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A prosodização de pronomes oblíquos no português arcaico /

Amaral, Tauanne Tainá. January 2017 (has links)
A versão impressa possui 221 f. + 1 CD-ROM com os apêndices A e B / Orientador(a): Gladis Massini-Cagliari / Banca: Elisa Battisti / Banca: Luciani Ester Tenani / Banca: Rosane de Andrade Berlinck / Banca: Cristina Martins Fargetti / Resumo: Esta tese objetiva estudar o direcionamento da adjunção de clíticos fonológicos no Português Arcaico (PA) a partir das cantigas galego-portuguesas: as cantigas religiosas (Cantigas de Santa Maria, de Afonso X, o rei Sábio) e as cantigas profanas (cantigas de amor, de amigo, de escárnio e maldizer). Através do levantamento e da análise comparativa da cliticização sintática e fonológica dos pronomes oblíquos presentes nesse corpus, chegamos à determinação da cliticização destes elementos e a pistas da formação de constituintes prosódicos maiores, especificamente o constituinte prosódico intermediário, localizado entre a Palavra Fonológica e o Sintagma Fonológico. Partindo do mapeamento das ocorrências de pronomes oblíquos presentes nas cento e cinquenta primeiras Cantigas de Santa Maria e em cento e cinquenta cantigas profanas (50 cantigas de amor, 50 cantigas de amigo e 50 cantigas de escárnio e maldizer), argumentamos a favor da possibilidade de se considerar a existência de um constituinte intermediário como um nível hierárquico importante dentro da estrutura prosódica do Português Arcaico. Para comprovar tal possibilidade, analisamos três tipos de evidências: as pistas que vêm do fenômeno de interpolação, as pistas que vêm da consideração de estruturas prosódicas inseparáveis e as pistas que vêm do processo de elisão. A interpolação nos sugere um caráter distinto no comportamento dos pronomes do ponto de vista fonológico, uma vez que, quando temos material entre o clítico e o verbo, não é possível considerar que a palavra hospedeira fonológica do pronome clítico seja o verbo. Assim como Guzzo (2015) mostra para o Português Brasileiro, verificamos que no Português Arcaico há determinadas estruturas inseparáveis que devem ser prosodizadas no Grupo Composto (VOGEL 2008, 2009... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This thesis aims to study the adjunction direction of phonological clitics in Archaic Portuguese (AP) from the Galician-Portuguese cantigas (a genre of poetry): the religious cantigas (Cantigas de Santa Maria, by Afonso X, the Wise King) and the secular cantigas (love songs [cantigas de amor], friend songs [cantigas de amigo], and satirical songs [cantigas de escárnio e maldizer]). Through the survey and the comparative analysis of the syntactic and phonological cliticization of the unstressed pronouns present in the corpus, we could determine the direction of cliticization of these elements and identify clues of major prosodic constituents formation, specifically the intermediate prosodic constituent, located between the Phonological Word and the Phonological Phrase. Departing from the mapping of the occurrences of unstressed pronouns present in the first 150 Cantigas de Santa Maria and in 150 secular cantigas (50 cantigas de amor, 50 cantigas de amigo and 50 cantigas de escárnio e maldizer), we argue in favor of considering the existence of an intermediate constituent as an important hierarchical level within the prosodic hierarchy of Archaic Portuguese. To prove this possibility, we analyzed three types of evidence: the clues that come from the phenomenon of interpolation, the clues that come from the consideration of inseparable prosodic structures and the clues that come from the process of elision. The iterpolation suggests us a distinct character in the behavior of phonological pronouns, once there can occur between the clitic and the verb, it is not possible to consider that the phonological host word of the clitic pronoun is the verb. As Guzzo (2015) shows for Brazilian Portuguese, in Archaic Portuguese there are certain inseparable structures that must be prosodized in the Compound Group (VOGEL 2008, 2009, 2010)... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Diacronia do grau de transparência do sistema de referência por expressão pronominal e desinencial do argumento-sujeito de 1ª e 2ª pessoas no português brasileiro /

Guerra, Alessandra Regina. January 2017 (has links)
Orientador: Sebastião Carlos Leite Gonçalves / Banca: Edson Rosa Francisco de Souza / Banca: Marize Mattos Dall'Aglio-Hattnher / Banca: Aquiles Tescari Neto / Banca: Rosane de Andrade Berlinck / Resumo: O objetivo desta tese de doutorado é analisar a diacronia do grau de transparência do sistema de referência por expressão pronominal e desinencial do argumento-sujeito de 1ª e 2ª pessoas no português brasileiro. Especificamente, analisa-se a variação diacrônica do grau de transparência desse sistema decorrente da interação entre três mudanças ocorridas na história da língua: aumento da frequência de expressão pronominal do argumento-sujeito, aumento da frequência de uso do pronome "você" em detrimento de "tu" e aumento da frequência de emprego da forma pronominal "a gente" em prejuízo de "nós". O quadro teórico adotado é constituído por uma articulação entre a Gramática Discursivo-Funcional (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008) e um conjunto de trabalhos sobre motivações comunicativas, como iconicidade e economia, determinantes da estrutura das línguas e da dinâmica de processos de mudança diacrônica. O período recortado para estudo estende-se da primeira metade do século XIX ao início do século XXI, e o corpus da pesquisa é composto por peças de teatro brasileiras produzidas nesse período. Os dados apresentados e discutidos mostram que o grau de transparência do referido sistema, no recorte temporal selecionado, oscila em torno de um determinado eixo, variando ora em direção a diminuição, ora em direção a aumento de transparência, não se alterando de forma unidirecional. Argumenta-se, então, que esse resultado estaria vinculado, em grande medida, à atuação igualmente relevante das... / Abstract: This dissertation aims at analyzing the diachronic variation in the degree of transparency of the referential system in Brazilian Portuguese, taking into account the reference to first and second person attained in the expression of Subject argument through pronoun and verbal affix. Specifically, the variation in transparency caused by three diachronic changes is addressed: percentage increase in the pronominal expression of Subject argument, percentage increase in the use of the pronoun "você" ("you") to substitute "tu" ("you"), percentage increase in the use of the pronoun "a gente" ("we") in order to replace "nós" ("we"). The theoretical framework carried out here is drawn from an ... / Doutor
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A gramaticalização de A Gente no português brasileiro : análise histórico-social-linguística da fala das comunidades gaúchas de Jaguarão e Pelotas

Borges, Paulo R.S. January 2004 (has links)
O objetivo deste trabalho é descrever e analisar a gramaticalização de a gente no português brasileiro. A análise está apoiada nas concepções teóricas de gramaticalização e na Teoria da Variação Laboviana. O corpus da pesquisa é constituído de dois tipos de dados: fala de personagens de onze peças de teatro de autores gaúchos, correspondente a um período de cem anos (1896 até 1995), e fala de sessenta indivíduos das cidades gaúchas de Jaguarão e Pelotas. As entrevistas foram realizadas em 2000 e 2001: trinta e seis em Pelotas (VarX) e vinte e quatro em Jaguarão (BDS Pampa). Os corpora possuem uma divisão equilibrada de informantes por gênero, faixa etária e classe social. Os resultados do uso de a gente indicam que: a gramaticalização de a gente decorre de vários processos de mudança concomitantes e inter-relacionados – mudança semântica, sintática, morfológica e fonológica; a partir da década de 1960 a forma a gente cristaliza-se como pronome pessoal de primeira pessoa do plural; a utilização de a gente, em variação com nós, está relacionada a condicionadores lingüísticos de natureza discursiva, sintática, morfológica e fonológica; o uso de a gente em Pelotas está em um estágio mais adiantado do que em Jaguarão; a divisão por classe social indica que em Pelotas a mudança acontece ‘de cima para baixo’ e em Jaguarão ‘de baixo para cima’; o uso de a gente é maior nas faixas etárias mais jovens nas duas comunidades; em Pelotas ocorre a redução (mudança incipiente) de a gente para a ‘ente (~ ‘ente); a propagação da mudança ocorre dos grandes centros para os menores.
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A gramaticalização de A Gente no português brasileiro : análise histórico-social-linguística da fala das comunidades gaúchas de Jaguarão e Pelotas

Borges, Paulo R.S. January 2004 (has links)
O objetivo deste trabalho é descrever e analisar a gramaticalização de a gente no português brasileiro. A análise está apoiada nas concepções teóricas de gramaticalização e na Teoria da Variação Laboviana. O corpus da pesquisa é constituído de dois tipos de dados: fala de personagens de onze peças de teatro de autores gaúchos, correspondente a um período de cem anos (1896 até 1995), e fala de sessenta indivíduos das cidades gaúchas de Jaguarão e Pelotas. As entrevistas foram realizadas em 2000 e 2001: trinta e seis em Pelotas (VarX) e vinte e quatro em Jaguarão (BDS Pampa). Os corpora possuem uma divisão equilibrada de informantes por gênero, faixa etária e classe social. Os resultados do uso de a gente indicam que: a gramaticalização de a gente decorre de vários processos de mudança concomitantes e inter-relacionados – mudança semântica, sintática, morfológica e fonológica; a partir da década de 1960 a forma a gente cristaliza-se como pronome pessoal de primeira pessoa do plural; a utilização de a gente, em variação com nós, está relacionada a condicionadores lingüísticos de natureza discursiva, sintática, morfológica e fonológica; o uso de a gente em Pelotas está em um estágio mais adiantado do que em Jaguarão; a divisão por classe social indica que em Pelotas a mudança acontece ‘de cima para baixo’ e em Jaguarão ‘de baixo para cima’; o uso de a gente é maior nas faixas etárias mais jovens nas duas comunidades; em Pelotas ocorre a redução (mudança incipiente) de a gente para a ‘ente (~ ‘ente); a propagação da mudança ocorre dos grandes centros para os menores.
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(Re)análise da referência de segunda pessoa na fala da Região Sul

Loregian-Penkal, Loremi 31 August 2012 (has links)
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo estudar o comportamento de duas regras variáveis: na primeira delas, analisamos de que forma se dá a alternância pronominal tu/você na fala de informantes do corpus VARSUL dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e deste estado, analisamos também informantes da localidade do Ribeirão da Ilha (corpus BRESCANCINI). Levantamos esta variável com o intuito de verificar se o tu está sendo substituído pelo você no Sul do Brasil. A segunda regra variável, (re)análise de LOREGIAN (1996), diz respeito à concordância verbal com o pronome tu nas localidades de Florianópolis, Porto Alegre e Ribeirão da Ilha. às quais acrescentamos as três cidades do interior de Santa Catarina - Chapecó. Blumenau e Lages - e as três cidades do interior do Rio Grande do Sul - Flores da Cunha. Panambi e São Borja. Com esta segunda regra variável, objetivamos testar se a manutenção do tu é acompanhada ou não da marca verbal de segunda pessoa. Para o estudo dessas regras variáveis, foram analisadas 24 entrevistas de cada cidade de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e 11 do Ribeirão da ilha, totalizando 203 informantes, distribuídos em duas faixas etárias (25 a 49 anos; mais de 50 anos), três níveis de escolaridade (primário; ginásio; colegial) e sexo (masculino; feminino). O trabalho teve como suporte a metodologia variacionista, utilizada para descrever a variação e a mudança lingüística, com a utilização do pacote VARBRUL. No decorrer da análise, foram descritos os contextos lingüísticos e sociais que condicionam, de forma integrada, o comportamento sincrônico dos falantes quanto aos fenômenos de alternância pronominal e de concordância verbal. Os resultados dão conta da variação tanto na comunidade como no indivíduo e apontam na direção de que está havendo, por um lado, a manutenção do pronome tu como marca de identidade e de valores regionais, mas com uma forma verbal não-marcada e um maior preenchimento do pronome sujeito nas quatro cidades do Rio Grande do Sul e em Chapecó, Santa Catarina. Já os resultados de Florianópolis e Ribeirão da Ilha apontam no sentido de que a marca de identidade do ilhéu seja a presença de flexão verbal canônica de segunda pessoa. Por outro lado, os informantes de Lages, na rota dos tropeiros, e em menor escala os de Blumenau são os que estão mais avançados em direção ao uso de só você.
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A gramaticalização de A Gente no português brasileiro : análise histórico-social-linguística da fala das comunidades gaúchas de Jaguarão e Pelotas

Borges, Paulo R.S. January 2004 (has links)
O objetivo deste trabalho é descrever e analisar a gramaticalização de a gente no português brasileiro. A análise está apoiada nas concepções teóricas de gramaticalização e na Teoria da Variação Laboviana. O corpus da pesquisa é constituído de dois tipos de dados: fala de personagens de onze peças de teatro de autores gaúchos, correspondente a um período de cem anos (1896 até 1995), e fala de sessenta indivíduos das cidades gaúchas de Jaguarão e Pelotas. As entrevistas foram realizadas em 2000 e 2001: trinta e seis em Pelotas (VarX) e vinte e quatro em Jaguarão (BDS Pampa). Os corpora possuem uma divisão equilibrada de informantes por gênero, faixa etária e classe social. Os resultados do uso de a gente indicam que: a gramaticalização de a gente decorre de vários processos de mudança concomitantes e inter-relacionados – mudança semântica, sintática, morfológica e fonológica; a partir da década de 1960 a forma a gente cristaliza-se como pronome pessoal de primeira pessoa do plural; a utilização de a gente, em variação com nós, está relacionada a condicionadores lingüísticos de natureza discursiva, sintática, morfológica e fonológica; o uso de a gente em Pelotas está em um estágio mais adiantado do que em Jaguarão; a divisão por classe social indica que em Pelotas a mudança acontece ‘de cima para baixo’ e em Jaguarão ‘de baixo para cima’; o uso de a gente é maior nas faixas etárias mais jovens nas duas comunidades; em Pelotas ocorre a redução (mudança incipiente) de a gente para a ‘ente (~ ‘ente); a propagação da mudança ocorre dos grandes centros para os menores.
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O Objeto nulo do portugues do Brasil : um estudo sintatico-diacronico

Cyrino, Sonia Maria Lazzarini, 1957- 11 November 1994 (has links)
Orientador: Mary A. Kato / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-19T15:42:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cyrino_SoniaMariaLazzarini_D.pdf: 7163182 bytes, checksum: ce2b224596f0925e8eb736d5874bca82 (MD5) Previous issue date: 1994 / Resumo: o objeto nulo no português do Brasil (PB) tem sido alvo de vários estudos, por apresentar peculiaridades que o distingue do objeto nulo de outras línguas, entre elas o português europeu. Esta tese apresenta as diversas propostas que têm sido feitas a respeito de seu estatuto sintático, e mostra suas inadequações para dar conta do fenômeno. Através do exame de elementos fóricos que podem ocorrer na posição de objeto, e focalizando certos pronomes e elipse de VP, esta tese propõe que o objeto nulo do português do Brasil seja o resultado do mesmo processo operante nesses fenômenos. Essa proposta é baseada na teoria de "reconstrução em FL", desenvolvida por R. Fiengo e R. May (1993). A análise de dados diacrônicos mostra como o objeto nulo do português do Brasil surgiu. Devido a uma alteração de ordem externa, uma das opções oferecidas pela gramática para a realização fórica do objeto direto em certas estruturas, a opção "clítico", foi abandonada. A partir da existência de evidência robusta, houve uma mudança diacrônica, que estendeu a possibilidade de reconstrução (e elipse), a DP/NPs -animado: o objeto nulo do PB. A tese procura, assim, contribuir para a compreensão de fenômenos de mudança diacrônica, bem como dos fatos do português do Brasil / Abstract: The null object in Brazilian Portuguese (BP) has been the aim of several studies, because it shows peculiarities that distinguish it from the null object of other languages, including European Portuguese. This dissertation shows the various proposals that have been made with respect to its syntactic status and shows what their inadequacies in explaining the phenomena are. Through the examinantion of phoric elements which may occur in object position, and focusing on certain pronouns and VP ellipsis, the proposal in this dissertation is that the null object of Brazilian Portuguese is the result of the same process underlying those phenomena. This proposal is based on the theory of "reconstruction at LF", developed by R. Fiengo and R. May (1993). The analysis of diachronic data shows how the null object of Brazilian Portuguese appeared. Because of an external change in the language, one of the options offered by the grammar for the position of direct object in certain structures, i.e., the clitic, was abandoned. Through the existence of robust evidence, there was a diachronic change which extended the possibility of reconstruction (and ellipsis) to-animate DP/NPs: the null object of BP. The aim of this dissertation is to contribute to the understanding of the phenomena involved in diachronic change, as well as the understanding of the facts of Brazilian Portuguese / Doutorado / Doutor em Ciências
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Tu e você na variedade rio-branquense : um caso de variação ou escolha funcional? /

Silva, Marinete Rodrigues da. January 2019 (has links)
Orientador: Roberto Gomes Camacho / Banca: Izete Lehmkuhl Coelho / Banca: Manoel Mourivaldo Santiago Almeida / Banca: Gisele Cássia de Sousa / Banca: Lauro Maia Amorin / Resumo: Os estudos na perspectiva variacionista têm mostrado que não mais se observa a alternância tu/você em todas as variedades do Português Brasileiro (PB). Segundo Menon (1994), nos dados do NURC-SP, apenas a forma você faz parte do sistema pronominal, e o mesmo se aplica ao falar de Belo Horizonte (RAMOS, 1997) e à cidade de Curitiba (cf. LOREGIAN, 1996). Menon (2002) questiona a conclusão de que você já teria substituído cabalmente tu na maior parte do Brasil, e também, a aceitação simples de que tu e você constituem uma variável no PB, já que em algumas variedades somente ocorre uma das formas. Esse quadro justificou plenamente nossa proposta de realizar um estudo dos pronomes tu e você no falar acreano de Rio Branco, com o objetivo específico de verificar se o fenômeno investigado é um caso de variação ou de escolha funcional. Pretende-se verificar ainda se o fenômeno variável investigado - a alternância entre tu e você - com a migração possível de tu e somente depois de você é motivada por falantes de dialetos nordestinos, especialmente cearenses, que acorreram em massa ao Acre durante o período áureo de exploração da borracha (TOCANTINS, 2001). O corpus utilizado é o banco de dados do Projeto "Estudo da Fala Urbana de Rio Branco Acre", composto por entrevistas da fala natural, com base no módulo "experiências pessoais", que foram coletadas entre 1998 e 2011. A análise dos dados partiu dos pressupostos funcionalistas de Hengeveld e Mackenzie (2008), Dik (1989), Givón (1993)... / Abstract: The studies in a variationist viewpoint have indicated that the alternation between tu/você has been no longer found in all varieties of Brazilian Portuguese. According to Menon (1994), in the NURC - SP database only the form você takes part of the pronominal system and the same is also applied to the speech of Belo Horizonte (RAMOS, 1997) and Curitiba (cf. LOREGIAN, 1996). Menon (2002) questions the conclusion that você would have fully replaced tu in most parts of Brazil; she also refuses the plain recognition that tu and você constitute a true variable in Brazilian Portuguese, since some varieties are provided with only one of these two forms while other are provided with both of them. This general picture fully justifies our proposal to carry out a research about pronouns tu and você in the acrean speech of Rio Branco, focusing more specifically whether the phenomenon investigated represents a case of variation or functional choice. Furthermore, our proposal is to verify whether there would have been a possible early migration of tu, followed lately by você motivated by speakers of Northeastern dialects, especially from Ceará state that migrated massively to Acre state during the golden period of rubber exploration (TOCANTINS, 2001). The corpus used is the database of the project "Research of Urban Speech from Rio Branco - Acre" composed by interviews of ordinary speaking in the module of "personal experiences" collected between 1998 and 2011. The analysis was based on the functional assumptions of Hengeveld and Mackenzie (2008), Dik (1989), Givón (1993) and Neves (1997), also on the theoretical framework of variationist sociolinguistics, especially Labov (2008[1972]) and Guy; Zilles (2007) including the quantitative methodology of data processing. The results allow arguing that the pronoun você is used by Rio Branco speakers in a higher rate than the ... / Doutor
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Você como pronome de segunda pessoa no Brasil: motivações e percursos histórico, literário e gramatical

Fernandes, Elaine Cássia Pereira 15 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:34:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elaine Cassia Pereira Fernandes.pdf: 732688 bytes, checksum: 5b4e5f2e59b74d1ebf852004f452a142 (MD5) Previous issue date: 2009-05-15 / The use of YOU as a second person pronoun in the Brazilian language, has a singular form in the national territory and it is a fact that makes us think about the historical and social changes that led it to this alternative in the closer and right direction to the interlocutor. Through the teorical issues about History of Linguistic Ideas, this work tried to show the reasons that led the YOU to this national option, contracting, this way, the Portuguese language spoken in Brazil with the Portuguese spoken in Portugal, where the use of THOU and YOU shows accurated tints, being the first one an interlocutor´s informal treatment and the second a seminformal one. For building the ways for the literary history about this pronoun, the medieval origins were retaken by the reverencial treatment from the interlocutor, by the process of changes about personal treatment from Portugal to Brazil, by the acceptation and the semantical wear, besides its insertion in the literary scripts through a fast reviewing about literature works from XVII and XVIII centuries and a deeper study about national ones from XIX and XX centuries, cause it was a period of a national affirmation, lots of novel productions and a growing worry about the truth construction for the speach participation from the characters. The construction of the grammatical way allowed confirming how much Linguistical progress could change the relationship to the pronominal meanings, not to mention certificating the conservative character, as Grammar says, by certifying that a linguistic fact, even not questioned, could postpone its legal use in a gramatical script, even it´s being prescritive or descritive / O emprego do pronome você como pronome de segunda pessoa, no português corrente no Brasil, é aspecto singularizante da língua em território nacional e fato que faz indagar acerca das vicissitudes históricas e sociais que levaram a essa alternativa no direcionamento íntimo e direto ao interlocutor. O presente trabalho buscou, por meio dos pressupostos teóricos da História das Ideias Linguísticas, as motivações que levaram à opção nacional, contrastando, nesse aspecto, a língua portuguesa em uso no Brasil com a língua portuguesa em uso em Portugal, onde o emprego do tu e do você apresentam matizes bem definidas, prestando-se o primeiro ao tratamento informal e o segundo ao tratamento semiformal do interlocutor. Ao construir os percursos histórico e literário do pronome, resgataram-se sua origem medieval, em meio aos modos de tratamento reverencial do interlocutor, o processo de transferência dos modos de tratamento de Portugal para o Brasil, sua aceitação e seu desgaste semântico, além de sua posterior inserção nos textos literários, por meio de uma breve retrospectiva aos séculos XVII e XVIII e de uma análise mais detalhada de obras nacionais dos séculos XIX e XX, período de afirmação nacional, de intensa produção romanesca e de uma crescente preocupação com a construção verossímil da participação discursiva dos personagens. A construção do percurso gramatical permitiu constatar o quanto o progresso da Linguística possibilitou mudanças em relação às definições pronominais, além de evidenciar o caráter conservador, próprio das Gramáticas, por meio da constatação de que um fato linguístico, mesmo que inquestionável, pode ter protelada sua legitimação em um texto gramatical, seja ele de caráter prescritivo ou descritivo
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Os pronomes: uma classe de palavras léxico-gramaticais em retrospectiva

Araujo, Wagner Santos 06 June 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:34:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 wagner.pdf: 1055713 bytes, checksum: 3024dcbe8c4fac7645f7a632dc71da0b (MD5) Previous issue date: 2007-06-06 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The Dissertation is within the History Research Line and Description of the Portuguese Language/Post-Graduation Studies Program in Portuguese Language-PUCSP and focuses, by means of a historiography perspective, on the class of pronouns as object of the investigation, guided by the presupposition according to which the relationship between structure and linguistic function is inseparable: if there is a variation in the structure, then there is a variation in the function. The history of linguistics was the beginning point, whose grounds were the support for the building of the Greek and Latin grammar, extending them up to the current times, as the general purpose was aimed at the understanding of exposures or descriptions that enabled the understanding of the pronoun as a lexical and grammatical class, that is, in regards to its structure and functioning. In order to measure this general purpose, three specific objectives were established in view of the pronouns, in different stages of the building of the Traditional Contemporaneous Grammar, which became Normative in view of the creation of a model of linguistic policy, instituted by the Greek Estate. The first purpose focused on the treatment given to the pronouns by the Grammar of the Word; the second, by the Grammar of the Sentence, and the third, by the Descriptive or Scientific Grammar. The results presented in Chapter I guided the development of Chapters II and III: the non-dissociation between the units of the lexicon and its relationships, of morphosyntatic-semantic character, is the matrix by means of which the pronouns should be described, as the languages are classified in that manner. In this way, the pronouns are empty words, grammatical elements, whose contents come from the anaphoric relationship that they establish with the name they replace. This substitutive relationship needs to be seen by that one established between the name and the verb; as the content of the pronominal forms emerges from that relationship as an amalgam, which, by replacing the name in its relationship with the verb, binds the content of both of them - proposition conceived by Apolônio Díscolo for whom the pronoun was a paranonímia synonymy and a semiosis. It is evidenced that this presupposition contemporaneously retaken by the Speech Analysis, whose grounds are circumscribed to the theory of the enunciation got lost in the grammatical descriptions, although the Normative Grammar has been continuously re-contextualized. By means of this movement it continues being traditional in the innovation of the scientific advancements in the language field. Resulting from this process of reinterpretation of the past by the present, it extends the description centered in the word to the sentence, grounded on investigations of medieval philosophers and the taxonomic systematization of the substantive pronouns and the adjectives. However, the only grammars who focus on the pronouns because of their deictic and anaphoric functions are Evanildo Bechara Normative Grammar and Lucién Tesniére Dependency Grammar or Functional, enabling the assurance that these are the matrixes of the textual cohesion process: the voice of Apolônio in the modern times, the dialogue that allows the recognition of what is old in what is new / A Dissertação está situada na Linha de Pesquisa História e Descrição da Língua Portuguesa/Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa-PUCSP e focaliza, por uma perspectiva historiográfica, a classe dos pronomes como objeto da investigação, orientada pelo pressuposto segundo o qual a relação entre estrutura e função lingüística é indissociável: havendo variação de estrutura, haverá variação de função. Tomou-se por ponto de partida a história da lingüística, cujos fundamentos se fizeram suporte para a construção da gramática greco-latina, estendendo-os até a atual contemporaneidade, pois o objetivo geral estava voltado para a compreensão de exposições ou descrições que facultassem compreender o pronome como classe léxico-gramatical, ou seja, quanto sua estruturação e funcionamento. Para mensurar esse objetivo geral, estabeleceram-se três objetivos específicos perspectivizando os pronomes, em diferentes fases de construção da Gramática Tradicional Contemporânea, que se fez Normativa em razão da criação de um modelo de política lingüística, instituída pelo Estado grego. O primeiro objetivo se voltou para o tratamento dado aos pronomes pela Gramática da Palavra; o segundo pela Gramática da Frase e o terceiro pela Gramática Descritiva ou Científica. Os resultados apresentados no Capítulo I orientaram o desenvolvimento dos Capítulos II e III: a não dissociação entre as unidades do léxico e suas relações, de caráter morfossintático-semântico, ser a matriz por meio da quais os pronomes devem ser descritos, pois as línguas assim se qualificam. Assim, os pronomes são palavras vazias, elementos gramaticais, cujos conteúdos advêm da relação anafórica que eles estabelecem com o nome que substituem. Essa relação substitutiva precisa ser focalizada por aquela estabelecida entre o nome e o verbo; pois é dela que emerge o conteúdo das formas pronominais como amálgama que, ao substituir o nome na sua relação com o verbo, enlaça o conteúdo de ambos proposição concebida por Apolônio Díscolo para quem o pronome era uma paranonímia - sinonímia e uma semiose. Comprova-se que esse pressuposto-retomado na contemporaneidade pela Análise do Discurso, cujos fundamentos estão circunscritos à teoria da enunciação - perderam-se nas descrições gramaticais, embora a Gramática Normativa tenha sido continuamente recontextualizada. Por esse movimento ela se mantém tradicional na inovação dos avanços científicos no campo da linguagem. Decorrência desse processo de reinterpretação do passado pelo presente, ela estende a descrição centrada na palavra para a frase, tendo por ancoragem investigações dos filósofos medievais e a sistematização taxionômica dos pronomes substantivos e dos adjetivos. Contudo, os únicos gramáticos que focalizam os pronomes pela suas funções dêiticas e anafóricas são Evanildo Bechara - Gramática Normativa - e Lucién Tesniére - Gramática Dependencial ou Funcional, possibilitando assegurar serem eles as matrizes dos processos de coesão textual: a voz de Apolônio nos tempos modernos, o diálogo que faculta reconhecer o velho no novo

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