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Música, fatalmente : referências musicais na poesia de Manuel FreitasVasconcelos, Vasco André Ribeiro de January 2010 (has links)
A presente dissertação tem como base fundamental a análise dos modos como a música e um universo a ela agregada participam na poesia de Manuel de Freitas, seja essa abordagem feita, em traços gerais, pela apreensão de como o relato de uma vivência musical pode contribuir para o entendimento de uma forma de lirismo que recorrentemente induz uma sugestão autobiográfica; pela análise de como o lirismo musical entra nos poemas, discutindo-se também as semelhanças entre alguns traços marcantes desta poesia e temáticas mais patentes em determinados géneros musicais nela presentes; ou ainda, pelo estudo de que alguns fenómenos musicais, que vão no sentido de uma experiência de limites, entroncarão numa certa abordagem ao sublime.
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A construção do mundo na poesia de Carlos de OliveiraMartelo, Rosa Maria January 1996 (has links)
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Vida e obra de Guilherme de Faria : os versos de luz por escreverTeixeira, José Rui Ribeiro de Almeida January 2011 (has links)
Guilherme de Faria nasceu em Guimarães, em 1907. Em 1919 mudou-se com a família para Lisboa, onde publicou sete livros de poesia, foi editor de Teixeira de Pascoaes e se relacionou com os mais importantes literatos e artistas do seu tempo. Suicidou-se em 1929. A sua vida, à luz de um epistolário humaníssimo e comovente, e do testemunho dos seus contemporâneos, revela-se um acontecimento tao intenso quanto fugaz. Tra dicionalista monárquico, Guilherme de Faria foi partidário do Integralismo Lusitano, mas foi como poeta que se realizou, concebendo um raro universo poético, profunda mente idiossincrático e povoado por espectros de poetas e poéticas. Guilherme de Faria, apesar de esquecido, e um dos mais notáveis poetas neo-românticos lusitanistas; tendo morrido com apenas 21 anos, deixou uma obra que se situa na melhor tradição lírica da poesia portuguesa. Esta investigação propõe-se recuperar a memoria da sua vida e obra, e restitui-la à história da literatura portuguesa.
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A tradição pessoana : influência de Fernando Pessoa sobre dois poetas, Mário Cesariny e Ruy Belo, e dois poetas venezuelanos, Rafael Cadenas e Eugenio MontejoHerrera, Ana Lucía de Bastos January 2010 (has links)
A dissertação de mestrado A Tradição Pessoana estuda a influência que a obra e a imagem de Fernando Pessoa tiveram sobre diversos poetas do século XX. Para tal, lemos nomeadamente as obras de Mário Cesariny de Vasconcelos e Ruy Belo. Analisamos a maneira como cada um deles, separadamente, acolhe a poesia e/ou a figura já mítica de Fernando Pessoa. Interrogamos também a influência de Pessoa fora de Portugal, debruçando-nos sobre dois poetas venezuelanos que têm afirmado, em entrevistas, ensaios e poemas, a sua filiação em relação ao poeta português: Rafael Cadenas e Eugenio Montejo. Visitamos assim momentos marcantes da recepção de Pessoa, tanto em Portugal como na Venezuela, concluindo que a obra pessoana é, para estes quatro poetas de linguagens profundamente diferentes, uma herança incontornável. Por outro lado, observamos uma grande diferença entre a aproximação a Pessoa por parte dos autores portugueses e venezuelanos, diferença devida principalmente à profusão de textos sobre Pessoa no universo literário português, mas inexistente na tradição venezuelana. Constatamos, finalmente, num sentido borgesiano, que estes textos transformam a relação entre os leitores e a obra e figura de Fernando Pessoa. Seja porque o questionam, como no caso de Cesariny, seja o elogiam, como em Montejo, estes quatro poetas obrigam-nos a voltar a Pessoa por uma nova perspectiva; ou, mais rigorosamente, revelam a partir das suas próprias palavras um novo Pessoa.
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Uma galeria dialogante : a pintura na poesia de António OsórioAraújo, Sara Bock Vieira de, Martelo, Rosa Maria January 2009 (has links)
This work with the title «Uma Galeria Dialogante - A Pintura na Poesia de António Osório», is focused on the dialogue which the poetry of António Osório establishes with painting and its creators, specially in the part «A Felicidade da Pintura» integrated in the book O Lugar do Amor, where we find the evocation of many painters and paintings throughout several epochs of the History of Art. I tried to show the presence of painting in this poetry and the reasons why the reader can find a great number of artists and paintings along the poetic creation of António Osório in articulation with structuring thematic of his poetic work. It is also explored the way how the poems, by taking the visual representation as a reference, establish implicit or fragmentary and explicit or concrete relations with it, becoming by this way a place full of different reflexions and interrogarions. The points of approximation are explored in articulation with a theoretical perspective and creation of ekphrastic, thematic and biographic relations between his poetry and the paintings is also analysed in this exposition.
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A melancolia em Al BertoSouza, Camila Emanuele Martins de January 2015 (has links)
Este trabalho objetiva estudar, sob a perspectiva da melancolia, os livros Salsugem (1984) e Horto de Incêndio (1997), de Al Berto. O autor português produz escritos em que a temática da melancolia atravessa a palavra, o que justifica o debruçar-se sobre as construções textuais da poética albertiana, a fim de traçar-lhe novas possibilidades de leitura por esse ângulo. Para isso, com o intuito de compreender o discurso melancólico segue-se o embasamento teórico: de Klibansky, Panosfsky e Saxl (1991), a partir do livro Saturno e a melancolia; Benjamin, em Origem do drama trágico alemão (2011); Agamben (2007), em Estâncias: a palavra e o fantasma na cultura ocidental; e o pensador romeno Emil Cioran (2011). Contrastando essas referências com os poemas de Al Berto, será possível relê-los a fim de atender a fenômenos contemporâneos que preocupam a sociedade: tristeza, angústia e depressão. Compreender de que forma são construídos, no discurso literário, esses fenômenos, pode ser proveitoso para o âmbito acadêmico, estabelecendo um diálogo interdisciplinar em que teoria literária, filosofia e ciências sociais venham a convergir. / Este trabajo objetiva estudiar, por la mirada de la melancolía, los libros Salsugem (1984) y Horto de incêndio (1997), de Al Berto. El autor portugués produce escritos en que la temática de la melancolía atraviesa la palabra, lo que justifica el estudio de las construcciones textuales de la poética albertina, a fin de que se pueda delinear nuevas posibilidades de lectura por ese punto de vista. Con el intuito de comprehender el discurso melancólico el estudio va a seguir el embasamiento teórico: de Klibansky, Panosfsky e Saxl (1991), a partir del libro Saturno e la melancolía; de Benjamin, en Origem do drama trágico alemão (2011); de Agamben (2007), en Estâncias: a palavra e o fantasma na cultura ocidental; y del pensador rumano Emil Cioran (2011). Contrastando las referencias con los poemas de Al Berto, será posible releerlos a fin de atender a los fenómenos contemporáneos que preocupan la sociedad: la tristeza, la angustia y la depresión. Comprender de cual forma ellos son construidos, en el discurso literario, puede ser provechoso para el ámbito académico. Elegirse para eso el diálogo interdisciplinar en que la teoría literaria, la filosofía y las ciencias sociales vengan a convergir.
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A melancolia em Al BertoSouza, Camila Emanuele Martins de January 2015 (has links)
Este trabalho objetiva estudar, sob a perspectiva da melancolia, os livros Salsugem (1984) e Horto de Incêndio (1997), de Al Berto. O autor português produz escritos em que a temática da melancolia atravessa a palavra, o que justifica o debruçar-se sobre as construções textuais da poética albertiana, a fim de traçar-lhe novas possibilidades de leitura por esse ângulo. Para isso, com o intuito de compreender o discurso melancólico segue-se o embasamento teórico: de Klibansky, Panosfsky e Saxl (1991), a partir do livro Saturno e a melancolia; Benjamin, em Origem do drama trágico alemão (2011); Agamben (2007), em Estâncias: a palavra e o fantasma na cultura ocidental; e o pensador romeno Emil Cioran (2011). Contrastando essas referências com os poemas de Al Berto, será possível relê-los a fim de atender a fenômenos contemporâneos que preocupam a sociedade: tristeza, angústia e depressão. Compreender de que forma são construídos, no discurso literário, esses fenômenos, pode ser proveitoso para o âmbito acadêmico, estabelecendo um diálogo interdisciplinar em que teoria literária, filosofia e ciências sociais venham a convergir. / Este trabajo objetiva estudiar, por la mirada de la melancolía, los libros Salsugem (1984) y Horto de incêndio (1997), de Al Berto. El autor portugués produce escritos en que la temática de la melancolía atraviesa la palabra, lo que justifica el estudio de las construcciones textuales de la poética albertina, a fin de que se pueda delinear nuevas posibilidades de lectura por ese punto de vista. Con el intuito de comprehender el discurso melancólico el estudio va a seguir el embasamiento teórico: de Klibansky, Panosfsky e Saxl (1991), a partir del libro Saturno e la melancolía; de Benjamin, en Origem do drama trágico alemão (2011); de Agamben (2007), en Estâncias: a palavra e o fantasma na cultura ocidental; y del pensador rumano Emil Cioran (2011). Contrastando las referencias con los poemas de Al Berto, será posible releerlos a fin de atender a los fenómenos contemporáneos que preocupan la sociedad: la tristeza, la angustia y la depresión. Comprender de cual forma ellos son construidos, en el discurso literario, puede ser provechoso para el ámbito académico. Elegirse para eso el diálogo interdisciplinar en que la teoría literaria, la filosofía y las ciencias sociales vengan a convergir.
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A melancolia em Al BertoSouza, Camila Emanuele Martins de January 2015 (has links)
Este trabalho objetiva estudar, sob a perspectiva da melancolia, os livros Salsugem (1984) e Horto de Incêndio (1997), de Al Berto. O autor português produz escritos em que a temática da melancolia atravessa a palavra, o que justifica o debruçar-se sobre as construções textuais da poética albertiana, a fim de traçar-lhe novas possibilidades de leitura por esse ângulo. Para isso, com o intuito de compreender o discurso melancólico segue-se o embasamento teórico: de Klibansky, Panosfsky e Saxl (1991), a partir do livro Saturno e a melancolia; Benjamin, em Origem do drama trágico alemão (2011); Agamben (2007), em Estâncias: a palavra e o fantasma na cultura ocidental; e o pensador romeno Emil Cioran (2011). Contrastando essas referências com os poemas de Al Berto, será possível relê-los a fim de atender a fenômenos contemporâneos que preocupam a sociedade: tristeza, angústia e depressão. Compreender de que forma são construídos, no discurso literário, esses fenômenos, pode ser proveitoso para o âmbito acadêmico, estabelecendo um diálogo interdisciplinar em que teoria literária, filosofia e ciências sociais venham a convergir. / Este trabajo objetiva estudiar, por la mirada de la melancolía, los libros Salsugem (1984) y Horto de incêndio (1997), de Al Berto. El autor portugués produce escritos en que la temática de la melancolía atraviesa la palabra, lo que justifica el estudio de las construcciones textuales de la poética albertina, a fin de que se pueda delinear nuevas posibilidades de lectura por ese punto de vista. Con el intuito de comprehender el discurso melancólico el estudio va a seguir el embasamiento teórico: de Klibansky, Panosfsky e Saxl (1991), a partir del libro Saturno e la melancolía; de Benjamin, en Origem do drama trágico alemão (2011); de Agamben (2007), en Estâncias: a palavra e o fantasma na cultura ocidental; y del pensador rumano Emil Cioran (2011). Contrastando las referencias con los poemas de Al Berto, será posible releerlos a fin de atender a los fenómenos contemporáneos que preocupan la sociedad: la tristeza, la angustia y la depresión. Comprender de cual forma ellos son construidos, en el discurso literario, puede ser provechoso para el ámbito académico. Elegirse para eso el diálogo interdisciplinar en que la teoría literaria, la filosofía y las ciencias sociales vengan a convergir.
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Rui Knopfli e Manuel Alegre: de exílios e insílios, a poesia / Rui Knopfli and Manuel Alegre: from exiles and inner exiles, the PoetryLima, Kelly Mendes 26 April 2017 (has links)
A tese apresenta um estudo comparativo entre a obra poética do moçambicano Rui Knopfli (1932-1997) e a do português Manuel Alegre (1936-) a partir do conceito de \"escrita de si\" (M. Foucault, 1983). Acompanha e reflete sobre o percurso literário de ambos os autores, estabelecendo relações com suas experiências de conhecimento público e suas concepções quanto à literatura, política e pátria. Em suma, os sujeitos poéticos de Knopfli e Alegre, tais quais aqueles sujeitos históricos, manifestam-se como descentrados em relação a quaisquer discursos \"oficiais\", seja o mais restrito das Academias e da Crítica Literária, seja o mais amplo do Estado Novo português - e mesmo o de grupos políticos contrários a este, incluindo, no caso do escritor africano, o da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo). São, portanto, vozes \"deslocadas\", de um eu \"insilado\". Todavia, tal sentido não se restringe ao figurativo: ambos os literatos, em sua realidade objetiva, ainda que em momentos alternados, foram marcados pela saída, traumática e por motivos políticos, de seu local original, de seu espaço, de sua pátria; conheceram de fato o exílio físico e, igualmente, transformaram tal experiência em matéria poética. Ao longo de seus percursos, sempre sob a sina de deslocados ou descentrados, a poesia de ambos revela-se igualmente ativa e repleta de caminhos e descaminhos bastante próximos - e, se a História e o mundo sensível vão ganhando ares de desilusão para aqueles homens, o discurso poético mostra-se como mais do que um meio para se denunciarem esteticamente a ditadura e a colonização portuguesas e a dor e o sofrimento dos envolvidos nas guerras coloniais/independentistas. A Poesia é também o espaço, processo e resultado para e de uma reflexão por parte do ser, constituindo essa sua discursivização como uma \"escrita de si\". Ademais, a Poesia, que por fim se torna a Pátria possível, ultrapassa os limites político-geográficos do território onde se encontram ou gostariam de se encontrar e, até mesmo e acima de tudo, os da morte, o exílio derradeiro da vida, sempre à espreita e que se (pré-)sente cada vez mais com a passagem do tempo. / The thesis presents a comparative study between the poetic work of the Mozambican Rui Knopfli (1932-1997) and that one of the Portuguese Manuel Alegre (1936-) from the concept of \"self writing\" (M. Foucault, 1983). It accompanies and reflects on the literary course of both authors, establishing relations with their experiences of public knowledge and their conceptions regarding literature, politics and homeland. In short, their poetic subjects, just like those historical subjects, are decentered in relation to any \"official\" discourse, whether the narrowest of the Academies and the Literary Criticism, or the broadest of the Portuguese Estado Novo and even that one of political groups opposed to it, including, in the case of the African writer, the one coming from the Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo). They are therefore \"displaced\" voices, from an I in inner exile. However, this sense is not restricted to the figurative: both in their objective reality, even in alternated moments, were marked by the exit, traumatic and for political reasons, from their original place, from their space, from their homeland; they did indeed know the physical exile and, likewise, transformed this experience into poetic matter. Throughout their journeys, always under the sign of displaced or decentralized, the poetry of both is equally active and full of paths and misfortunes quite close and if History and the sensitive world are gaining airs of disillusionment for those men, the poetic discourse shows that it can be beyond the means to denounce aesthetically the Portuguese dictatorship and colonization and the pain and suffering of those involved in the colonial / independence wars. Poetry is also the space, process and result for and of a reflection on the part of the being, constituting this discursivization like a \"self writing\". In addition, Poetry, which finally becomes the possible homeland, goes beyond the political-geographical limits of the territory where they are or would like to be and even and above all the limits of death, the ultimate exile of life, always on the look-out and that can be felt more and more as time goes by.
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Rui Knopfli e Manuel Alegre: de exílios e insílios, a poesia / Rui Knopfli and Manuel Alegre: from exiles and inner exiles, the PoetryKelly Mendes Lima 26 April 2017 (has links)
A tese apresenta um estudo comparativo entre a obra poética do moçambicano Rui Knopfli (1932-1997) e a do português Manuel Alegre (1936-) a partir do conceito de \"escrita de si\" (M. Foucault, 1983). Acompanha e reflete sobre o percurso literário de ambos os autores, estabelecendo relações com suas experiências de conhecimento público e suas concepções quanto à literatura, política e pátria. Em suma, os sujeitos poéticos de Knopfli e Alegre, tais quais aqueles sujeitos históricos, manifestam-se como descentrados em relação a quaisquer discursos \"oficiais\", seja o mais restrito das Academias e da Crítica Literária, seja o mais amplo do Estado Novo português - e mesmo o de grupos políticos contrários a este, incluindo, no caso do escritor africano, o da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo). São, portanto, vozes \"deslocadas\", de um eu \"insilado\". Todavia, tal sentido não se restringe ao figurativo: ambos os literatos, em sua realidade objetiva, ainda que em momentos alternados, foram marcados pela saída, traumática e por motivos políticos, de seu local original, de seu espaço, de sua pátria; conheceram de fato o exílio físico e, igualmente, transformaram tal experiência em matéria poética. Ao longo de seus percursos, sempre sob a sina de deslocados ou descentrados, a poesia de ambos revela-se igualmente ativa e repleta de caminhos e descaminhos bastante próximos - e, se a História e o mundo sensível vão ganhando ares de desilusão para aqueles homens, o discurso poético mostra-se como mais do que um meio para se denunciarem esteticamente a ditadura e a colonização portuguesas e a dor e o sofrimento dos envolvidos nas guerras coloniais/independentistas. A Poesia é também o espaço, processo e resultado para e de uma reflexão por parte do ser, constituindo essa sua discursivização como uma \"escrita de si\". Ademais, a Poesia, que por fim se torna a Pátria possível, ultrapassa os limites político-geográficos do território onde se encontram ou gostariam de se encontrar e, até mesmo e acima de tudo, os da morte, o exílio derradeiro da vida, sempre à espreita e que se (pré-)sente cada vez mais com a passagem do tempo. / The thesis presents a comparative study between the poetic work of the Mozambican Rui Knopfli (1932-1997) and that one of the Portuguese Manuel Alegre (1936-) from the concept of \"self writing\" (M. Foucault, 1983). It accompanies and reflects on the literary course of both authors, establishing relations with their experiences of public knowledge and their conceptions regarding literature, politics and homeland. In short, their poetic subjects, just like those historical subjects, are decentered in relation to any \"official\" discourse, whether the narrowest of the Academies and the Literary Criticism, or the broadest of the Portuguese Estado Novo and even that one of political groups opposed to it, including, in the case of the African writer, the one coming from the Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo). They are therefore \"displaced\" voices, from an I in inner exile. However, this sense is not restricted to the figurative: both in their objective reality, even in alternated moments, were marked by the exit, traumatic and for political reasons, from their original place, from their space, from their homeland; they did indeed know the physical exile and, likewise, transformed this experience into poetic matter. Throughout their journeys, always under the sign of displaced or decentralized, the poetry of both is equally active and full of paths and misfortunes quite close and if History and the sensitive world are gaining airs of disillusionment for those men, the poetic discourse shows that it can be beyond the means to denounce aesthetically the Portuguese dictatorship and colonization and the pain and suffering of those involved in the colonial / independence wars. Poetry is also the space, process and result for and of a reflection on the part of the being, constituting this discursivization like a \"self writing\". In addition, Poetry, which finally becomes the possible homeland, goes beyond the political-geographical limits of the territory where they are or would like to be and even and above all the limits of death, the ultimate exile of life, always on the look-out and that can be felt more and more as time goes by.
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