médiatique : la couverture de la Chine par Le Monde diplomatique (1975-1992) / Continuity and rupture of the media pregnance effect : the coverage of China by Le Monde diplomatique (1975-1992)Schiele, Alexandre 14 December 2017 (has links)
Cette recherche répond à la question suivante : comment évolue dans le temps la couverture médiatique d’un objet lorsque cet objet est lui-même en évolution ? Elle est fondée sur les travaux de E. Veron, S. de Cheveigné, I. Babou et J. Le Marec qui ont montré que la posture des médias surdétermine le traitement des nouvelles. Or, ces travaux ponctuels avaient porté sur des périodes courtes ouvrant ainsi la possibilité d’une interrogation sur les variations de la posture dans le temps long. L’étude de la couverture journalistique de la Chine postmaoïste entre 1975 et 1992 par Le Monde diplomatique a permis d’analyser les variations de la posture du journal en fonction de l’évolution de la conjoncture en Chine. Nous avons montré que la couverture médiatique à long terme du Monde diplomatique se caractérise par des phases d’interprétation stables entrecoupées d’évolutions rapides, voire de ruptures, que nous avons qualifiées d’équilibres médiatiques ponctués. C’est au cours de ces phases stables que se manifeste ce que nous avons appelé l’effet de prégnance médiatique, c’est-à-dire la reproduction de la posture d’un article à l’autre quant à une classe d’évènements donnés, réels ou potentiels. Cette recherche a aussi montré que cette posture est maintenue même face à des circonstances qui la démentent ou la contredisent carrément. Ce qui nous a conduit à envisager que la posture évoluait lorsque la transformation de la conjoncture en Chine coïncidait avec une modification des attentes du lectorat, et que c’était l’effet combiné de ces deux classes de facteurs qui incitait le journal à ajuster sa posture. Ainsi, cette recherche a montré que Le Monde diplomatique a adopté trois postures entre 1975 et 1992 : 1) une lecture promaoïste entre 1975 et 1978 lorsque les idéaux de Mai 68 sont toujours portés par l’intelligentsia française, idéaux auxquels adhère ouvertement le journal depuis sa refondation en 1973 ; 2) une lecture proéconomique, favorable au virage à l’économie de marché en Chine entre 1981 et 1987, lorsque le consensus néolibéral se substitue à celui de Mai 68 ; et 3) une lecture antiautoritaire qui oppose la société chinoise au Parti communiste entre 1987 et 1992, au moment où le consensus néolibéral s’affirme par un discours centré sur l’individu. Ces trois périodes sont ponctuées par deux moments de transition : le premier entre 1978 et 1980, qui se caractérise par un flottement des attentes en recomposition du lectorat, et un second, plus court, en 1987, qui cristallise l’affirmation de l’individu. Cette recherche a aussi montré que la posture du journal se condensait dans le cadre interprétatif mobilisé par un collaborateur principal (pour un objet donné, comme, par exemple, la situation chinoise), lequel, parce qu’il en était l’agent, actualisait l’effet de prégnance médiatique. C’est pourquoi l’ajustement de la posture du journal s’effectue par le remplacement du collaborateur principal. Cet ajustement est facilité pour Le Monde diplomatique par son mode d’organisation adopté dès sa refondation, lequel repose sur des réseaux de collaborateurs externes sans liens formels avec le journal plutôt que sur des journalistes salariés / This research answers the following question: how does long-term media coverage change when its object is itself in flux? This research is based upon the works of E. Veron, S. de Cheveigné, I. Babou and J. Le Marec which showed that the media coverage of any news story is overdetermined by the media posture. However, these one-off studies focused on short periods, thus leaving open the possibility to study the variations of the media posture over a long period. The study of the media coverage of Post-Maoist China between 1975 and 1992 by Le Monde diplomatique allowed us to analyze the variations of its media posture in relation to the changes occurring in China. We have shown that long-term media coverage by Le Monde diplomatique followed a succession of phases of stable interpretation punctuated by rapid evolutions, if not breaks, which we called Punctuated media equilibriums. It is during these stable phases that the reproduction of the media posture from one article to the next in regard to a given class of events, real or potential, manifests itself, which we referred to as the Media pregance effect. This research also showed that the media posture is maintained even in the face of events contradicting it. This finding led us to consider whether the media posture evolved when changes in China happened in parallel to a transformation in the readership’s expectations, and we uncovered that it was the combined effects of these two groups of variables that prompted the newspaper to adjust its media posture. Thus, this research showed that Le Monde diplomatique adopted three distinct media postures between 1975 and 1992: 1) a pro-Maoist standpoint between 1975 and 1978 when the ideals of May 68 were still those of the French intelligentsia, ideals to which the newspaper openly subscribed to after its 1973 restructuring; 2) a pro-economic standpoint favorable to the shift to a market economy in China between 1981 and 1987, when the neoliberal consensus was displacing the ideals of May 68; and, 3) an anti-authoritarian standpoint that opposed Chinese society to the Communist Party between 1987 and 1992, when the neoliberal consensus asserted itself through a discourse centered on the empowerment of the individual. These three phases are punctuated by two transitional moments: the first between 1978 and 1980 characterized by the uncertain expectations of a readership in flux, and a second, shorter, in 1987, when expectations crystallized around the empowerment of the individual. This research also revealed that the media posture of the newspaper was expressed in the interpretation framework adopted by its main collaborator (on a given topic, such as Chinese politics), whom, because he was its agent, actualized the Media pregnance effect. Thus, the adjustment of the newspaper’s media posture is acted through the replacement of its main collaborator. This adjustment is made easier by the mode of organization of Le Monde diplomatique since its restructuring, which relies on networks of external collaborators with no formal ties to the newspaper rather than on staff journalists
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