• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 3
  • Tagged with
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Olhando sobre o muro : representações de loucos na literatura brasileira contemporânea

Silva, Gislene Maria Barral Lima Felipe da 12 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2008. / Submitted by Suelen Silva dos Santos (suelenunb@yahoo.com.br) on 2009-09-14T18:13:31Z No. of bitstreams: 1 2008_GisleneMariaBarralLimaFelipedaSilva.pdf: 1374327 bytes, checksum: dbe3216d55330f6120ab7e71cef68732 (MD5) / Approved for entry into archive by Luis Felipe Souza Silva(luis@bce.unb.br) on 2009-09-15T17:49:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_GisleneMariaBarralLimaFelipedaSilva.pdf: 1374327 bytes, checksum: dbe3216d55330f6120ab7e71cef68732 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-09-15T17:49:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_GisleneMariaBarralLimaFelipedaSilva.pdf: 1374327 bytes, checksum: dbe3216d55330f6120ab7e71cef68732 (MD5) Previous issue date: 2008-12 / O objetivo desta tese é contribuir com a reflexão acerca das formas de representação de grupos marginalizados na literatura brasileira, especificamente no que se refere aos indivíduos psiquicamente perturbados – referidos como loucos. Tomada como objeto social, a loucura é construída por uma rede de discursos que circulam socialmente em relação ao ser do louco e da especificidade da loucura. Se o fenômeno pode ser tratado sob diferentes perspectivas, também o discurso literário, como fonte e espaço de representações, contradições e tensões, pode expressar um saber sobre esse objeto, possibilitando uma compreensão do louco enquanto alteridade, e mesmo como uma identidade social, considerado sujeito da diferença. Partindo do estudo de obras ficcionais literárias relativamente recentes, esta tese aponta a seguinte constatação: conforme o modo de representação da personagem louca, o texto literário estaria operando uma visão emancipatória em relação a esse grupo marginalizado, ou, por outro lado, reforçaria os estereótipos e os preconceitos existentes no espaço social, ao passo que as uto-representações centram-se na linguagem e na escrita como estratégias para revelação de novas identidades sociais. Mediante uma análise estrutural da composição da personagem, examina-se o modo de representação na construção da identidade e da alteridade, apontando elementos usados nos textos que configuram identidades deterioradas pelo estigma de loucas. Este estudo contempla obras narrativas ficcionais da literatura brasileira publicadas no período compreendido entre 1951 e 2001. Enquanto as representações da alteridade são colhidas dos textos literários ―A doida‖ (1951), de Carlos Drummond de Andrade; ―Sorôco, sua mãe, sua filha‖ (1962), de Guimarães Rosa; ―As voltas do filho pródigo‖ (1970), de Autran Dourado; Armadilha para Lamartine (1976), de Carlos Sussekind; O exército de um homem só, (1973), de Moacyr Scliar; e O grande mentecapto (1979), de Fernando Sabino; as uto-representações são obtidas das obras Hospício é Deus (1965), de Maura Lopes Cançado, e Reino dos bichos e dos animais é o meu nome (2001), de Stela do Patrocínio. Para fundamentar teoricamente a discussão sobre o problema, toma-se como base a teoria da narrativa, com uma abordagem em que se cruzam pressupostos das teorias da identidade e da Teoria das Representações Sociais com o pensamento filosófico de Michel Foucault. No desenvolvimento da análise, considera-se ainda a contribuição das pesquisas da antropologia social, de Erving Goffman, em diálogo com a visão política dos estudos culturais, além de textos de antipsiquiatras, como Thomas Szasz e David Cooper, que debatem o estatuto da loucura no mundo contemporâneo. __________________________________________________________________________________________ RÉSUMÉ / L‘objectif de cette thèse est de réfléchir sur les formes de représentation de groupes marginalisés dans la littérature brésilienne, spécifiquement en ce qui concerne les personnes psychiquement aliénées – considérées comme des fous. Prise comme objet social, la folie est construite par un réseau de discours qui circulent socialement concernant l‘être du fou et de la spécificité de la folie. Si le phénomène peut être traitée sous différentes perspectives, le discours littéraire, source et espace de représentations, contradictions et tensions, peut lui aussi exprimer un savoir sur cet objet, rendant possible une compréhension du fou en tant qu‘altérité, et même comme une identité sociale, en tant que sujet de différence. En partant de l‘étude d‘oeuvres de fiction littéraires relativement récents, cette thèse vérifie la suivante hypothèse: selon le mode de représentation du personnage fou, le texte littéraire opérerait une vision emancipatrice concernant ce groupe marginalisé, ou, par ailleurs, renforcerait les stéréotypes et les préjugés existants dans l‘espace social, tandis que les auto-représentations se centrent dans la langue et dans l‘écriture comme stratégies pour la manifestation de nouvelles identités sociales. Moyennant une analyse structurelle de la composition du personnage, on examine la forme des représentations dans la construction de l‘identité et de l‘alterité, indiquant des éléments utilisés dans les textes qui configurent des identités détériorées par le préjugé qu‘elles sont folles. Cette étude envisage des oeuvres narratives de fiction de la littérature brésilienne publiées entre 1951 et 2001. Tandis que les représentations de altérité sont choisies dans des textes littéraires ―A doida‖ (1951), de Carlos Drummond de Andrade; ―Sorôco, sua mãe, sua filha‖ (1962), de Guimarães Rosa; ―As voltas do filho pródigo‖ (1970), de Autran Dourado; Armadilha para Lamartine (1976), de Carlos Sussekind; O exército de um homem só, (1973), de Moacyr Scliar; et O grande mentecapto (1979), de Fernando Sabino; les autoreprésentations sont choisies dans les oeuvres Hospício é Deus (1965), de Maura Lopes Cançado, et Reino dos bichos e dos animais é o meu nome (2001), de Stela do Patrocínio. Pour fonder théoriquement le débat du problème, on choisit comme base la théorie du récit, avec un abordage dans lequel se croisent des préssuposés des théories de l‘identité et de la Théorie des Représentations Sociales et la pensée philosophique de Michel Foucault. Au cours de l‘analyse, on considère encore la contribution des recherches de l‘anthropologie sociale, d‘Erving Goffman, en dialogue avec la vision politique des études culturelles, et des textes d‘antipsiquiatres, comme Thomas Szasz et David Cooper, qui discutent le statut de la folie dans le monde contemporain.
2

Maura, louca? Não, “cançada” : os desatinos existenciais de uma “hipermulher” nas décadas de 1940/1950

Souza, Vânia Romão de 19 September 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-01-23T18:08:48Z No. of bitstreams: 1 2014_VaniaRomaodeSouza_Parcial.pdf: 2751152 bytes, checksum: 5bdc99f7b70c4890bdd16984f25baef7 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2015-01-30T15:06:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_VaniaRomaodeSouza_Parcial.pdf: 2751152 bytes, checksum: 5bdc99f7b70c4890bdd16984f25baef7 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-30T15:06:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_VaniaRomaodeSouza_Parcial.pdf: 2751152 bytes, checksum: 5bdc99f7b70c4890bdd16984f25baef7 (MD5) / O presente estudo teve por objetivo apontar e destacar, por meio de análise da vida e obra da escritora mineira Maura Lopes Cançado, os embates, encontros e desencontros desta personagem com os ideais e valores de gênero de sua época, em especial, nas décadas de 1940 e 1950. A compreensão da saúde mental sob o viés de gênero é ainda incipiente no Brasil. No entanto, um olhar deste campo sob esta perspectiva levanta questões importantes, antes invisibilizadas, entre as quais, tem-se o gendramento do sofrimento psíquico – perspectiva apontada pela presente pesquisa, dividida em três momentos. No primeiro momento, fez-se uma introdução às discussões dos diálogos possíveis e necessários entre saúde mental e gênero. No segundo momento, recuperou-se a inquietante biografia da autora e o contexto social/histórico vivenciado pela mesma. E por fim, no terceiro momento, fizeram-se duas análises do livro diário Hospício é Deus, escrito por Maura enquanto esteve internada em uma Instituição Psiquiátrica do Rio de Janeiro, no final da década de 1950. A primeira análise levantou os objetos apontados pela autora na referida obra, e suas frequências de aparição. A segunda análise foi de conteúdo, proporcionando o levantamento de temas e categorias existentes na obra. Através do número de vezes em que os temas e categorias apareceram foi possível perceber quais eram as prioridades e preocupações da autora no momento em que o livro foi escrito. A partir dos dados obtidos foi possível comparar as inquietudes de Maura, e para onde se voltava sua atenção, com o que era esperado socialmente como modelo para uma mulher naquela época. Assim, percebeu-se um grande descompasso entre tais ações, marcadas por uma experiência de “não lugar” e de um forte sofrimento psíquico, levando-a a se autodiagnosticar louca e a passar boa parte de sua vida submersa em manicômios. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study had the objective of pointing and highlighting, through the analysis of the life and the work of the writer Maura Lopes Cançado (born at Minas Gerais – Brazil), the conflicts, disagreements, and also agreements, of this personage with the ideals and values of gender of her period, specially decades of 1940 and 1950. The understanding of mental health under the gender view is still incipient in Brasil, although, the attention from this point under that perspective raises important questions, before invisible. Among them, there is a gendering of psychological surfering, perspective in which this study is located. In the first moment, it was conducted an introduction to the discussion of possible and necessary dialogue between mental health and gender. In the second moment it was recovered the unsettling biography of the authoress and the social/historic context in which she lived. Finally, in the third moment it was done two analyses about the diary book Hospício é Deus, written by Maura while she was hospitalized in a Psychiatric Institution of Rio de Janeiro – Brazil, in end of 1950 decade. The first analysis increase the objects to which Maura refers in her book and their frequency of appearance. The second was a content analysis in which themes and categories present in the work were bring up. Through the number of times that the themes and categories emerged it was possible to realize which was the priorities and concerns of the authoress at the time the book was written. From the obtained data it was possible to compare the concerns of Maura, and where her attention was focused at, with what was expected socially as a woman model at that time. A big disconter between both was realized, marked by a experiency of “nowhere” and of a straight psychological surfering, that leaded Maura to diagnostic herself as crazy and to pass a good part of her life submerged in asylums.
3

A sofredora do ver e a urgência da escrita : a poética de Maura Lopes Cançado

Silva, Rosângela Lopes da 10 July 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-10-18T18:39:28Z No. of bitstreams: 1 2017_RosângelaLopesdaSilva.pdf: 1258458 bytes, checksum: 990cb6fafec3e66cac671a88465de274 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-10-20T14:26:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_RosângelaLopesdaSilva.pdf: 1258458 bytes, checksum: 990cb6fafec3e66cac671a88465de274 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-20T14:26:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_RosângelaLopesdaSilva.pdf: 1258458 bytes, checksum: 990cb6fafec3e66cac671a88465de274 (MD5) Previous issue date: 2017-10-20 / A pesquisa aqui apresentada percorre a poética de Maura Lopes Cançado (1929-1993), cuja escrita se deu em circunstâncias de isolamento manicomial, com o objetivo de discutir as urgências que a determinaram, o seu caráter transgressivo e a recorrência à memória e à autoexpressão em escritas nascidas em situações de ameaça à subjetividade. Para tanto, recorro principalmente aos estudos realizados pelo filósofo francês Michel Foucault ao longo dos anos de 1960 e de 1970, a respeito da arqueologia e da genealogia da loucura. O filósofo defende que a aproximação entre a linguagem literária e a linguagem da loucura, ocorrida a partir do final do século XVIII, propiciou o surgimento de novos modos de ler e escrever literatura: nasce aí a literatura moderna. Como consequência, a literatura se avizinha do devaneio, do delírio, da fantasia, dos interditos e da subversão. / This research analyses the poetics of Maura Lopes Cançado (1929-1993), whose work was created when she was isolated in a mental institution, aiming to discuss the urgency that characterizes it, its transgressing nature and the tendency to resort to memory and self-expression present in writings born under difficult circumstances, when the subjectivity is threatened. In order to do so, our analysis was based on the works of French philosopher Michel Foucault, from 1960 and 1970, about the archeology and genealogy of madness. The philosopher defends the idea that the close relationship between literary language and the language of madness, which appeared by the end of the 18th Century, made possible the development of new ways of reading and writing literature: at this point, modern literature was born. As a result, literature comes closer to daydream, to delirium and fantasy, to interdiction and subversion.

Page generated in 0.3204 seconds