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As entonações de algumas metaforas cortazarianas : em torno da fotografia e do ato de narrar / Intonations in some cortazarian metaphors : on photography and the narrative actAlves, Fernanda Andrade do Nascimento, 1983- 15 August 2018 (has links)
Orientador: Miriam Viviana Garate / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-15T01:59:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: O presente estudo está pautado pela possibilidade de leitura da obra cortazariana com base em um aspecto relevante de sua trajetória: a dedicação não apenas à ficção, mas também à crítica. Partindo da poética de Cortázar acerca do conto, surgem algumas metáforas e comparações para definir o gênero e para tratar do ato de narrar. Essas metáforas têm diversas entonações ao longo da obra, configurando não apenas uma recorrência temática que atravessa textos ensaísticos e narrativos, mas também uma contaminação dos registros ficcional e crítico. As referências à fotografia e ao jazz, como parâmetros para a construção literária, são temas de reflexão em ensaios que assumem alguns traços ficcionais e são motivos narrativos em contos perpassados pela dimensão crítica. Os contos assumem o discurso crítico dentro de sua própria estrutura, questionando o ato de narrar; os ensaios, muitas vezes, têm a estratégia argumentativa baseada na constituição de uma imagem e no recurso ao anedótico; os textos que compõem os livros-almanaque transitam entre a ficção, o autobiográfico e o ensaístico. Desse modo, a comparação entre conto e fotografia, discutida em "Algunos aspectos del cuento" (1962), já havia sido ficcionalizada no conto "Las babas del diablo" (1959) e é retomada em "Apocalipsis de Solentiname" (1977) e em "Ventanas a lo insólito (1978); a busca por uma linguagem desautomatizada, proposta no ensaio "Para una poética" (1954), é trabalhada em "Las babas del diablo" e em "Diario para un cuento" (1982); o princípio analógico explicitado em "Para una poética" culmina no conceito de figura - uma nova forma de percepção da realidade e um efeito buscado nos contos -, retomado em "Cristal con una rosa dentro" (1969), texto cujo gênero é difícil definir e que compõe um dos livrosalmanaque cortazarianos; os "takes", propostos em "Melancolía de las maletas" (1967) como parâmetro para a literatura, parecem definir o movimento narrativo de "Las babas del diablo" e de "Diario para un cuento". / Abstract: This work aims at identifying the reading possibilities in Cortázar's works, based on an important aspect of the author?s path: his commitment not only to fiction, but also to literary criticism. From Cortázar's poetics regarding short stories, it is possible to identify metaphors and similes created in order to define the literary genre and to address the narrative act. Such metaphors assume several intonations throughout the author's work, configuring not only the recurrence of themes which is present in essays and narratives, but also the traces of contamination of fictional writings and critiques. The references to photography and to jazz as parameters for the literary construction are the object of analysis in essays that assume some fictional traces and constitute narrative motifs in short stories which span the dimension of criticism. Cortázar's short novels assume the critical discourse in its own structure, questioning the narrative act; the essays, many times, adopt an argumentative strategy based on the constitution of an image and resort to the anecdotal; the texts that compose the "almanac" books shift between fiction, autobiography and essay. Therefore, the comparison between short story and photography, which is discussed in "Algunos aspectos del cuento" (1962), had already been turned into fiction in the short story entitled "Las babas del diablo" (1959) and is discussed again in "Apocalipsis de Solentiname" (1977) and in "Ventanas a lo insólito" (1978); in "Las babas Del diablo" and "Diário para um cuento", Cortázar is in the quest for a language that is not automated, and such quest is also present in the essay "Para una poética" (1954); the analogy principle shown in "Para una poética" reaches its highest point with the concept of figure - a new form of perception of reality and effect which Cortázar looks for in his short stories -, which is recurrent in "Cristal con una rosa dentro" (1969), a text whose genre cannot be easily defined and that is part of one of Cortázar's "almanac" books; the "takes" proposed in "Melancolía de las maletas" (1967) as literary parameter seem to establish the narrative movement in "Las babas del diablo" and "Diario para un cuento". / Mestrado / Teoria e Critica Literaria / Mestre em Teoria e História Literária
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Chicos abyectos: El cuerpo infantil y juvenil en los cuentos “El chico sucio” y “Bajo el agua negra” de Mariana EnríquezFlores Carruitero, María Gabriela 05 February 2021 (has links)
Este trabajo se enfoca en las representaciones del cuerpo infantil y juvenil que sufre
violencia en los cuentos “El chico sucio” y “Bajo el agua negra” de la autora argentina
Mariana Enríquez. El cuerpo es un elemento significativo en la obra de esta escritora,
por lo que la crítica ha estudiado las diversas formas en que se presenta en sus relatos.
Sin embargo, no se han analizado la violentas figuras corporales de los menores, pese a
estar presentes en la mayoría de cuentos. El cuerpo infantil y juvenil provoca atracción
y rechazo, además de desatar un quiebre en el orden simbólico de los relatos. En este
trabajo se investiga el horror que inspiran estas figuras desde la teoría de lo abyecto de
Julia Kristeva. Además, se analiza el rol de dichas figuras en relación a las
características de la narrativa de Enríquez. En su obra la autora renueva el género gótico
y utiliza el horror para presentar una crítica social. Se propone que en los cuentos
analizados, la estética con la que se trabaja el cuerpo de los menores permite percibir de
forma terrorífica las causas directas e indirectas detrás del devastador estado de las
figuras. En estos relatos la violencia contra los cuerpos infantiles es el síntomas de las
desigualdades socioeconómicas de la urbe y la indiferencia social.
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Pampa, substantivo feminino : a reconfiguração da literatura gauchesca na narrativa de Silvina OcampoGuimarães, Rafael Eisinger January 2013 (has links)
O presente estudo aborda a obra narrativa da escritora argentina Silvina Ocampo, propondo uma leitura crítica dos contos em que a autora retrata a figura e os costumes do habitante da pampa rio-platense – o gaucho – a partir de estratégias de representação que rompem com a tradição mimética. Estabelecida como um sistema literário desde as últimas décadas do século XIX, a narrativa de temática gauchesca produzida nos países da região platina retoma, ao longo de sua tradição canônica, uma série de elementos simbólicos a partir dos quais foi elaborada a imagem literária do gaucho. Dentre esses elementos, três merecem destaque: o processo de identificação entre o ser humano e o cavalo, a relação que o indivíduo pampeano mantém com o sujeito feminino e com a esfera da família e o jogo de aproximação e distanciamento que o protagonista da literatura gauchesca estabelece com os polos da dicotomia “civilização e barbárie”. Tendo em vista essas questões, o objetivo central desta análise é demonstrar como a narrativa de Ocampo problematiza e reconfigura tais elementos simbólicos, operando uma ruptura no cânone da gauchesca por meio de uma escrita fortemente marcada por questões de gênero. Para tanto, este trabalho apropria-se do referencial teórico que permeia as diferentes correntes da crítica feminista contemporânea, em especial as discussões levantadas por Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo e Gloria Anzaldúa, dentre outras. Além disso, assumem igual relevância para esta análise alguns conceitos diretamente ligados à literatura gauchesca, principalmente as ideias discutidas por autores como Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer e Sandra Contreras. Com base no arcabouço teórico delineado, é realizada uma leitura crítica dos contos “El impostor”, publicado na obra Autobiografía de Irene, de 1948; “Azabache” e “La última tarde”, que constam no livro La furia, de 1959; “La hija del toro” e “El moro”, presentes em Las invitadas, de 1961; e “La muñeca”, de Los días de la noche, de 1970, com uma atenção especial aos aspectos estéticos e temáticos desses textos. Paralelamente, tendo em vista as características da narrativa de Ocampo e das obras canônicas da literatura gauchesca, este trabalho aproxima os textos de autoria feminina e masculina, a fim de apontar a relevância que a escritora estudada assume junto a esse sistema literário, em especial como forma de revisão e alargamento de tal cânone. / This study addresses the narrative work of Argentinean writer Silvina Ocampo, proposing a critical reading of the tales in which she portrays the figure and customs of the man from the Pampa – the gaucho – by means of strategies of representation that disrupts the mimetic tradition. Established as a literary system since the last decades of the nineteenth century, the canonical Gauchesca narrative produced in the countries of the River Plate region resumes a series of symbolic elements from which was drawn the literary image of the gaucho. Among these elements, three stand out: the identification between the human being and the horse, the relationship the pampa’s gaucho has with the female subject and the domestic realm and convergences and differences the gaucho as protagonist establishes with the dichotomy “civilization and barbarism”. Given these issues, the main objective of this analysis is to demonstrate how Ocampo’s narrative discusses and reconfigures such symbolic elements, operating a rupture in the canon of Gauchesca by means of a writing strongly marked by gender. Therefore, this work appropriates theoretical frameworks present in currents feminist criticism, in particular the discussions raised by Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo and Gloria Anzaldúa, among others. Besides, some concepts directly related to Gauchesca literature assume equal importance to this analysis, especially the ideas discussed by authors such as Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer and Sandra Contreras. Based on the theoretical framework outlined, this paper makes a critical reading of the tales “El impostor”, published in Autobiografía de Irene (1948); "Azabache" and " La última tarde", published in La furia (1959); "La hija del toro" and "El moro", published in Las invitadas (1961); and “La muñeca”, published in Los días de la noche (1970), with special attention to the aesthetic and thematic aspects of these texts. In addition, considering the characteristics of Ocampo’s narrative and the canon of Gauchesca literature, this paper approaches texts of masculine and feminine authorship, in order to argue for the relevance that Silvina Ocampo assumes in this literary system, particularly in terms of revising and extending such a canon. / Este estudio aborda la obra narrativa de la escritora argentina Silvina Ocampo, y propone una lectura crítica de los cuentos en que la autora retrata la figura y las costumbres del habitante de la Pampa platina – el gaucho – a partir de estrategias de representación que rompen con la tradición mimética. Establecida como un sistema literario desde las últimas décadas del siglo XIX, la narrativa de temática gauchesca producido en los países platinos retoma, a lo largo de su tradición canónica, una serie de elementos simbólicos de la cual se ha elaborado la imagen literaria del gaucho. Entre esos elementos destacan tres: el proceso de identificación entre el ser humano y el caballo, la relación que el individuo pampeano tiene con el sujeto femenino y el ámbito familiar, y el juego de proximidad y separación que el protagonista la literatura gauchesca establece con los polos de la dicotomía "civilización y barbarie". Teniendo en cuenta estas cuestiones, el objetivo principal de este análisis es demostrar cómo la narrativa de Ocampo discute y reconfigura dichos elementos simbólicos, y opera una ruptura en el canon de la gauchesca por medio de una escritura fuertemente marcada por el género. Por lo tanto, este trabajo se apropia del referencial teórico que permea las distintas corrientes de la crítica feminista contemporánea, en particular las discusiones planteadas por Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo e Gloria Anzaldúa, dentre outras. Por otra parte, algunos conceptos directamente relacionados con la literatura gauchesca asumen la misma importancia a este análisis, principalmente las ideas discutidas por autores como Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer e Sandra Contreras. A partir del marco teórico esbozado, se realiza una lectura crítica de los cuentos “El impostor” publicado en el libro Autobiografía de Irene, 1948; “Azabache” e “La última tarde”, del libro La furia, 1959; “La hija del toro” e “El moro”, del libro Las invitadas, 1961; y “La muñeca”, de Los días de la noche, 1970, con especial atención a los aspectos estéticos y temáticos de los textos. Teniendo en cuenta las características de la narrativa de Ocampo y de las obras canónicas de la literatura gauchesca, este trabajo también compara textos de autoría femenino y masculino para señalar la relevancia que dicha escritora asume en este sistema literario, en particular como una forma de revisión y expansión de dicho canon.
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Pampa, substantivo feminino : a reconfiguração da literatura gauchesca na narrativa de Silvina OcampoGuimarães, Rafael Eisinger January 2013 (has links)
O presente estudo aborda a obra narrativa da escritora argentina Silvina Ocampo, propondo uma leitura crítica dos contos em que a autora retrata a figura e os costumes do habitante da pampa rio-platense – o gaucho – a partir de estratégias de representação que rompem com a tradição mimética. Estabelecida como um sistema literário desde as últimas décadas do século XIX, a narrativa de temática gauchesca produzida nos países da região platina retoma, ao longo de sua tradição canônica, uma série de elementos simbólicos a partir dos quais foi elaborada a imagem literária do gaucho. Dentre esses elementos, três merecem destaque: o processo de identificação entre o ser humano e o cavalo, a relação que o indivíduo pampeano mantém com o sujeito feminino e com a esfera da família e o jogo de aproximação e distanciamento que o protagonista da literatura gauchesca estabelece com os polos da dicotomia “civilização e barbárie”. Tendo em vista essas questões, o objetivo central desta análise é demonstrar como a narrativa de Ocampo problematiza e reconfigura tais elementos simbólicos, operando uma ruptura no cânone da gauchesca por meio de uma escrita fortemente marcada por questões de gênero. Para tanto, este trabalho apropria-se do referencial teórico que permeia as diferentes correntes da crítica feminista contemporânea, em especial as discussões levantadas por Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo e Gloria Anzaldúa, dentre outras. Além disso, assumem igual relevância para esta análise alguns conceitos diretamente ligados à literatura gauchesca, principalmente as ideias discutidas por autores como Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer e Sandra Contreras. Com base no arcabouço teórico delineado, é realizada uma leitura crítica dos contos “El impostor”, publicado na obra Autobiografía de Irene, de 1948; “Azabache” e “La última tarde”, que constam no livro La furia, de 1959; “La hija del toro” e “El moro”, presentes em Las invitadas, de 1961; e “La muñeca”, de Los días de la noche, de 1970, com uma atenção especial aos aspectos estéticos e temáticos desses textos. Paralelamente, tendo em vista as características da narrativa de Ocampo e das obras canônicas da literatura gauchesca, este trabalho aproxima os textos de autoria feminina e masculina, a fim de apontar a relevância que a escritora estudada assume junto a esse sistema literário, em especial como forma de revisão e alargamento de tal cânone. / This study addresses the narrative work of Argentinean writer Silvina Ocampo, proposing a critical reading of the tales in which she portrays the figure and customs of the man from the Pampa – the gaucho – by means of strategies of representation that disrupts the mimetic tradition. Established as a literary system since the last decades of the nineteenth century, the canonical Gauchesca narrative produced in the countries of the River Plate region resumes a series of symbolic elements from which was drawn the literary image of the gaucho. Among these elements, three stand out: the identification between the human being and the horse, the relationship the pampa’s gaucho has with the female subject and the domestic realm and convergences and differences the gaucho as protagonist establishes with the dichotomy “civilization and barbarism”. Given these issues, the main objective of this analysis is to demonstrate how Ocampo’s narrative discusses and reconfigures such symbolic elements, operating a rupture in the canon of Gauchesca by means of a writing strongly marked by gender. Therefore, this work appropriates theoretical frameworks present in currents feminist criticism, in particular the discussions raised by Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo and Gloria Anzaldúa, among others. Besides, some concepts directly related to Gauchesca literature assume equal importance to this analysis, especially the ideas discussed by authors such as Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer and Sandra Contreras. Based on the theoretical framework outlined, this paper makes a critical reading of the tales “El impostor”, published in Autobiografía de Irene (1948); "Azabache" and " La última tarde", published in La furia (1959); "La hija del toro" and "El moro", published in Las invitadas (1961); and “La muñeca”, published in Los días de la noche (1970), with special attention to the aesthetic and thematic aspects of these texts. In addition, considering the characteristics of Ocampo’s narrative and the canon of Gauchesca literature, this paper approaches texts of masculine and feminine authorship, in order to argue for the relevance that Silvina Ocampo assumes in this literary system, particularly in terms of revising and extending such a canon. / Este estudio aborda la obra narrativa de la escritora argentina Silvina Ocampo, y propone una lectura crítica de los cuentos en que la autora retrata la figura y las costumbres del habitante de la Pampa platina – el gaucho – a partir de estrategias de representación que rompen con la tradición mimética. Establecida como un sistema literario desde las últimas décadas del siglo XIX, la narrativa de temática gauchesca producido en los países platinos retoma, a lo largo de su tradición canónica, una serie de elementos simbólicos de la cual se ha elaborado la imagen literaria del gaucho. Entre esos elementos destacan tres: el proceso de identificación entre el ser humano y el caballo, la relación que el individuo pampeano tiene con el sujeto femenino y el ámbito familiar, y el juego de proximidad y separación que el protagonista la literatura gauchesca establece con los polos de la dicotomía "civilización y barbarie". Teniendo en cuenta estas cuestiones, el objetivo principal de este análisis es demostrar cómo la narrativa de Ocampo discute y reconfigura dichos elementos simbólicos, y opera una ruptura en el canon de la gauchesca por medio de una escritura fuertemente marcada por el género. Por lo tanto, este trabajo se apropia del referencial teórico que permea las distintas corrientes de la crítica feminista contemporánea, en particular las discusiones planteadas por Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo e Gloria Anzaldúa, dentre outras. Por otra parte, algunos conceptos directamente relacionados con la literatura gauchesca asumen la misma importancia a este análisis, principalmente las ideas discutidas por autores como Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer e Sandra Contreras. A partir del marco teórico esbozado, se realiza una lectura crítica de los cuentos “El impostor” publicado en el libro Autobiografía de Irene, 1948; “Azabache” e “La última tarde”, del libro La furia, 1959; “La hija del toro” e “El moro”, del libro Las invitadas, 1961; y “La muñeca”, de Los días de la noche, 1970, con especial atención a los aspectos estéticos y temáticos de los textos. Teniendo en cuenta las características de la narrativa de Ocampo y de las obras canónicas de la literatura gauchesca, este trabajo también compara textos de autoría femenino y masculino para señalar la relevancia que dicha escritora asume en este sistema literario, en particular como una forma de revisión y expansión de dicho canon.
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Pampa, substantivo feminino : a reconfiguração da literatura gauchesca na narrativa de Silvina OcampoGuimarães, Rafael Eisinger January 2013 (has links)
O presente estudo aborda a obra narrativa da escritora argentina Silvina Ocampo, propondo uma leitura crítica dos contos em que a autora retrata a figura e os costumes do habitante da pampa rio-platense – o gaucho – a partir de estratégias de representação que rompem com a tradição mimética. Estabelecida como um sistema literário desde as últimas décadas do século XIX, a narrativa de temática gauchesca produzida nos países da região platina retoma, ao longo de sua tradição canônica, uma série de elementos simbólicos a partir dos quais foi elaborada a imagem literária do gaucho. Dentre esses elementos, três merecem destaque: o processo de identificação entre o ser humano e o cavalo, a relação que o indivíduo pampeano mantém com o sujeito feminino e com a esfera da família e o jogo de aproximação e distanciamento que o protagonista da literatura gauchesca estabelece com os polos da dicotomia “civilização e barbárie”. Tendo em vista essas questões, o objetivo central desta análise é demonstrar como a narrativa de Ocampo problematiza e reconfigura tais elementos simbólicos, operando uma ruptura no cânone da gauchesca por meio de uma escrita fortemente marcada por questões de gênero. Para tanto, este trabalho apropria-se do referencial teórico que permeia as diferentes correntes da crítica feminista contemporânea, em especial as discussões levantadas por Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo e Gloria Anzaldúa, dentre outras. Além disso, assumem igual relevância para esta análise alguns conceitos diretamente ligados à literatura gauchesca, principalmente as ideias discutidas por autores como Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer e Sandra Contreras. Com base no arcabouço teórico delineado, é realizada uma leitura crítica dos contos “El impostor”, publicado na obra Autobiografía de Irene, de 1948; “Azabache” e “La última tarde”, que constam no livro La furia, de 1959; “La hija del toro” e “El moro”, presentes em Las invitadas, de 1961; e “La muñeca”, de Los días de la noche, de 1970, com uma atenção especial aos aspectos estéticos e temáticos desses textos. Paralelamente, tendo em vista as características da narrativa de Ocampo e das obras canônicas da literatura gauchesca, este trabalho aproxima os textos de autoria feminina e masculina, a fim de apontar a relevância que a escritora estudada assume junto a esse sistema literário, em especial como forma de revisão e alargamento de tal cânone. / This study addresses the narrative work of Argentinean writer Silvina Ocampo, proposing a critical reading of the tales in which she portrays the figure and customs of the man from the Pampa – the gaucho – by means of strategies of representation that disrupts the mimetic tradition. Established as a literary system since the last decades of the nineteenth century, the canonical Gauchesca narrative produced in the countries of the River Plate region resumes a series of symbolic elements from which was drawn the literary image of the gaucho. Among these elements, three stand out: the identification between the human being and the horse, the relationship the pampa’s gaucho has with the female subject and the domestic realm and convergences and differences the gaucho as protagonist establishes with the dichotomy “civilization and barbarism”. Given these issues, the main objective of this analysis is to demonstrate how Ocampo’s narrative discusses and reconfigures such symbolic elements, operating a rupture in the canon of Gauchesca by means of a writing strongly marked by gender. Therefore, this work appropriates theoretical frameworks present in currents feminist criticism, in particular the discussions raised by Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo and Gloria Anzaldúa, among others. Besides, some concepts directly related to Gauchesca literature assume equal importance to this analysis, especially the ideas discussed by authors such as Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer and Sandra Contreras. Based on the theoretical framework outlined, this paper makes a critical reading of the tales “El impostor”, published in Autobiografía de Irene (1948); "Azabache" and " La última tarde", published in La furia (1959); "La hija del toro" and "El moro", published in Las invitadas (1961); and “La muñeca”, published in Los días de la noche (1970), with special attention to the aesthetic and thematic aspects of these texts. In addition, considering the characteristics of Ocampo’s narrative and the canon of Gauchesca literature, this paper approaches texts of masculine and feminine authorship, in order to argue for the relevance that Silvina Ocampo assumes in this literary system, particularly in terms of revising and extending such a canon. / Este estudio aborda la obra narrativa de la escritora argentina Silvina Ocampo, y propone una lectura crítica de los cuentos en que la autora retrata la figura y las costumbres del habitante de la Pampa platina – el gaucho – a partir de estrategias de representación que rompen con la tradición mimética. Establecida como un sistema literario desde las últimas décadas del siglo XIX, la narrativa de temática gauchesca producido en los países platinos retoma, a lo largo de su tradición canónica, una serie de elementos simbólicos de la cual se ha elaborado la imagen literaria del gaucho. Entre esos elementos destacan tres: el proceso de identificación entre el ser humano y el caballo, la relación que el individuo pampeano tiene con el sujeto femenino y el ámbito familiar, y el juego de proximidad y separación que el protagonista la literatura gauchesca establece con los polos de la dicotomía "civilización y barbarie". Teniendo en cuenta estas cuestiones, el objetivo principal de este análisis es demostrar cómo la narrativa de Ocampo discute y reconfigura dichos elementos simbólicos, y opera una ruptura en el canon de la gauchesca por medio de una escritura fuertemente marcada por el género. Por lo tanto, este trabajo se apropia del referencial teórico que permea las distintas corrientes de la crítica feminista contemporánea, en particular las discusiones planteadas por Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo e Gloria Anzaldúa, dentre outras. Por otra parte, algunos conceptos directamente relacionados con la literatura gauchesca asumen la misma importancia a este análisis, principalmente las ideas discutidas por autores como Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer e Sandra Contreras. A partir del marco teórico esbozado, se realiza una lectura crítica de los cuentos “El impostor” publicado en el libro Autobiografía de Irene, 1948; “Azabache” e “La última tarde”, del libro La furia, 1959; “La hija del toro” e “El moro”, del libro Las invitadas, 1961; y “La muñeca”, de Los días de la noche, 1970, con especial atención a los aspectos estéticos y temáticos de los textos. Teniendo en cuenta las características de la narrativa de Ocampo y de las obras canónicas de la literatura gauchesca, este trabajo también compara textos de autoría femenino y masculino para señalar la relevancia que dicha escritora asume en este sistema literario, en particular como una forma de revisión y expansión de dicho canon.
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