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Petrologia e geoquímica do magmatismo da suíte Fazenda Salvador, área Mogeiro – Gurinhem – Cajá, ParaíbaSilva, Elizangela Gomes da 30 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-30 / A geologia da área localizada nos municípios Mogeiro - Gurinhem, Paraíba no Domínio Central ou Zona Transversal da província Borborema. Compreende rochas, constituídos de ortognaisse de composição granodiorítica do embasamento, cortado por granitóides, hoje ortognaisses (Fazenda Salvador), que constituem as serras da Viola, Covento e da Mandioca, as quais são cortadas por exames de diques de graníticos, rochas metassedimentares e cobertura sedimentar. Os granitóides estudados, hoje ortognaisses Fazenda Salvador, estão localizados ao norte da Zona de Cisalhamento do Congo. São ortognaisses migmatizados, grossos a muito grossos, porfiroclástos a equigranulares, localmente exibindo bandamento composicional. Enclaves de dioritos são frequentes. Leucogranitos mais jovens de possível idade brasiliana ocorrem como diques isolados ou exames de diques cortando os ortognaisses. São granitóides metaluminosos a fracamente peraluminosos, com assinatura geoquímica de granitóides ferrosos pós-orogênicos. Os padrões de elementos terras raras são fracionados com razões (Ce\Yb)N variando de 8,7 - 111,5 caracterizados por anomalia negativa de Eu (Eu\Eu* = 0,38 - 0,81). As amostras mais preservadas da migmatização brasiliana são menos fracionadas e mostram anomalias de Eu mais profundas. Os padrões spidergrams são caracterizados por depressões em Sr, Nb, P e Ti. Picos em Th e K.
Dados U-Pb em zircão por SHRIMP nos ortogaisses da Serra da Mandioca e granada anfibolito interpretados como rochas ultramáficas intrudidas nos ortognaisses do embasamento, definiu idades de 2095 ± 4Ma e 2094 ± 8Ma respectivamente, interpretadas como as idades de cristalização do protolito. Os dados para a rocha ultramáfica, definiu uma idade no intercepto inferior no diagrama concórdia de 600 ± 12Ma, a qual foi interpretada como a idade do metamorfismo no fácies anfibolito.
Os dados apresentados sugerem um magmatismo bimodal Paleoproterozóico na area estudada.
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O leucogranito Inhandjara: um exemplo de diferenciação magmato-hidrotermal na província Granítica Itu, SP (Brasil) / not availableAraujo, Fernando Prado 23 July 2018 (has links)
O Leucogranito Inhandjara é um pequeno e diferenciado stock Ediacarano (~570 M.a.) que constitui a borda nordeste do Batólito de Itu (estado de São Paulo, SE Brasil), um corpo rapakivi tipo A, composto principalmente por quatro intrusões (Indaiatuba, Salto, Itupeva e Cabreúva). O stock aflora como granitos hololeucocráticos, com teores radiométricos diferenciados (mais enriquecidos em Th e U do que as unidades vizinhas). Ele apresenta as maiores altitudes da região, sendo separado das outras unidades graníticas por um cinturão de gnaisses do embasamento. É constituído por dois litotipos: (1) monzogranito inequigranular a porfirítico com biotita, apresenta megacristais de feldspato potássico em uma matriz de granulação média a grossa; e (2) álcali-feldspato granito equigranular médio a fino, definido como a fácies mais evoluída, consistindo de albita subédrica (An<5) e quartzo, feldspato potássio e Li-siderofilita anédricos. Como fases magmáticas acessórias, apresenta fluorita, topázio, zircão, ilmenita e columbita-tantalita. O Leucogranito é metaluminoso do tipo A (subtipo A2), com caráter alcali-cálcico a alcalino, da série ferroana. Ele apresenta natureza reduzida, sendo classificado como da série ilmenita. As fácies apresentam enriquecimento progressivo em SiO2, Al2O3, Na2O, F, Cs, Rb, Nb, Ta e Y, enquanto os teores de TiO2, Fe2O3, MgO, CaO, Sr, Ba e Zr tendem a diminuir em direção ao Topázio Granito. Para os elementos terras raras (ETR), a fácies evoluída apresenta ligeiro enriquecimento nos elementos pesados, com conteúdo ETRTOTAL em torno de 150 ppm e razão (La/Yb)N de 0,6. Apresenta um padrão quase retilíneo quando normalizada por condrito, com forte anomalia negativa de Eu (Eu/Eu* = 0,003), se destacando das demais unidades do Batólito Itu. Análises químicas de zircão corroboram diretamente com o modelo de diferenciação, apresentando composição enriquecida em Hf, Y, Nb, Th e U nas bordas de cristais no Biotita Granito e por todos cristais do Topázio Granito, o que pode indicar cristalização tardia em presença de fase fluida. O stock apresenta evidências de intenso metassomatismo, principalmente albitização pervasiva e greisenização fissural, onde a paragênese de muscovita com Li, quartzo e clorita (± fluorita) ocorre associada a sulfetos disseminados (pirita, esfalerita e galena, ± calcopirita e molibdenita). O processo de alteração também afetou as rochas gnáissicas encaixantes, transformando-as em corpos de topázio-Li micas-quartzo greisen, associados a veios de quartzo-topázio mineralizados com hübnerita (wolframita rica em Mn) e cassiterita. Portanto, o Leucogranito de Inhandjara apresenta evidências mineralógicas e químicas de forte diferenciação, resultante da cristalização de um magma tardio, enriquecido em fases voláteis e elementos incompatíveis e acentuada pela interação com fluidos hidrotermais ricos em F exsolvidos do magma. Essas características colocam o stock no espectro mais evoluído dentro do Batólito Itu, relacionando-o com os processos de mineralização em metais raros (Nb-Ta-W-Sn) presentes na área da antiga Mina de Inhandjara. / The Inhandjara Leucogranite is a small and differentiated Ediacaran stock (ca 570 Ma) that constitutes the northeaster border of the Itu Batholith (São Paulo state, SE Brazil), an A-type rapakivi body, composed of four main intrusions (Indaiatuba, Salto, Itupeva and Cabreúva). The stock outcrops as hololeucocratic granites, with distinguished radiometric contents (more enriched in Th and U than the surrounding units). It presents the highest altitudes of the region, occurring separated from the other granitic plutons by a belt of basement gneisses. It is made of two main units: (1) inequigranular to porphyritic biotite-bearing monzogranite, with potassium feldspar megacrysts in a medium to coarse-grained matrix; and (2) medium to fine-grained equigranular alkali feldspar granite, defined as the most evolved facies, consisted of subhedral albite and anhedral quartz, potassium feldspar and Li-bearing siderophyllite. As accessory magmatic phases, it shows fluorite, topaz, zircon, ilmenite and columbite-tantalite. The Leucogranite is metaluminous of A-type (A2 subtype), with alkali-calcic to alkalic character, from the ferroan series. It presents reduced nature and is classified into the ilmenite series. The facies show progressive increase of SiO2, Al2O3, Na2O, F, Cs, Rb, Nb, Ta e Y, while contents of TiO2, Fe2O3, MgO, CaO, Sr, Ba e Zr tend to decrease to the alkali-feldspar granite. For the rare earth elements (REE), the evolved facies shows slight enrichment in the heavy elements, with REETOTAL content around 150 ppm and (La/Yb)N ratio of 0.6. It displays an almost flat pattern in chondrite-normalized plots, with strong negative Eu anomaly (Eu/Eu* = 0.003), highlighting itself from the other units from the Itu Batholith. Zircon chemical analyses directly corroborate to the differentiation model, presenting composition enriched in Hf, Y, Nb, Th and U at the crystal borders in biotite granite and throughout the crystals of the alkali-feldspar granite, what may indicate late crystallization in the presence of fluid phase. The stock shows evidences of intensive metasomatism, mainly as pervasive albitisation and fissure to pervasive greisenisation, where the paragenesis of Li-bearing muscovite, quartz and chlorite (± fluorite) occurs associated with disseminate sulphides (pyrite, sphalerite and galena, ± chalcopyrite and molybdenite). The alteration process also affected the gneissic country rocks, transforming them to topaz-Li-bearing micas-quartz greisen bodies, associated with quartz-topaz veins mineralised with hübnerite (Mn-rich wolframite) and cassiterite. Therefore, the Inhandjara Leucogranite presents mineralogical and chemical evidences of strong differentiation, resulting from the crystallization of a late magma, enriched in volatile phases and incompatible elements, and enhanced by interaction with exsolved F-rich hydrothermal fluids. Those characteristics place the stock in the most evolved spectrum inside the Itu Batholith, relating it with the rare-metal (Nb-Ta-W-Sn) mineralization processes which occur in the area from the old Inhandjara Mine.
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O leucogranito Inhandjara: um exemplo de diferenciação magmato-hidrotermal na província Granítica Itu, SP (Brasil) / not availableFernando Prado Araujo 23 July 2018 (has links)
O Leucogranito Inhandjara é um pequeno e diferenciado stock Ediacarano (~570 M.a.) que constitui a borda nordeste do Batólito de Itu (estado de São Paulo, SE Brasil), um corpo rapakivi tipo A, composto principalmente por quatro intrusões (Indaiatuba, Salto, Itupeva e Cabreúva). O stock aflora como granitos hololeucocráticos, com teores radiométricos diferenciados (mais enriquecidos em Th e U do que as unidades vizinhas). Ele apresenta as maiores altitudes da região, sendo separado das outras unidades graníticas por um cinturão de gnaisses do embasamento. É constituído por dois litotipos: (1) monzogranito inequigranular a porfirítico com biotita, apresenta megacristais de feldspato potássico em uma matriz de granulação média a grossa; e (2) álcali-feldspato granito equigranular médio a fino, definido como a fácies mais evoluída, consistindo de albita subédrica (An<5) e quartzo, feldspato potássio e Li-siderofilita anédricos. Como fases magmáticas acessórias, apresenta fluorita, topázio, zircão, ilmenita e columbita-tantalita. O Leucogranito é metaluminoso do tipo A (subtipo A2), com caráter alcali-cálcico a alcalino, da série ferroana. Ele apresenta natureza reduzida, sendo classificado como da série ilmenita. As fácies apresentam enriquecimento progressivo em SiO2, Al2O3, Na2O, F, Cs, Rb, Nb, Ta e Y, enquanto os teores de TiO2, Fe2O3, MgO, CaO, Sr, Ba e Zr tendem a diminuir em direção ao Topázio Granito. Para os elementos terras raras (ETR), a fácies evoluída apresenta ligeiro enriquecimento nos elementos pesados, com conteúdo ETRTOTAL em torno de 150 ppm e razão (La/Yb)N de 0,6. Apresenta um padrão quase retilíneo quando normalizada por condrito, com forte anomalia negativa de Eu (Eu/Eu* = 0,003), se destacando das demais unidades do Batólito Itu. Análises químicas de zircão corroboram diretamente com o modelo de diferenciação, apresentando composição enriquecida em Hf, Y, Nb, Th e U nas bordas de cristais no Biotita Granito e por todos cristais do Topázio Granito, o que pode indicar cristalização tardia em presença de fase fluida. O stock apresenta evidências de intenso metassomatismo, principalmente albitização pervasiva e greisenização fissural, onde a paragênese de muscovita com Li, quartzo e clorita (± fluorita) ocorre associada a sulfetos disseminados (pirita, esfalerita e galena, ± calcopirita e molibdenita). O processo de alteração também afetou as rochas gnáissicas encaixantes, transformando-as em corpos de topázio-Li micas-quartzo greisen, associados a veios de quartzo-topázio mineralizados com hübnerita (wolframita rica em Mn) e cassiterita. Portanto, o Leucogranito de Inhandjara apresenta evidências mineralógicas e químicas de forte diferenciação, resultante da cristalização de um magma tardio, enriquecido em fases voláteis e elementos incompatíveis e acentuada pela interação com fluidos hidrotermais ricos em F exsolvidos do magma. Essas características colocam o stock no espectro mais evoluído dentro do Batólito Itu, relacionando-o com os processos de mineralização em metais raros (Nb-Ta-W-Sn) presentes na área da antiga Mina de Inhandjara. / The Inhandjara Leucogranite is a small and differentiated Ediacaran stock (ca 570 Ma) that constitutes the northeaster border of the Itu Batholith (São Paulo state, SE Brazil), an A-type rapakivi body, composed of four main intrusions (Indaiatuba, Salto, Itupeva and Cabreúva). The stock outcrops as hololeucocratic granites, with distinguished radiometric contents (more enriched in Th and U than the surrounding units). It presents the highest altitudes of the region, occurring separated from the other granitic plutons by a belt of basement gneisses. It is made of two main units: (1) inequigranular to porphyritic biotite-bearing monzogranite, with potassium feldspar megacrysts in a medium to coarse-grained matrix; and (2) medium to fine-grained equigranular alkali feldspar granite, defined as the most evolved facies, consisted of subhedral albite and anhedral quartz, potassium feldspar and Li-bearing siderophyllite. As accessory magmatic phases, it shows fluorite, topaz, zircon, ilmenite and columbite-tantalite. The Leucogranite is metaluminous of A-type (A2 subtype), with alkali-calcic to alkalic character, from the ferroan series. It presents reduced nature and is classified into the ilmenite series. The facies show progressive increase of SiO2, Al2O3, Na2O, F, Cs, Rb, Nb, Ta e Y, while contents of TiO2, Fe2O3, MgO, CaO, Sr, Ba e Zr tend to decrease to the alkali-feldspar granite. For the rare earth elements (REE), the evolved facies shows slight enrichment in the heavy elements, with REETOTAL content around 150 ppm and (La/Yb)N ratio of 0.6. It displays an almost flat pattern in chondrite-normalized plots, with strong negative Eu anomaly (Eu/Eu* = 0.003), highlighting itself from the other units from the Itu Batholith. Zircon chemical analyses directly corroborate to the differentiation model, presenting composition enriched in Hf, Y, Nb, Th and U at the crystal borders in biotite granite and throughout the crystals of the alkali-feldspar granite, what may indicate late crystallization in the presence of fluid phase. The stock shows evidences of intensive metasomatism, mainly as pervasive albitisation and fissure to pervasive greisenisation, where the paragenesis of Li-bearing muscovite, quartz and chlorite (± fluorite) occurs associated with disseminate sulphides (pyrite, sphalerite and galena, ± chalcopyrite and molybdenite). The alteration process also affected the gneissic country rocks, transforming them to topaz-Li-bearing micas-quartz greisen bodies, associated with quartz-topaz veins mineralised with hübnerite (Mn-rich wolframite) and cassiterite. Therefore, the Inhandjara Leucogranite presents mineralogical and chemical evidences of strong differentiation, resulting from the crystallization of a late magma, enriched in volatile phases and incompatible elements, and enhanced by interaction with exsolved F-rich hydrothermal fluids. Those characteristics place the stock in the most evolved spectrum inside the Itu Batholith, relating it with the rare-metal (Nb-Ta-W-Sn) mineralization processes which occur in the area from the old Inhandjara Mine.
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Geologia, petrografia e geoquímica das associações leucograníticas e TTG arqueanos da área de Nova Canadá (PA) Domínio CarajásSANTOS, Pablo José Leite dos 25 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O mapeamento geológico realizado na área de Nova Canadá, porção sul do Domínio Carajás,
aliado aos estudos petrográficos e geoquímicos, permitiram a caracterização de pelo menos
três novas unidades que antes estavam inseridas no contexto geológico do Complexo Xingu.
São elas: (i) Leucogranodiorito Nova Canadá, que é constituído por rochas
leucogranodioríticas mais enriquecidas em Al2O3, CaO, Na2O, Ba, Sr e na razão Sr/Y, que
mostram fortes afinidades geoquímicas com a Suíte Guarantã do Domínio Rio Maria, as quais
também podem ser correlacionadas aos TTGs Transicionais do Cráton Yilgarn. Estas rochas
apresentam padrão ETR levemente fracionado, mostram baixas razões (La/Yb)N e anomalias
negativas de Eu ausentes ou discretas; (ii) Leucogranito Velha Canadá, caracterizado pelos
conteúdos mais elevados de SiO2, Fe2O3, TiO2, K2O, Rb, HFSE (Zr, Y e Nb), das razões
K2O/Na2O, FeOt/(FeOt+MgO), Ba/Sr e Rb/Sr. Apresentam dois padrões distintos de ETR: (a)
baixas à moderadas razões (La/Yb)N com anomalias negativas de Eu acentuadas; e (b)
moderadas à altas razões (La/Yb)N, com anomalias negativas de Eu discretas e um padrão
côncavo dos ETRP. Em diversos aspectos, as rochas do granito Velha Canadá mostram fortes
afinidades com os leucogranitos potássicos tipo Xinguara e Mata Surrão do Domínio Rio
Maria, assim como aqueles da região da Canaã dos Carajás e mais discretamente com os
granitos de baixo Ca do Cráton Yilgarn. Para a origem das rochas do Leucogranodiorito Nova
Canadá é admitida a hipótese de cristalização fracionada a partir de líquidos com afinidade
sanukitóide, seguido por processos de mistura entre estes e líquidos de composição
trondhjemítica, enquanto que para aquelas de alto K do Leucogranito Velha Canadá, acreditase
na fusão parcial de metatonalitos tipo TTG em diferentes níveis crustais, para gerar
líquidos com tais características; e (iii) associações trondhjemíticas com afinidade TTG de
alto Al2O3, Na2O e baixo K2O, compatíveis com os granitoides arqueanos da série cálcioalcalina
tonalítica-trondhjemítica de baixo potássio. Foram distinguidas duas variedades: (a)
biotita-trondhjemito com estruturação marcada pelo desenvolvimento de feições que indicam
atuação de pelo menos dois eventos deformacionais em estágios sin- a pós-magmáticos, como
bandamentos composicionais, dobras e indícios de migmatização; e (b) muscovita ± biotita
trondhjemito que é distinguido da variedade anterior pela presença da muscovita,
saussuritização do plagioclásio, textura equigranular média e atuação discreta da deformação
com o desenvolvimento de uma foliação E-W de baixo angulo. A primeira variedade destes
litotipos, que ocorre predominantemente na porção norte, tem ocorrência restrita. Com intensa
deformação e prováveis feições de anatexia (migmatitos) podem indicar que estas rochas tenham sido afetadas por um retrabalhamento crustal, ligado à geração dos leucogranitos
dominantemente descritos na área. Os trondhjemitos do sul da área são mais enriquecidos em
Fe2O3, MgO, TiO2, CaO, Zr, Rb, e na razão Rb/Sr em relação aos trondhjemitos da porção
norte da área. Estas exibem ainda padrões fracionados de ETR, com variações nos conteúdos
de ETRP, além da ausência de anomalias de Eu e Sr, e baixos conteúdos de Y e Yb. Tais
feições são tipicamente atribuídas à magmas gerados por fusão parcial de uma fonte máfica
em diferentes profundidades, com aumento da influência da granada no resíduo e a falta de
plagioclásio tanto na fase residual como na fracionante. Em uma análise geral, a disposição
dos trends geoquímicos evolutivos de ambas as variedades sugere que estas unidades não são
comagmáticas. As afinidades geoquímicas entre as rochas da área de Nova Canadá com aquelas do
Domínio Mesoarqueano Rio Maria, poderiam nos levar a entender a região de Nova Canadá
como uma extensão do Rio Maria para norte, enquanto que para aquelas do Leucogranito
Velha Canadá, que são mais jovens e geradas já no Neoarqueano, se descarta a idéia de
associação com os mesmos eventos tectono-magmáticos que atuaram em Rio Maria. / The geological mapping carried out in the Nova Canada and Velha Canada villages,
south portion of the Carajas Domain, ally to the petrographic and geochemical data allowed to
the characterization of new geological units before inserted in the Xingu Complex geological
context. In abundance order they are: (i) Nova Canada Leucogranodiorite composed
predominantly by leucogranodiorite rocks that are more enriched in Al2O3, CaO, Na2O, Ba, Sr
and in the Sr/Y ratio. They show strong geochemical affinities with Guarantã Suites from the
Rio Maria Domain, which are also correlated to Transitional TTGs from Yilgarn Craton.
Their REE pattern is slightly fractionated with low (La/Yb)N ratios with Eu negative
anomalies absent or discrete; (ii) Velha Canadá Leucogranite comprised essentially by
leucogranitic rocks that show higher contents of SiO2, Fe2O3, TiO2, K2O, Rb, HFSE (Zr, Y e
Nb), and K2O/Na2O, FeOt/(FeOt+MgO), Ba/Sr e Rb/Sr ratios. The Velha Canada area rocks
are characterized by two distinct patterns REE of: (a) moderate to low (La/Yb)N ratios with
accentuated Eu negative anomalies, and (b) high to moderate (La/Yb)N ratios with discrete Eu
negative anomalies. A concave HREE pattern is observed. In several aspects, the Velha
Canada granite show similarities with K-Leucogranites like Xinguara and Mata Surrão
granites from Rio Maria Domain, and more discretely with low-Ca granites from Yilgarn
Craton. To origin of Nova Canadá Leucogranodiorite rocks is admitted fractional
crystallization by sanukitoid liquids, following by mixing with trondhjemitic magmas, while
for those high-K rocks is assumed partial melting of metatonalites rocks related to TTG Suites
on different crustal levels, for give rise to these liquids; and (iii) Trondhjemitic associations
with high-Al and low-K calc-alkaline TTG series affinities. Two varieties were distinguished:
(a) biotite-trondhjemite with deformational features like compositional banding, folds and
evidence of migmatization, suggesting the presence at least two compressional events during
the sin- and post magmamtic stages; and (b) (muscovite) biotite-trondhjemite that differs from
the previous one by the presence of muscovite, plagioclase saussuritization, medium evengrained
texture and discrete deformation features with development of a low-angle foliation
with E-W direction. The restrict occurrence of the first one, ally with intense deformation and
eventual anatexie processes that affected these rocks, can indicate a crustal rework linked to
generation of the leucogranites described in the Nova Canadá area. The trondhjemites of the
southern part of area are more enriched in Fe2O3, MgO, TiO2, CaO, Zr, Rb, an in the Rb/Sr
ratio in relation to those of the northern part. The arrangement of trends defined by the set of
analyzed samples, suggests that theses varieties are not cogenitc or comagmatic. These rocks also show fractionated REE patterns, with variations in contents of the heavy REE and Strong
light REE enrichment, besides the absence of the Eu and Sr anomalies, and low contents of
Yb and Y. Such aspects are tipically attributed to magmas generated from partial melting of a
mafic source at different depths, with increasing of the garnet influence in the residue, as well
as the lack of plagioclase in both residual and fractionating phases. Geochemical affinities
between the rocks studied with those of the mesoarchean Rio Maria domain, suggest the
extension of Rio Maria Domain to north until the Nova Canadá area, while that the
leuocogranodiorites of the Velha Canadá area, that are younger and generated in the
neoarchean, discard the hypothesis to associate the generation of these rocks to the same
tectonic-magmatic events that acted in Rio Maria.
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