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Música e subjetividade : experimentações híbridas do pensamento /

Providello, Guilherme Gonzaga Duarte. January 2018 (has links)
Orientadora: Elizabeth Maria Freire de Araújo Lima / Banca: Silvio Yasui / Banca: Rafael de Oliveira Rodrigues / Banca: Fernando Luiz Zanetti / Resumo: O presente texto objetiva construir uma articulação entre filosofia e música para discutir uma das grandes questões da Psicologia: a subjetividade (modos de viver, modos de pensar, modos de sentir...). Dar-se-á enquanto um experimento do pensamento, no sentido de construção exploratória. Para alcançar tal objetivo, colocam-se alguns pontos, na própria forma de construir essa reflexão, que se inspiram no pensamento de Deleuze e Guattari, a saber: de que a arte e a filosofia (mas também a ciência) são domínios da produção de sentido sobre o mundo que não se hierarquizam, mas trabalham em série, em paralelo; e de que arte e filosofia podem ser intercessores, um para o outro, o que nos permite propor ao pensamento questões que não seriam possíveis se estivéssemos circunscritos a apenas um desses domínios; e de que um conceito é uma ferramenta que permite produzir um determinado recorte sobre o mundo. Nesse sentido, abordaremos os conceitos de Ritornelo, Devir, Tempo e Subjetividade para explorarmos tais premissas nessa relação entre música, filosofia e produção de subjetividade. A presente pesquisa se voltou para a exploração do pensamento dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari, nos pontos em que o atravessamento entre filosofia e música faz emergir conceitos que em sua composição engendram uma concepção de subjetividade como modo de viver, modo de pensar e modo de sentir / Abstract: This paper aims to establish a connection between philosophy and music in order to address one of Psychology's greatest questions: subjectivity (ways of living, thinking, feeling...). It is built as a thinking experimentation to explore ideas and concepts. To achieve this goal, some questions are put, in the very form of developing this reflection, which are inspired by Deleuze and Guattari's thinking, namely that art and philosophy (but also sciences) are domains of meaning production that do not hierarchize, but work in series, in parallel; and of which arts and philosophy can be intercessors, one by another, which allows us to pose thinking questions that would not be possible if we were circunscribed to only one of these domains; and that a concept is a tool that allows us to produce a certain clipping of the world. In this sense, we explore the concepts of Refrain, Becoming, Time and Subjectivity to exam theses premises in the light of such link between music, philosophy and subjectivity production. The research in hand looked to the exploration of Gilles Deleuze and Félix Guattari's works where the crossing between philosophy and music makes surface concepts that in their composition engender a certain conception of subjectivity as ways of life, ways of thinking and, ways of feeling / Doutor
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A música no segundo Nietzsche /

Santos, Felipe Thiago dos. January 2015 (has links)
Orientador: Márcio Benchimol Barros / Banca: Yara Borges Caznók / Banca: Anna Hartmann Cavalcanti / Resumo: Humano, Demasiado Humano (1878) representa o início da fase em que a filosofia de Nietzsche (1844 - 1900) rompe com suas antigas e principais influências: Schopenhauer e, sobretudo, Wagner. No que tange à arte, esse momento "destrutivo" da filosofia de Nietzsche passa a criticar a deificação do músico (gênio) e a concepção de música enquanto linguagem do inefável (expressão da essência do mundo) e/ou dos sentimentos, ideias essas desenvolvidas pelo Romantismo e, sobretudo, pelo compositor Richard Wagner. Além disso, Nietzsche também critica - com certa ressalva - outra concepção presente na época, a saber, a que pretende mostrar que o critério da audição musical são, unicamente, as relações sonoras (formalismo), concepção defendida pelo crítico musical vienense Eduard Hanslick em Do Belo Musical (1851). Mas a segunda fase do pensamento nietzschiano (compreendida entre 1876 e 1882) não concebe a arte apenas de uma maneira negativa. No segundo Nietzsche podemos perceber, a partir de uma historicidade musical defendida pelo filósofo que, a música, desarraigada de falsas interpretações acerca dos seus efeitos e do seu conteúdo, pode fundamentar a vida enquanto uma experiência afirmadora. Portanto, nosso objetivo será o de expor, a partir das críticas de Nietzsche em sua segunda fase à concepção de música presentes em sua época, uma filosofia da música de características próprias. Num segundo momento mostraremos que, mesmo em sua segunda fase, essa filosofia se utiliza da música para apontar uma experiência singular, isto é, de afirmação do homem frente ao mundo. / Abstract: Human, All Too Human (1878) represents the beginning of the phase in which the Nietzsche philosophy (1844 - 1900) breaks up with their former and major influences: Schopenhauer and, mostly Wagner. Regarding to the art, this "destructive" time of Nietzsche's philosophy becomes to criticize the musician (genius) deification and the music concept as an ineffable language (expression of the world essence) and / or feelings, ideas that were developed by Romanticism especially by the Richard Wagner composer. Moreover, Nietzsche also criticizes - with some exceptions - another concept present at the time that intends to show the music listening criteria are solely sound relations (formalism), conception defended by Viennese music critic Eduard Hanslick in From Belo Musical (1851). However, the second phase of Nietzschean thought (between 1876- 1882) conceives art not only in a negative way. In the second Nietzsche we can see from a historical musical defended by him in which music, uprooted of misinterpretations about its effects and contents can support life while an affirming experience. Therefore, first of all our goal will be to expose, from Nietzsche criticism presents in its second phase to the design of music present in his time, a music philosophy with own characteristics. Secondly, we will show that even in its second phase, this philosophy uses music to point out a singular experience, such as man affirmation against the world. For the enjoyment of our goals, we will analyze both works of the second phase of Nietzsche as posthumous unpublished in addition to dialogue with Brazilian and foreign commentators. / Mestre
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O sublime de Lyotard e a música de Morton Feldman /

Nascimento, João Paulo Costa do. January 2017 (has links)
Orientadora: Lia Vera Tomás / Banca: Ricardo Nascimento Fabbrini / Banca: Mário Rodrigues Videira / Banca: Marcos José Cruz Mesquita / Banca: Mauricio Funcia de Bonis / Resumo: O filósofo francês Jean-François Lyotard (1924-1998) desenvolve uma estética calcada no conceito de sublime a partir de seus escritos sobre arte pertencentes às décadas de 1980 e 1990. Tais formulações são pertencentes ao seu período filosófico caracterizado como virada kantiana, embasado na leitura da filosofia crítica de Kant, porém, com nuances de influência burkeana. O presente trabalho tem por objetivo investigar os conceitos descritores desta estética do sublime de Lyotard, bem como a maneira como eles são utilizados no comentário de questões da música, em especial, das vanguardas musicais do século XX. Pretende-se problematizar o papel da música na constituição da estética de Lyotard, bem como o alcance e adequação dos compositores elencados pelo filósofo como exemplos de autores comprometidos com os valores do sublime. Apresenta-se por hipótese principal a afirmação de que o sublime de Lyotard encontra uma adequação privilegiada e singular na obra do compositor norte-americano Morton Feldman (1926-1987), devido à busca pelo despojamento do espírito-sujeito-consciência presente tanto na obra do filósofo quanto na obra ensaística e musical do compositor. Como consequência, conclui-se que uma crítica musical que deseja abordar as presentes questões do sublime demanda uma escrita ensaística que ecoa uma filosofia do acontecimento, evocando a abertura de determinação da linguagem em favor de uma maneira (e não um método) de investigação de tipo reflexiva, nos termos da lei... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The French philosopher Jean-François Lyotard (1924-1998) develops an aesthetic based on the concept of sublime from his writings on art from the decades of 1980 and 1990. Such formulations belong to his philosophical period characterized as Kantian turn, based on the reading of Kant's critical philosophy, but with nuances of Burke's influence. The present work aims to investigate the descriptive concepts of Lyotard's aesthetic of the sublime, as well as the way they are used in the commentary of music issues, especially those of the musical avant-gardes of the twentieth century. It is intended to problematize the role of music in the constitution of Lyotard's aesthetics, as well as the scope and appropriateness of the composers listed by the philosopher as examples of authors committed to the values of the sublime. The main hypothesis is the assertion that Lyotard's sublime finds a privileged and singular fit in the work of the American composer Morton Feldman (1926-1987), due to the search for the divestiture of the spirit-subject-consciousness present both in the work of the philosopher and in the essayist and musical work of the composer. As a consequence, it is concluded that a musical critique that wants to address the present issues of the sublime demands an essayist writing that echoes a philosophy of the event, evoking the opening of language determination toward a manner (and not a method) of reflexive type of investigation, in terms of Lyotard's reading of the Kant'... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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A complexidade da música na filosofia de Arthur Schopenhauer

Nocko, Caio Manoel 26 June 2009 (has links)
No description available.
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A música no segundo Nietzsche

Santos, Felipe Thiago dos [UNESP] 22 September 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-03-07T19:20:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-09-22. Added 1 bitstream(s) on 2016-03-07T19:24:03Z : No. of bitstreams: 1 000858773.pdf: 794992 bytes, checksum: 6b2631bb1d035fdc8b409d0c925d33cb (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Humano, Demasiado Humano (1878) representa o início da fase em que a filosofia de Nietzsche (1844 - 1900) rompe com suas antigas e principais influências: Schopenhauer e, sobretudo, Wagner. No que tange à arte, esse momento destrutivo da filosofia de Nietzsche passa a criticar a deificação do músico (gênio) e a concepção de música enquanto linguagem do inefável (expressão da essência do mundo) e/ou dos sentimentos, ideias essas desenvolvidas pelo Romantismo e, sobretudo, pelo compositor Richard Wagner. Além disso, Nietzsche também critica - com certa ressalva - outra concepção presente na época, a saber, a que pretende mostrar que o critério da audição musical são, unicamente, as relações sonoras (formalismo), concepção defendida pelo crítico musical vienense Eduard Hanslick em Do Belo Musical (1851). Mas a segunda fase do pensamento nietzschiano (compreendida entre 1876 e 1882) não concebe a arte apenas de uma maneira negativa. No segundo Nietzsche podemos perceber, a partir de uma historicidade musical defendida pelo filósofo que, a música, desarraigada de falsas interpretações acerca dos seus efeitos e do seu conteúdo, pode fundamentar a vida enquanto uma experiência afirmadora. Portanto, nosso objetivo será o de expor, a partir das críticas de Nietzsche em sua segunda fase à concepção de música presentes em sua época, uma filosofia da música de características próprias. Num segundo momento mostraremos que, mesmo em sua segunda fase, essa filosofia se utiliza da música para apontar uma experiência singular, isto é, de afirmação do homem frente ao mundo. / Human, All Too Human (1878) represents the beginning of the phase in which the Nietzsche philosophy (1844 - 1900) breaks up with their former and major influences: Schopenhauer and, mostly Wagner. Regarding to the art, this destructive time of Nietzsche's philosophy becomes to criticize the musician (genius) deification and the music concept as an ineffable language (expression of the world essence) and / or feelings, ideas that were developed by Romanticism especially by the Richard Wagner composer. Moreover, Nietzsche also criticizes - with some exceptions - another concept present at the time that intends to show the music listening criteria are solely sound relations (formalism), conception defended by Viennese music critic Eduard Hanslick in From Belo Musical (1851). However, the second phase of Nietzschean thought (between 1876- 1882) conceives art not only in a negative way. In the second Nietzsche we can see from a historical musical defended by him in which music, uprooted of misinterpretations about its effects and contents can support life while an affirming experience. Therefore, first of all our goal will be to expose, from Nietzsche criticism presents in its second phase to the design of music present in his time, a music philosophy with own characteristics. Secondly, we will show that even in its second phase, this philosophy uses music to point out a singular experience, such as man affirmation against the world. For the enjoyment of our goals, we will analyze both works of the second phase of Nietzsche as posthumous unpublished in addition to dialogue with Brazilian and foreign commentators.
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Nietzsche e Wagner : o diário de aproximação /

Silveira, João Eduardo Navachi da. January 2010 (has links)
Orientador: Márcio Benchimol Barros / Banca: Henry Burnett / Banca: Rafael Haddock Lobo / Resumo: O presente texto trata da relação estabelecida entre o jovem filósofo Friedrich Nietzsche e o experiente compositor e ensaísta Richard Wagner. Concentrando nossa análise no período da amizade existente entre Nietzsche e Wagner, período este que coincide com a produção filosófica do jovem Nietzsche, a saber, de 1869 a 1876, o objetivo de nossa análise é buscar elementos presentes no pensamento de ambos que possibilitaram a aproximação e o desenvolvimento de amizade entre eles. Neste sentido, a crítica à cultura moderna, o elogio ao mundo grego, a influência do romantismo e a filosofia de Schopenhauer aparecem como pontos de apoio que alicerçaram a construção desta amizade / Abstract: The present text treats the relationship between the young Friedrich Nietzsche and the expert composer and essayist Richard Wagner. Concentrate our analyze on the period of the friendship that was there between Nietzsche and Wagner, period that coincide with the philosophic production of the young Nietzsche, to know, from 1869 until 1876, the target of our analyze is to found elements presents in the thought of both that made possible the approach and development of the friendship between them. In this way, the critique to modern culture, the praise to the greek world, the influence of the romanticism and the philosophy of Schopenhauer appears like points of support that build foundation to this friendship / Mestre
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Nietzsche e Wagner: o diário de aproximação

Silveira, João Eduardo Navachi da [UNESP] 21 May 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-05-21Bitstream added on 2014-06-13T20:15:09Z : No. of bitstreams: 1 siveira_jen_me_mar.pdf: 759974 bytes, checksum: c919df57e4df77215d9b28794f080f9a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente texto trata da relação estabelecida entre o jovem filósofo Friedrich Nietzsche e o experiente compositor e ensaísta Richard Wagner. Concentrando nossa análise no período da amizade existente entre Nietzsche e Wagner, período este que coincide com a produção filosófica do jovem Nietzsche, a saber, de 1869 a 1876, o objetivo de nossa análise é buscar elementos presentes no pensamento de ambos que possibilitaram a aproximação e o desenvolvimento de amizade entre eles. Neste sentido, a crítica à cultura moderna, o elogio ao mundo grego, a influência do romantismo e a filosofia de Schopenhauer aparecem como pontos de apoio que alicerçaram a construção desta amizade / The present text treats the relationship between the young Friedrich Nietzsche and the expert composer and essayist Richard Wagner. Concentrate our analyze on the period of the friendship that was there between Nietzsche and Wagner, period that coincide with the philosophic production of the young Nietzsche, to know, from 1869 until 1876, the target of our analyze is to found elements presents in the thought of both that made possible the approach and development of the friendship between them. In this way, the critique to modern culture, the praise to the greek world, the influence of the romanticism and the philosophy of Schopenhauer appears like points of support that build foundation to this friendship

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