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Esclerose multipla : mediadores da resposta inflamatoria associadas a ressonancia magnetica quantitativa / Quantitative MRI and CSF inflammatory mediators in a sample of brazilian multiple sclerosis population : a prospective studyBrandão, Carlos Otavio 14 August 2018 (has links)
Orientadores: Leonilda Maria Barbosa Santos, Benito Pereira Damasceno / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T05:17:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica, desmielinizante e neurodegenerativa do sistema nervoso central (SNC) que apresenta intensa variabilidade clínica e prognóstico imprevisível. Este é um estudo prospectivo com o objetivo de investigar o perfil da resposta inflamatória e a neurodegeneração em uma amostra de pacientes brasileiros com esclerose múltipla, comparando marcadores no líquido cefalorraquiano (LCR) e na imagem por ressonância magnética (IRM) quantitativa. Um grupo de 54 pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente (EMRR) foi recrutado para este estudo, de acordo com os critérios diagnósticos de Poser. Os exames de IRM foram processados e as amostras de LCR coletadas durante o processo diagnóstico e após tratamento com imunomodulador (beta-interferona ou acetato de glatirâmer). IgG e albumina no LCR e soro foram analisadas pelo método da nefelometria e a pesquisa de bandas IgG oligoclonais (BO) pela focalização isoelétrica. Citocinas, anticorpos para o vírus Epstein-Barr (EBV) e proteínas Tau foram quantificados através de kits comerciais pelo método ELISA. Os exames de IRM foram realizados com a utilização de um programa semi-automático. Os resultados demonstraram que pacientes com EMRR, mesmo na fase de remissão, apresentam aumento na secreção de citocinas pró-inflamatórias no soro e LCR associados à síntese intratecal de IgG e ao aumento do número de leucócitos no LCR. Na IRM foram detectadas lesões desmielinizantes em 94.4% e a presença de bandas oligoclonais foi demonstrada em 83% dos pacientes. Durante a evolução da doença foi possível observar uma correlação positiva do índice IgG com o volume total de lesões na IRM e com o número de leucócitos no LCR. Os níveis de T-tau estavam elevados quando comparados com os indivíduos controle e atrofia cerebral foi observada desde o diagnóstico. A taxa anual de surtos e o nível de proteína T-tau no LCR foram reduzidos após o tratamento com imunomodulador, mas aumento da EDSS foi demonstrado em grande parte dos pacientes. Com base em todas as análises, nós podemos concluir que a avaliação da IRM quantitativa e dos biomarcadores de inflamação pode ser muito útil na monitorização dos pacientes com EM, mesmo nos períodos clinicamente estáveis / Abstract: Quantitative MRI and CSF inflammatory mediators in a sample of brazilian multiple sclerosis population: a prospective study. Multiple sclerosis (MS) is referred to as a chronic inflammatory, demyelinating, and neurodegenerative disorder of the central nervous system (CNS), with a highly variable clinical course and prognosis. This is a prospective study to investigate the profile of inflammatory response and neurodegeneration in brazilian MS population by comparing cerebrospinal fluid (CSF) markers and quantitative magnetic resonance imaging (MRI). A total of 54 patients with relapsing-remitting MS (RRMS) were included in this study according to Poser criteria. MRIs were performed and CSF samples were collected both during the diagnostic process and after immunomodulator treatment (beta interferon and glatiramer acetate). IgG and albumin in the CSF and serum were measured by nephelometry and oligoclonal IgG bands were identified by isoelectrofocusing. Cytokines, Epstein-Barr virus (EBV) antibodies and Tau proteins were quantified using commercial kits by ELISA. Brain MRI examinations were performed using a semi-automated local lesion threshold technique. The results demonstrated that patients with RRMS in stable phase of the disease reveal increase in the secretion of pro-inflamatory cytokines in both serum and CSF associated with the intrathecal synthesis of IgG and the number of leucocytes in the CSF. Demyelinating brain lesions were detected by MRI in 94.4% and the presence of oligoclonal bands were observed in 83% of patients. During the evolution of the disease, it was possible to establish a positive correlation of IgG index with total lesion volume and total leukocytes count. Increased CSF T-tau levels were found in MS as compared to controls and brain atrophy was observed since the diagnosis of disease. The both annual relapse rate and the level T-tau protein were significantly reduced after the treatment with IFNß, although many of the patients had presented an increased at EDSS. Taken together, we provide evidence that the study of MRI and the inflammatory parameters is an useful tool for monitorizing MS patients even in the stable form of the disease / Universidade Estadual de Campi / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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