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Antonio Carlos Nóbrega em cartografias (pós) armoriaisCosta, Luís Adriano Mendes 17 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-17 / Né à Recife en 1952, Antonio Carlos Nóbrega a vécu son enfance dans plusieurs villes de
l‟intérieur de l‟état de Pernambuco. Toutefois, son entrée dans le monde de la culture
populaire n‟aurait lieu que vers 1972, à l‟ocasion où il jouait un concerto à violon de Bach
avec l'Orchestre Symphonique de Recife et que le jeune musicien a connu Ariano Suassuna.
Invité à rejoindre le groupe Quinteto créé par le précurseur du Movemento Armorial, Nóbrega
est passé du violon pour la rabeca et, à partir de cela, il est plongé dans le monde riche de la
culture populaire. Dès là, Nóbrega a continué à développer ses projets avec un style propre de
conception dans les arts scéniques, dans les arts de la danse et de la musique, en créant un
vaste langage gestuel et corporel tout au long de ses plus de 40 années d'activité. Un parcours
artistique qui nous permet de vérifier sa polyvalence et le développement d'un répertoire
varié, qui a conduit l'artiste au-delà des éléments caractéristiques de l'armorial. À partir des
postulats établis par Deleuze et Guattari (1995), concernant les aspects des rhizomes qui sont
présents dans une dimension relationnelle, hétérogène / multiple et imprévisible dans les
circuits culturels, cette étude vise à présenter les continuités et les discontinuités dans le
travail de l'artiste Antonio Nóbrega, par rapport à la conception du projet armorial, inaugurant
la phase post-armorial du mouvement et, à partir de cela, lancer un autre regard pour son
travail aujourd'hui, compris au-delà des postulats du armorial. De ce fait, nous prenons
comme activité exemplaire son dernier projet, la compagnie de danse Antonio Nóbrega
Companhia de Dança, a travers du spectacle inaugural Húmus, ce projet qui est considéré par
lui même comme la « réalisation artistique d'une pensée ». Ainsi, nous avons utilisé un
ensemble de concepts théoriques en mesure d'établir entre la poésie présente dans les textes
du spectacle, les chansons et les danses, dans un point de vue procédural (BARROS;
KASTRUP, 2009), des liens qui nous conduisent aux relations qui se forment à partir de la
méthode de cartographie (DELEUZE ; GUATTARI, 2005). Cette perspective, à son tour,
dirige à deux directions: la première montre des mouvements discontinus dans l‟œuvre de
Nóbrega par rapport à l'armorial, en favorisant de nouveaux paramètres et donnant lieu à
d'autres possibilités de dialogue, des connexions inédites - en un mot, un paysage postarmorial
; c‟est ce paysage qui nous introduit à la deuxième direction, car ce sont ces
discontinuités qui dévoilent l‟actuatlisation du armorial, en ce qui concerne les possibilités
esthétiques - d'autres marques post-armoriales. / Nascido em Recife, Antonio Carlos Nóbrega teve sua infância vivida em várias cidades do
interior pernambucano. No entanto, seu ingresso no mundo da cultura popular só viria a
acontecer por volta de 1972, quando tocando um concerto de violino de Bach com a
Orquestra Sinfônica do Recife o jovem músico conheceu Ariano Suassuna. Convidado pelo
precursor do Movimento Armorial a integrar o Quinteto por ele criado, Nóbrega passou do
violino para a rabeca e mergulhou no universo da cultura popular. A partir daí, passou a
desenvolver seus projetos com um estilo próprio de concepção em artes cênicas, dança e
música, criando uma extensa linguagem gestual e corporal ao longo dos seus mais de 40 anos
de atividade. Um percurso que nos permite verificar sua versatilidade e a elaboração de um
repertório variado, que tem levado o artista para além dos elementos caracterizadores do
armorial. Partindo das premissas estabelecidas por Deleuze e Guattari (1995), quanto aos
aspectos rizomáticos que se fazem presentes numa dimensão relacional, heterogênea/múltipla
e imprevisível nos circuitos culturais, o presente estudo tem como objetivo apresentar as
continuidades e descontinuidades no trabalho do artista Antonio Carlos Nóbrega em relação
ao projeto armorial, inaugurando a fase pós-armorial do movimento e, consequentemente,
lançar um outro olhar em relação a sua obra na atualidade, compreendida para além dos
postulados armoriais. Nesse sentido, tomamos como atividade exemplar o seu mais recente
projeto, a Companhia Antonio Nóbrega de Dança, através do espetáculo inaugural Húmus,
projeto esse considerado por ele próprio como sendo a “efetivação artística de um
pensamento”. Assim, lançamos mão de um conjunto de conceitos teóricos aptos a estabelecer
entre a poesia presente nos textos do espetáculo, as músicas e as danças, numa ótica
processual (BARROS; KASTRUP, 2009), laços que nos encaminham para as relações que se
formam a partir do método cartográfico (DELEUZE; GUATTARI, 2005). Essa perspectiva,
por sua vez, orienta uma dupla direção: a primeira revela movimentos descontínuos na obra
de Nóbrega em relação ao armorial, promovendo novas configurações e fazendo surgir outros
espaços de diálogo, conexões inéditas – em suma, uma paisagem pós-armorial. Paisagem essa
que nos introduz na segunda direção, pois essas descontinuidades desvelam uma atualização
do armorial no que diz respeito às possibilidades estéticas – outras marcas pós-armoriais.
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O que pode uma escola?: cartografias de uma escola do interior brasileiroRotondo, Margareth A. Sacramento [UNESP] 05 April 2010 (has links) (PDF)
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rotondo_mas_dr_rcla.pdf: 3310820 bytes, checksum: 7a7a9432349cb13d1d59bc1d0f6e6f7b (MD5) / O foco central deste trabalho é fazer um exercício de pensamento acerca de como são potencializados os processos de produção de subjetividade em uma escola que passa por alterações em seu projeto político-pedagógico. Para tanto, aproxima-se do pensamento da Filosofia da Diferença junto a Foucault e Deleuze. A produção de conhecimento que aqui se faz não está pautada na representação e, sim, numa política cognitiva inventiva que exige uma problematização tanto das macro como das micropolíticas do cotidiano da escola de pesquisa. A metodologia adotada, a cartografia, encontra-se em consonância com a Filosofia da Diferença e a política cognitiva assumida. O método da cartografia visa a acompanhar os processos indo pelo meio das coisas, onde elas crescem, no caso desta pesquisa, na intensidade da vida- escola. A política de narratividade assumida inspira-se em Deleuze e Guattari, quando trazem em O que é filosofia?, o abrigo, segundo Lawrence. A escrita, então, é uma caminhada no abrigo da vida-escola, que ora se mostra mais duro, ora mais poroso, na inesgotável relação de forças que são no homem com as forças de fora / The central focus of this work is to carry out an exercise in thinking as regards the way the processes of production of subjectivity are potentialised in a school which is undergoing alterations in its political-pedagogical project. To do this, it approaches the thought of the “Philosophy of the Difference” together with Foucault and Deleuze. The production of knowledge presented here is not based on representation but on an inventive cognitive policy that requires a problemization of not only the macro – but also the micro-politics of the daily routine of the research school. The methodology adopted, cartography, is consistent with the Philosophy of the Difference and the cognitive policy assumed. The method of cartography aims at following the processes by going through the heart of things, where they grow – in the case of this research, in the intensity of life-school. The narrative policy adopted is inspired in Deleuze and Guattari, when they provide in What is philosophy?, some shelter, according to Lawrence. Writing, then, is a walk in the shelter of life-school, which at one moment shows itself as harder, at other moments more porous, in the inexhaustible relationship of forces that are man with forces from outside
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