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Análise das características clinicopatológicas de carcinomas espinocelulares orais e pacientes jovens provenientes de Cascavel - Paraná = Analysis of clinicopathological features of oral squamous cell carcinoma in young patients from Cascavel - Paraná / Analysis of clinicopathological features of oral squamous cell carcinoma in young patients from Cascavel - ParanáFrare, Juliana Cristina, 1974- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Marcio Ajudarte Lopes, Ana Lúcia Carrinho Ayroza Rangel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-26T15:42:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: O carcinoma espinocelular (CEC) é considerado uma doença relativamente incomum em pacientes com idade inferior a 40 anos e existem especulações que este tumor apresenta um comportamento biológico mais agressivo neste grupo. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi analisar o perfil clinicopatológico de pacientes jovens (? 40 anos) com CEC oral e correlacioná-lo com o de um grupo controle (? 50 anos) através de quatro sistemas de gradação histopatológica ¿ (1) Sistema da Organização Mundial de Saúde ¿ Sistema OMS, (2) Sistema de Gradação de Malignidade de Margens Invasivas Profundas ¿ Sistema MG, (3) Modelo de Risco Histológico ¿ Sistema HR e (4) Escore de risco BD. Foram selecionados 14 pacientes jovens e 14 pacientes controle com similar estadiamento clínico e localização do tumor. Dados demográficos e clínicos foram obtidos de prontuários de pacientes e os cortes histológicos das peças cirúrgicas emblocadas em parafina foram avaliados de acordo com os quatro sistemas de gradação. As associações entre as categorias foram realizadas através do teste de Qui-quadrado ou teste Exato de Fischer. As análises de sobrevida foram realizadas de acordo com o método de Kaplan-Meier. A comparação entre os grupos mostrou maior associação de modalidades de tratamento em pacientes jovens (p=0.022) e que estes apresentaram maior taxa de recidiva local e metástase regional (p=0.018 / OR= 3.998). Pacientes jovens tiveram menor sobrevida livre de doença em 5 anos (p=0.069). Não houve diferença na sobrevida global em 5 anos entre grupos estudados (p=0.376). Não houve diferença na gradação histológica entre os grupos estudados de acordo com os quatro sistemas utilizados (OMS, MG, HR e BD). Nos sistemas HR e BD mais tumores foram classificados como de alto risco prognóstico que nos sistemas OMS e MG. Este estudo mostrou que, apesar de o grau de diferenciação histológica dos tumores ter sido semelhante entre os grupos e terem sido utilizadas mais modalidades terapêuticas (cirurgia, radioterapia e quimioterapia adjuvantes) no grupo jovem, maior incidência de recidivas e metástases foi observado em pacientes jovens, mostrando uma tendência de um comportamento mais agressivo / Abstract: Squamous cell carcinoma (SCC) is considered a relatively uncommon disease in patients younger than 40 years old and there are speculations that this tumor has a more aggressive biological behavior in this group. Thus, the aim of this study was to analyze the clinicopathologic profile of young patients (? 40 years) with oral squamous cell carcinoma and correlate with a control group (? 50 years) by means of four histopathological grading systems - (1) World Health Organization System - WHO System (2) Deep Invasive Margins Deep Malignancy Grading System - MG System, (3) Histologic Risk Model - HR System, and (4) BD Risk Score. Fourteen young patients and 14 control patients with similar clinical stage and tumor location were selected. Demographic and clinical data were obtained from patient's records and histological sections of the paraffin-embedded blocks of surgical specimens were evaluated according to four histopathological grading systems. Associations between categories were performed through Chi-square test and Exact Fisher test. The survival analyzes were performed according to Kaplan-Meier method. The comparison between groups showed that a greater association of treatment modalities in younger patients (p = 0.022) and these had a higher incidence of local recurrence and regional metastasis (p = 0.018 / OR=3.998). Younger patients had lower disease-free survival in 5 years (p = 0.069). There was no difference in overall 5-year survival between the studied groups (p=0.376). There was no difference in histological grading between groups according to the four used systems (WHO, MG, HR and BD). In HR and BD systems more tumors were classified as high risk prognosis than in WHO and MG systems. This study showed that, despite tumors histologic grade was similar between groups and more therapeutic modalities (surgery, adjuvant radiotherapy and chemotherapy) were used in the young group, higher incidence of recurrence and metastasis were observed in young patients, showing a tendency to a more aggressive behavior / Doutorado / Patologia / Doutora em Estomatopatologia
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Previsão de recorrência do câncer gástrico após cirurgia potencialmente curativa: validação externa do nomograma preconizado pelo GIRCG (Grupo Italiano de Estudo do Câncer Gástrico) / Predicting Recurrence of gastric cancer after potentially curative surgery: External validation of the nomogram recommended by GIRCG (Italian Research Group of Gastric Cancer)Barchi, Leandro Cardoso 26 October 2015 (has links)
NTRODUÇÃO: A maioria dos nomogramas para o câncer gástrico (CG) foi desenvolvida para prever a sobrevida global dos pacientes após ressecção curativa. O sistema de pontuação prognóstico (SPP) do Grupo Italiano de Pesquisa do Câncer Gástrico (GIRCG) foi projetado para prever o risco de recorrência após tratamento curativo baseado no estadiamento patológico do tumor e do tratamento realizado (linfadenectomia D1- D2/D3). Este estudo foi elaborado para avaliar a reprodutibilidade do SPP do GIRCG. PACIENTES E MÉTODO: Para validação do SPP preconizado pelo GIRCG, foram utilizados 185 pacientes operados no Serviço de Cirurgia de Estômago, Duodeno e Intestino Delgado do HCFMUSP, no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2007, que preencheram os mesmo critérios utilizados pelo grupo italiano para construção e validação interna do SPP, ou seja, pacientes submetidos a cirurgias potencialmente curativas com ressecções R0, com linfadenectomia a D2 conforme preconizado pela Escola Japonesa. Os pacientes que apresentaram doença disseminada ou metástases a distância, mesmo sendo submetidos a ressecções paliativas, foram excluídos do estudo; assim como pacientes com menos de cinco anos de seguimento, pacientes que faleceram por complicações perioperatórias (até 30 dias) ou que, eventualmente, foram a óbito por outras causas não relacionadas ao CG. Tumores da transição esofagogástrica (TEG) e Linitis plastica também foram excluídos. O tempo mediano de seguimento foi de 77,8 meses (mínimo de 5,9 e máximo de 150,8) para todos os pacientes e de 102,5 meses (mínimo de 60,9 e máximo de 150,8) para os pacientes livres de doença. Foi utilizado modelo de regressão logística múltipla para comparar o SPP com o sistema de estadiamento TNM. RESULTADOS: A recorrência do CG ocorreu em 70 (37,8%) dos 185 pacientes. A média de idade foi de 59,7 anos (± 12,8; SE 0,94, amplitude de 22 a 88). O tempo mediano de recorrência foi de 22,2 meses (mínimo de 5,9 e máximo de 98,1). A pontuação média dos pacientes com recidiva e livres de doença foram, respectivamente, 68,2 (± 29,7 amplitude de 2,57 a 99,7) e 30,5 (± 29 amplitude de 3,6 a 97,7). A maioria dos pacientes obteve pontuações altas ou baixas, ou seja, situaram-se nos extremos da curva de distribuição da pontuação. Oito (4,3%) pacientes com pontuação maior que 90 não apresentaram recorrência e quatro (2,1%) pacientes com pontuação inferior a 10 apresentaram recidiva da doença. O SPP previu corretamente recorrência em 50 dos 70 pacientes (sensibilidade de 71,4% - IC 95% 0,61 a 0,82), enquanto a ausência de recorrência foi prevista em 88 dos 115 pacientes (especificidade de 75,6% - IC95% 0,69 a 0,84), sendo a acurácia global de 74,6% (IC95% 0,68 a 0,81). Em consonância com os resultados obtidos pelo GIRCG, apenas os valores do SPP provaram ser uma variável de previsão significante (P < 0,001), enquanto o estadio do tumor não mostrou a mesma significância (p=0,416). CONCLUSÃO: Este estudo validou o SPP do GIRCG que prevê recorrência após tratamento cirúrgico radical para CG. Este nomograma é simples, facilmente reproduzível e possui boa aplicabilidade clínica / BACKGROUND: Most nomograms for Gastric Cancer (GC) were developed to predict overall survival after curative resection. The Italian Research Group for Gastric Cancer (GIRCG) prognostic scoring system was designed to predict the risk of recurrence after curative treatment based on pathologic tumor stage and treatment performed (D1- D2/D3 lymphadenectomy). We carried out this study to externally validate the GIRCG\'s prognostic scoring system. PATIENTS AND METHODS: In order to validate the prognostic scoring system recommended by GIRCG, 185 patients operated at the Department of Surgery of Stomach, Duodenum and Small Intestine at HCFMUSP from January 2001 to December 2007 who met the same criteria used by the Italian Group for construction and internal validation have been used, that is, patients who underwent potentially curative surgery with R0 resection, with D2 lymphadenectomy as recommended by the Japanese School. Patients with disseminated disease or distant metastases, even if undergoing palliative resections were excluded from the study. As well as patients with less than five years of follow up, patients who died of perioperative complications (within 30 days) or who eventually died of other causes unrelated to the GC. Tumors of the esophagogastric junction and Linitis plastica were also excluded. The median follow-up period was 77,8 months (range 5,9 - 150,8) for all patients and 102,5 months (range 60,9 - 150,8) for patients free of disease. A multiple logistic regression model was used to compare the scoring system with TNM stage system. RESULTS: CG recurrence occurred in 70 (37.8%) of 185 patients. The mean age was 59.7 years (± 12.8; SE 0.94, range 22 to 88). The median time to recurrence was 22.2 months (range 5,9 - 98,1). The average values of the scores of patients with recurrence and disease-free were, respectively, 68.2 (± 29.7 range 3.77 to 99.7) and 30.5 (± 29.4 range 2,57 to 97.7). Most patients had high or low scores, ie, stood at the extremes of the range. Eight (4,3%) patients with score higher than 90 showed no recurrence and only four (2,1%) patients with score lower than 10 recurred. The prognostic scoring system correctly predicted recurrence in 50 of 70 patients (sensitivity71.4% - CI 95% 0.61 to 0.82), while the absence of recurrence was predicted in 88 of 115 patients (specificity of 75.6% - CI 95% 0.69 to 0.84%) with an overall accuracy of 74.6% (CI 67.8% to 80.3%). In consonance with the results obtained by GIRCG only score level proved to be a significant predictive variable (P < 0.001), while the stage of the tumor did not showed the same significance (P=0.416). CONCLUSION: This study has validated the GIRCG prognostic scoring system that predicts recurrence after radical surgical treatment for CG. This nomogram is simple, easily reproducible and has good clinical applicability
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Reação de células gigantes multinucleadas em carcinomas de células escamosas de lábio inferior: Estudo clínico-patológico e imunoistoquímicoSantos, Hellen Bandeira de Pontes 14 July 2016 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2017-11-30T12:02:40Z
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PDF - Hellen Bandeira de Pontes Santos.pdf: 24212742 bytes, checksum: 773b9381f25af4929aa22886d6f91f25 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-06T18:42:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PDF - Hellen Bandeira de Pontes Santos.pdf: 24212742 bytes, checksum: 773b9381f25af4929aa22886d6f91f25 (MD5)
Previous issue date: 2016-07-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The multinucleated giant cells (MGCs) reaction has been reported in several epithelial malignancies. However, the nature and potential prognostic implication of this reaction in these neoplasms remain under discussion. In intra-oral squamous cell carcinoma (SCC), studies have suggested that MGCs may represent a foreign body reaction to the keratin produced by tumor cells and that, possibly, these cells are formed from the fusion of M2 macrophages. In the context of lower lip SCCs, there are no studies about a probable relationship between MGC reactions and the tumor progression (Pubmed Database, Scopus, Web of Science, LILACS, SIGLE – access on July 8, 2016). Thus, this study aimed to evaluate the frequency, distribution, and polarization profile (M1 - HLA-DR / M2 - CD163 ) of MGC reaction in 91 cases of lower lip SCC and to verify the association of this microscopic finding with clinicopathological parameters (tumor size, node metastasis, distant metastasis, clinical stage, and histopathological grade of malignancy). Under light microscopy, hematoxylin–eosin-stained histological sections were evaluated for the presence and distribution of MGCs reaction in high-power fields (HPFs). To evaluate the histopathological grade of malignancy, the systems proposed by Bryne et al. (1992) and the World Health Organization (WHO) (CARDESA et al., 2005) were used. Only cases containing MGCs reaction were included in the immunohistochemical study. The anti- CD68 antibody was used to confirm the monocytic/ macrophagic nature of the MGCs reaction. To identify the polarization profile of these cells, the percentage of HLA-DR and CD163 MGCs was established for each case. Thirty-six (39.6%) cases contained MGCs reaction. Significant associations between the presence of MGCs reaction and clinical parameters were not observed (p > 0.05). The occurrence of MGCs reaction in well and moderately differentiated cases (CARDESA et al., 2005) was 3.3 higher than in poorly differentiated cases (p = 0.006; PR: 3.30; 95% CI: 1.12-9.68). At the tumor invasive front (BRYNE et al., 1992), no associations between the presence of MGCs reaction and the histopathological grade of malignancy (p = 0.674), the nuclear pleomorphism (p = 0.359), the pattern of invasion (p = 0.277), and the inflammatory infiltrate (p = 0.653) were seen. Nonetheless, the occurrence of these cells in highly and moderately keratinized tumors at the invasive front was 2.03 higher than in lesions with minimal or no keratinization (p = 0.012; PR: 2.03; 95% CI: 1.11-3.71). Regarding the distribution analysis, eighteen (50%) cases had MGCs in up to 3 HPFs. Significant associations between the distribution of MGC reaction and the clinicopathological parameters were not observed (p > 0.05). Immunohistochemical analysis revealed that MGCs were CD68 in all cases. Furthermore, it was observed a predominance of HLA-DR over CD163 cells (p = 0.031). The findings of the current study suggest that MGCs reaction is not involved with tumor progression in lower lip SCCs. In these malignancies, MGCs tend to exhibit predominantly an M1 phenotype and may represent a foreign body reaction to the keratin produced by tumor cells. / A reação de células gigantes multinucleadas (CGM) tem sido relatada em diversas neoplasias malignas epiteliais. Todavia, a natureza e a potencial implicação prognóstica dessa reação nessas neoplasias permanecem assunto de discussão. No carcinoma de células escamosas (CCE) intraoral, estudos têm sugerido que as CGM podem representar uma reação do tipo corpo estranho à ceratina produzida pelas células tumorais e que, possivelmente, essas células são formadas a partir da fusão de macrófagos M2. No contexto dos CCE de lábio inferior, até o presente momento, não há estudos sobre uma possível relação das reações de CGM com a progressão tumoral (Pubmed Database, Scopus, Web of Science, LILACS, SIGLE – acesso em 08/07/2016). Dessa forma, este estudo objetivou avaliar a frequência, a distribuição e o perfil de polarização (M1 – HLA-DR / M2 – CD163 ) da reação de CGM em 91 casos de CCE de lábio inferior e verificar a associação desse achado microscópico com parâmetros clínico- patológicos (tamanho do tumor primário, metástase linfonodal regional, metástase à distância, estádio clínico e grau histopatológico de malignidade). Sob microscopia de luz, cortes histológicos corados em hematoxilina e eosina foram avaliados quanto à presença e à distribuição da reação de CGM em campos de grande aumento (high power fields - HPF). Para avaliar o grau histopatológico de malignidade, foram utilizados os sistemas propostos por Bryne et al. (1992) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (CARDESA et al., 2005). No estudo imunoistoquímico, foram incluídos apenas os casos contendo reação de CGM. O anticorpo anti- CD68 foi utilizado a fim de confirmar a natureza monocítica/ macrofágica da reação de CGM. Para identificar o perfil de polarização dessas células, foi estabelecido o percentual de positividade das CGM aos anticorpos anti-HLA-DR e anti-CD163 para cada caso. Trinta e seis (39,6%) casos exibiram reação de CGM. Associações significativas entre a presença da reação de CGM e os parâmetros clínicos não foram observadas (p > 0,05). A ocorrência da reação de CGM em casos bem e moderadamente diferenciados (CARDESA et al., 2005) foi 3,3 vezes maior que naqueles casos pobremente diferenciados (p = 0,006; RP: 3,30; 95% IC: 1,12-9,68). No front de invasão (BRYNE et al., 1992), não foram observadas associações entre a presença da reação de CGM e o grau histopatológico de malignidade (p = 0,674), o pleomorfismo nuclear (p = 0,359), o padrão de invasão (p = 0,277) e o infiltrado inflamatório (p = 0,653). Por sua vez, a ocorrência dessas células em casos com alto e moderado grau de ceratinização no front de invasão tumoral, foi 2,03 vezes maior que naqueles com mínima ou sem ceratinização (p = 0,012; RP: 2,03; 95% IC: 1,11-3,71). Na análise da distribuição, dezoito (50%) casos exibiram reação de CGM em até 3 HPF. Associações significativas entre a distribuição da reação de CGM e os parâmetros clínico-patológicos não foram observadas (p > 0,05). A análise imunoistoquímica revelou que as CGM eram CD68 em todos os casos. Além disso, foi observado um predomínio de células que expressavam HLA-DR em relação a CD163 (p = 0,031). Os achados do presente estudo sugerem que a reação de CGM não está envolvida com a progressão tumoral em CCE de lábio inferior. Nessas neoplasias, as CGM tendem a apresentar um fenótipo predominantemente M1 e podem representar uma resposta do tipo corpo estranho à ceratina produzida pelas células tumorais
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Previsão de recorrência do câncer gástrico após cirurgia potencialmente curativa: validação externa do nomograma preconizado pelo GIRCG (Grupo Italiano de Estudo do Câncer Gástrico) / Predicting Recurrence of gastric cancer after potentially curative surgery: External validation of the nomogram recommended by GIRCG (Italian Research Group of Gastric Cancer)Leandro Cardoso Barchi 26 October 2015 (has links)
NTRODUÇÃO: A maioria dos nomogramas para o câncer gástrico (CG) foi desenvolvida para prever a sobrevida global dos pacientes após ressecção curativa. O sistema de pontuação prognóstico (SPP) do Grupo Italiano de Pesquisa do Câncer Gástrico (GIRCG) foi projetado para prever o risco de recorrência após tratamento curativo baseado no estadiamento patológico do tumor e do tratamento realizado (linfadenectomia D1- D2/D3). Este estudo foi elaborado para avaliar a reprodutibilidade do SPP do GIRCG. PACIENTES E MÉTODO: Para validação do SPP preconizado pelo GIRCG, foram utilizados 185 pacientes operados no Serviço de Cirurgia de Estômago, Duodeno e Intestino Delgado do HCFMUSP, no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2007, que preencheram os mesmo critérios utilizados pelo grupo italiano para construção e validação interna do SPP, ou seja, pacientes submetidos a cirurgias potencialmente curativas com ressecções R0, com linfadenectomia a D2 conforme preconizado pela Escola Japonesa. Os pacientes que apresentaram doença disseminada ou metástases a distância, mesmo sendo submetidos a ressecções paliativas, foram excluídos do estudo; assim como pacientes com menos de cinco anos de seguimento, pacientes que faleceram por complicações perioperatórias (até 30 dias) ou que, eventualmente, foram a óbito por outras causas não relacionadas ao CG. Tumores da transição esofagogástrica (TEG) e Linitis plastica também foram excluídos. O tempo mediano de seguimento foi de 77,8 meses (mínimo de 5,9 e máximo de 150,8) para todos os pacientes e de 102,5 meses (mínimo de 60,9 e máximo de 150,8) para os pacientes livres de doença. Foi utilizado modelo de regressão logística múltipla para comparar o SPP com o sistema de estadiamento TNM. RESULTADOS: A recorrência do CG ocorreu em 70 (37,8%) dos 185 pacientes. A média de idade foi de 59,7 anos (± 12,8; SE 0,94, amplitude de 22 a 88). O tempo mediano de recorrência foi de 22,2 meses (mínimo de 5,9 e máximo de 98,1). A pontuação média dos pacientes com recidiva e livres de doença foram, respectivamente, 68,2 (± 29,7 amplitude de 2,57 a 99,7) e 30,5 (± 29 amplitude de 3,6 a 97,7). A maioria dos pacientes obteve pontuações altas ou baixas, ou seja, situaram-se nos extremos da curva de distribuição da pontuação. Oito (4,3%) pacientes com pontuação maior que 90 não apresentaram recorrência e quatro (2,1%) pacientes com pontuação inferior a 10 apresentaram recidiva da doença. O SPP previu corretamente recorrência em 50 dos 70 pacientes (sensibilidade de 71,4% - IC 95% 0,61 a 0,82), enquanto a ausência de recorrência foi prevista em 88 dos 115 pacientes (especificidade de 75,6% - IC95% 0,69 a 0,84), sendo a acurácia global de 74,6% (IC95% 0,68 a 0,81). Em consonância com os resultados obtidos pelo GIRCG, apenas os valores do SPP provaram ser uma variável de previsão significante (P < 0,001), enquanto o estadio do tumor não mostrou a mesma significância (p=0,416). CONCLUSÃO: Este estudo validou o SPP do GIRCG que prevê recorrência após tratamento cirúrgico radical para CG. Este nomograma é simples, facilmente reproduzível e possui boa aplicabilidade clínica / BACKGROUND: Most nomograms for Gastric Cancer (GC) were developed to predict overall survival after curative resection. The Italian Research Group for Gastric Cancer (GIRCG) prognostic scoring system was designed to predict the risk of recurrence after curative treatment based on pathologic tumor stage and treatment performed (D1- D2/D3 lymphadenectomy). We carried out this study to externally validate the GIRCG\'s prognostic scoring system. PATIENTS AND METHODS: In order to validate the prognostic scoring system recommended by GIRCG, 185 patients operated at the Department of Surgery of Stomach, Duodenum and Small Intestine at HCFMUSP from January 2001 to December 2007 who met the same criteria used by the Italian Group for construction and internal validation have been used, that is, patients who underwent potentially curative surgery with R0 resection, with D2 lymphadenectomy as recommended by the Japanese School. Patients with disseminated disease or distant metastases, even if undergoing palliative resections were excluded from the study. As well as patients with less than five years of follow up, patients who died of perioperative complications (within 30 days) or who eventually died of other causes unrelated to the GC. Tumors of the esophagogastric junction and Linitis plastica were also excluded. The median follow-up period was 77,8 months (range 5,9 - 150,8) for all patients and 102,5 months (range 60,9 - 150,8) for patients free of disease. A multiple logistic regression model was used to compare the scoring system with TNM stage system. RESULTS: CG recurrence occurred in 70 (37.8%) of 185 patients. The mean age was 59.7 years (± 12.8; SE 0.94, range 22 to 88). The median time to recurrence was 22.2 months (range 5,9 - 98,1). The average values of the scores of patients with recurrence and disease-free were, respectively, 68.2 (± 29.7 range 3.77 to 99.7) and 30.5 (± 29.4 range 2,57 to 97.7). Most patients had high or low scores, ie, stood at the extremes of the range. Eight (4,3%) patients with score higher than 90 showed no recurrence and only four (2,1%) patients with score lower than 10 recurred. The prognostic scoring system correctly predicted recurrence in 50 of 70 patients (sensitivity71.4% - CI 95% 0.61 to 0.82), while the absence of recurrence was predicted in 88 of 115 patients (specificity of 75.6% - CI 95% 0.69 to 0.84%) with an overall accuracy of 74.6% (CI 67.8% to 80.3%). In consonance with the results obtained by GIRCG only score level proved to be a significant predictive variable (P < 0.001), while the stage of the tumor did not showed the same significance (P=0.416). CONCLUSION: This study has validated the GIRCG prognostic scoring system that predicts recurrence after radical surgical treatment for CG. This nomogram is simple, easily reproducible and has good clinical applicability
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The development of CT urography for investigating haematuriaCowan, Nigel Christopher January 2013 (has links)
This thesis addresses the three principal questions concerning the development of CT urography for investigating haematuria and each question is the subject of a separate chapter. The questions are: What is the reasoning behind using CT urography? What is the optimum diagnostic strategy using CT urography? What are the problems with using CT urography and how may solutions be provided? Haematuria can signify serious disease such as urinary tract stones, renal cell cancer, upper tract urothelial cancer (UTUC) and bladder cancer (BCa). CT urography is defined as contrast enhanced CT examination of kidneys, ureters and bladder. The technique used here includes unenhanced, nephrographic and excretory-phases for optimized diagnosis of stones, renal masses and urothelial cancer respectively. The reasoning behind using excretory-phase CT urography for investigating haematuria is based on results showing its high diagnostic accuracy for UTUC and BCa. Patients with haematuria are classified as low risk or high risk for UTUC and BCa, by a risk score, determined by the presence/absence of risk factors: age > 50 years, visible or nonvisible haematuria, history of smoking and occupational exposure. The optimum diagnostic strategy for patients at high risk for urothelial cancer, uses CT urography as a replacement test for ultrasonography and intravenous urography and as a triage test for flexible and rigid cystoscopy, resulting in earlier diagnosis and potentially improving prognosis. For patients at low risk, ultrasonography, unenhanced and nephrographic-phase CT urography are proposed as initial imaging tests. Problems with using CT urography include false positive results for UTUC, which are eliminated by retrograde ureteropyelography-guided biopsy, an innovative technique, for histopathological confirmation of diagnosis. Recommendations for the NHS and possible future developments are discussed. CT urography, including excretory-phase imaging, is recommended as the initial diagnostic imaging test before cystoscopy for patients with haematuria at high risk for urothelial cancer.
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