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Reação de células gigantes multinucleadas em carcinomas de células escamosas de lábio inferior: Estudo clínico-patológico e imunoistoquímico

Santos, Hellen Bandeira de Pontes 14 July 2016 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2017-11-30T12:02:40Z No. of bitstreams: 1 PDF - Hellen Bandeira de Pontes Santos.pdf: 24212742 bytes, checksum: 773b9381f25af4929aa22886d6f91f25 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2017-12-06T18:42:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Hellen Bandeira de Pontes Santos.pdf: 24212742 bytes, checksum: 773b9381f25af4929aa22886d6f91f25 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-06T18:42:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Hellen Bandeira de Pontes Santos.pdf: 24212742 bytes, checksum: 773b9381f25af4929aa22886d6f91f25 (MD5) Previous issue date: 2016-07-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The multinucleated giant cells (MGCs) reaction has been reported in several epithelial malignancies. However, the nature and potential prognostic implication of this reaction in these neoplasms remain under discussion. In intra-oral squamous cell carcinoma (SCC), studies have suggested that MGCs may represent a foreign body reaction to the keratin produced by tumor cells and that, possibly, these cells are formed from the fusion of M2 macrophages. In the context of lower lip SCCs, there are no studies about a probable relationship between MGC reactions and the tumor progression (Pubmed Database, Scopus, Web of Science, LILACS, SIGLE – access on July 8, 2016). Thus, this study aimed to evaluate the frequency, distribution, and polarization profile (M1 - HLA-DR / M2 - CD163 ) of MGC reaction in 91 cases of lower lip SCC and to verify the association of this microscopic finding with clinicopathological parameters (tumor size, node metastasis, distant metastasis, clinical stage, and histopathological grade of malignancy). Under light microscopy, hematoxylin–eosin-stained histological sections were evaluated for the presence and distribution of MGCs reaction in high-power fields (HPFs). To evaluate the histopathological grade of malignancy, the systems proposed by Bryne et al. (1992) and the World Health Organization (WHO) (CARDESA et al., 2005) were used. Only cases containing MGCs reaction were included in the immunohistochemical study. The anti- CD68 antibody was used to confirm the monocytic/ macrophagic nature of the MGCs reaction. To identify the polarization profile of these cells, the percentage of HLA-DR and CD163 MGCs was established for each case. Thirty-six (39.6%) cases contained MGCs reaction. Significant associations between the presence of MGCs reaction and clinical parameters were not observed (p > 0.05). The occurrence of MGCs reaction in well and moderately differentiated cases (CARDESA et al., 2005) was 3.3 higher than in poorly differentiated cases (p = 0.006; PR: 3.30; 95% CI: 1.12-9.68). At the tumor invasive front (BRYNE et al., 1992), no associations between the presence of MGCs reaction and the histopathological grade of malignancy (p = 0.674), the nuclear pleomorphism (p = 0.359), the pattern of invasion (p = 0.277), and the inflammatory infiltrate (p = 0.653) were seen. Nonetheless, the occurrence of these cells in highly and moderately keratinized tumors at the invasive front was 2.03 higher than in lesions with minimal or no keratinization (p = 0.012; PR: 2.03; 95% CI: 1.11-3.71). Regarding the distribution analysis, eighteen (50%) cases had MGCs in up to 3 HPFs. Significant associations between the distribution of MGC reaction and the clinicopathological parameters were not observed (p > 0.05). Immunohistochemical analysis revealed that MGCs were CD68 in all cases. Furthermore, it was observed a predominance of HLA-DR over CD163 cells (p = 0.031). The findings of the current study suggest that MGCs reaction is not involved with tumor progression in lower lip SCCs. In these malignancies, MGCs tend to exhibit predominantly an M1 phenotype and may represent a foreign body reaction to the keratin produced by tumor cells. / A reação de células gigantes multinucleadas (CGM) tem sido relatada em diversas neoplasias malignas epiteliais. Todavia, a natureza e a potencial implicação prognóstica dessa reação nessas neoplasias permanecem assunto de discussão. No carcinoma de células escamosas (CCE) intraoral, estudos têm sugerido que as CGM podem representar uma reação do tipo corpo estranho à ceratina produzida pelas células tumorais e que, possivelmente, essas células são formadas a partir da fusão de macrófagos M2. No contexto dos CCE de lábio inferior, até o presente momento, não há estudos sobre uma possível relação das reações de CGM com a progressão tumoral (Pubmed Database, Scopus, Web of Science, LILACS, SIGLE – acesso em 08/07/2016). Dessa forma, este estudo objetivou avaliar a frequência, a distribuição e o perfil de polarização (M1 – HLA-DR / M2 – CD163 ) da reação de CGM em 91 casos de CCE de lábio inferior e verificar a associação desse achado microscópico com parâmetros clínico- patológicos (tamanho do tumor primário, metástase linfonodal regional, metástase à distância, estádio clínico e grau histopatológico de malignidade). Sob microscopia de luz, cortes histológicos corados em hematoxilina e eosina foram avaliados quanto à presença e à distribuição da reação de CGM em campos de grande aumento (high power fields - HPF). Para avaliar o grau histopatológico de malignidade, foram utilizados os sistemas propostos por Bryne et al. (1992) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (CARDESA et al., 2005). No estudo imunoistoquímico, foram incluídos apenas os casos contendo reação de CGM. O anticorpo anti- CD68 foi utilizado a fim de confirmar a natureza monocítica/ macrofágica da reação de CGM. Para identificar o perfil de polarização dessas células, foi estabelecido o percentual de positividade das CGM aos anticorpos anti-HLA-DR e anti-CD163 para cada caso. Trinta e seis (39,6%) casos exibiram reação de CGM. Associações significativas entre a presença da reação de CGM e os parâmetros clínicos não foram observadas (p > 0,05). A ocorrência da reação de CGM em casos bem e moderadamente diferenciados (CARDESA et al., 2005) foi 3,3 vezes maior que naqueles casos pobremente diferenciados (p = 0,006; RP: 3,30; 95% IC: 1,12-9,68). No front de invasão (BRYNE et al., 1992), não foram observadas associações entre a presença da reação de CGM e o grau histopatológico de malignidade (p = 0,674), o pleomorfismo nuclear (p = 0,359), o padrão de invasão (p = 0,277) e o infiltrado inflamatório (p = 0,653). Por sua vez, a ocorrência dessas células em casos com alto e moderado grau de ceratinização no front de invasão tumoral, foi 2,03 vezes maior que naqueles com mínima ou sem ceratinização (p = 0,012; RP: 2,03; 95% IC: 1,11-3,71). Na análise da distribuição, dezoito (50%) casos exibiram reação de CGM em até 3 HPF. Associações significativas entre a distribuição da reação de CGM e os parâmetros clínico-patológicos não foram observadas (p > 0,05). A análise imunoistoquímica revelou que as CGM eram CD68 em todos os casos. Além disso, foi observado um predomínio de células que expressavam HLA-DR em relação a CD163 (p = 0,031). Os achados do presente estudo sugerem que a reação de CGM não está envolvida com a progressão tumoral em CCE de lábio inferior. Nessas neoplasias, as CGM tendem a apresentar um fenótipo predominantemente M1 e podem representar uma resposta do tipo corpo estranho à ceratina produzida pelas células tumorais
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Avaliação da eficácia da terapia fotodinâmica no tratamento de queilite actínica / Evaluation of the efficacy of photodynamic therapy for the treatment of actinic cheilitis

Yuri Nogueira Chaves 04 November 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A queilite actínica é uma neoplasia intra-eptelial do lábio cujas células apresentam alterações semelhantes àquelas apresentadas pelos carcinomas espinocelulares invasores. O tratamento eficaz dessa moléstia pode evitar sua evolução para carcinoma espinocelular. OBJETIVO: Avaliar a eficácia do tratamento da queilite actínica através da clínica, da histopatologia e da imunoistoquímica, usando terapia fotodinâmica com metilaminolevulinato e luz vermelha não coerente. MÉTODOS: Vinte e três pacientes com queilite actínica comprovada por exame histopatológico foram submetidos a duas sessões de terapia fotodinâmica com duas semanas de intervalo entre elas. Foram examinados imediatamente após as sessões, quatro, seis e doze semanas após início do tratamento, quando realizavam nova biópsia. Os parâmetros clínicos, histopatológicos e imunoistoquímicos foram avaliados antes e após o tratamento. RESULTADOS: Dos 23 pacientes biopsiados, 16 completaram as duas sessões de terapia fotodinâmica e em um paciente o material foi insuficiente para análise imunoistoquímica. Do ponto de vista clínico houve cura completa em 10 pacientes (62,5%), havendo permanência da doença em seis (37,5%). Apesar dessa taxa de cura clínica, não foi observado em nenhum caso cura através da análise histopatológica. Não houve mudança estatisticamente significativa entre os valores de Ki-67, survivina e p53 observados antes e após o tratamento. CONCLUSÃO: A terapia fotodinâmica, da maneira realizada nesse estudo, não foi opção terapêutica eficaz para o tratamento das queilites actínicas incluídas nesta amostra / INTRODUCTION: Actinic cheilitis is a lip intraepithelial neoplasia, whose cells present alterations similar to those presented by invasive squamous cell carcinomas. OBJECTIVE: To conduct clinical and laboratory evaluation by histopathology and immunohistochemistry of the efficacy of actinic cheilitis treatment using photodynamic therapy with methyl aminolevulinate and non-coherent red light. METHODS: Patients with actinic cheilitis detected by histopathological examination were submitted to two sessions of photodynamic therapy with a two-week interval between them. They were examined immediately after the sessions, four, six and twelve weeks after beginning treatment when a new biopsy was carried out. Clinical histopathological and immunohistochemical parameters were evaluated before and after treatment. RESULTS: Of the twent-three patients who underwent biopsy, sixteen completed two photodynamic therapy sessions and the material of one patient was insufficient for immunohistochemistry. Complete response was achieved in 62,5% (10/16 patients) and 37,5% still remained with clinical evidence of AC. In spite of this, no case of cure by histopathological analysis was found. There was no significant statistical change among the values of Ki-67, survivin and p53 observed before and after treatment. CONCLUSION: Photodynamic therapy, as carried out in this trial, was not an efficacious therapeutic option for treating patients with actinic cheilitis included in this sample

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