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1

O parto no processo de transição para a maternidade

Donelli, Tagma Marina Schneider January 2003 (has links)
Este trabalho investigou a importância do parto no processo de transição para a maternidade. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo, de caráter longitudinal. Oito participantes com idades entre 20 e 26 anos, primigestas e mantendo relacionamento conjugal estável com o pai do bebê, responderam a entrevistas semi-estruturadas durante o terceiro trimestre de gestação, nas primeiras quarenta horas após o parto, e três meses depois do nascimento do bebê. O estudo dos casos permite supor que o parto provoca o encontro da mulher consigo mesma como mãe, e desencadeia um trabalho de luto da mulher em relação à mãe perfeita e idealizada que acreditou, ou não, poder vir a ser para seu filho. O entendimento do parto acrescenta uma nova dimensão ao processo de construção da maternidade, na medida em que é tomado como a experiência que proporciona o primeiro encontro da mulher com suas capacidades maternas
2

A interação mãe-criança em famílias adotivas : um estudo comparativo

Chaves, Verônica Petersen January 2002 (has links)
O presente estudo investigou aspectos da interação mãe-bebê em díades adotivas e não-adotivas. Participaram do estudo dezoito díades mãe-criança, sendo nove com crianças adotadas através do Juizado da Infância e da Juventude de Porto Alegre, em idade precoce, e nove com crianças não-adotivas. As crianças eram de ambos os sexos e tinham entre 24 e 25 meses de idade. Foi realizada uma observação da interação das duplas durante uma sessão de interação livre. Os resultados da análise destas interações revelou diferença significativa quanto ao afeto das mães com relação a seus bebês e algumas tendências que evidenciam comportamentos peculiares em cada um dos grupos. Também foi realizada uma entrevista sobre o desenvolvimento infantil e a experiência de maternidade, tendo a análise de conteúdo destas entrevistas mostrado que a experiência da maternidade foi afetada pela situação de adoção. Isto apareceu especialmente no sentimento de realização vivido pelas mães adotivas, nas diferenças verbalizadas quanto ao papel exercido pelos pais nos cuidados com o bebê e, ainda, na percepção da mãe com relação ao desenvolvimento de seu bebê. Também foram analisados aspectos referentes, especificamente, à experiência de adoção. Embora as particularidades existentes na experiência da maternidade nos dois grupos não tenham aparecido de forma significativa na interação da díade, devido à grande variabilidade de comportamentos nos grupos adotivo e não-adotivo, pode-se concluir que existem aspectos específicos na interação de cada um dos grupos estudados.
3

A vivência materna do processo de separação-individuação mãe-bebê no primeiro ano de vida até a entrada na educação infantil

Bellini, Lenora January 2008 (has links)
A entrada na escola nos dois primeiros anos de vida tem sido cada vez mais freqüente, justamente no período em que a dupla mãe-bebê está vivenciando o processo de separação-individuação. Parece haver um processo de separação semelhante de toda mãe em relação ao seu bebê e sabe-se que tanto a mãe quanto o bebê devem estar preparados para a separação que a entrada na escola implica. Este trabalho teve como objetivo investigar a vivência materna do processo de separação-individuação no primeiro ano de vida até a entrada na escola, no segundo ano de vida. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo, de caráter longitudinal. Quatro mães com idades entre 23 e 37 anos e seus companheiros entre 25 e 50 anos responderam a entrevistas semi-estruturadas durante o último trimestre de gestação, no terceiro, oitavo e décimo segundo mês de vida do bebê. Todas eram primigestas, mantinham relacionamento conjugal estável e seus bebês haviam ingressado na escola no segundo ano de vida. A partir da análise dos dados, foi possível visualizar o quanto as mães estavam devotadas ao bebê e em estado dependente e vulnerável. Ao mesmo tempo, pôde-se perceber que até o final do primeiro ano de vida as mães iam manifestando com mais clareza o desejo de retomar seu espaço e mostrando-se mais independentes, como se a individuação crescente do bebê provocasse o resgate da individualidade da mãe. Entende-se que o nascimento psicológico do bebê, que se inicia no primeiro ano de vida, coincide com o renascimento da mãe enquanto indivíduo independente de seu bebê, capaz de ter seu espaço próprio e individualidade. Pôde-se visualizar indicadores de que a decisão de colocar o bebê na escola no segundo ano de vida está ligada à separação mãe-bebê e à retomada da individualidade da mãe. Ao mesmo tempo, pôde-se observar a importância do pai no processo de separação da dupla mãe-bebê. A compreensão da vivência materna do processo de separação-individuação até a entrada na escola oferece possibilidade de melhoria no atendimento às mães, auxiliando toda família neste momento. / Entering school in the first two years of life has been more frequent and coincides with the mother-infant separation-individuation process. In all mothers there seems to be a similar separation process from their infants, and they must prepare themselves for the separation that entering school implies. This work aims to investigate the separation-individuation process as experienced by mothers, in the first year of life until school entry, in the second year of life. A collective-case study design was used, of a longitudinal character. Four mothers, aged between 23 and 37, whose partners were 25 to 50 years old, answered semi-structured interviews in the last trimester of pregnancy, in the infant's third, eighth and twelfth month of life. They were all primiparous, had a stable marital relationship and the infants entered school in the second year of life. The results indicated that in the first months of life mothers were devoted to their infants and in a dependent and vulnerable state. At the same time, it could be seen that by the end of the first year of life mothers expressed more clearly the wish to regain their personal space and showed more independence. It seems that the infant's growing individuation provoked in mothers the need to regain their individuality. It is believed that the infant's psychological birth, which takes place in the first year of life, coincides with the mother's rebirth as an independent individual with its own space and individuality. There was indication that the decision to put the baby in school was associated to mother-infant separation and to the mother's regaining of her individuality. Furthermore, it was possible to observe the importance of fathers in the mother-infant separation process. The understanding of the separationindividuation process until school entry offers the possibility of better assistance to mothers, helping the whole family at this moment.
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A interação mãe-criança em famílias adotivas : um estudo comparativo

Chaves, Verônica Petersen January 2002 (has links)
O presente estudo investigou aspectos da interação mãe-bebê em díades adotivas e não-adotivas. Participaram do estudo dezoito díades mãe-criança, sendo nove com crianças adotadas através do Juizado da Infância e da Juventude de Porto Alegre, em idade precoce, e nove com crianças não-adotivas. As crianças eram de ambos os sexos e tinham entre 24 e 25 meses de idade. Foi realizada uma observação da interação das duplas durante uma sessão de interação livre. Os resultados da análise destas interações revelou diferença significativa quanto ao afeto das mães com relação a seus bebês e algumas tendências que evidenciam comportamentos peculiares em cada um dos grupos. Também foi realizada uma entrevista sobre o desenvolvimento infantil e a experiência de maternidade, tendo a análise de conteúdo destas entrevistas mostrado que a experiência da maternidade foi afetada pela situação de adoção. Isto apareceu especialmente no sentimento de realização vivido pelas mães adotivas, nas diferenças verbalizadas quanto ao papel exercido pelos pais nos cuidados com o bebê e, ainda, na percepção da mãe com relação ao desenvolvimento de seu bebê. Também foram analisados aspectos referentes, especificamente, à experiência de adoção. Embora as particularidades existentes na experiência da maternidade nos dois grupos não tenham aparecido de forma significativa na interação da díade, devido à grande variabilidade de comportamentos nos grupos adotivo e não-adotivo, pode-se concluir que existem aspectos específicos na interação de cada um dos grupos estudados.
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A interação mãe-criança em famílias adotivas : um estudo comparativo

Chaves, Verônica Petersen January 2002 (has links)
O presente estudo investigou aspectos da interação mãe-bebê em díades adotivas e não-adotivas. Participaram do estudo dezoito díades mãe-criança, sendo nove com crianças adotadas através do Juizado da Infância e da Juventude de Porto Alegre, em idade precoce, e nove com crianças não-adotivas. As crianças eram de ambos os sexos e tinham entre 24 e 25 meses de idade. Foi realizada uma observação da interação das duplas durante uma sessão de interação livre. Os resultados da análise destas interações revelou diferença significativa quanto ao afeto das mães com relação a seus bebês e algumas tendências que evidenciam comportamentos peculiares em cada um dos grupos. Também foi realizada uma entrevista sobre o desenvolvimento infantil e a experiência de maternidade, tendo a análise de conteúdo destas entrevistas mostrado que a experiência da maternidade foi afetada pela situação de adoção. Isto apareceu especialmente no sentimento de realização vivido pelas mães adotivas, nas diferenças verbalizadas quanto ao papel exercido pelos pais nos cuidados com o bebê e, ainda, na percepção da mãe com relação ao desenvolvimento de seu bebê. Também foram analisados aspectos referentes, especificamente, à experiência de adoção. Embora as particularidades existentes na experiência da maternidade nos dois grupos não tenham aparecido de forma significativa na interação da díade, devido à grande variabilidade de comportamentos nos grupos adotivo e não-adotivo, pode-se concluir que existem aspectos específicos na interação de cada um dos grupos estudados.
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A vivência materna do processo de separação-individuação mãe-bebê no primeiro ano de vida até a entrada na educação infantil

Bellini, Lenora January 2008 (has links)
A entrada na escola nos dois primeiros anos de vida tem sido cada vez mais freqüente, justamente no período em que a dupla mãe-bebê está vivenciando o processo de separação-individuação. Parece haver um processo de separação semelhante de toda mãe em relação ao seu bebê e sabe-se que tanto a mãe quanto o bebê devem estar preparados para a separação que a entrada na escola implica. Este trabalho teve como objetivo investigar a vivência materna do processo de separação-individuação no primeiro ano de vida até a entrada na escola, no segundo ano de vida. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo, de caráter longitudinal. Quatro mães com idades entre 23 e 37 anos e seus companheiros entre 25 e 50 anos responderam a entrevistas semi-estruturadas durante o último trimestre de gestação, no terceiro, oitavo e décimo segundo mês de vida do bebê. Todas eram primigestas, mantinham relacionamento conjugal estável e seus bebês haviam ingressado na escola no segundo ano de vida. A partir da análise dos dados, foi possível visualizar o quanto as mães estavam devotadas ao bebê e em estado dependente e vulnerável. Ao mesmo tempo, pôde-se perceber que até o final do primeiro ano de vida as mães iam manifestando com mais clareza o desejo de retomar seu espaço e mostrando-se mais independentes, como se a individuação crescente do bebê provocasse o resgate da individualidade da mãe. Entende-se que o nascimento psicológico do bebê, que se inicia no primeiro ano de vida, coincide com o renascimento da mãe enquanto indivíduo independente de seu bebê, capaz de ter seu espaço próprio e individualidade. Pôde-se visualizar indicadores de que a decisão de colocar o bebê na escola no segundo ano de vida está ligada à separação mãe-bebê e à retomada da individualidade da mãe. Ao mesmo tempo, pôde-se observar a importância do pai no processo de separação da dupla mãe-bebê. A compreensão da vivência materna do processo de separação-individuação até a entrada na escola oferece possibilidade de melhoria no atendimento às mães, auxiliando toda família neste momento. / Entering school in the first two years of life has been more frequent and coincides with the mother-infant separation-individuation process. In all mothers there seems to be a similar separation process from their infants, and they must prepare themselves for the separation that entering school implies. This work aims to investigate the separation-individuation process as experienced by mothers, in the first year of life until school entry, in the second year of life. A collective-case study design was used, of a longitudinal character. Four mothers, aged between 23 and 37, whose partners were 25 to 50 years old, answered semi-structured interviews in the last trimester of pregnancy, in the infant's third, eighth and twelfth month of life. They were all primiparous, had a stable marital relationship and the infants entered school in the second year of life. The results indicated that in the first months of life mothers were devoted to their infants and in a dependent and vulnerable state. At the same time, it could be seen that by the end of the first year of life mothers expressed more clearly the wish to regain their personal space and showed more independence. It seems that the infant's growing individuation provoked in mothers the need to regain their individuality. It is believed that the infant's psychological birth, which takes place in the first year of life, coincides with the mother's rebirth as an independent individual with its own space and individuality. There was indication that the decision to put the baby in school was associated to mother-infant separation and to the mother's regaining of her individuality. Furthermore, it was possible to observe the importance of fathers in the mother-infant separation process. The understanding of the separationindividuation process until school entry offers the possibility of better assistance to mothers, helping the whole family at this moment.
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O parto no processo de transição para a maternidade

Donelli, Tagma Marina Schneider January 2003 (has links)
Este trabalho investigou a importância do parto no processo de transição para a maternidade. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo, de caráter longitudinal. Oito participantes com idades entre 20 e 26 anos, primigestas e mantendo relacionamento conjugal estável com o pai do bebê, responderam a entrevistas semi-estruturadas durante o terceiro trimestre de gestação, nas primeiras quarenta horas após o parto, e três meses depois do nascimento do bebê. O estudo dos casos permite supor que o parto provoca o encontro da mulher consigo mesma como mãe, e desencadeia um trabalho de luto da mulher em relação à mãe perfeita e idealizada que acreditou, ou não, poder vir a ser para seu filho. O entendimento do parto acrescenta uma nova dimensão ao processo de construção da maternidade, na medida em que é tomado como a experiência que proporciona o primeiro encontro da mulher com suas capacidades maternas
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A vivência materna do processo de separação-individuação mãe-bebê no primeiro ano de vida até a entrada na educação infantil

Bellini, Lenora January 2008 (has links)
A entrada na escola nos dois primeiros anos de vida tem sido cada vez mais freqüente, justamente no período em que a dupla mãe-bebê está vivenciando o processo de separação-individuação. Parece haver um processo de separação semelhante de toda mãe em relação ao seu bebê e sabe-se que tanto a mãe quanto o bebê devem estar preparados para a separação que a entrada na escola implica. Este trabalho teve como objetivo investigar a vivência materna do processo de separação-individuação no primeiro ano de vida até a entrada na escola, no segundo ano de vida. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo, de caráter longitudinal. Quatro mães com idades entre 23 e 37 anos e seus companheiros entre 25 e 50 anos responderam a entrevistas semi-estruturadas durante o último trimestre de gestação, no terceiro, oitavo e décimo segundo mês de vida do bebê. Todas eram primigestas, mantinham relacionamento conjugal estável e seus bebês haviam ingressado na escola no segundo ano de vida. A partir da análise dos dados, foi possível visualizar o quanto as mães estavam devotadas ao bebê e em estado dependente e vulnerável. Ao mesmo tempo, pôde-se perceber que até o final do primeiro ano de vida as mães iam manifestando com mais clareza o desejo de retomar seu espaço e mostrando-se mais independentes, como se a individuação crescente do bebê provocasse o resgate da individualidade da mãe. Entende-se que o nascimento psicológico do bebê, que se inicia no primeiro ano de vida, coincide com o renascimento da mãe enquanto indivíduo independente de seu bebê, capaz de ter seu espaço próprio e individualidade. Pôde-se visualizar indicadores de que a decisão de colocar o bebê na escola no segundo ano de vida está ligada à separação mãe-bebê e à retomada da individualidade da mãe. Ao mesmo tempo, pôde-se observar a importância do pai no processo de separação da dupla mãe-bebê. A compreensão da vivência materna do processo de separação-individuação até a entrada na escola oferece possibilidade de melhoria no atendimento às mães, auxiliando toda família neste momento. / Entering school in the first two years of life has been more frequent and coincides with the mother-infant separation-individuation process. In all mothers there seems to be a similar separation process from their infants, and they must prepare themselves for the separation that entering school implies. This work aims to investigate the separation-individuation process as experienced by mothers, in the first year of life until school entry, in the second year of life. A collective-case study design was used, of a longitudinal character. Four mothers, aged between 23 and 37, whose partners were 25 to 50 years old, answered semi-structured interviews in the last trimester of pregnancy, in the infant's third, eighth and twelfth month of life. They were all primiparous, had a stable marital relationship and the infants entered school in the second year of life. The results indicated that in the first months of life mothers were devoted to their infants and in a dependent and vulnerable state. At the same time, it could be seen that by the end of the first year of life mothers expressed more clearly the wish to regain their personal space and showed more independence. It seems that the infant's growing individuation provoked in mothers the need to regain their individuality. It is believed that the infant's psychological birth, which takes place in the first year of life, coincides with the mother's rebirth as an independent individual with its own space and individuality. There was indication that the decision to put the baby in school was associated to mother-infant separation and to the mother's regaining of her individuality. Furthermore, it was possible to observe the importance of fathers in the mother-infant separation process. The understanding of the separationindividuation process until school entry offers the possibility of better assistance to mothers, helping the whole family at this moment.
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O parto no processo de transição para a maternidade

Donelli, Tagma Marina Schneider January 2003 (has links)
Este trabalho investigou a importância do parto no processo de transição para a maternidade. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo, de caráter longitudinal. Oito participantes com idades entre 20 e 26 anos, primigestas e mantendo relacionamento conjugal estável com o pai do bebê, responderam a entrevistas semi-estruturadas durante o terceiro trimestre de gestação, nas primeiras quarenta horas após o parto, e três meses depois do nascimento do bebê. O estudo dos casos permite supor que o parto provoca o encontro da mulher consigo mesma como mãe, e desencadeia um trabalho de luto da mulher em relação à mãe perfeita e idealizada que acreditou, ou não, poder vir a ser para seu filho. O entendimento do parto acrescenta uma nova dimensão ao processo de construção da maternidade, na medida em que é tomado como a experiência que proporciona o primeiro encontro da mulher com suas capacidades maternas
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Análise da aquisição e desenvolvimento da linguagem durante a interação mãe-criança com cegueira congênita

Fernandes Moura da Silva, Wanessa 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4210_1.pdf: 1331910 bytes, checksum: d0c474726ad1ab7158b087f38b317b8f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / O problema da cegueira era, considerado antigamente, simplesmente como carência de visão. Atualmente, a ciência inclui todas as variáveis concorrentes do objeto que se estuda, sendo impossível considerá-la como um fenômeno isolado, pois está em íntima relação com a organização de todas as funções psicológicas superiores, e, entre elas, a linguagem. Pesquisas acerca do desenvolvimento da linguagem da criança cega, no Brasil, são raros, especialmente no que diz respeito aos primeiros meses de vida. Diante dessas razões, este estudo teve como principal objetivo investigar as interações entre a criança cega e sua mãe e as possíveis repercussões da cegueira na aquisição e desenvolvimento da linguagem oral. Realizamos um estudo qualitativo e quantitativo, comparativo, longitudinal, observando e registrando, através de protocolos e vídeogravações, as interações em situação espontânea de crianças cegas com sua respectiva mãe, e, igualmente das crianças dotadas de visão, bem como manifestações lingüísticas ocorridas, em ambos, entre 0 a 3 anos de vida. Participaram do estudo doze crianças de ambos os sexos sendo: 6 crianças com cegueira congênita e 6 crianças com visão. Os dados revelaram que de fato essas manifestações lingüísticas ocorreram de forma mais lenta ou atrasada em relação às crianças videntes. Os resultados indicaram que há déficit na exploração de objetos, na linguagem não-verbal das crianças cegas em relação às crianças videntes, por outro lado, as crianças cegas e videntes apresentaram atraso no uso da linguagem verbal. De acordo com pesquisadores sobre este assunto, não possuindo a visão, o padrão de desenvolvimento lingüístico do cego, pode apresentar atraso de aproximadamente 30% quando comparado ao vidente. Embora os estudos apontem a audição como sendo principal canal para o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem oral, a visão também se constitui um elemento importante, ainda que, raramente, o profissional e os pais possam voltar a atenção para este aspecto. Esperamos poder trazer contribuições da Fonoaudiologia a fim de melhorar a qualidade do atendimento, bem como outras profissões e, conseqüentemente da vida dessas crianças

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