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Estrutura, litoestratigrafia e metamorfismo do Grupo Carrancas na frente orogênica da Faixa Brasília MeridionalLeandro Coutinho 06 June 2012 (has links)
O Grupo Carrancas, neoproterozóico, é composto por uma pilha metassedimentar alóctone, com aproximadamente 400m de espessura, de quartzitos (metapsamitos) e xistos grafitosos (metapelitos), divididos em três formações: Fm. São Tomé das Letras, base da seqüência, composta por muscovita quartzitos, muscovita-quartzo xistos e subordinadamente muscovita xistos, ambos com muscovitas esverdeadas; Fm. Campestre, intermediária, caracterizada por uma intercalação de xistos grafitosos ± porfiroblásticos (Grt-St-Ky-Cld) e níveis expressivos de muscovita quartzitos com mica branca; Fm. Chapada das Perdizes, equivalente a Formação São Tomé das Letras, porém disposta no topo da sequência. A unidade do biotita xisto (metawacke), sempre com estrutura milonítica presente, se encontra tectonicamente sobre o Grupo Carrancas, dispondo-se no núcleo das estruturas sinformais D3, e sendo, portanto, uma unidade metassedimentar também alóctone.Os metassedimentos, assim como parte da infraestrutura gnáissica alóctone, estão estruturados em nappes sin-S2 com transporte tectônico para leste e sudeste, paralelo aos mullions e rods B2. Esse transporte, relacionado aos eventos contínuos progressivos D1 e D2, ocorreu a partir de zonas de cisalhamento ductil de baixo ângulo, sob regime de deformação não-coaxial, responsável pela geração de dobras isoclinais e intensa recristalização plano axial que constituí a foliação principal regional S2. O evento deformacional D3, produto da progressão da deformação em níveis crustais mais rasos, possuí caráter rúptil-ductil, onde foram geradas dobras assimétricas em diversas escalas, com espessamento de charneira, no geral homoaxiais a D2 (B2//B3). Também foram geradas em D3, importantes zonas de cisalhamento com movimentação lateral destral, como a Zona de Cisalhamento de Três Corações, de direção NE-SW e zonas de cisalhamento dispostas no norte da Serra da Estância. Nas proximidades dessas zonas de cisalhamento, a foliação se torna sub-vertical e as dobras D3 apertadas, ocorrendo transposição para S3 (S2//S3). Os dobramentos D4, com direção NE-SW e N-S, eixos com caimento para SW e S, e vergêntes para NW, foram responsáveis pela configuração da geometria em \"Z\" da Nappe Carrancas, redobrando e crenulando os elementos estruturais anteriormente formados. O metamorfismo registrado nos xistos grafitosos, aumenta de modo geral de NW para SE, com paragêneses que variam de Grt+Chl+Cld a Grt+Ky+St+Cld na Serra da Estância, Pombeiro e Galinheiro, evidenciando condições de fácie xisto verde na transição para o fácie anfibolito, considerando pressões intermediárias. Já para sul da Serra de Carrancas, a paragênese predominante é de Grt+St+Ky, típica da fácie anfibolito na zona da cianita. Contrastando com o Grupo Carrancas, a unidade do biotita xisto se encontra sempre em fácie xisto verde, marcada pela paragênese de Grt+Chl+Bt. / The Carrancas Group, Neoproterozoic, is composed by an allochthonous sedimentary pile, about 400m thick of quartzite (metapsamites) and graphitic schists (metapelites),divided into three formations: São Tomé das Letras Formation, the base of the sequence, composed of muscovite quartzite, quartz-muscovite schist and subordinate muscovite schists, both with greenish muscovites; Campestre Formation, intermediate, characterized by an intercalation of graphitic schists ± porfiroblastics (Grt-St-Cld-Ky) and significant levels of muscovite quartzites with white mica; Chapada das Perdizes Formation, equivalent to São Tomé das Letras Formation, but arranged on top of the sequence. The biotite schist, always with mylonitic structure present, is tectonically localized above of Carrancas Group, in the core of D3 sinformals structures, and is therefore also a sedimentary allochthonous unit. The metasediments, as part of the allochthonous gneiss infrastructure, are structured in sin-S2 nappes, with tectonic transport to the east and southeast, parallel to the mullions and rods B2. This transport, related to continuous and progressive events D1 and D2, occurred from ductile shear zones of low angle, under the regime of non-coaxial deformation, responsible for the generation of isoclinals folds and intense recrystallization axial plane that constitutes the main S2 regional foliation. The D3 deformational event, a product of progressive deformation in shallow crustal levels, possess character brittle-ductile, which were generated by asymmetric folds in several scales, with thickening of the hinge, usually homoaxials to D2 (B2 / / B3). Major shear zones with dextral lateral movement, such as the Três Corações Shear Zone, NE-SW direction and shear zones arranged in the northern Serra da Estância, were also generated in D3. Near these shear zone, the foliation becomes sub-vertical and D3 bends tight, occurring transposition to S3 (S2 / / S3). The D4 folds with NE-SW and N-S axis with trim to SW and NW vergence, were responsible for setting up the \"Z\" geometry of Carrancas Nappe, redoubling and crinkling structural elements previously formed. The metamorphism recorded in the graphitic schists, generally increases from NW to SE, which vary with paragenesis Grt + Chl + Cld the Grt + Ky + St + Cld at Serra da Estância, Galinheiro and Pombeiro, showing conditions of the greenschist facie transition to the amphibolite facie, considering intermediate pressures. As for the southern Serra das Carrancas, the predominant paragenesis of Grt + St + Ky, typical of amphibolite facie in the kyanite zone. In contrast to the Carrancas Group, a unit of biotite schist is always in greenschist facie, marked by the paragenesis of Grt + Chl + Bt.
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Determinação de trama deposicional em diamictitos glaciais da Formação Rio do Sul (Bacia do Paraná, SC) por meio do método do tensor de inércia / not availableMárcia Gomes da Silva 29 November 2005 (has links)
Os diamictitos pertencentes à Formação Rio do Sul, porção superior do Grupo Itararé (Carbonífero superior), na parte centro-sul de Santa Catarina, Bacia do Paraná, formam camadas com seixos de granulação variável, imersos em uma matriz síltico-arenosa e depositados entre folhelhos, ritmitos finos e turbiditos. Embora alojados entre depósitos finamente laminados, os diamictitos são maciços e compactos, o que sugere a existência de processos deformacionais que praticamente homogeneizaram o sedimento. Estes processos podem estar registrados no arranjo interno (trama) do sedimento. A rocha é composta principalmente de quartzo e feldspato, além de biotita, muscovita, hornblenda, turmalina, estaurolita e zircão como acessórios. Fragmentos de rochas pelíticas, quartzitos, granitos e rochas metamórficas também foram encontrados nos diamictitos. Com o objetivo de determinar a fábrica dos grãos clásticos dos diamictitos e estabelecer relações com as paleocorrentes, que alojaram os corpos glaciais, seu ambiente deposicional e sua paleogeografia, foi empregado o Método do Tensor de Inércia, para caracterizar a Orientação Preferencial de Forma (OPF) da trama desses diamictitos. A aplicação da técnica da orientação preferencial de clastos suportados por matriz em ruditos da Formação Rio do Sul, combinados com estudos estruturais e estratigráficos, permitiu reconstituir a distribuição de grãos em sedimentos maciços, aparentemente isotrópicos, baseados no método do Tensor de Inércia. Foram definidas, na estratigrafia da área, fácies sedimentares (Dm - diamictito maciço, Dcg - diamictito conglomerático, De - diamictito estratificado, Vv - varvito, Re a Rd - Ritmito espesso a delgado, Fr - folhelho rítmico, F - folhelho, Ac - arenito com estratificação cruzada, ASd - Arenito e siltito com dropstone, Asc - Arenito e siltito com estratificação convoluta e Il - Interlaminação arenito-folhelho) que associadas, formaram 3 ciclos ) deposicionais com argilosidade crescente para o topo. As amostras que foram coletadas e posicionadas nas unidades estratigráficas da área fazem parte dos 1° e 2° Ciclos Deposicionais. Por meio do estudo da OPF na trama dos diamictitos da Formação Rio do Sul, foi verificada uma consistência marcante das direções principais da fábrica dos clastos. Nos diamictitos situados na base da coluna estratigráfica, e interpretados na literatura como tilitos de alojamento, o fluxo de grãos situa-se na direção NW-SE. Esta mesma direção é encontrada em diamictitos relacionados a episódios de deglaciação (Dona Emma), como em diamictitos alojados entre turbiditos marinhos localizados entre Rio do Sul e Ituporanga. O transporte dos sedimentos destes diamictitos é sistematicamente para SE. Variações locais da fábrica foram encontradas em diamictitos entre Rio do Sul e Ituporanga (transporte para N), e nos depósitos situados no topo do 2° Ciclo Deposicional, cujo transporte é para SW. Nos diamictitos deste último caso, a OPF aparentemente reflete a interferência de direções de correntes para SW e NW, também observado no campo / Diamictites from Rio do Sul, upper portion of Itararé Group (Late Carboniferous), Paraná Basin, located in center-south parto f Santa Catarina State, form layers with clasts of variable granulation, immersed in a silt-sandy matrix, and deposited among shales, fine ritmites and turbidites. Although they are associated with deposits finely laminated, they are solid and compact, suggesting the existence of deformation processes that practically homogenized the sediments. The rock is composed mainly by quartz and feldspar, with biotite, muscovite, hornblende, tourmaline, estaurolite and zircon as accessories minerals. Fragments of politic rocks, quartzites, granites, and metamorphic rocks were also found in diamictites. The objective of the study was to determinate the fabric of the clastic grains of the diamictites and to establish relationships with paleocurrent during the deposition of the glacial rocks with its depositional environment, and with its paleogeography, using the Method of Inertia Tensor to characterize diamictite fabric Orientation Preferential of Form (OPF). The application of OPF for matrix supported clastics technique in rudites of Rio do Sul Formation, combined with structural and stratigraphical studies, allowed to reconstitute the distribution of grains in solid sediments, apparently isotropic, based on Method of Inertia Tensor. In the studied area eleven (11) sedimentary facies types were identified (Dm - solid diamictite, Dcg - conglomeratic diamictite, De - stratified diamictite, Vv - varve, Reverse Rd - thick ritmite the thin, Fr - shale rhythmic, F - shale, Ac - sandstone with crossed bedding, ASd - sandstone, and siltite with bedding convolute, as well Il - Interlamination sand-shale), forming 3 depositional cycles with an upward increase of clay contend. Samples collected along the stratigraphic units of the area belong to the 1st and 2nd Depositional Cycles. The study of the texture of the diamictites Rio do Sul Formation through OPF presented, an outstanding consistence of the clast main directions. In the diamictites located in the base of the stratigraphic colums, and interpreted on the literature as allogement tilites, the grains flow indicates the NW-SE direction. This same direction is found in diamictites related to episodes of deglaciation (Dona Emma), as in diamictites associated with turbidites between Rio do Sul and Ituporanga. The direction sediment transport of these diamictites is systematically taward SE. Local variations of fabric to N were found in diamictites between Rio do Sul and Ituporanga, and in deposits located at the top of the 2° Depositional Cycle, whose transport is to SW. In diamictites of this last case, OPF seems to reflect the interference of currents SW-NW directions, also observed in field investigations.
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Determinação de trama deposicional em diamictitos glaciais da Formação Rio do Sul (Bacia do Paraná, SC) por meio do método do tensor de inércia / not availableSilva, Márcia Gomes da 29 November 2005 (has links)
Os diamictitos pertencentes à Formação Rio do Sul, porção superior do Grupo Itararé (Carbonífero superior), na parte centro-sul de Santa Catarina, Bacia do Paraná, formam camadas com seixos de granulação variável, imersos em uma matriz síltico-arenosa e depositados entre folhelhos, ritmitos finos e turbiditos. Embora alojados entre depósitos finamente laminados, os diamictitos são maciços e compactos, o que sugere a existência de processos deformacionais que praticamente homogeneizaram o sedimento. Estes processos podem estar registrados no arranjo interno (trama) do sedimento. A rocha é composta principalmente de quartzo e feldspato, além de biotita, muscovita, hornblenda, turmalina, estaurolita e zircão como acessórios. Fragmentos de rochas pelíticas, quartzitos, granitos e rochas metamórficas também foram encontrados nos diamictitos. Com o objetivo de determinar a fábrica dos grãos clásticos dos diamictitos e estabelecer relações com as paleocorrentes, que alojaram os corpos glaciais, seu ambiente deposicional e sua paleogeografia, foi empregado o Método do Tensor de Inércia, para caracterizar a Orientação Preferencial de Forma (OPF) da trama desses diamictitos. A aplicação da técnica da orientação preferencial de clastos suportados por matriz em ruditos da Formação Rio do Sul, combinados com estudos estruturais e estratigráficos, permitiu reconstituir a distribuição de grãos em sedimentos maciços, aparentemente isotrópicos, baseados no método do Tensor de Inércia. Foram definidas, na estratigrafia da área, fácies sedimentares (Dm - diamictito maciço, Dcg - diamictito conglomerático, De - diamictito estratificado, Vv - varvito, Re a Rd - Ritmito espesso a delgado, Fr - folhelho rítmico, F - folhelho, Ac - arenito com estratificação cruzada, ASd - Arenito e siltito com dropstone, Asc - Arenito e siltito com estratificação convoluta e Il - Interlaminação arenito-folhelho) que associadas, formaram 3 ciclos ) deposicionais com argilosidade crescente para o topo. As amostras que foram coletadas e posicionadas nas unidades estratigráficas da área fazem parte dos 1° e 2° Ciclos Deposicionais. Por meio do estudo da OPF na trama dos diamictitos da Formação Rio do Sul, foi verificada uma consistência marcante das direções principais da fábrica dos clastos. Nos diamictitos situados na base da coluna estratigráfica, e interpretados na literatura como tilitos de alojamento, o fluxo de grãos situa-se na direção NW-SE. Esta mesma direção é encontrada em diamictitos relacionados a episódios de deglaciação (Dona Emma), como em diamictitos alojados entre turbiditos marinhos localizados entre Rio do Sul e Ituporanga. O transporte dos sedimentos destes diamictitos é sistematicamente para SE. Variações locais da fábrica foram encontradas em diamictitos entre Rio do Sul e Ituporanga (transporte para N), e nos depósitos situados no topo do 2° Ciclo Deposicional, cujo transporte é para SW. Nos diamictitos deste último caso, a OPF aparentemente reflete a interferência de direções de correntes para SW e NW, também observado no campo / Diamictites from Rio do Sul, upper portion of Itararé Group (Late Carboniferous), Paraná Basin, located in center-south parto f Santa Catarina State, form layers with clasts of variable granulation, immersed in a silt-sandy matrix, and deposited among shales, fine ritmites and turbidites. Although they are associated with deposits finely laminated, they are solid and compact, suggesting the existence of deformation processes that practically homogenized the sediments. The rock is composed mainly by quartz and feldspar, with biotite, muscovite, hornblende, tourmaline, estaurolite and zircon as accessories minerals. Fragments of politic rocks, quartzites, granites, and metamorphic rocks were also found in diamictites. The objective of the study was to determinate the fabric of the clastic grains of the diamictites and to establish relationships with paleocurrent during the deposition of the glacial rocks with its depositional environment, and with its paleogeography, using the Method of Inertia Tensor to characterize diamictite fabric Orientation Preferential of Form (OPF). The application of OPF for matrix supported clastics technique in rudites of Rio do Sul Formation, combined with structural and stratigraphical studies, allowed to reconstitute the distribution of grains in solid sediments, apparently isotropic, based on Method of Inertia Tensor. In the studied area eleven (11) sedimentary facies types were identified (Dm - solid diamictite, Dcg - conglomeratic diamictite, De - stratified diamictite, Vv - varve, Reverse Rd - thick ritmite the thin, Fr - shale rhythmic, F - shale, Ac - sandstone with crossed bedding, ASd - sandstone, and siltite with bedding convolute, as well Il - Interlamination sand-shale), forming 3 depositional cycles with an upward increase of clay contend. Samples collected along the stratigraphic units of the area belong to the 1st and 2nd Depositional Cycles. The study of the texture of the diamictites Rio do Sul Formation through OPF presented, an outstanding consistence of the clast main directions. In the diamictites located in the base of the stratigraphic colums, and interpreted on the literature as allogement tilites, the grains flow indicates the NW-SE direction. This same direction is found in diamictites related to episodes of deglaciation (Dona Emma), as in diamictites associated with turbidites between Rio do Sul and Ituporanga. The direction sediment transport of these diamictites is systematically taward SE. Local variations of fabric to N were found in diamictites between Rio do Sul and Ituporanga, and in deposits located at the top of the 2° Depositional Cycle, whose transport is to SW. In diamictites of this last case, OPF seems to reflect the interference of currents SW-NW directions, also observed in field investigations.
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O Arco Magmático Cauaburi: Revisão litoestratigráfica e sua contribuição na evolução do Domínio Imeri, Província Rio Negro, Cráton AmazônicoCarneiro, Márcia Caroline Rodrigues 08 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-08 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Studies in Complex Cauaburi are products of regional geological surveys. Given the
scarcity of structural, geochemical and metamorphic dates of Cauaburi Complex this work
aimed the study of these rocks, a profile held in Rio Negro, between the cities of São Gabriel
da Cachoeira and Santa Izabel do Rio Negro (AM), eastern portion Imeri Domain, in order to
set parameters for distinguishing the lithofacies the Cauaburi Complex and contribute to the
understanding of the evolution of Imeri Domain and Rio Negro Province. The gneiss were
grouped into three lithofacies: Santa Izabel do Rio Negro, Cumati and São Jorge. Gneisses of
Santa Izabel do Rio Negro and Cumati Lithofacies are metaluminous and have a calc-alkaline
affinity, and the rocks of São Jorge Lithofacies are peraluminous and have an alkaline
affinity. Compositionally they vary between (amphibole) -biotite granodiorite / monzogranite
(lithofacies Cumati and Santa Izabel do Rio Negro) and biotite mozogranits with espessartite
(São Jorge lithofacies). The geochemical signature of Cauaburi Complex is compatible with
granites generated in collisional environment (magmatic arc?) and its evolution is related to 3
tectonic metamorphic distinct events: D1 responsible for generating S1 foliation during
Complex Cauaburi (Cauaburi Orogeny) syntectonics emplacement; D2 responsible for
S2foliation and M2metamorphism in high amphibolite facies reaching isograd of anatexis
(717,9°C and 5,84 kbars) and generation and emplacement of I-type Uaupés Suite and S Içana
Suite granites (Içana Orogeny) and D3 lower temperature responsible for generating the
S3foliation and reworking by transcurrent shear zone in greenschist facies associated with the
K'Mudku shear belt Event. / Os estudos realizados no Complexo Cauaburi são produtos de levantamentos
geológicos regionais. Diante da escassez de dados estruturais, geoquímicos e metamórficos do
Complexo Cauaburi este trabalho teve como objetivo o estudo destas rochas, num perfil
realizado no Rio Negro, entre as cidades de São Gabriel da Cachoeira e Santa Izabel do Rio
Negro (AM), porção leste do Domínio Imeri, com o intuito de definir parâmetros que
permitam diferenciar as litofácies que compõem o Complexo Cauaburi e contribuir para o
entendimento da evolução do Domínio Imeri e da Província Rio Negro. Os gnaisses aflorantes
no perfil estudado foram grupados em três litofácies distintas: Litofácies Santa Izabel do Rio
Negro, Litofácies Cumati e Litofácies São Jorge. Os gnaisses da Litofácies Santa Izabel do
Rio Negro e Cumati são metaluminosos e de afinidade cálcio-alcalina, e as rochas da
Litofácies São Jorge são peraluminosa e de afinidade alcalina. Composicionalmente variam
de (anfibólio)-biotita granodioritos/monzogranitos (litofácies Cumati e Santa Izabel do Rio
Negro) e biotita monzogranitos com espessartita (litofácies São Jorge). A assinatura
geoquímica do Complexo Cauaburi é compatível com a de granitos gerados em ambiente
colisional (arco magmático?) e sua evolução está relacionada a 3 eventos
tectonometamórficos distintos: D1 responsável pela geração da foliação S1 durante a
colocação sintectônica do Complexo Cauaburi (Orogenia Cauaburi); D2 responsável pela
foliação S2 e metamorfismo M2 em fácies anfibolito alto chegando a isógrada da anatexia
(717,9°C e 5,84 kbars) e geração e alojamento dos granitos Tipo I da Suíte Uaupés e S da
Suíte Içana (Orogenia Içana) e D3 de mais baixa temperatura responsável pela geração da
foliação S3 e retrabalhamento por zonas de cisalhamentos transcorrentes em fácies xisto verde
associado ao Evento denominado cinturão de cisalhamento K´Mudku.
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An?lise estratigr?fica de subsuperf?cie do Devoniano Inferior da Bacia do Rio do Peixe, Nordeste do BrasilSilva, Jos? Gedson Fernandes da 25 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-25 / Petr?leo Brasileiro S.A. - PETROBRAS / A an?lise estratigr?fica de subsuperf?cie de estratos devonianos da Bacia do
Rio do Peixe, rec?m-datados por palinologia, resultou na classifica??o de duas
novas unidades litoestratigr?ficas reunidas no Grupo Santa Helena. A Forma??o
Pil?es (unidade inferior), na qual predominam pelitos escuros e arenitos m?dios a
muito finos, associados a conglomerados e brechas. A Forma??o Triunfo (unidade
superior) composta por arenitos cinza-esbranqui?ados, grossos a conglomer?ticos,
caul?nicos, com estratifica??es cruzadas, conglomerados, pelitos e arenitos finos
intercalados. Estas unidades foram caracterizadas com o apoio de testemunhos,
amostras laterais e de calha, perfis geof?sicos convencionais e de imagem, de tr?s
po?os perfurados pela PETROBRAS, e s?smica 3D. Na Forma??o Pil?es
predominam f?cies prodeltaicas, com f?cies de t?lus e debritos subaquosos e de
lobos turbid?ticos arenosos intercalados, na parte distal de sistemas de leques
deltaicos e f?cies de barras do sistema fluviodeltaico entrela?ado (braided) da
Forma??o Triunfo. O Grupo Santa Helena corresponde ? tectonossequ?ncia
devoniana inferior, cuja espessura m?xima conhecida ? de 343 metros (is?cora) no
po?o 1-PIL-1-PB (Pil?es n?1), depositada durante um ciclo transgressivo-regressivo
em um graben, com eixo deposicional controlado por um segmento NO-SE da Zona
de Cisalhamento Patos. O limite inferior desta tectonossequ?ncia ? n?o-conforme e
o superior ? discordante com a tectonossequ?ncia cret?cea inferior (Grupo Rio do
Peixe), com um hiato de aproximadamente 265 milh?es de anos. Ignimbritos e
brechas coignimbr?ticas (brecha vulc?nica Po?o da Jurema), relacionadas a um
evento vulc?nico pirocl?stico ainda desconhecido, foram reconhecidas na margem
norte do Semigraben de Sousa. H? evid?ncia, a partir de dados de subsuperf?cie, de
que este evento ? contempor?neo ao preeenchimento do graben devoniano. Os
resultados deste estudo indicam que a evolu??o tectonovulcanossedimentar da
bacia ? poli-hist?rica. Esta atualiza??o litoestratigr?fica abre novas perspectivas de
pesquisas geol?gicas na Bacia do Rio do Peixe e em outras bacias interiores do
Nordeste do Brasil. Os resultados da pesquisa tamb?m contribuem para o melhor
conhecimento da evolu??o da Prov?ncia Borborema e da paleogeografia do
Gonduana ocidental durante o Eodevoniano. / Subsurface stratigraphic analysis of Devonian strata from the Rio do Peixe
Basin, newly recognized by palynological studies, has resulted in the identification of
two new lithostratigraphic units assembled in the Santa Helena Group. The Pil?es
Formation, the lower unit, is composed mainly of dark mudstones and medium-tovery
fine-grained sandstones, with minor conglomerates and breccias. The Triunfo
Formation, the upper unit, comprises whitish grey, kaolinitic, coarse-grained to
conglomeratic, cross stratified sandstones and conglomerates, with interbedded
mudstones and fine-grained sandstones. These units were characterized using
cores, sidewall and cuttings samples, conventional logs and image log, from three
wells drilled by PETROBRAS, and 3D seismic data. The Pil?es Formation is
interpreted as prodeltaic facies, with lesser associated subaqueous talus, debrite and
sandy turbidite lobe facies, distal part of fandelta and braided fluviodeltaic facies of
Triunfo Formation. The Santa Helena Group corresponds to the Lower Devonian
tectono-sequence deposited in a NW-SE-trending graben during a transgressiveregressive
cycle. With 343 meters of thickness (isochore) in well 1-PIL-1-PB (Pil?es
1), this sequence has a non-conformity at the lower boundary and its upper boundary
is an unconformity with the Lower Cretaceous tectono-sequence (Rio do Peixe
Group), that represents a hiatus of about 265 million years. Ignimbrites and coignimbrite
breccias (Po?o da Jurema volcanic breccia), related to an unknown
pyroclastic volcanic event, were recognized at the northern margin of the Sousa halfgraben.
Evidence from well data suggests that this event is coeval with the Devonian
graben filling. The present study indicates a polyhistorical tectono-volcanosedimentary
evolution of the basin. This lithostratigraphic update brings new
perspectives for geological research in the Rio do Peixe Basin, as well as in other
inland basins of the Northeastern of Brazil. The results of the research also contribute
to the kwnoledge of the Borborema Province and western Gondwana
paleogeography during the Early Devonian.
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