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L-alanil-glutamina em modelo experimental de lesão aguda pulmonar induzida por trauma muscular esquelético / L-alanyl-glutamina in experimental model of acute lung injury induced by skeletal muscle traumaSombra, Márcia Andréa Silva Carvalho January 2009 (has links)
SOMBRA, Márcia Andréa da Silva Carvalho. L-alanil-glutamina em modelo experimental de lesão aguda pulmonar induzida por trauma muscular esquelético. 2009. 91 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-21T12:56:34Z
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Previous issue date: 2009 / In this study we aimed to validate a model of acute lung injury (ALI) induced by surgical muscle trauma, which attempts to reproduce the conditions of a skeletal muscle trauma that occurs in humans and, therefore, to provide a better understanding of this disease and its treatments’ alternatives. In the first step we evaluated the effect of the experimental model. Thirty-six male Wistar rats with average weight of 250g, were divided into 6 groups. In the first step we evaluated the effect of the experimental model. Saline Group (n = 6): animals received 2 ml of saline (i.v) at the same times of the Saline and trauma group; Saline and Trauma Group (n = 6): animals received saline 30 minutes before the induction of muscle trauma and again at 6 and 12 hours after the trauma; Dexamethasone Group (n = 6): animals received 2 doses of dexamethasone 2 mg / kg (i.p) at the same times of Dexamethasone and Trauma Group; Dexamethasone and Trauma Group (n = 6): animals received 2 doses, 2 hours before the occurrence of trauma and 10 hours after the trauma - this group was used as positive control. Surgical procedures were performed under anesthesia of tribromethanol 2.5% (1 ml/100g body weight). The induced trauma surgery was performed in the thigh of the animal and every muscle was detached from the knee to the hip joint. After 24 h of injury, the lungs were retreated to evaluate myeloperoxidase (MPO), glutathione (GSH), neutrophil infiltration, congestion, edema, necrosis and hemorrhage. In plasma only GSH was measured. It was observed that the muscle trauma was shown to induce ALI by promoting a significant reduction in GSH (8.53 ± 1.22 versus 18.87 ± 7.35 p <0.01) and a significant increasing activity of MPO (23.96 ± 4.86 versus 24.50 ± 7.45 p <0.001), neutrophil infiltration (71.00 versus 19.64 ± 28.50 ± 7.63 p <0.001), degree of congestion, edema, necrosis and hemorrhage (p <0.01), when compared with Saline Group without trauma. In Dexamethasone and Trauma Group, when compared to Saline and Trauma Group, Dexamethasone, by being an inhibitor of inflammatory gene, was able to modulate the inflammatory response in almost all parameters. Subsequently we evaluated the effect of L-alanyl-glutamine (L-Ala-Gln) on acute lung injury induced by muscle trauma surgery. 24 h after trauma it was made a comparison between the group treated with L-Ala-Gln and trauma (n = 6) and the saline and trauma group, and it was found that L-Ala-Gln promoted a statistically significant reduction in neutrophil infiltration ( 19.64 ± 71.00 versus 28.50 ± 7.63 p <0.001), in MPO activity (23.96 ± 4.86 versus 12.90 ± 2.01, p <0.001) and a significant increase in concentration of GSH (36.79 ± 7.31 versus 8.53 ± 1.22 p <0.001) in the lung. In histopathological evaluation it was also observed a significant decrease (p <0.01) in the degree of edema, hemorrhage and necrosis in lung tissue of the evaluated groups above. The possible mechanism to justify the observed effects could be that glutamine enhanced glutathione levels, the energy substrate for immune cells, and, additionally, increased the expression of heat shock proteins (HSP) and, as such, prevented the infiltration of neutrophils in tissues. These results suggest that the Ala-Gln treatment has the potential to reduce the inflammatory reaction that was installed in lungs after skeletal muscle trauma. / Nesse estudo procurou-se validar um modelo de lesão aguda pulmonar (LAP) induzida por um trauma muscular cirúrgico que tenta reproduzir as condições de um trauma muscular esquelético que ocorre em seres humanos e com isso proporcionar um melhor entendimento da doença e das suas alternativas de tratamento. Na primeira etapa foi avaliado o efeito do modelo experimental. Trinta e seis ratos machos Wistar, com peso médio de 250g, foram distribuídos em 6 grupos. Grupo Salina (n=6): os animais receberam apenas 2 ml de salina (i.v.) nos mesmos tempos do grupo salina e trauma; Grupo Salina e trauma (n=6): os animais receberam salina 30 minutos antes do trauma muscular e novamente às 6 e 12 horas depois do trauma. Grupo Dexametasona (n=6): os animais receberam 2 doses de Dexametasona 2mg/kg i.p. nos mesmos tempos do grupo Dexametasona e trauma; Grupo Dexametasona e trauma (n=6): os animais receberam 2 doses, 2 horas antes da ocorrência do trauma e 10 horas depois do trauma, esse grupo foi utilizado como controle positivo. Os procedimentos cirúrgicos foram realizados sob anestesia tribromethanol 2,5% (1 ml/100g de peso do animal). A operação de indução do trauma foi realizada na coxa do animal e toda musculatura foi descolada desde o joelho até a articulação do quadril. Após 24 h do trauma, retiraram-se os pulmões para avaliar mieloperoxidase (MPO), glutationa (GSH), infiltração neutrofílica, congestão, edema, necrose e hemorragia. No plasma foi dosado apenas GSH. Observou-se que o trauma muscular mostrou ser capaz de induzir LAP por promover uma redução significante GSH (8,53 ± 1,22 versus 18,87 ± 7,35 p <0,01), aumento significante na atividade de MPO (23,96 ± 4,86 versus 24,50 ± 7,45 p<0,001), do infiltrado neutrofílico (71,00 versus 19,64 ± 28,50 ± 7,63 p <0.001), no grau de congestão, edema, necrose, hemorragia (p<0,01), quando comparamos com grupo salina sem trauma. No grupo Dexametasona e trauma quando comparado ao grupo salina e trauma, a Dexametasona um inibidor do gene inflamatório, foi capaz de modular a resposta inflamatória em quase todos os parâmetros avaliados. Posteriormente avaliou-se o efeito da L-alanil-glutamina (L-Ala-Gln) sobre a lesão aguda pulmonar induzida por trauma muscular cirúrgico. 24 h após o trauma comparou-se o grupo tratado com L-Ala-Gln e trauma (n=6) com o grupo salina e trauma e verificou-se que a L-Ala-Gln promoveu uma redução estatisticamente significante na infiltração neutrofílica (71,00 versus 19,64 ± 28,50 ± 7,63 p <0.001), na atividade de MPO (23,96 ± 4,86 versus 12,90 ± 2,01, p <0,001), e um aumento significante na concentração de GSH (36,79 ± 7,31 versus 8,53 ± 1,22 p <0,001) no pulmão. Na avaliação histopatológica também foi observada uma redução significante (p< 0,01) no grau de edema, hemorragia e necrose no tecido pulmonar nos grupos acima avaliados. Os possíveis mecanismos para justificar os efeitos da L-Ala-Gln em modular a resposta inflamatória no pulmão deve-se ao fato da glutamina ser precursora de glutationa, funciona como substrato energético para células do sistema imune, aumenta as expressões de proteínas de choque térmico (HSP) e impede a infiltração neutrofílica. Esses resultados sugerem que o tratamento com L-Ala-Gln tem potencial para reduzir o processo inflamatório agudo no pulmão induzido por trauma muscular esquelético cirúrgico.
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O Envolvimento das metaloproteinases de matriz na lesão tecidual na hanseníaseTeles, Rosane Magda Brandão January 2006 (has links)
Submitted by Tatiana Silva (tsilva@icict.fiocruz.br) on 2013-02-15T17:31:59Z
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Previous issue date: 2006 / Fundação Oswaldo Cruz.Instituto Oswaldo Cruz. Rio de janeiro, RJ, Brasil / Metaloproteinases de matriz (MMP) são endopeptidases dependentes de zinco e cálcio
que coletivamente são capazes de degradar os componentes da matriz extracelular. MMP-2 e
MMP-9 pertencem ao grupo das gelatinases e são capazes de degradar a membrana basal, estando
envolvidas na transmigração de células dos vasos sanguíneas para o interstício em processos
fisiológicos e patológicos. Logo, estas gelatinases participam da quebra da barreira nervo-sangue
e na migração de células inflamatórias para os tecidos, estando envolvidas com a severidade de
doenças como, artrite reumatóide, esclerose múltipla e tuberculose. A hanseníase é caracterizada
por alterações na pele e nervos periféricos em todas as formas clínicas. Estas alterações também
são observadas nos estados agudos de resposta imuno-inflamatórias contra o M. leprae
denominados episódios reacionais. Nestes episódios podemos observar uma intensa infiltração de
leucócitos na derme o que pode causar lesão em nervos periféricos. O objetivo deste estudo foi
analisar a participação de MMP-2 e MMP-9 na inflamação e lesão tecidual na pele e no nervo
periférico na hanseníase. Para verificar a expressão de mediadores inflamatórios em amostras de
tecido e células, foi realizada a RT-PCR. A atividade de MMPs em sobrenadantes de cultura e em
amostras de derme foram analisadas por zimografia. Imunohistoquímica e imunocitoquímica
foram realizadas para detectar MMPs no tecido e em células, respectivamente. Além disso, a
secreção de MMP-9 e TIMP-1 em sobrenadantes de PBMC foi detectada por ELISA. M. leprae
(ML) induziu a expressão de RNAm de MMP-9 em PBMC depois de 6 horas de estímulo, TIMP-1 não foi alterado. TNF induziu altos níveis de MMP-9 em PBMC amplificando a indução pelo
ML. A comparação dos níveis de RNAm entre a derme de pacientes multi (MB) e paucibacilares
(PB) foi realizada. Um aumento de RNAm de IFN, TNF, MMP-2, MMP-9 em PB foi
observada. Os níveis de RNAm de IL-10 e TIMP-1 não foram modificados entre pacientes PB e
MB. A comparação da derme antes e durante a reação mostrou um aumento significativo de
RNAm de TNF, MMP-2 e MMP-9, os níveis de TIMP-1 não foram alterados. A razão MMP-9/TIMP-1 aumentou na derme durante a reação em comparação com antes da reação. Estudos
funcionais da ativação de MMP mostraram que o ML induziu a produção de MMP-9 de acordo
com os resultados do ELISA. Altos níveis de MMP-2 e MMP-9 ativas foram detectadas na derme
de pacientes reacionais. As biópsias de nervo de pacientes com hanseníase mostraram altos níveis
de RNAm de TNF, TACE, MMP-2 e MMP-9. Assim como, foi verificado a presença de TNF,
TACE, MMP-2 e MMP-9 no nervo de pacientes com hanseníase por imunohistoquímica. Os
níveis de RNAm de MMP-2 e MMP-9 aumentaram em CS estimuladas com ML, os níveis de
TIMP-1 não foram alterados pelo ML. Da mesma forma como observado em PBMC, o TNF
amplificou os efeitos do ML na expressão de RNAm de MMP-9. Finalmente, MMP-2 e MMP-9
devem estar envolvidas no processo inflamatório na hanseníase, e devem ser críticas para o
mecanismo da lesão tecidual em nervos periféricos. / Matrix metalloproteinases (MMP) are zinc and calcium dependent endoproteases that,
together, are able to degrade extracellular matrix componentes. MMP-2 and MMP-9 belong to
the gelatinase group and are able to degrade the basal membrane, being involved in cell
transmigration from blood vessels to intersticy in both physiological and pathological processes.
These gelatinases paticipate in the breakdown of the blood-nerve barrier and in the migration of
inflammatory cells into tissues, having been associated with disease severity in rheumatoid
artritis, multiple sclerosis and tuberculosis. Leprosy is characterized by alterations in skin and
peripheral nerves in all clinical forms. These alterations are also observed in the acute state of the
immune-inflammatory response against M. leprae called reactional episodes. In these episodes
we can observe an intense leukocyte infiltration in the dermis that can cause peripheral nerve
lesion. The aim of this study was to analyze the participation of MMP-2 and MMP-9 in the
inflammation and tissue lesion in the skin and peripheral nerve. To verify the mRNA expression
of inflammatory mediators in cells and tissue samples, RT-PCR was performed. The activity of
MMPs in the culture supernatants and in dermal samples was analyzed by zymography.
Immunohistochemistry and immunocytochemistry were performed to detect MMPs in cells and
tissues. In addition, MMP-9 and TIMP-1 secretion in PBMC supernatants were detected by
ELISA. M. leprae (ML) induced MMP-9 mRNA expression in PBMC after 6 hours of
stimulation, TIMP-1 was not altered. TNF induces high levels of MMP-9 in PBMC amplifying
the ML induction. The comparison of mRNA levels between the dermis of multi- (MB) and
paucibacillary (PB) patients was performed. An increase in IFN, TNF, MMP-2 and MMP-9
mRNA levels in PB was observed. IL-10 and TIMP-1 mRNA levels were not modified between
PB and MB patients The comparison of dermis before and during reaction showed a significant
increase in TNF, MMP-2 and MMP-9 mRNA levels, TIMP-1 was not altered. The ratio MMP-9/TIMP-1 showed an increase in the dermis in reactional states, compared to the dermis before
reaction. Functional studies of MMP activation, performed by zymography, suggested that ML
induces the production of MMP-9, in accordance with the ELISA results. Higher levels of active
MMP-2 and MMP-9 were detected in dermis of reactional patients. Nerve biopsies of leprosy
patients showed high levels of TNF, TACE, MMP-2 and MMP-9 mRNA. MMP-2 and MMP-9
mRNA levels were increased in the ML-stimulated SC and ML did not induced TIMP-1. Similar
to what was observed with PBMC, TNF amplified the effect of ML in MMP-9 mRNA
expression. Finally, MMP-2 and MMP-9 might bearer probably involved in the inflammatory
processes in leprosy, and may play a critical role in the mechanism of tissue lesion in peripheral
nerves.
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Avaliação do dano endotelial, de glicocálice e tubular na lesão renal aguda da leptospirose / Assessment of endothelial damages of glycocalyx and tubular in AKI of leptospirosisBraz, Marcelo Boecker Munoz January 2014 (has links)
BRAZ, Marcelo Boecker Munoz. Avaliação do dano endotelial, de glicocálice e tubular na lesão renal aguda da leptospirose. 2014. 119 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-18T11:54:24Z
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Previous issue date: 2014 / Introduction: Leptospirosis is a common disease in tropical countries, and the kidney is one of the main target organs. Membrane proteins of Leptospira are capable of causing endothelial damage in vitro, but there have been no studies in humans evaluating endothelial glycocalyx damage in humans and its correlation with acute kidney injury (AKI). Methods: We performed a cohort study in an outbreak of leptospirosis among military personnel. AKI was defined in accordance to KDIGO standard. Biomarkers for tubular injury (NGAL), glycocalyx injury (Syndecan-1) and endothelial injury (ICAM-1) were measured in plasma, as well as other biochemical parameters in all patients. Multivaried linear analisys was conducted in the correlation of the difference between maximal and minimum serum creatinine (ΔSCr) or NGAL with independent factors. Results: AKI was diagnosed in 14 of 46 (30.4%) patients and 13 presented its mildest form (KDIGO stage 1). Leptospirosis was associated with higher levels of intercellular adhesion molecule-1 (ICAM-1; 483.1 ± 31.7 versus 234.9 ± 24.4 mg/L, P < 0.001) and syndecan-1 (73.7 ± 15.9 versus 21.2 ± 7.9 ng/mL, P < 0.001) compared with exposed controls. Patients with leptospirosis- associated AKI had increased level of syndecan-1 (112.1 ± 45.4 versus 41.5 ± 11.7 ng/mL, P = 0.021) and ICAM-1 (576.9 ± 70.4 versus 434.9 ± 35.3, P = 0.034) compared with leptospirosis patients with no AKI. Association was verified between syndecan-1 and ICAM-1 with serum creatinine elevation and neutrophil gelatinase associated lipocalin (NGAL) levels. This association remained even after multivariate analysis including other AKI associated characteristics. Conclusion: Endothelial injury biomarkers are associated with leptospirosis-associated renal damage. / Introdução: A Leptospirose é uma doença frequente em países tropicais, e o rim é um de seus principais órgãos alvo. Proteínas de membrana de Leptospira são capazes de causar dano endotelial in vitro, mas não existem estudos em humanos que tenham avaliado a lesão do glicocálice endotelial e sua correlação com a lesão renal aguda (LRA). Métodos: Foi realizado um estudo de coorte em um surto de leptospirose entre militares. LRA foi definida de acordo com o padrão KDIGO. Foram dosados biomarcadores plasmáticos de lesão tubular renal (NGAL), lesão de glicocálice endotelial (Sindecano-1) e lesão de endotélio (ICAM-1), bem como outros parâmetros bioquímicos em todos os pacientes. Análise Linear Multivariada foi conduzida para verificar a existência de correlação entre a variação da creatinina sérica (ΔSCr) ou da NGAL com fatores independentes. Resultados: LRA foi diagnosticada em 14 (30,4%) pacientes e 13 apresentaram sua forma mais branda (KDIGO estágio 1). Leptospirose estava associada à níveis mais elevados de ICAM-1 (ICAM-1; 483,1 ± 31,7 versus 234,9 ± 24,4 mg/L, P < 0,001) e de sindecano-1 (73,7 ± 15,9 versus 21,2 ± 7,9 ng/mL, P < 0,001), quando comparados a controles expostos. Pacientes com LRA associada à Leptospirose tinha níveis elevados de sindecano-1 (112,1 ± 45,4 vs. 41,5 ± 11,7 ng/mL, p=0,021 e ICAM-1 (576,9 ± 70,4 vs. 434,9 ± 35,3, p=0,034) do que nos casos de leptospirose sem LRA. Foi observada a associação entre sindecano-1 e ICAM-1 com elevações dos níveis de creatinina sérica e NGAL. Esta associação persistiu mesmo após análise multivariada incluindo outras características associadas à LRA. Conclusão: Marcadores de lesão endotelial estão associados à lesão renal secundária à leptospirose.
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Repercussões cardio-respiratórias da manobra de recrutamento alveolar em cães submetidos à lesão pulmonar aguda unilateralMaria Araújo do Nascimento, Indianara January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / As repercussões cardio-respiratórias da Manobra de Recrutamento alveolar (MRA)
foram analisadas em cães submetidos à lesão pulmonar aguda (LPA) unilateral
direita induzida por lavado com solução salina a 0,9% aquecida a 38º C. O grupo
LPA (n=6) foi submetido à lesão pulmonar aguda unilateral, enquanto o grupo
MRA (n=6), foi submetido à manobra de recrutamento após indução da LPA
unilateral. Os parâmetros de mecânica respiratória: complacência estática (CST) e
resistência do sistema respiratório (RSR); gasometria arterial: relação pressão
parcial arterial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio (PaO2/FiO2), pressão
parcial arterial de dióxido de carbono (PaCO2), e diferença alvéolo-arterial de O2
[D(A-a)O2]; e cardiovasculares: freqüência cardíaca (FC) e a pressão arterial
média (PAM), foram avaliadas antes e após a lesão pulmonar aguda para o grupo
LPA e após a manobra de recrutamento para o grupo MRA. Os parâmetros
cardiovasculares também foram avaliados durante a MRA. A análise histológica foi
realizada após a lesão pulmonar aguda no grupo LPA e após a manobra de
recrutamento no grupo MRA. Constatou-se que após a LPA unilateral, os animais
de ambos os grupos, apresentaram redução significativa na CST e aumento na
RSR, com redução na relação PaO2/FiO2, e aumentos na PaCO2 e D(A-a)O2, que
foram revertidos após a MRA. A FC apresentou redução após a LPA unilateral,
mas não apresentou alteração durante ou após a manobra. A PAM permaneceu
inalterada durante todo o experimento. À histologia, observaram-se extensas
áreas de colapso alveolar predominantemente nas regiões dependentes da
gravidade após a LPA, que foi minimizada após a MRA. Edema alveolar, edema
intersticial e infiltrado celular mantiveram-se constantes após a MRA e
hiperdistensão alveolar, foi observada após a manobra nas regiões não
dependentes da gravidade do pulmão esquerdo. Concluímos que, a MRA aplicada
à LPA unilateral, é capaz de melhorar a mecânica ventilatória e a gasometria
arterial, sem repercussões hemodinâmicas. No entanto, há presença de
hiperdistensão alveolar na região não-dependente do pulmão não submetido a
lesão
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Lesão e Direito Civil : revisão crítica à luz de uma hermenêutica contemporâneaSÁ, Andréa Alves de January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / O objeto de análise da dissertação é a lesão, instituto de direito civil ordenador dos negócios
jurídicos quando estes apresentam desproporção de valor entre prestações em contrato
bilateral, supostamente sinalagmático. A desproporção apresenta-se concomitante à formação
do contrato devendo resultar do aproveitamento do contratante beneficiado com relação à
situação de inferioridade apresentada pelo contratante prejudicado. Diante deste dado
positivado, infere-se as conclusões: 1- existe lesão quando a parte prejudicada teve seu
consentimento viciado na formação do contrato porque ninguém aceitaria livremente
prestações iníquas contra si; 2- corolário da primeira assertiva, as vontades devem ser livres e
iguais; 3- deve existir um aproveitamento doloso da parte beneficiada com relação à posição
de inferioridade da parte contrária. O que o estudo pretende mostrar é que a lesão pode ter
uma leitura além da proposta dogmática, possibilitando um direito dos contratos
fundamentado na dignidade da pessoa a partir de uma interpretação do instituto - que é de
cunho civil - sob a ótica constitucional. A lesão pode ser vista apenas assente na vontade entre
as partes, não importando as posições das mesmas na teia das relações sociais mantendo o
fascínio que a segurança jurídica oferece, ou diferentemente, localizar-se na tênue fronteira da
proteção jurídica àqueles que devem ter chance de discutir um contrato com real igualdade
entre as partes, garantidos que estão pelo preceito constitucional da dignidade humana
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O efeito da n-acetilcisteína (NAC) sobre a lesão de isquemia e reperfusão pulmonar em ratosForgiarini, Luiz Felipe January 2013 (has links)
Objetivo – Verificar os efeitos da N-acetilcisteína (NAC), administrada antes e após isquemia em um modelo animal da lesão pulmonar de isquemiareperfusão. Métodos - Vinte e quatro ratos Wistar foram submetidos a um modelo experimental de clampeamento do hilo pulmonar esquerdo durante 45 minutos, seguido por 2 horas de reperfusão. Os animais foram divididos em quatro grupos: SHAM, isquemia-reperfusão (IR), N-acetilcisteína pré isquemia (NACPré) e NAC pós isquemia (NAC-Pós). Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos, gasométricos e histológicos. Foram analisadas a expressão protéica de iNOS, nitrotirosina, caspase 3 clivada e NF-қB (sub-unidade p65 fosforilada), IkB-R, TNF-R e expressão de IL-1S. A peroxidação lipídica foi avaliada pelas substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e a atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD). A infiltração de neutrófilos foi determinada por atividade de mieloperoxidase. Resultados - Não houve diferenças significativas nos parâmetros hemodinâmicos e gasométricos entre os grupos. Houve um aumento significativo na peroxidação lipídica nos grupos IR e NAC-Pré (p<0,01) quando comparado com SHAM e NAC-Pós. Não houve diferença na SOD entre os grupos. As expressões de NF-қB, TNF-R, IL-1S, nitrotirosina e caspase 3 clivada estavam significativamente aumentadas no grupo IR quando comparado ao SHAM e grupos NAC (p<0,01). O grupo NAC-Pré mostrou um aumento significativo na expressão dessas proteínas quando comparado com SHAM e NAC-Pós (p<0,01). A expressão de iNOS encontrava-se elevada em todos os grupos quando comparados ao SHAM (p<0,01). Conclusão - O uso intravenoso da NAC protege o pulmão contra a lesão de isquemia e reperfusão pulmonar. O seu uso reduz o dano provocado pelo estresse oxidativo, além disso esta substância apresenta propriedades antiinflamatórias e previne a apoptose. Quando utilizada logo após o final do periodo de isquemia, a NAC potencializa seus efeitos protetores mostrando-se este como o melhor período para sua administração. / Objective - To verify the effects of N-acetylcysteine (NAC) administered before and after ischemia in an animal model of lung ischemia-reperfusion injury. Methods – Twenty-four Wistar rats were subjected to an experimental model of selective left pulmonary hilum clamping for 45 minutes followed by 2 hours of reperfusion. The animals were divided into four groups: SHAM, ischemiareperfusion (IR), N-acetylcysteine pre ischemia (NAC-Pre) and NAC post ischemia (NAC-Post) groups. We recorded the hemodynamic parameters, blood gas analysis and histology. We measured the iNOS, nitrotyrosine, cleaved caspase 3, NF-қB (sub-unit phospho p65), IkB-R, TNF-R and IL-1S expression. Lipid peroxidation was assessed by the thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) assay and the activity of the antioxidant enzyme superoxide dismutase (SOD). Neutrophil infiltration was assayed by myeloperoxidase activity. Results - No significant differences were observed in hemodynamic parameters and blood gas analysis among the groups. Lipid peroxidation was significantly higher in IR and NAC-Pre groups (p<0.01). SOD activity had no difference among the groups. The expressions of NF-қB, TNF-R, IL-1S, Nitrotyrosine and Cleaved caspase 3 were significantly higher in the IR group when compared to SHAM and NAC groups (p<0.01). NAC-Pre group showed a significant higher expression of these proteins when compared to SHAM and NAC-Post groups (p<0.01). After reperfusion the expression of iNOS increased almost uniformly in all groups when compared to SHAM group (p<0.01). Conclusion - The intravenous administration of NAC demonstrated protective properties against lung IR injury. Its use reduces the damage produced by oxidative stress, has anti-inflammatory activity and prevents apoptosis. Furthermore, the use of NAC just after reperfusion potentiates its protective effects showing to be the more effective period for its administration.
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Pilates para trompistas: contribuições para uma performance mais saudávelSaldanha, Josely de Sousa 03 May 2017 (has links)
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TCF homologado versão capa dura pdf .pdf: 13504347 bytes, checksum: fd7dd3fbea5e652568dd473d68060237 (MD5) / O presente trabalho de Conclusão Final, abrange todos os requisitos para obtenção do título de Mestre no Programa de Mestrado Profissional da Universidade Federal da Bahia. Onde encontra-se; o memorial acadêmico, com descrição de todas as atividades realizadas durante o curso; Artigo, publicado na ABRAPEM, com o título, Pilates para trompistas: contribuições para uma performance mais saudável; relatórios das práticas realizadas; e o Produto, que trata-se de uma cartilha de exercícios físicos baseados na técnica Pilates para prevenção e tratamento das lesões mais recorrentes em trompistas.
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Injúria renal induzida pelo veneno de Bothrops insularis e o papel da molécula KIM-1 como biomarcador precoce / Renal injury induced by the Bothrops insularis venom and the role of the kim-1 molecule as an early biomarcerDantas, Rodrigo Tavares 29 August 2016 (has links)
DANTAS, R. T. Injúria renal induzida pelo veneno de Bothrops insularis e o papel da molécula KIM-1 como biomarcador precoce. 2016. 115 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-05-02T12:14:21Z
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Previous issue date: 2016-08-29 / Acute kidney injury (AKI) is one of the most important complications of bothropic envenomation, being considered one of the main causes of death in these accidents. Plasma creatinine has been used as a renal injury biomarker for more than 90 years; however, it has low sensitivity and specificity for acute kidney injury. The demand for a test capable of detecting injury stages has stimulated the search for new diagnostic tools. As epithelial tubule cells are the main targets for the toxic effects of venoms, this study evaluated the actions of Bothrops insularis venom toxin (BinsV) on the renal function of mice by evaluating the role of the KIM-1 protein as an early AKI biomarker. The effects of BinsV were also evaluated after incubation with renal cell lines of proximal tubules of monkeys and humans, LLC-MK2 and HK2, respectively; in the absence and presence of phenanthroline and catalase enzymes. Male Swiss mice weighing between 25 and 30 g were inoculated with BinsV intramuscularly (3.5 mg / kg) and observed for 24 hours in the metabolic cage model. The animals’ urine, blood, and kidneys were collected for analysis of the following parameters: urinary and serum levels of creatinine, urinary levels of the KIM-1 protein, histological analysis of the kidneys and oxidoreductive balance evaluation in renal tissue. In the renal tubular cell study, cell viability and cell death profile were evaluated for necrosis/apoptosis using annexin/7-AAD markers, whereas rhodamine was used for evaluation of mitochondrial transmembrane potential and dichlorofluorescein (DCF) for the evaluation of reactive oxygen species (ROS) production. BinsV promoted an increase in plasma creatinine, reduced glomerular filtration rate, and increased urinary levels of the biomarker KIM-1. Histological analysis of renal tissue disclosed mesangial swelling, glomerular degeneration and swelling, hydropic degeneration, tubular swelling, and interstitial edema in the renal cortex of animals treated with BinsV. In the medulla, the following alterations were identified: inflammatory cell infiltration, small congested vessels, hydropic tubular degeneration with Tamm-Horsfall protein (THP) secretion, as well as the presence of inflammatory cells in the interstitium. LLC-MK2 cells that were incubated with BinsV had viability reduction, with partial blocking of this effect in the presence of the catalase enzyme. There was an increase in the number of cells labeled with 7-AAD, an effect not observed in the presence of phenanthroline or catalase; however, phenanthroline promoted an increase in the number of cells with double labeling, whereas catalase caused an increase in the number of non-labeled cells. BinsV induced loss of mitochondrial transmembrane potential, which did not change when incubated with phenanthroline, whereas this effect was partially reversed in the presence of catalase. A reduction in the viability of HK2 cells was observed in the presence of BinsV, an effect that was partially blocked in the presence of phenanthroline or catalase. There was a reduction in the mitochondrial transmembrane potential, an effect exacerbated by phenanthroline and partially blocked by catalase. An increase in ROS production was also observed, an effect that was partially blocked in the presence of phenanthroline or catalase. These data suggest BinsV toxicity on renal tissue and proximal tubular cells. / A lesão renal aguda (LRA) é uma das mais importantes complicações do envenenamento botrópico, sendo considerada uma das principais causas de morte nestes acidentes. A creatinina plasmática vem sendo utilizada como biomarcador de injúria renal há mais de 90 anos, entretanto tem baixa sensibilidade e especificidade para a lesão renal aguda. A demanda por um teste capaz de detectar os estágios desta lesão tem estimulado a busca de novas ferramentas diagnósticas. Uma vez que células tubulares epiteliais são os principais alvos dos efeitos tóxicos dos venenos, este trabalho avaliou as ações do veneno de Bothrops insulairs (BiVT) sobre a função renal de camundongos, examinando o papel da proteína KIM-1 como biomarcador precoce de LRA. Também foram avaliados os efeitos do BiVT após incubação com linhagens celulares renais de túbulos proximais de macaco e humana, LLC-MK2 e HK2, respectivamente; na ausência e na presença das enzimas fenantrolina e catalase. Camundongos Swiss machos pesando entre 25-30 g foram inoculados com o BiVT por via intramuscular (3,5 mg/Kg) e observados por 24 horas no modelo de gaiola metabólica. Urina, sangue e os rins dos animais foram coletados para análise dos seguintes parâmetros: níveis urinário e sérico de creatinina, nível urinário da proteína KIM-1, análise histológica dos rins e avaliação do equilíbrio óxido-redutor no tecido renal. No estudo com células tubulares renais foram avaliados a viabilidade celular, o perfil de morte celular através da marcação com os marcadores anexina/7-AAD para avaliação de necrose/apoptose, rodamina para avaliação do potencial transmembrânico mitocondrial e DCF para avaliação da produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). O BiVT promoveu um aumento da creatinina plasmática, reduziu a taxa de filtração glomerular e aumentou os níveis urinários do biomarcador KIM-1. A análise histológica do tecido renal revelou tumefação mesangial, degeneração e tumefação glomerulares, degeneração hidrópica, tumefação tubular e edema intersticial no córtex renal dos animais tratados com o BiVT. Na medula foram visualizadas as seguintes alterações: infiltração de células inflamatórias, pequenos vasos congestos, degeneração tubular hidrópica com secreção da proteína Tamm-Hosrsfall; e no interstício, presença de células inflamatórias. Células LLC-MK2 incubadas com o BiVT, tiveram redução de viabilidade, com bloqueio parcial deste efeito na presença da enzima catalase. Houve um aumento do número de células marcadas com 7-AAD, efeito não observado quando na presença de fenantrolina ou catalase; entretanto, a fenantrolina promoveu um aumento no número de células com dupla marcação e a catalase, um aumento no número de células não-marcadas. O BiVT induziu perda de potencial transmembrânico mitocondrial que não sofreu alteração quando incubado com fenantrolina, mas apresentou reversão parcial deste efeito na presença da catalase. Na presença do BiVT foi vista uma redução da viabilidade das células HK2, efeito parcialmente bloqueado na presença da fenantrolina ou catalase. Houve redução do potencial transmembrânico mitocondrial, efeito exacerbado pela fenantrolina e parcialmente bloqueado pela catalase. Também foi visto um aumento na produção de EROs, efeito parcialmente bloqueado na presença de fenantrolina ou catalase. Esses dados sugerem toxicidade do BiVT sobre o tecido renal e células tubulares proximais.
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O efeito da n-acetilcisteína (NAC) sobre a lesão de isquemia e reperfusão pulmonar em ratosForgiarini, Luiz Felipe January 2013 (has links)
Objetivo – Verificar os efeitos da N-acetilcisteína (NAC), administrada antes e após isquemia em um modelo animal da lesão pulmonar de isquemiareperfusão. Métodos - Vinte e quatro ratos Wistar foram submetidos a um modelo experimental de clampeamento do hilo pulmonar esquerdo durante 45 minutos, seguido por 2 horas de reperfusão. Os animais foram divididos em quatro grupos: SHAM, isquemia-reperfusão (IR), N-acetilcisteína pré isquemia (NACPré) e NAC pós isquemia (NAC-Pós). Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos, gasométricos e histológicos. Foram analisadas a expressão protéica de iNOS, nitrotirosina, caspase 3 clivada e NF-қB (sub-unidade p65 fosforilada), IkB-R, TNF-R e expressão de IL-1S. A peroxidação lipídica foi avaliada pelas substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e a atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD). A infiltração de neutrófilos foi determinada por atividade de mieloperoxidase. Resultados - Não houve diferenças significativas nos parâmetros hemodinâmicos e gasométricos entre os grupos. Houve um aumento significativo na peroxidação lipídica nos grupos IR e NAC-Pré (p<0,01) quando comparado com SHAM e NAC-Pós. Não houve diferença na SOD entre os grupos. As expressões de NF-қB, TNF-R, IL-1S, nitrotirosina e caspase 3 clivada estavam significativamente aumentadas no grupo IR quando comparado ao SHAM e grupos NAC (p<0,01). O grupo NAC-Pré mostrou um aumento significativo na expressão dessas proteínas quando comparado com SHAM e NAC-Pós (p<0,01). A expressão de iNOS encontrava-se elevada em todos os grupos quando comparados ao SHAM (p<0,01). Conclusão - O uso intravenoso da NAC protege o pulmão contra a lesão de isquemia e reperfusão pulmonar. O seu uso reduz o dano provocado pelo estresse oxidativo, além disso esta substância apresenta propriedades antiinflamatórias e previne a apoptose. Quando utilizada logo após o final do periodo de isquemia, a NAC potencializa seus efeitos protetores mostrando-se este como o melhor período para sua administração. / Objective - To verify the effects of N-acetylcysteine (NAC) administered before and after ischemia in an animal model of lung ischemia-reperfusion injury. Methods – Twenty-four Wistar rats were subjected to an experimental model of selective left pulmonary hilum clamping for 45 minutes followed by 2 hours of reperfusion. The animals were divided into four groups: SHAM, ischemiareperfusion (IR), N-acetylcysteine pre ischemia (NAC-Pre) and NAC post ischemia (NAC-Post) groups. We recorded the hemodynamic parameters, blood gas analysis and histology. We measured the iNOS, nitrotyrosine, cleaved caspase 3, NF-қB (sub-unit phospho p65), IkB-R, TNF-R and IL-1S expression. Lipid peroxidation was assessed by the thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) assay and the activity of the antioxidant enzyme superoxide dismutase (SOD). Neutrophil infiltration was assayed by myeloperoxidase activity. Results - No significant differences were observed in hemodynamic parameters and blood gas analysis among the groups. Lipid peroxidation was significantly higher in IR and NAC-Pre groups (p<0.01). SOD activity had no difference among the groups. The expressions of NF-қB, TNF-R, IL-1S, Nitrotyrosine and Cleaved caspase 3 were significantly higher in the IR group when compared to SHAM and NAC groups (p<0.01). NAC-Pre group showed a significant higher expression of these proteins when compared to SHAM and NAC-Post groups (p<0.01). After reperfusion the expression of iNOS increased almost uniformly in all groups when compared to SHAM group (p<0.01). Conclusion - The intravenous administration of NAC demonstrated protective properties against lung IR injury. Its use reduces the damage produced by oxidative stress, has anti-inflammatory activity and prevents apoptosis. Furthermore, the use of NAC just after reperfusion potentiates its protective effects showing to be the more effective period for its administration.
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Papel do receptor B1 de cininas na lesão renal aguda induzida por cisplatina. / Role of kinin B1 receptor in cisplatin-induced acute kidney injuryEstrela, Gabriel Rufino [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A cisplatina e um agente quimioterapico que causa disfuncao renal severa. O receptor B1 de cininas tem sido associado a modulacao de celulas do sistema imune ao tecido lesionado e tambem tem sido relacionado a inflamacao renal. Para testarmos e verificarmos o papel do receptor B1 de cininas no modelo de lesao renal aguda induzida por cisplatina, nos usamos animais nocautes para o gene do receptor B1 de cininas e tambem utilizamos tratamento com o antagonista desse receptor e dois momentos distintos, antes e depois da aplicacao da cisplatina. A administracao desse farmaco elevou consideravelmente os niveis sericos de creatinina e ureia, aumento da regulacao da expressao genica do receptor B1, aumento de citocinas pro inflamatorias como tambem aumento do numero de celulas do sistema imune. Os animais nocautes apresentaram creatinina e ureia serica reduzidas, menor apoptose, e uma diminuicao da regulacao de componentes inflamatorios induzidos pela cisplatina. Alem disso o tratamento precoce com o antagonista do receptor B1 foi capaz de diminuir os niveis sericos de creatinina e ureia apos a exposicao a cisplatina. Por isso nos propomos que as cininas tem um importante papel na lesao renal aguda induzida por cisplatina, prejudicando migracao de celulas do sistema imune para o tecido renal durante a nefrotoxicidade da cisplatina / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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