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L-alanil-glutamina em modelo experimental de lesão aguda pulmonar induzida por trauma muscular esquelético / L-alanyl-glutamina in experimental model of acute lung injury induced by skeletal muscle trauma

Sombra, Márcia Andréa Silva Carvalho January 2009 (has links)
SOMBRA, Márcia Andréa da Silva Carvalho. L-alanil-glutamina em modelo experimental de lesão aguda pulmonar induzida por trauma muscular esquelético. 2009. 91 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-21T12:56:34Z No. of bitstreams: 1 2009_tese_mascsombra.pdf: 884013 bytes, checksum: 78a1fe85654a116a567e772cc25c4fcf (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-03-21T12:57:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_tese_mascsombra.pdf: 884013 bytes, checksum: 78a1fe85654a116a567e772cc25c4fcf (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-21T12:57:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_tese_mascsombra.pdf: 884013 bytes, checksum: 78a1fe85654a116a567e772cc25c4fcf (MD5) Previous issue date: 2009 / In this study we aimed to validate a model of acute lung injury (ALI) induced by surgical muscle trauma, which attempts to reproduce the conditions of a skeletal muscle trauma that occurs in humans and, therefore, to provide a better understanding of this disease and its treatments’ alternatives. In the first step we evaluated the effect of the experimental model. Thirty-six male Wistar rats with average weight of 250g, were divided into 6 groups. In the first step we evaluated the effect of the experimental model. Saline Group (n = 6): animals received 2 ml of saline (i.v) at the same times of the Saline and trauma group; Saline and Trauma Group (n = 6): animals received saline 30 minutes before the induction of muscle trauma and again at 6 and 12 hours after the trauma; Dexamethasone Group (n = 6): animals received 2 doses of dexamethasone 2 mg / kg (i.p) at the same times of Dexamethasone and Trauma Group; Dexamethasone and Trauma Group (n = 6): animals received 2 doses, 2 hours before the occurrence of trauma and 10 hours after the trauma - this group was used as positive control. Surgical procedures were performed under anesthesia of tribromethanol 2.5% (1 ml/100g body weight). The induced trauma surgery was performed in the thigh of the animal and every muscle was detached from the knee to the hip joint. After 24 h of injury, the lungs were retreated to evaluate myeloperoxidase (MPO), glutathione (GSH), neutrophil infiltration, congestion, edema, necrosis and hemorrhage. In plasma only GSH was measured. It was observed that the muscle trauma was shown to induce ALI by promoting a significant reduction in GSH (8.53 ± 1.22 versus 18.87 ± 7.35 p <0.01) and a significant increasing activity of MPO (23.96 ± 4.86 versus 24.50 ± 7.45 p <0.001), neutrophil infiltration (71.00 versus 19.64 ± 28.50 ± 7.63 p <0.001), degree of congestion, edema, necrosis and hemorrhage (p <0.01), when compared with Saline Group without trauma. In Dexamethasone and Trauma Group, when compared to Saline and Trauma Group, Dexamethasone, by being an inhibitor of inflammatory gene, was able to modulate the inflammatory response in almost all parameters. Subsequently we evaluated the effect of L-alanyl-glutamine (L-Ala-Gln) on acute lung injury induced by muscle trauma surgery. 24 h after trauma it was made a comparison between the group treated with L-Ala-Gln and trauma (n = 6) and the saline and trauma group, and it was found that L-Ala-Gln promoted a statistically significant reduction in neutrophil infiltration ( 19.64 ± 71.00 versus 28.50 ± 7.63 p <0.001), in MPO activity (23.96 ± 4.86 versus 12.90 ± 2.01, p <0.001) and a significant increase in concentration of GSH (36.79 ± 7.31 versus 8.53 ± 1.22 p <0.001) in the lung. In histopathological evaluation it was also observed a significant decrease (p <0.01) in the degree of edema, hemorrhage and necrosis in lung tissue of the evaluated groups above. The possible mechanism to justify the observed effects could be that glutamine enhanced glutathione levels, the energy substrate for immune cells, and, additionally, increased the expression of heat shock proteins (HSP) and, as such, prevented the infiltration of neutrophils in tissues. These results suggest that the Ala-Gln treatment has the potential to reduce the inflammatory reaction that was installed in lungs after skeletal muscle trauma. / Nesse estudo procurou-se validar um modelo de lesão aguda pulmonar (LAP) induzida por um trauma muscular cirúrgico que tenta reproduzir as condições de um trauma muscular esquelético que ocorre em seres humanos e com isso proporcionar um melhor entendimento da doença e das suas alternativas de tratamento. Na primeira etapa foi avaliado o efeito do modelo experimental. Trinta e seis ratos machos Wistar, com peso médio de 250g, foram distribuídos em 6 grupos. Grupo Salina (n=6): os animais receberam apenas 2 ml de salina (i.v.) nos mesmos tempos do grupo salina e trauma; Grupo Salina e trauma (n=6): os animais receberam salina 30 minutos antes do trauma muscular e novamente às 6 e 12 horas depois do trauma. Grupo Dexametasona (n=6): os animais receberam 2 doses de Dexametasona 2mg/kg i.p. nos mesmos tempos do grupo Dexametasona e trauma; Grupo Dexametasona e trauma (n=6): os animais receberam 2 doses, 2 horas antes da ocorrência do trauma e 10 horas depois do trauma, esse grupo foi utilizado como controle positivo. Os procedimentos cirúrgicos foram realizados sob anestesia tribromethanol 2,5% (1 ml/100g de peso do animal). A operação de indução do trauma foi realizada na coxa do animal e toda musculatura foi descolada desde o joelho até a articulação do quadril. Após 24 h do trauma, retiraram-se os pulmões para avaliar mieloperoxidase (MPO), glutationa (GSH), infiltração neutrofílica, congestão, edema, necrose e hemorragia. No plasma foi dosado apenas GSH. Observou-se que o trauma muscular mostrou ser capaz de induzir LAP por promover uma redução significante GSH (8,53 ± 1,22 versus 18,87 ± 7,35 p <0,01), aumento significante na atividade de MPO (23,96 ± 4,86 versus 24,50 ± 7,45 p<0,001), do infiltrado neutrofílico (71,00 versus 19,64 ± 28,50 ± 7,63 p <0.001), no grau de congestão, edema, necrose, hemorragia (p<0,01), quando comparamos com grupo salina sem trauma. No grupo Dexametasona e trauma quando comparado ao grupo salina e trauma, a Dexametasona um inibidor do gene inflamatório, foi capaz de modular a resposta inflamatória em quase todos os parâmetros avaliados. Posteriormente avaliou-se o efeito da L-alanil-glutamina (L-Ala-Gln) sobre a lesão aguda pulmonar induzida por trauma muscular cirúrgico. 24 h após o trauma comparou-se o grupo tratado com L-Ala-Gln e trauma (n=6) com o grupo salina e trauma e verificou-se que a L-Ala-Gln promoveu uma redução estatisticamente significante na infiltração neutrofílica (71,00 versus 19,64 ± 28,50 ± 7,63 p <0.001), na atividade de MPO (23,96 ± 4,86 versus 12,90 ± 2,01, p <0,001), e um aumento significante na concentração de GSH (36,79 ± 7,31 versus 8,53 ± 1,22 p <0,001) no pulmão. Na avaliação histopatológica também foi observada uma redução significante (p< 0,01) no grau de edema, hemorragia e necrose no tecido pulmonar nos grupos acima avaliados. Os possíveis mecanismos para justificar os efeitos da L-Ala-Gln em modular a resposta inflamatória no pulmão deve-se ao fato da glutamina ser precursora de glutationa, funciona como substrato energético para células do sistema imune, aumenta as expressões de proteínas de choque térmico (HSP) e impede a infiltração neutrofílica. Esses resultados sugerem que o tratamento com L-Ala-Gln tem potencial para reduzir o processo inflamatório agudo no pulmão induzido por trauma muscular esquelético cirúrgico.
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Repercussões cardio-respiratórias da manobra de recrutamento alveolar em cães submetidos à lesão pulmonar aguda unilateral

Maria Araújo do Nascimento, Indianara January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6243_1.pdf: 7901138 bytes, checksum: 80ee2e8cc4a7901bf7f840dfb2c0d158 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / As repercussões cardio-respiratórias da Manobra de Recrutamento alveolar (MRA) foram analisadas em cães submetidos à lesão pulmonar aguda (LPA) unilateral direita induzida por lavado com solução salina a 0,9% aquecida a 38º C. O grupo LPA (n=6) foi submetido à lesão pulmonar aguda unilateral, enquanto o grupo MRA (n=6), foi submetido à manobra de recrutamento após indução da LPA unilateral. Os parâmetros de mecânica respiratória: complacência estática (CST) e resistência do sistema respiratório (RSR); gasometria arterial: relação pressão parcial arterial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio (PaO2/FiO2), pressão parcial arterial de dióxido de carbono (PaCO2), e diferença alvéolo-arterial de O2 [D(A-a)O2]; e cardiovasculares: freqüência cardíaca (FC) e a pressão arterial média (PAM), foram avaliadas antes e após a lesão pulmonar aguda para o grupo LPA e após a manobra de recrutamento para o grupo MRA. Os parâmetros cardiovasculares também foram avaliados durante a MRA. A análise histológica foi realizada após a lesão pulmonar aguda no grupo LPA e após a manobra de recrutamento no grupo MRA. Constatou-se que após a LPA unilateral, os animais de ambos os grupos, apresentaram redução significativa na CST e aumento na RSR, com redução na relação PaO2/FiO2, e aumentos na PaCO2 e D(A-a)O2, que foram revertidos após a MRA. A FC apresentou redução após a LPA unilateral, mas não apresentou alteração durante ou após a manobra. A PAM permaneceu inalterada durante todo o experimento. À histologia, observaram-se extensas áreas de colapso alveolar predominantemente nas regiões dependentes da gravidade após a LPA, que foi minimizada após a MRA. Edema alveolar, edema intersticial e infiltrado celular mantiveram-se constantes após a MRA e hiperdistensão alveolar, foi observada após a manobra nas regiões não dependentes da gravidade do pulmão esquerdo. Concluímos que, a MRA aplicada à LPA unilateral, é capaz de melhorar a mecânica ventilatória e a gasometria arterial, sem repercussões hemodinâmicas. No entanto, há presença de hiperdistensão alveolar na região não-dependente do pulmão não submetido a lesão
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O efeito da n-acetilcisteína (NAC) sobre a lesão de isquemia e reperfusão pulmonar em ratos

Forgiarini, Luiz Felipe January 2013 (has links)
Objetivo – Verificar os efeitos da N-acetilcisteína (NAC), administrada antes e após isquemia em um modelo animal da lesão pulmonar de isquemiareperfusão. Métodos - Vinte e quatro ratos Wistar foram submetidos a um modelo experimental de clampeamento do hilo pulmonar esquerdo durante 45 minutos, seguido por 2 horas de reperfusão. Os animais foram divididos em quatro grupos: SHAM, isquemia-reperfusão (IR), N-acetilcisteína pré isquemia (NACPré) e NAC pós isquemia (NAC-Pós). Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos, gasométricos e histológicos. Foram analisadas a expressão protéica de iNOS, nitrotirosina, caspase 3 clivada e NF-қB (sub-unidade p65 fosforilada), IkB-R, TNF-R e expressão de IL-1S. A peroxidação lipídica foi avaliada pelas substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e a atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD). A infiltração de neutrófilos foi determinada por atividade de mieloperoxidase. Resultados - Não houve diferenças significativas nos parâmetros hemodinâmicos e gasométricos entre os grupos. Houve um aumento significativo na peroxidação lipídica nos grupos IR e NAC-Pré (p<0,01) quando comparado com SHAM e NAC-Pós. Não houve diferença na SOD entre os grupos. As expressões de NF-қB, TNF-R, IL-1S, nitrotirosina e caspase 3 clivada estavam significativamente aumentadas no grupo IR quando comparado ao SHAM e grupos NAC (p<0,01). O grupo NAC-Pré mostrou um aumento significativo na expressão dessas proteínas quando comparado com SHAM e NAC-Pós (p<0,01). A expressão de iNOS encontrava-se elevada em todos os grupos quando comparados ao SHAM (p<0,01). Conclusão - O uso intravenoso da NAC protege o pulmão contra a lesão de isquemia e reperfusão pulmonar. O seu uso reduz o dano provocado pelo estresse oxidativo, além disso esta substância apresenta propriedades antiinflamatórias e previne a apoptose. Quando utilizada logo após o final do periodo de isquemia, a NAC potencializa seus efeitos protetores mostrando-se este como o melhor período para sua administração. / Objective - To verify the effects of N-acetylcysteine (NAC) administered before and after ischemia in an animal model of lung ischemia-reperfusion injury. Methods – Twenty-four Wistar rats were subjected to an experimental model of selective left pulmonary hilum clamping for 45 minutes followed by 2 hours of reperfusion. The animals were divided into four groups: SHAM, ischemiareperfusion (IR), N-acetylcysteine pre ischemia (NAC-Pre) and NAC post ischemia (NAC-Post) groups. We recorded the hemodynamic parameters, blood gas analysis and histology. We measured the iNOS, nitrotyrosine, cleaved caspase 3, NF-қB (sub-unit phospho p65), IkB-R, TNF-R and IL-1S expression. Lipid peroxidation was assessed by the thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) assay and the activity of the antioxidant enzyme superoxide dismutase (SOD). Neutrophil infiltration was assayed by myeloperoxidase activity. Results - No significant differences were observed in hemodynamic parameters and blood gas analysis among the groups. Lipid peroxidation was significantly higher in IR and NAC-Pre groups (p<0.01). SOD activity had no difference among the groups. The expressions of NF-қB, TNF-R, IL-1S, Nitrotyrosine and Cleaved caspase 3 were significantly higher in the IR group when compared to SHAM and NAC groups (p<0.01). NAC-Pre group showed a significant higher expression of these proteins when compared to SHAM and NAC-Post groups (p<0.01). After reperfusion the expression of iNOS increased almost uniformly in all groups when compared to SHAM group (p<0.01). Conclusion - The intravenous administration of NAC demonstrated protective properties against lung IR injury. Its use reduces the damage produced by oxidative stress, has anti-inflammatory activity and prevents apoptosis. Furthermore, the use of NAC just after reperfusion potentiates its protective effects showing to be the more effective period for its administration.
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O efeito da n-acetilcisteína (NAC) sobre a lesão de isquemia e reperfusão pulmonar em ratos

Forgiarini, Luiz Felipe January 2013 (has links)
Objetivo – Verificar os efeitos da N-acetilcisteína (NAC), administrada antes e após isquemia em um modelo animal da lesão pulmonar de isquemiareperfusão. Métodos - Vinte e quatro ratos Wistar foram submetidos a um modelo experimental de clampeamento do hilo pulmonar esquerdo durante 45 minutos, seguido por 2 horas de reperfusão. Os animais foram divididos em quatro grupos: SHAM, isquemia-reperfusão (IR), N-acetilcisteína pré isquemia (NACPré) e NAC pós isquemia (NAC-Pós). Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos, gasométricos e histológicos. Foram analisadas a expressão protéica de iNOS, nitrotirosina, caspase 3 clivada e NF-қB (sub-unidade p65 fosforilada), IkB-R, TNF-R e expressão de IL-1S. A peroxidação lipídica foi avaliada pelas substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e a atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD). A infiltração de neutrófilos foi determinada por atividade de mieloperoxidase. Resultados - Não houve diferenças significativas nos parâmetros hemodinâmicos e gasométricos entre os grupos. Houve um aumento significativo na peroxidação lipídica nos grupos IR e NAC-Pré (p<0,01) quando comparado com SHAM e NAC-Pós. Não houve diferença na SOD entre os grupos. As expressões de NF-қB, TNF-R, IL-1S, nitrotirosina e caspase 3 clivada estavam significativamente aumentadas no grupo IR quando comparado ao SHAM e grupos NAC (p<0,01). O grupo NAC-Pré mostrou um aumento significativo na expressão dessas proteínas quando comparado com SHAM e NAC-Pós (p<0,01). A expressão de iNOS encontrava-se elevada em todos os grupos quando comparados ao SHAM (p<0,01). Conclusão - O uso intravenoso da NAC protege o pulmão contra a lesão de isquemia e reperfusão pulmonar. O seu uso reduz o dano provocado pelo estresse oxidativo, além disso esta substância apresenta propriedades antiinflamatórias e previne a apoptose. Quando utilizada logo após o final do periodo de isquemia, a NAC potencializa seus efeitos protetores mostrando-se este como o melhor período para sua administração. / Objective - To verify the effects of N-acetylcysteine (NAC) administered before and after ischemia in an animal model of lung ischemia-reperfusion injury. Methods – Twenty-four Wistar rats were subjected to an experimental model of selective left pulmonary hilum clamping for 45 minutes followed by 2 hours of reperfusion. The animals were divided into four groups: SHAM, ischemiareperfusion (IR), N-acetylcysteine pre ischemia (NAC-Pre) and NAC post ischemia (NAC-Post) groups. We recorded the hemodynamic parameters, blood gas analysis and histology. We measured the iNOS, nitrotyrosine, cleaved caspase 3, NF-қB (sub-unit phospho p65), IkB-R, TNF-R and IL-1S expression. Lipid peroxidation was assessed by the thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) assay and the activity of the antioxidant enzyme superoxide dismutase (SOD). Neutrophil infiltration was assayed by myeloperoxidase activity. Results - No significant differences were observed in hemodynamic parameters and blood gas analysis among the groups. Lipid peroxidation was significantly higher in IR and NAC-Pre groups (p<0.01). SOD activity had no difference among the groups. The expressions of NF-қB, TNF-R, IL-1S, Nitrotyrosine and Cleaved caspase 3 were significantly higher in the IR group when compared to SHAM and NAC groups (p<0.01). NAC-Pre group showed a significant higher expression of these proteins when compared to SHAM and NAC-Post groups (p<0.01). After reperfusion the expression of iNOS increased almost uniformly in all groups when compared to SHAM group (p<0.01). Conclusion - The intravenous administration of NAC demonstrated protective properties against lung IR injury. Its use reduces the damage produced by oxidative stress, has anti-inflammatory activity and prevents apoptosis. Furthermore, the use of NAC just after reperfusion potentiates its protective effects showing to be the more effective period for its administration.
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O efeito da n-acetilcisteína (NAC) sobre a lesão de isquemia e reperfusão pulmonar em ratos

Forgiarini, Luiz Felipe January 2013 (has links)
Objetivo – Verificar os efeitos da N-acetilcisteína (NAC), administrada antes e após isquemia em um modelo animal da lesão pulmonar de isquemiareperfusão. Métodos - Vinte e quatro ratos Wistar foram submetidos a um modelo experimental de clampeamento do hilo pulmonar esquerdo durante 45 minutos, seguido por 2 horas de reperfusão. Os animais foram divididos em quatro grupos: SHAM, isquemia-reperfusão (IR), N-acetilcisteína pré isquemia (NACPré) e NAC pós isquemia (NAC-Pós). Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos, gasométricos e histológicos. Foram analisadas a expressão protéica de iNOS, nitrotirosina, caspase 3 clivada e NF-қB (sub-unidade p65 fosforilada), IkB-R, TNF-R e expressão de IL-1S. A peroxidação lipídica foi avaliada pelas substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e a atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD). A infiltração de neutrófilos foi determinada por atividade de mieloperoxidase. Resultados - Não houve diferenças significativas nos parâmetros hemodinâmicos e gasométricos entre os grupos. Houve um aumento significativo na peroxidação lipídica nos grupos IR e NAC-Pré (p<0,01) quando comparado com SHAM e NAC-Pós. Não houve diferença na SOD entre os grupos. As expressões de NF-қB, TNF-R, IL-1S, nitrotirosina e caspase 3 clivada estavam significativamente aumentadas no grupo IR quando comparado ao SHAM e grupos NAC (p<0,01). O grupo NAC-Pré mostrou um aumento significativo na expressão dessas proteínas quando comparado com SHAM e NAC-Pós (p<0,01). A expressão de iNOS encontrava-se elevada em todos os grupos quando comparados ao SHAM (p<0,01). Conclusão - O uso intravenoso da NAC protege o pulmão contra a lesão de isquemia e reperfusão pulmonar. O seu uso reduz o dano provocado pelo estresse oxidativo, além disso esta substância apresenta propriedades antiinflamatórias e previne a apoptose. Quando utilizada logo após o final do periodo de isquemia, a NAC potencializa seus efeitos protetores mostrando-se este como o melhor período para sua administração. / Objective - To verify the effects of N-acetylcysteine (NAC) administered before and after ischemia in an animal model of lung ischemia-reperfusion injury. Methods – Twenty-four Wistar rats were subjected to an experimental model of selective left pulmonary hilum clamping for 45 minutes followed by 2 hours of reperfusion. The animals were divided into four groups: SHAM, ischemiareperfusion (IR), N-acetylcysteine pre ischemia (NAC-Pre) and NAC post ischemia (NAC-Post) groups. We recorded the hemodynamic parameters, blood gas analysis and histology. We measured the iNOS, nitrotyrosine, cleaved caspase 3, NF-қB (sub-unit phospho p65), IkB-R, TNF-R and IL-1S expression. Lipid peroxidation was assessed by the thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) assay and the activity of the antioxidant enzyme superoxide dismutase (SOD). Neutrophil infiltration was assayed by myeloperoxidase activity. Results - No significant differences were observed in hemodynamic parameters and blood gas analysis among the groups. Lipid peroxidation was significantly higher in IR and NAC-Pre groups (p<0.01). SOD activity had no difference among the groups. The expressions of NF-қB, TNF-R, IL-1S, Nitrotyrosine and Cleaved caspase 3 were significantly higher in the IR group when compared to SHAM and NAC groups (p<0.01). NAC-Pre group showed a significant higher expression of these proteins when compared to SHAM and NAC-Post groups (p<0.01). After reperfusion the expression of iNOS increased almost uniformly in all groups when compared to SHAM group (p<0.01). Conclusion - The intravenous administration of NAC demonstrated protective properties against lung IR injury. Its use reduces the damage produced by oxidative stress, has anti-inflammatory activity and prevents apoptosis. Furthermore, the use of NAC just after reperfusion potentiates its protective effects showing to be the more effective period for its administration.
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Avaliação das alterações inflamatórias e funcionais do pulmão no curso da pancreatite aguda experimental induzida por ceruleína / Evaluation of inflammatory and functional lung in the course of acute pancreatitis induced by cerulein

Morais, Cecília Mendes January 2013 (has links)
MORAIS, Cecília Mendes. Avaliação das alterações inflamatórias e funcionais do pulmão no curso da pancreatite aguda experimental induzida por ceruleína. 2013. 71 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-22T13:05:26Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_cmmorais.pdf: 1163824 bytes, checksum: 4fdcef02a7a94eec09ddb4068273f114 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2016-03-22T13:25:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_cmmorais.pdf: 1163824 bytes, checksum: 4fdcef02a7a94eec09ddb4068273f114 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-22T13:25:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_cmmorais.pdf: 1163824 bytes, checksum: 4fdcef02a7a94eec09ddb4068273f114 (MD5) Previous issue date: 2013 / Acute pancreatitis (AP) is considered an emergency abdominal, the severe form of the disease patients develop intense systemic inflammatory response and Multiple Organ Dysfunction Syndrome (MODS). About one-third of all deaths from acute pancreatitis has been reported to occur prior to admission to hospital, and in most cases, is associated with acute lung injury (ALI) and acute respiratory distress syndrome (ARDS). Objectives: To assess the inflammatory and functional lung alterations in the course of AP induced by cerulein. Methods: Male Wistar rats (100-150g) were treated four times with one hour interval, intraperitoneally with cerulein (20 μg / kg, suspended in saline) or saline. Twenty-four hours after the first injection of cerulein, the animals were anesthetized, tracheostomized and placed in a spirometer for small animals and with following parameters evaluated: Flow, Volume(VC), Respiratory Frequency(RF) and Minute Volume(MV), and lung mechanics were observed where Dynamic Elastance (Edyn), Dynamic Compliance (Cdyn), Peak Pressure, Resistance (Raw). Bronchoalveolar lavage (BAL) was performed to count and differential cell. Arterial blood sample was drawn for assessment of pulmonary gas exchange parameters. Then the animals were sacrificed and serum amylase, lipase, EPO, TNF-α, GRO-KC, MIP-1, VEGF, IL-1β, IL-2, IL-6, IL-10, IL-12, IL-17, IL-18 and malondialdehyde (MDA) were measured. Myeloperoxidase activity (MPO) and histological evaluation of pancreas and lung were determined. In addition, venous blood samples were collected for evaluation of bacterial translocation. Results: Serum levels of amylase, lipase, cytokines, MDA and MPO activity of pancreatic and lung were increased in animals with PA, there was damage to pancreatic tissue and lung histology revealed, in animals that received cerulein compared to the control group. There was an increase in the number of BAL cells, predominantly macrophages. Arterial blood gas analysis showed no significant difference between groups. Flow, and MV proved lower in animals with PA; FR remained unchanged. Edyn and pressure peak were larger and Cdyn was lower in animals with PA and no changes in Res. There was no translocation in any groups. Conclusion: Cerulein induced AP in rats with elevated serum amylase and pancreatic lipase, with histopathological changes in the pancreas and lung dependent neutrophilic infiltrate, free radicals and inflammatory cytokines. PA induces spirometric and lung mechanics alterations that are not dependent on bacterial translocation / A pancreatite aguda (PA) é considerada uma situação de emergência abdominal, na forma grave da doença os pacientes desenvolvem acentuada resposta inflamatória sistêmica e Síndrome de Disfunção de Múltiplos Órgãos (SDMO). Um terço das mortes relacionadas com PA acontecem antes da admissão hospitalar, e a maior parte dos casos estão relacionados com lesão pulmonar aguda (LPA) e síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Objetivos: Avaliar as alterações inflamatórias e funcionais do pulmão no curso da pancreatite aguda experimental induzida por ceruleína. Métodos: PA foi induzida em Ratos Wistar, machos pensando 100-150g, pela administração de 4 doses de ceruleína (20µg/kg) com intervalo de uma hora e os grupos controle receberam apenas solução salina. Após 24 horas, os animais foram sedados, analgesiados e traqueostomizados e análise da função pulmonar foi realizada através da espirometria, onde foram avaliados Fluxo, Volume Corrente (VC), Frequência Respiratória (FR) e Volume Minuto (VM), e da mecânica pulmonar onde foram observados Elastância Dinâmica (Edin), Complacência Dinâmica (Cdin), Pressão de Pico, Resistência (Res). Lavado bronco-alveolar (LBA) foi realizado para contagem total e diferencial de células. Amostra de sangue arterial foi colhida para avaliação dos parâmetros gasométricos. Em seguida os animais foram sacrificados e níveis séricos de amilase, lipase, EPO, TNF-α, GRO-KC, MIP-1, VEGF, IL-1β, IL-2, IL-6, IL-10, IL-12, IL-17, IL-18 e de malondialdeído (MDA) foram medidos. Atividade de mieloperoxidase (MPO) e avaliação histológica de pâncreas e pulmão foram determinadas. Além disso, amostras de sangue venoso foram colhidas para avaliação de translocação bacteriana. Resultados: Níveis séricos de amilase, lipase, citocinas, MDA e atividade de MPO pancreática e pulmonar estavam aumentados nos animais com PA; houve danos ao tecido pancreático e pulmonar, revelados na histologia, nos animais que receberam ceruleína, quando comparados ao grupo controle. O LBA dos animais tratados com ceruleína demonstrou maior quantidade de células, sendo predominantemente macrófagos. Gasometria arterial não apresentou diferença significativa entre os grupos. Fluxo, VC e VM se mostraram diminuídos nos animais com PA; FR permaneceu inalterada. Edin e Pressão de Pico estavam maiores e Cdin estava menor nos animais com PA e não houve alterações na Res. Estudo da bacteremia foi negativo em ambos grupos. Conclusão: Ceruleína induz PA em ratos com elevação dos níveis de amilase e lipase pancreática, com alterações histopatológicas no pâncreas e no pulmão dependente do infiltrado neutrofílico, radicais livres e citocinas inflamatórias. PA induz alterações espirométricas e na mecânica pulmonar que não são dependentes de processo infeccioso.
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Influência do receptor vanilóide tipo 1 (TRPV1) na endotoxemia

CABRAL, Layla Dutra Marinho 04 July 2016 (has links)
A presença de endotoxina bacteriana na corrente circulatória é associada ao início e manutenção da sepse, condição complexa e heterogênea que promove a liberação de mediadores inflamatórios, os quais conduzem a alterações no sistema nervoso central e subsequente resposta imunológica inflamatória desequilibrada, com desencadeamento da síndrome da disfunção de múltiplos órgãos (SDMO). Os receptores TRPV1, por sua vez, participam da modulação de diversos sistemas e podem influenciar processos fisiológicos comprometidos por inflamação, representando potencial alvo terapêutico. O objetivo do estudo foi avaliar a participação dos receptores TRPV1 na lesão pulmonar aguda/síndrome do desconforto respiratório agudo (LPA/SDRA) e no comportamento doentio induzidos por endotoxina por meio do bloqueio de tais receptores com capsazepina (CPZ) em camundongos. No tocante à LPA/SDRA, os camundongos tiveram lesão induzida por LPS 5,0mg/kg com simultânea aplicação de CPZ e foram submetidos à análise após 24 horas. Foi observada a redução das resistências do sistema e tecidual, além da diminuição do colapso alveolar com o bloqueio dos receptores TRPV1, evidenciando a modulação da LPA/SDRA por esses receptores. Em relação ao comportamento doentio, camundongos receberam administração de CPZ 30 minutos antes da aplicação de LPS 200μg/kg, e após 2 horas foram submetidos aos testes comportamentais, coleta de sangue e tecidos. Observou-se que a administração do bloqueador atenuou os efeitos tipo-ansiosos e depressivos, o aumento de temperatura corporal e a expressão de c-fos em algumas áreas encefálicas induzidos pelo LPS. Entretanto, a CPZ não promoveu alterações na mobilidade, ingestão alimentar, ganho de peso, níveis plasmáticos de citocinas e expressão proteica dos receptores no hipocampo e hipotálamo. Tais resultados sugerem a participação dos receptores TRPV1 na modulação do comportamento doentio, na regulação da temperatura corporal e na mecânica respiratória após desafio imunológico. / Bacterial endotoxin presence in the bloodstream is associated with the onset and maintenance of sepsis, complex and heterogeneous condition that promotes the release of inflammatory mediators, which lead to changes in the central nervous system and subsequent unbalanced inflammatory immune response, with consequent multiple organ failure. The TRPV1 receptor, in turn, participate in the modulation of different systems and can influence physiological processes impaired by inflammation, and so represent a potential therapeutic target. The aim of the study was to evaluate the involvement of TRPV1 receptors in acute lung injury/ acute respiratory distress syndrome (ALI/ARDS) and in the sickness behavior induced by endotoxin, with the blockade by capsazepine (CPZ) in mice. Regarding the ALI/ARDS, animals had the disease induced by LPS 5.0mg/kg with simultaneous application of CPZ and were analyzed after 24 hours. Reduced resistance of the system and tissue was observed, in addition to decreased alveolar collapse by the blockade of TRPV1 receptors, showing a modulation by these receptors in the ALI/ARDS. Regarding sickness behavior, animals received CPZ administration 30 minutes before application of LPS 200 μg/kg, and after 2 hours were submitted to the behavioral tests and blood and tissues collection. The administration of blocker attenuated the anxious and depressive-like effects, the increased body temperature and the c-fos expression in some brain areas induced by LPS. However, CPZ did not promote changes in mobility, food intake, weight gain, plasma levels of cytokines and protein expression in the hippocampus and hypothalamus. These results suggest the involvement of TRPV1 receptors in the modulation of sickness behavior, in regulating body temperature and respiratory mechanics after immune challenge. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Manobra de ventilação percussiva intrapulmonar em cães submetidos à injúria pulmonar aguda por ácido oléico: repercussões cardiorrespiratórias

ANDRADE, Lívia Barboza de January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:53:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5219_1.pdf: 771934 bytes, checksum: aeda6a8caca1dab5039846f73c784cff (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Este trabalho teve por objetivo avaliar as repercussões da manobra de Ventilação Percussiva Intrapulmonar (IPV) em cães submetidos à Lesão Pulmonar Aguda (LPA) induzida através da infusão IV de ácido oléico (0,10ml/Kg). Foram avaliados os seguintes parâmetros cardiorrespiratórios: 1- mecânica respiratória: Complacência estática (CEST) e Resistência do Sistema Respiratório (RSR); 2- trocas gasosas: relação PaO2/FiO2, Diferença alvéolo arterial de oxigênio [D(A-a)O2] e pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2); 3- hemodinâmica: Pressão Arterial Média (PAM) e Freqüência Cardíaca (FC); e 4- Teleradiografia do tórax. Após indução da LPA, os animais foram divididos em dois grupos experimentais: manobra de recrutamento alveolar (MRA) (n=5) e manobra de ventilação percussiva intrapulmonar (IPV) (n=6). No grupo MRA, os animais foram submetidos à manobra de MRA que consistiu na aplicação de uma pressão inspiratória de 10 cmH2O e uma Pressão Positiva Expiratória Final (PEEP) de 30 cmH2O, durante 2 minutos, no modo de ventilação pressão controlada, com Freqüência Respiratória (FR) de 10 irpm. No grupo IPV, foi aplicada uma pressão inspiratória de 10 cmH2O e uma PEEP de 30 cmH2O, durante 2 minutos, no modo pressão controlada com uma freqüência respiratória de 150 irpm, o que correspondia a uma frequência de 2,5 Hz. Os parâmetros da mecânica respiratória e das trocas gasosas foram avaliados antes, imediatamente, aos 5 e 15 minutos após cada manobra e os parâmetros hemodinâmicos foram avaliados nesses momentos e, durante as manobras. Na análise estatística utilizamos o teste não-paramétrico de Wilcoxon para análise intragrupos e Mann-Whitney para análise entre os grupos, sendo considerado nível de significância de 5 %. Os resultados mostraram melhora da mecânica respiratória através do aumento da CEST (p<0,05) em ambos os grupos, porém, este parâmetro se mostrou mais elevado no grupo IPV aos 15 minutos após a manobra. Também foi observada melhora nas trocas gasosas para ambos os grupos, através do aumento significativo da relação PaO2/FiO2 (p<0,05) e diminuição da [D(A-a)O2] (p<0,05). A ventilação alveolar no grupo IPV foi maior mantendo-se níveis adequados de PaCO2 após a manobra. Foi observada redução significativa na PAM (p<0,05)durante a realização das manobras em ambos os grupos, sendo estes valores restabelecidos imediatamente após a realização das mesmas. No entanto, foi observada uma queda menos significativa da PAM no grupo IPV (p<0,05) durante a realização da manobra. Este estudo vem demonstrar que, a utilização da manobra de IPV nesse modelo de LPA, foi capaz de melhorar os parâmetros da mecânica respiratória e das trocas gasosas de forma bastante similar a MRA, tradicionalmente utilizada e relatada na literatura. Além disso, observou-se menor alteração na hemodinâmica durante a realização da manobra em relação à MRA. Em conclusão, a IPV constitui-se como mais um recurso eficiente na reexpansão de áreas pulmonares colapsadas, sendo, portanto, uma alternativa terapêutica capaz de melhorar a mecânica respiratória e as trocas gasosas, sem grandes prejuízos hemodinâmicos
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Manobra de ventilação percussiva intrapulmonar em cães submetidos à injúria pulmonar aguda por ácido oléico: repercussões cardiorrespiratórias

ANDRADE, Lívia Barboza de January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5269_1.pdf: 771934 bytes, checksum: aeda6a8caca1dab5039846f73c784cff (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Este trabalho teve por objetivo avaliar as repercussões da manobra de Ventilação Percussiva Intrapulmonar (IPV) em cães submetidos à Lesão Pulmonar Aguda (LPA) induzida através da infusão IV de ácido oléico (0,10ml/Kg). Foram avaliados os seguintes parâmetros cardiorrespiratórios: 1- mecânica respiratória: Complacência estática (CEST) e Resistência do Sistema Respiratório (RSR); 2- trocas gasosas: relação PaO2/FiO2, Diferença alvéolo arterial de oxigênio [D(A-a)O2] e pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2); 3- hemodinâmica: Pressão Arterial Média (PAM) e Freqüência Cardíaca (FC); e 4- Teleradiografia do tórax. Após indução da LPA, os animais foram divididos em dois grupos experimentais: manobra de recrutamento alveolar (MRA) (n=5) e manobra de ventilação percussiva intrapulmonar (IPV) (n=6). No grupo MRA, os animais foram submetidos à manobra de MRA que consistiu na aplicação de uma pressão inspiratória de 10 cmH2O e uma Pressão Positiva Expiratória Final (PEEP) de 30 cmH2O, durante 2 minutos, no modo de ventilação pressão controlada, com Freqüência Respiratória (FR) de 10 irpm. No grupo IPV, foi aplicada uma pressão inspiratória de 10 cmH2O e uma PEEP de 30 cmH2O, durante 2 minutos, no modo pressão controlada com uma freqüência respiratória de 150 irpm, o que correspondia a uma frequência de 2,5 Hz. Os parâmetros da mecânica respiratória e das trocas gasosas foram avaliados antes, imediatamente, aos 5 e 15 minutos após cada manobra e os parâmetros hemodinâmicos foram avaliados nesses momentos e, durante as manobras. Na análise estatística utilizamos o teste não-paramétrico de Wilcoxon para análise intragrupos e Mann-Whitney para análise entre os grupos, sendo considerado nível de significância de 5 %. Os resultados mostraram melhora da mecânica respiratória através do aumento da CEST (p<0,05) em ambos os grupos, porém, este parâmetro se mostrou mais elevado no grupo IPV aos 15 minutos após a manobra. Também foi observada melhora nas trocas gasosas para ambos os grupos, através do aumento significativo da relação PaO2/FiO2 (p<0,05) e diminuição da [D(A-a)O2] (p<0,05). A ventilação alveolar no grupo IPV foi maior mantendo-se níveis adequados de PaCO2 após a manobra. Foi observada redução significativa na PAM (p<0,05)durante a realização das manobras em ambos os grupos, sendo estes valores restabelecidos imediatamente após a realização das mesmas. No entanto, foi observada uma queda menos significativa da PAM no grupo IPV (p<0,05) durante a realização da manobra. Este estudo vem demonstrar que, a utilização da manobra de IPV nesse modelo de LPA, foi capaz de melhorar os parâmetros da mecânica respiratória e das trocas gasosas de forma bastante similar a MRA, tradicionalmente utilizada e relatada na literatura. Além disso, observou-se menor alteração na hemodinâmica durante a realização da manobra em relação à MRA. Em conclusão, a IPV constitui-se como mais um recurso eficiente na reexpansão de áreas pulmonares colapsadas, sendo, portanto, uma alternativa terapêutica capaz de melhorar a mecânica respiratória e as trocas gasosas, sem grandes prejuízos hemodinâmicos
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Avaliação do comprometimento respiratório por meio do teste de caminhada de seis minutos em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Evaluation of respiratory impairment in patients with systematic lupus erythematosus with the six minute wlak test

Leite, Marivone Arruda, 1980- 19 August 2018 (has links)
Orientadores: Ilma Aparecida Paschoal, Mônica Corso Pereira, Lilian Tereza Lavras Costallat / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T08:01:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leite_MarivoneArruda_M.pdf: 553765 bytes, checksum: 523c010d8a4b64d307b61b14f6c9b8d4 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivo: avaliar os pacientes com LES sem sintomas respiratórios significativos, por meio do teste de caminhada de 6 minutos (TC6). Casuística e Métodos: foram selecionados 45 pacientes com LES estáveis. Os pacientes foram avaliados quanto à dispneia (MRC), foram submetidos a testes de função pulmonar (espirometria e manovacuometria) e realizaram TC6 (protocolo da ATS/ERS). Dois parâmetros de TC6 (distância e dessaturação) foram comparados com as outras variáveis estudadas. Resultados: Dos 45 pacientes, 42 eram mulheres com idade média de 39±11.4 anos; a média do tempo de doença foi 121±93.1 meses; valor da média do MRC 2±0; a média da CVF foi 85.9±34.2%; a média do VEF1 67.5±21.6%; média PiMáx 82±58.4%; média PeMáx 78±37.3%; média FC em repouso 75±12.8 bpm; FR em repouso 19±5.3bpm; média da distância caminhada no TC6 foi 478±82m; média SpO2 em repouso foi 98±0.8%; média da queda da SpO2 foi de 4±6 pontos. Quando a população de estudo foi dividida de acordo com o valor da distância caminhada, a FC antes do TC6 foi significantemente menor no grupo que caminhou '> ou =' 400m quando comparados com o grupo que caminhou < 400m (p=0.0043), assim como o valor da Escala de Borg (p=0.0036); de acordo com a presença de dessaturação, a FC ao final do teste foi significantemente maior no grupo que dessaturou (p=0.0170), PeMáx (p=0.0282) e a distância caminhada no TC6 (p=0.0291) foi significativamente menor, enquanto que a PiMáx mostrou uma tendência para também ser menor (p=0.0504). CVF<limite inferior de normal era significativamente associado com o grupo que dessaturou (p=0.0274). Conclusão: comparada com a distância caminhada no TC6, a dessaturação foi melhor parâmetro para identificar os pacientes com comprometimento nos índices dos testes de função respiratória / Abstract: Objective: to evaluate SLE patients without overt respiratory symptoms by means of six-minute walk test (6MWT). Casuistic and Methods: 45 stable SLE patients were enrolled. Patients were evaluated for dyspnoea (MRC), underwent pulmonary function tests (spirometry and manovacuometry ) and performed the 6MWT protocol (ATS / ERS). Two parameters of the 6MWT (distance anddesaturation) were compared with the other variables. Results: Of the 45 patients, 42 were women with mean age 39±11.4 years; mean duration of disease was 121±93.1 months; mean value of MRC was 2±0; mean FVC 85.9±34.2%; mean FEV1 was 67.5±21.6%; mean MIP was 82±58.4%; mean MEP was 78±37.3%; mean heart rate at rest was 75±12.8 bpm; mean respiratory rate at rest was 19±5.3bpm; mean 6MWD was 478±82m; mean SpO2 at rest was 98±0.8%; mean fall in SpO2 was 4±6 points. When the study population was divided according to the cut-off value of 400m of walk distance heart rate immediately before the test was significant smaller in those who walked less than 400m (p=0.0043) as was the value of Borg scale(p=0.0036); according to the presence of desaturation '> or =' 4, heart rate at the end of the test was significant higher in those who desaturate (p=0.0170), MEP (p=0.0282) and 6MWD (p=0.0291) were significantly smaller, MIP showed a tendency towards being smaller(p=0.0504). FVC < inferior limit of normal was significantly associated with the group that desaturates (p=0.0274). Conclusion: compared with 6MWD, desaturation was better suited to find the patients with the most compromised indexes in respiratory function tests / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica

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