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Comportamento de forrageio de saguis (Callithrix spp.) em cativeiro

Gomes, Daniela Fichtner January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:13:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000440889-Texto+Completo-0.pdf: 6684459 bytes, checksum: 0d535b06e60282baab1694958fc93066 (MD5) Previous issue date: 2011 / Experimental studies allow to control and test the use of different kinds of ecological and social information during foraging decisions, thereby improving our understanding of the evolution of cognitive abilities. In this study I evaluated the ability of captive marmosets (Callithrix penicillata, C. jacchus and C. penicillata vs. C. kuhlii hybrids) to use spatial, visual, olfactory, quantitative and associative cues during foraging decision-making and how the adoption of different individual foraging strategies and rules influence the access to food rewards. Thirteen groups (eight C. penicillata, three C. jacchus and two hybrids) composed of two to five individuals were studied at the Criadouro Conservacionista Arca de Noé, Morro Reuter, RS. An experimental apparatus composed of five plexiglass feeding boxes was established in each enclosure. Eight 25-days long experiments were conducted from March to November 2009. A single feeding box was baited with a food reward (two banana slices) during most experiments, whereas the remaining boxes contained the same amount of food unavailable within wire mesh cages. In the experiment testing the ability of marmosets to discriminate feeding boxes based on differences in the amount of food there were two reward feeding boxes (one with one slice and the other with three slices). Data were recorded by the “all occurrences” sampling method. Four study groups used spatial information (location of food rewards predictable throughout the experiment) to locate the rewarded boxes, three of which applied a “win-return” strategy.No group selected the rewarded box based only on the presence of an associative cue (a green block), two groups used differences in the coloration between the blocks signalizing the presence (yellow block) or absence (red block) of a food reward inside the box, whereas seven groups appear to have associated the absence of a block to the presence of available banana slices inside the box. Ten groups efficiently located the box with banana slices when they were visually accessible. On the other hand, a single group appeared to have located the rewarded box based on the smell of banana. Finally, there is evidence that the marmosets were capable of selecting feeding sites based on the amount of food available. Searching investment varied among individuals. However, it was not possible to identify any consistent pattern of adoption of the producer and scrounger strategies related to sex, age, or social rank. The order of arrival to the rewarded box(es) influenced the amount of food ingested at the individual level, reflecting the finder’s advantage and the benefits of playing producer. Some adult females enjoyed priority of access to the food rewards. This study allowed to confirm the saliency of some cognitive abilities during marmoset foraging and to indicate the importance of the experimental design in this kind of research and its potential as an environmental enrichment tool for captive animals. / Estudos experimentais permitem controlar e testar os diferentes tipos de informação ecológica e social utilizados na tomada de decisões de forrageio fornecendo um melhor entendimento sobre a evolução das habilidades cognitivas. Esta pesquisa avaliou a habilidade de saguis (Callithrix penicillata, C. jacchus e híbridos de C. penicillata vs. C. kuhlii) cativos de utilizar a informação espacial, visual, olfativa, quantitativa e dicas associativas durante as decisões de forrageio e como a adoção de estratégias e regras individuais de forrageio influencia o acesso ao alimento. Treze grupos (oito de C. penicillata, três de C. jacchus e dois híbridos de C. penicillata vs. C. kuhlii) compostos por dois a cinco indivíduos, foram estudados no Criadouro Conservacionista Arca de Noé, Morro Reuter, RS. Em cada recinto foi fixado um aparato experimental composto por uma plataforma com cinco caixas de acrílico. Oito experimentos, com duração de 25 dias cada, foram conduzidos de março a novembro de 2009. Na maioria dos experimentos apenas uma caixa de alimentação continha recompensa alimentar disponível (duas rodelas de banana), enquanto as demais continham a mesma quantidade de alimento, porém indisponível. Apenas o experimento testando o uso de diferenças na quantidade de alimento continha duas caixas com recompensa alimentar disponível (uma com uma rodela de banana e a outra com três rodelas de banana). A coleta de dados foi realizada pelo método de amostragem de “todas as ocorrências”. Quatro grupos utilizaram a informação espacial para localizar as recompensas alimentares, dos quais três aplicaram uma regra “win-return” para retornar às caixas com alimento disponível.Nenhum grupo selecionou a caixa com recompensa com base na presença de uma dica associativa (bloco verde). Apenas dois grupos utilizaram diferenças na coloração de blocos sinalizando a presença (bloco amarelo) ou ausência (bloco vermelho) de recompensa para identificar o local com alimento, enquanto sete grupos parecem ter associado a ausência do bloco à caixa com alimento. Dez grupos localizaram o alimento visualmente. Por outro lado, apenas um grupo parece ter utilizado o olfato durante o forrageio. Por fim, há evidência de que os saguis foram capazes de selecionar os locais de alimentação com base na quantidade de alimento disponível. O investimento na procura por alimento variou entre os indivíduos. Contudo, não foi possível identificar um padrão consistente de adoção das estratégias de produtor e usurpador em relação ao sexo, à idade ou à posição hierárquica. A ordem de chegada dos indivíduos às caixas com recompensa influenciou a quantidade de alimento ingerida, salientando a vantagem do descobridor e o benefício da adoção da estratégia de produtor. A fêmea adulta de alguns grupos obteve prioridade de acesso ao alimento. Este estudo permitiu confirmar a saliência de algumas habilidades cognitivas dos saguis durante o forrageio e indicar a importância do desenho experimental neste tipo de pesquisa e seu potencial como ferramenta de enriquecimento ambiental para animais cativos.

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