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Emprego da sulfatação na recuperação de metais de lodos galvânicosRossini, Gustavo January 2006 (has links)
Este trabalho relata um estudo de sulfatação, em escala laboratorial, com objetivo de propor um tratamento para a recuperação seletiva de determinados metais presentes em lodos galvânicos (LG). Os metais de interesse são cobre, zinco e níquel e o agente promotor da sulfatação é a pirita, obtida de rejeitos de carvão mineral. A particularidade deste tratamento é o emprego simultâneo de dois resíduos perigosos como matériasprimas. Estes resíduos são gerados em grande quantidade em sítios de extração de carvão (rejeito piritoso) e empresas galvânicas (lodo galvânico). Os resíduos foram caracterizados por fluorescência de raios X (XRF), distribuição granulométrica e percentual de umidade. A caracterização química apresentou lodos com alta concentração de cobre, maior do que 14% (base seca). Na etapa de sulfatação, o lodo galvânico foi misturado com o rejeito piritoso e os parâmetros avaliados foram: razão lodo galvânico/rejeito piritoso, temperatura de sulfatação e tempo de patamar. Depois da sulfatação, o produto da reação foi lixiviado com água, em temperatura ambiente, por 15 min. Nesta etapa hidrometalúrgica, os parâmetros variáveis foram tempo de lixiviação e concentração de sólidos na polpa.As condições que melhor refletem o compromisso de recuperar os metais de interesse e a viabilidade econômica do processo foram alcançados com a razão 1:0,4 lodo galvânico/rejeito piritoso, 90 min de patamar e 550ºC de temperatura de sulfatação, para a etapa pirometalúrgica e 15 min de lixiviação e 14g.L-1 de sólidos em polpa como condições hidrometalúrgicas. Estas condições propiciaram a recuperação de 60% de zinco, 49% de níquel e 50% de cobre.
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Eficiência, sedimentabilidade e composição da microfauna de sistemas de lodos ativados de fluxo contínuo e em batelada, removendo nitrogênioMedeiros, Daniel Reis January 2005 (has links)
A crescente preocupação com o lançamento de nutrientes aos corpos d'água e seu impacto sobre a qualidade dos mananciais justifica o aprofundamento do estudo de técnicas de tratamenot de águas residuárias que promovam a remoção destes poluentes. Com a finalidade de estudar a remoção do nitrogênio, foram operados dois sistemas biológicos de tratamento de efluentes por lodos ativados em escala piloto. Esses sistemas apresentavam diferenças em relação a seu fluxo de operação, onde um deles trabalhava de forma intermitente (Reator Seqüencial em Batelada) enquanto o outro se caracterizava por apresentar um fluxo contínuo (Bardenpho). A pesquisa foi realizada no tratamento de esgoto doméstico e dividiu-se em duas etapas: na primeira, foi adotada uma idade de lodo de 10 dias como parâmetro operacional enquanto que, na segunda , adotou-se uma idade de lodo de 30 dias. O monitoramento dos processos foi realizado por meio de análises físico-químicas e também pela observação da microfauna presente no lodo, como um parâmetro adicional de controle dos sistemas. O RSB apresentou-se mais eficiente do que o sistema de fluxo contínuo ao longo das duas etapas da pesquisa Na primeira fase, o RSB apresentou remoções médias de 88, 86 e 59% para a DQO, nitrogênio total e ST, respectivamente, enquanto que, para o sistema em fluxo contínuo, essas remoções foram de 76, 56 e 50%, respectivamente. Na segunda etapa, o RSB apresentou uma remoção média de 88% para DQO, 88% para nitrogênio total e 50% para ST, enquanto que o sistema contínuo apresentou valores médios de 72,49 e 29%, respectivamente. Os sistemas de tratamento apresentaram boas condições de sedimentabilidade durante as duas etapas comprovadas através dos valores obtidos a partir do stestes do IVL e IVLA. Observou-se uma variação da composição da microfauna nos dois sistemas de fluxo contínuo e uma predominância de ciliados fixos no RSB. No RSB, a presença de ciliados fixos esteve associada a boas condiçôes de sedimentabilidade e de remoção de matéria orgânica enquanto que no sistema contínuo, esta associação deu-se com o gênero Euplotes sp. e com os metazóarios. Observaram-se relações entre a presença de amebas e a remoção de nitrogênio no RSB. A presença de ciliados rastejantes esteve associada à geração de um efluente com baixa concentração de SSV em ambos os sistemas de tratamento.
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Problemas operacionais na indústria da água: consumo excessivo de cloro na linha tronco de distribuição do sistema Gurjaú e lodos gerados pelas 6 maiores estações de tratamento de água da região metropolitana do RecifeGomes Tavares, Rosangela January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / A indústria de tratamento de água utiliza a água bruta proveniente de mananciais
superficiais transformando-a em água tratada. O monitoramento deste processo é de
extrema importância para manter a qualidade do produto gerado, o controle do proceso
de tratamento e disposição dos resíduos produzidos. Neste sentido, este trabalho visou
contribuir para a solução de dois problemas que ocorrem nos sistemas de água da
Região Metropolitana do Recife (RMR). O primeiro se refere ao consumo excessivo de
cloro na linha tronco de distribuição de água tratada do sistema produtor Gurjaú,
observado ao longo de 23 km de tubulação. Foram verificadas variações nas medições
de cloretos, cor, ferro, pH, sólidos totais e turbidez. Os resultados mostraram que
ocorreram reações de oxidação do ferro, pelo cloro presente na água tratada na
tubulação de ferro fundido. O segundo problema se refere ao estudo de quantificação e
caracterização dos resíduos gerados nas etapas de decantação e filtração, no processo de
tratamento de água das 6 maiores ETAs da RMR. Foi verificado que estas estações, em
conjunto tratam em torno de 8,0 m3/s de água, dos quais 4,2% resultam em lodo
produzido nos decantadores e 1,6% em água de lavagem de filtros das ETAs. Os
resíduos provenientes dos decantadores apresentam uma umidade elevada em torno de
93%, o que lhes conferem um estado fluido, mas com sólidos totais acima de 30 g/L, o
que o caracteriza como resíduo sólido, segundo define a NBR 10.004 (ABNT, 1987). A
DQO média deste resíduo ficou em torno de 30 g/L e o teor de alumínio foi bastante
elevado, em torno de 1 g/L, proveniente do uso do sulfato de alumínio no tratamento.
Para as águas de lavagens dos filtros foram encontrados sólidos totais em torno de 0,5
g/L, DQO de 0,3 g/L e alumínio de 0,05 g/L. Outras características também ressaltam a
necessidade de tratamento antes de sua adequada disposição, porém no momento a
COMPESA lança seus resíduos em cursos d água próximos as ETAs
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Influência do tempo de detenção hidráulica sobre o desempenho de um reator anaeróbio compartimentado tratando esgoto sanitárioButrón Sevillano, María 09 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-09 / O Reator Anaeróbio Compartimentado (RAC) tem sido uma interessante alternativa para o tratamento de esgoto doméstico por possuir baixos custo de implantação e operação. Esta pesquisa avaliou o comportamento da biomassa e o desempenho de um reator anaeróbio compartimentado (RAC) dotado de três compartimentos independentes de 1,6 m3 cada, sob diferentes tempos de detenção hidráulica (TDH). Durante 237 dias, o reator foi operado sob os TDH de 13, 10, 8 e 6 horas, sendo cada etapa com duração de dois meses. As cargas orgânicas volumétricas aplicadas nos TDH de 13, 10, 8 e 6 horas foram de 0,76, 0,73, 0,99 e 1,34 kgDQOtotal/m3.d, enquanto as cargas orgânicas biológicas aplicadas nos mesmos TDH foram de 0,14, 0,07, 0,11 e 0,16 KgDQOtotal/KgSVT.d, respetivamente. O monitoramento do RAC foi realizado por meio das análises temperatura, pH, alcalinidade, sólidos totais, sólidos fixos e voláteis, sólidos suspensos, sólidos sedimentáveis, DQO (filtrada e total), fósforo total, NTK para fase liquida e sólidos (totais, voláteis e fixos), índice volumétrico (IVL), granulometria, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e atividade metanogênica especifica (AME) para a fase sólida. As eficiências de remoção da DQO total do RAC em cada TDH foram: 51%, 44%, 41% e 39% para cada TDH, de forma decrescente respetivamente. Em termos de DQO filtrada, o RAC apresentou eficiências de 35%, 43%, 38% e 37% para os mesmos TDH. Esses resultados sugerem que o aumento da vazão ao longo das etapas traz prejuízos ao desempenho do tratamento da fase liquida em termos de DQOtotal. Além disso, observou-se uma redução brusca na concentração de sólidos totais e sólidos voláteis das torneiras inferiores dos primeiros compartimentos devido ao arraste da biomassa de um compartimento para outro juntamente com o efluente, demostrado por meio do perfil de sólidos. Os resultados dos ensaios de Atividade Metanogênica Específica (AME) indicaram uma estratificação da biomassa em razão do deslocamento desta à medida que o TDH foi reduzido.
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CODIGESTÃO ANAERÓBIA DE ESGOTO SANITÁRIO E LODO ALGÁCEO EM UM REATOR UASBASSIS, T. I. 12 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-12 / Essa pesquisa objetivou estudar os efeitos da codigestão anaeróbia de esgoto sanitário e lodo algáceo em um reator UASB, analisando o desempenho do reator antes (Etapa 1) e durante no processo de codigestão anaeróbia (Etapa 2). O reator UASB utilizado possui 3,78 m³ de volume útil de 4,8 metros de altura e foi monitorado por 410 dias. No processo de codigestão foi utilizado lodo algáceo físico-químico sem pré-tratamento. Após o período de partida que durou 138 dias, o reator manteve desempenho satisfatório no tratamento anaeróbio do esgoto sanitário na etapa 1 (164 dias) e etapa 2 (108 dias). O efluente apresentou concentração média de 160 mg/L de DQO e 49 mg/L de SST (etapa 1) e 125 mg/L de DQO e 41 mg/L de SST (etapa 2). O TDH e COV do reator foi de 8,8h e 1,14 kgDQO.m-3 .d-1 (etapa 1) e 9,5h e 0,98 kgDQO.m-3 .d-1 (etapa 2). A idade do lodo decresceu da etapa 1 (108 dias) para a etapa 2 (98 dias), como consequência do aumento da produção de sólidos de 0,48 kgST.d1 (etapa 1) para 0,57 kgST.d-1 (etapa 2). Tal fato implica em uma maior frequência de descarte do lodo de excesso do UASB. O aporte contínuo de lodo algáceo na etapa 2 tornou o lodo significativamente menos estabilizado na região de manta, provavelmente devido ao carreamento das microalgas da região de leito para a manta de lodo do UASB. A produção de biogás foi de 10 L/hab.d (Etapa 1) e 6 L/hab.d (Etapa 2). A produção estimada de metano foi 6 L/hab.d (Etapa 1) e 4 L/hab.d (Etapa 2). Como consequência, a potência disponível do biogás efetivamente capturado foi de 0,18 kW (0,0024 kW/hab) e 0,11kW (0,0015 kW/hab) nas etapas 1 e 2, respectivamente. Atribui-se à diminuição da COV aplicada e Temperatura à queda na produção de metano na etapa 2. O resultado do balanço de massa de DQO sugere que o processo de codigestão anaeróbia contribuiu para o aumento da DQO convertida em lodo anaeróbio. Esse aumento relativo da produção de lodo pode estar relacionado com a não digestão das microalgas, as quais são capturadas pelo lodo do reator, mas não são totalmente digeridas por ele. A DQO das microalgas pouco contribuiu para a produção de metano no UASB neste estudo. Por fim, concluiu-se que para aumentar a conversão do material orgânico no reator deve-se operar o UASB à máxima idade do lodo e pré-tratar o lodo algáceo antes do processo de codigestão anaeróbia.
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COMBUSTÃO Smouldering: Influência da Umidade e da Configuração do Leito no Tratamento Termoquímico do Lodo de EsgotoABREU, C. E. S. 28 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-28 / A necessidade da busca por fontes alternativas de energia que auxiliem na geração energética associada ao processamento térmico de algum produto de maneira sustentável ou racionalizada é um assunto de extrema importância. Além disso, com o fator ambiental que após a lei nº 12.305/10 de destinação de resíduos sólidos, a qual prevê a redução na geração de resíduos urbanos o gerenciamento de resíduos torna-se condição incontornável na gestão ou implantação de qualquer sistema ou processo. Tendo em vista essa demanda, o Lodo de Fossa Séptica (LFS) é utilizado nesse trabalho com o intuito de realizar uma análise referente ao potencial de geração de energia, e, ao mesmo tempo, sugerindo um modo auto-sustentável de tratamento termoquímico visando a redução do seu volume. Portanto, a influência da umidade do material e do tipo de configuração do leito de combustão (co-corrente ou contra-corrente) foi estudada. Inicialmente, foi realizada uma análise do poder calorífico superior (PCS) do lodo em função da sua umidade, e os resultados obtidos mostraram que para uma redução da umidade de 20% até que o lodo esteja completamente seco, ou seja, a 0%, o PCS elevou-se de 7487 até 8480 kJ.kg-1, o que representa um aumento de, aproximadamente, 14% no potencial energético do LFS. Em seguida, foi realizada a análise da combustão smouldering contra-corrente do lodo em função da umidade. Tal análise mostrou que a redução da umidade acarreta no aumento da temperatura máxima obtida no processo (962 até 1026°C) e, além disso, gera um aumento da velocidade de propagação da frente de combustão, de 2,43 até 2,99 mm.min-1. A análise referente ao processo co-corrente apresentou resultados similares, de forma que, com a redução da umidade elevou-se a temperatura máxima de operação e a velocidade de propagação da frente de combustão. Finalmente, comparou-se os resultados do processo contra-corrente e co-corrente, apontando que para o mesmo teor de umidade, o processo co-corrente apresentou maiores temperaturas e menores velocidades de propagação da frente de combustão. Paralelamente às análises supracitadas, foi verificado o teor de material inerte no lodo comparando a massa da amostra antes e após o experimento. Todos os ensaios apresentaram teor próximo de 52% de matéria inerte.
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EFEITO DA ADUBAÇÃO COM LODO DE ESGOTO NAS CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DO SOLO, DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO, PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DE FRUTOS DE ABACAXIZEIRO cv. VITÓRIA VITÓRIAMAIA, F. G. 27 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-27 / RESUMO
O lodo de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) é um resíduo com elevado
potencial agronômico, com quantidades significativas de macro e micronutrientes,
distribuídos de forma equilibrada e com possibilidade de aplicação na agricultura.
O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a influencia do lodo de ETE sobre as
características químicas do solo, a disponibilidade de nutrientes para o
abacaxizeiro, o crescimento, desenvolvimento vegetativo e características póscolheita
do fruto do abacaxizeiro cv. Vitória, adubados com diferentes doses de
lodo de ETE higienizados com cal virgem e também com um fertilizante químico
mineral e um orgânico. Devido à baixa disponibilidade de fósforo e potássio no
lodo, foi feita a adição desses elementos em todos os tratamentos. Foram
avaliados o comprimento e a largura da folha D do abacaxizeiro e o peso da
massa da matéria úmida e seca da folha D antes da indução floral para análise do
desenvolvimento vegetativo. Foi realizada análise foliar dos nutrientes presentes
na folha D, peso dos frutos com e sem coroa, comprimento dos frutos e diâmetros
dos frutos e dos talos. Os teores de sólidos solúveis totais e a acidez titulável.
Foram avaliadas as características químicas do solo após aplicação dos
tratamentos, as quais foram comparadas com outras formas de fertilização no
solo, correlacionando-se os teores dos elementos no solo e na planta. A elevação
nas doses de lodo de ETE no solo provocaram elevação do pH, redução da
acidez potencial, elevação do teor de matéria orgânica, fósforo e do boro no solo.
Foram observadas relações funcionais entre as doses de lodo e os teores de
enxofre, ferro e boro na folha e correlação entre a elevação do pH e a absorção
do fósforo, ferro, zinco e manganês no tecido foliar; elevação nos teores de
enxofre e boro em função da adição de matéria orgânica. Foi possível estabelecer
um modelo de regressão quadrática para os fatores de peso do fruto com coroa e
sem coroa e para a produtividade, sugerindo que o lodo de ETE é uma fonte de
nutrientes para a cultura. Não houve contaminação biológica dos frutos de
abacaxi ´Vitória` fertilizado do com lodo de ETE após o experimento.
Palavras-chave: Abacaxi 'Vitória'; lodo de esgoto; Biossólido; Nutrição mineral de
plantas.
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Desaguamento e higienização de lodo de esgoto, utilizando estufa agrícola sobre leitos de secagemLOZER, J. G. 31 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-31 / RESUMO
O lodo de esgoto é o resíduo produzido em maior volume nas Estações de Tratamento
de Esgoto e, após ser submetido a algum processo de higienização pode ser utilizado
como biossólido na agricultura. Neste contexto, o presente trabalho apresenta como
principal objetivo o estudo do desempenho de estufas agrícolas sobre leito de secagem
no desaguamento e na higienização do lodo de descarte de uma estação de tratamento
de esgoto operada por reatores anaeróbios de fluxo ascendente e manta de lodo
associado a um biofiltro aerado submerso, fundamentado na exposição prolongada do
lodo à radiação solar em leitos de secagem. A pesquisa foi realizada em escala real na
Estação de Tratamento de Esgoto de Castelo, em três repetições consecutivas, com
duração de 28 dias cada. Em cada repetição foram utilizados quatro leitos de secagem,
destes, dois foram cobertos com módulos de estufa agrícola e os outros ficaram
expostos às alterações climáticas. As cargas de sólidos totais aplicadas nos leitos de
secagem variaram de 6,4 kgSST.m-2 a 17,8 kgSST.m-2 durante as três repetições do
experimento, sendo objeto de comparação dos resultados. Em relação à remoção do
teor de umidade da massa de lodo, o leito coberto 1, que apresentava menores taxas
de sólidos totais aplicadas, foi o que obteve melhores resultados, alcançando teores de
umidade de até 6,8%. Para os parâmetros microbiológicos, ao final dos 28 dias do
experimento foi constatado que: apenas o leito coberto 2 na repetição 2 apresentou
resultados de coliformes termotolerantes abaixo de 103 NMP/gST. Apenas na repetição
3 obteve-se ausência de Salmonella em todos os quatro leitos de secagem e, por fim,
as reduções nas concentrações de ovos viáveis de helmintos não foram suficientes
para enquadrar o biossólido como Classe A conforme estabelecido pela Resolução n°
375/2006 do Conama.
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Polidorídeos (Polychaeta: spionidae) em Crassostrea rhizophorae (Mollusca: bivalvia) de cinco rios da costa pernambucanaHenrique de Oliveira Bonifácio, Paulo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A ostra Crassostrea rhizophorae ocorre ao longo da costa do Brasil servindo
como alimento para comunidades litorâneas e sua produção ajuda no
desenvolvimento sócio-econômico local. Polidiariose é uma das diversas
doenças presentes em ostreiculturas do mundo. É causada por poliquetas da
família Spionidae que perfuram a concha e habitam uma bolha de lodo no
interior da ostra, causando perda de valor comercial considerável. Oito
gêneros de espionídeos podem ser responsáveis por esse dano, sendo
chamados polidorídeos. A fauna associada e perfuradora da C. rhizophorae foi
estudada em 5 estuários da costa de Pernambuco: rio Goiana, Canal de Santa
Cruz, rio Capibaribe, rio Massangana e rio Sirinhaém. Foram coletadas 20
ostras nos horizontes do infralitoral e mediolitoral em três pontos ao longo de
cada rio. Foi verificado que a maioria das ostras encontradas estavam abaixo
do tamanho comercial (6 cm). A epifauna incrustante às ostras foi composta
por poliquetos, cirripédios, tanaidáceos, moluscos e anêmonas, e diferiu entre
os estuários. No rio Sirinhaém a diversidade foi maior, por outro lado o rio
Capibaribe possui o infralitoral mais diverso. Foram encontradas duas
espécies de polidorídeos: Polydora websteri e Boccardiella ligerica. As duas
espécies ocorreram juntas nos rios Goiana e Sirinhaém; apenas P. websteri no
Canal de Santa Cruz e rio Capibaribe; e estiveram ausentes no rio
Massangana. Estas espécies são consideradas criptogênicas prejudicando
diversos cultivos em muitos lugares do mundo e representam novas
ocorrências para o litoral do Nordeste. As taxas de infestação e parasitismo
foram diferentes em relação ao agente infeccioso e em relação ao local. Elas
foram maiores nas ostras de maior tamanho e no estuário do rio Capibaribe
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Estudo do tratamento de agua residuaria avicola por processo de lodo ativado usando reator batelada sequencialMoreira, Mauro de Paula 19 December 1995 (has links)
Orientador: Ranulfo Monte Alegre / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-20T20:45:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: No presente trabalho foi estudado o tratamento de água residuária de abate doura avícola por processo de lodo ativado usando reator batelada seqüencial (RBS). O reator, construído em vidros planos de secção quadrada e capacidade para sete litros, a operação iniciou com um volume de dois litros de suspensão de lodo e foi alimentado até completar um volume de quatro litros. Durante a fase de enchimento o reator foi aerado com o objetivo de promover a remoção da DQO já nesta fase, seguindo-se a etapa de reação. Observou-se que durante a fase de alimentação houve crescimento da biomassa, porém antes de completar o volume final, a biomassa começou a decrescer em conseqüência da respiração endógena. A taxa específica de crescimento celular variou com a vazão de alimentação, conforme a equação: ln [x (Vo + Q.t)] = ?.t. A constante de velocidade de remoção de DQO foi determinada pela equação: So/S = K[(Vo/Q) + t]. O afluente utilizado tinha DQO variando em torno de 1500 mg/l e foi possível reduzir sua carga orgânica poluidora em cerca de 93%, com vazão de alimentação de 833 ml/h, fase de reação de 4,0 h e concentração inicial de lodo de 2500 mg/L As características da sedimentação do lodo foram boas, com índice volumétrico de lodo (IVL) em torno de 100 mI/g / Abstract: This work studied the poultry wastewater treatment by activated sludge in a Sequencing Batch Reactor (SBR). The glass reactor was constructed in plane glass with a square section and had a capacity of seven liters. In the beginning of the operation, the reactor contained two liters of sludge suspension and it was fed until the volume was four liters. During the feeding step, the reactor was aerated to promote COD removal and the aeration was maintained in the reaction step. It was observed biomass growth in feeding step, however the biomass stopped growing before the end volume was completed and, it was due the endogenous respiration. The specific growth rate changed with the feeding flow rate by the equation: ln [x (Vo + Q.t)] = ?.t. The rate constant of COD removal was determined by the equation: So/S = K[(Vo/Q) + t] The COD of the wastewater used in these experiments is around 1,500 mg/1. It was possible to reduce 93% of COD with a flow rate of 833 ml/h, a reaction step of four hours and a initial sludge concentration of 2,500 mg/l. The settling characteristics of the sludge were good with the sludge volume index (SVI) around of 100 ml/g / Mestrado / Mestre em Engenharia de Alimentos
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