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Alterações renais em pacientes com esquistossomose mansoni crônica em área de baixa endemicidade do Estado do Ceará : avaliação da função tubular e glomerular / Changes in Kidney patients in chronic schistosomiasis low endemic areas of Ceará State Brazil : assessement of tubular and glomerular functionsHanemann, Ana Lúcia de Paula January 2012 (has links)
HANEMANN, Ana Lúcia de Paula. Alterações renais em pacientes com esquistossomose mansoni crônica em área de baixa endemicidade do estado do Ceará : avaliação da função tubular e glomerular. 2012. 79 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-03T11:32:16Z
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Previous issue date: 2012 / Renal involvement in schistosomiasis is rarely reported and can be characterized mainly by glomerular and may remain asymptomatic, hence the importance of biomarkers that can detect early changes in renal function. The objective was to characterize renal changes in patients with schistosomiasis mansoni before and after treatment in the intestinal phase, coming from an area of low endemicity in the state of Ceará. This is a cross-sectional study of character evaluation, quantitative and interventionist, including 85 patients with parasitological (Kato-Katz) confirmed schistosomiasis. Patients were divided into three groups: Group I (GI) - control group of 24 uninfected individuals, Group II (G-II) - a group of 30 individuals infected with S. mansoni and Group III (G-III) - group with 31 individuals infected with S. mansoni, processed and evaluated after treatment. Renal function was assessed by renal tubular and glomerular markers, including measurement of urinary pH, estimation of fractional excretion of electrolytes (FE), estimated glomerular filtration rate (eGFR), urinary albumin and urinary MCP-1/CCL2 ( Monocyte chemoattractant protein-1). Data from this study show that most subjects were within the age range around 23,2 ±13 years, 39 (45,88%) men and 46 (54,11%) women. When the renal tubular markers were analyzed it was found that there was no difference between groups. With respect to renal glomerular markers was observed that MCP-1 was the only one that was different, being higher in G-II (178 ± 97pg/mcg-Cr) and G-III (175 ± 87pg/mcg-Cr) when compared with the GI (123 ± 48pg/mcg-Cr), p = 0,009 and p = 0,007, respectively. There was no difference among the groups G-G-II and III (p = 0,892) were compared. Although the albumin excretion did not provide a difference between the three groups, it was correlated with MCP-1 (r= 0,463, p= 0.01). In short there was a significant increase in urinary levels of MCP-1 in patients with schistosomiasis. As this protein plays an important role in the recruitment of monocytes to sites of injury and infection, its increase in urine suggests that there is an inflammation of the kidneys and this is not reversed after treatment of this disease. / O envolvimento renal na esquistossomose mansoni é raramente descrito e pode ser caracterizada principalmente por alterações glomerulares, podendo permanecer assintomática, daí a importância de biomarcadores que possam detectar precocemente alterações da função renal. O objetivo foi caracterizar as alterações renais em pacientes portadores de esquistossomose mansoni, antes e após tratamento na fase intestinal, procedentes de uma área de baixa endemicidade no Estado do Ceará. Trata-se de um estudo transversal, de caráter avaliativo e de natureza quantitativa e intervencionista, incluindo 85 pacientes com diagnóstico parasitológico (Kato-Katz) confirmado de esquistossomose mansoni. Os pacientes foram divididos em três grupos: Grupo I (G-I) - grupo controle com 24 indivíduos não infectados; Grupo II (G-II) - grupo com 30 indivíduos infectados por S. mansoni e Grupo III (G-III) - grupo com 31 indivíduos infectados por S. mansoni, tratados e avaliados após o tratamento. A função renal foi avaliada através de marcadores renais tubular e glomerular, incluindo dosagem do pH urinário, estimativa da fração de excreção dos eletrólitos (FE), estimativa do ritmo de filtração glomerular (eRFG), albumina urinária e MCP-1/CCL2 urinário (proteína quimiotática de monócitos-1). Dados do presente estudo mostram que a maioria dos indivíduos estavam dentro da faixa etária em torno de 23,2 13 anos, sendo 39 (45,88%) homens e 46 (54,11%) mulheres. Quando os marcadores renais tubulares foram analisados verificou-se que não houve diferença entre os grupos. Com relação aos marcadores renais glomerulares foi observado que MCP-1 foi o único que apresentou diferença, sendo maior no G-II (178 ± 97pg/mcg-Cr) e no G-III (175 ± 87pg/mcg-Cr), quando comparado com o G-I (123 ± 48pg/mcg-Cr), p=0,009 e p=0,007, respectivamente. Não houve diferença quando os grupos G-II e G-III (p=0,892) foram comparados. Apesar da albumina urinária não ter apresentado diferença entre os três grupos, ela correlacionou-se com MCP-1 (r=0,463; p=0,01). Em suma foi observado um aumento significativo dos níveis urinários de MCP-1 nos pacientes com esquistossomose mansoni. Como esta proteína desempenha um importante papel no recrutamento de monócitos para os sítios de lesões e infecções, o seu aumento na urina sugere que há uma inflamação renal e isso não se reverteu após o tratamento desta doença.
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Resposta imune celular e patologia hepática de camundongos desnutridos, infectados com Schistosoma mansoni / Cellular immune response and hepatic pathology in undernourished mice, infected with Schistosoma mansoniSilva, Fabiana Letícia da January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O estado nutricional do hospedeiro parece ser importante cofator no agravamento da esquistossomose mansônica. O presente trabalho avaliou as características da resposta imune celular e a patologia hepática em camundongos isogênicos C57BL/6 desnutridos e infectados pelo Schistosoma mansoni, comparando-os com eutróficos infectados da mesma linhagem. A metodologia abordou produção das citocinas IFN-gama, IL-4 e IL-13 em sobrenadante de cultura de esplenócitos (fases aguda, intermediária e crônica da infecção), estado nutricional, carga parasitária, macroscopia do fígado e do baço, estudo histopatológico do fígado, morfometria dos granulomas hepáticos periovulares e mensuração bioquímica e morfométrica do colágeno hepático. Os animais desnutridos desenvolveram peso corporal inferior, comparados aos eutróficos. O estudo parasitológico revelou maior quantidade de parasitos no grupo eutrófico. Na relação percentual entre os pesos dos animais e dos órgãos (fígado e baço), os camundongos infectados apresentaram taxas superiores às dos animais sem infecção, caracterizando organomegalia típica dos estágios avançados da doença. A histopatologia revelou maior quantidade e tamanho dos granulomas nos animais eutróficos e intensa resposta inflamatória nos espaços-porta, com abundante infiltração eosinofílica nas fases aguda e intermediária, em ambos os grupos. Na fase crônica, 40 por cento dos eutróficos desenvolveram fibrose periportal, não sendo observada essa lesão nos desnutridos. A morfometria dos granulomas e a quantificação do tecido fibroso não revelaram diferenças entre os grupos. A imunidade celular dos animais eutróficos mostrou níveis mais elevados de IL-13 do que IFN-gama, na fase aguda, indicando perfil Th2. Essa resposta Th2 permanece nas fases intermediária e crônica da infecção, embora em níveis mais baixos. A cinética da produção de citocinas nesses animais evoluiu conforme descrito na literatura / Os camundongos desnutridos, todavia, produziram, na fase aguda, níveis mais elevados de IFN-gama do que IL-13, caracterizando um perfil Th1. Na fase intermediária o componente Th1 diminuiu e foram observados altos níveis de IL-13 e IL-4 (perfil Th2), que se reduziram com a cronicidade da infecção. Pode-se especular que essa cinética diferente dificulte a atuação das citocinas fibrogênicas, sendo uma das razões pelas quais camundongos desnutridos não conseguem desenvolver fibrose periportal murina
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Etablierung eines Gentransfersystems für Schistosoma mansoni und Ansätze zur Immortalisierung von Schistosoma-ZellenWippersteg, Volker. January 2002 (has links) (PDF)
Düsseldorf, Univ., Diss., 2002. / Computerdatei im Fernzugriff.
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Etablierung eines Gentransfersystems für Schistosoma mansoni und Ansätze zur Immortalisierung von Schistosoma-ZellenWippersteg, Volker. January 2002 (has links) (PDF)
Düsseldorf, Univ., Diss., 2002. / Computerdatei im Fernzugriff.
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Studien zur Transfektion von Schistosoma mansoni (Digenea)Heyers, Oliver. January 2004 (has links) (PDF)
Berlin, Humboldt-Universiẗat, Diss., 2004.
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Etablierung eines Gentransfersystems für Schistosoma mansoni und Ansätze zur Immortalisierung von Schistosoma-ZellenWippersteg, Volker. January 2002 (has links) (PDF)
Düsseldorf, Universiẗat, Diss., 2002.
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Lokalisations- und Inhibierungsstudien dreier Protein-Tyrosinkinasen und die Isolierung eines Interaktionspartners der Src-Tyrosinkinase SmTK3 bei SchistosomaKnobloch, Jürgen. January 2002 (has links) (PDF)
Düsseldorf, Universiẗat, Diss., 2002.
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Influência de fatores ambientais e socioculturais relacionados com os processos de transmissão da Esquistossomose mansoni em área de baixa endemicidade no estado do Ceará / Influence of environmental and sociocultural factors related to the processes of transmission of schistosomiasis mansoni in area of low endemicity in the State of CearáLima, Shirlene Telmos Silva de January 2013 (has links)
LIMA, Shirlene Telmos Silva de. Influência de fatores ambientais e socioculturais relacionados à manutenção da equistossomose mansoni em área de baixa endemicidade do Estado do Ceará. 2013. 105 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-06T16:27:30Z
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Previous issue date: 2013 / Schistosomiasis mansoni is presented as a parasitic disease of public health importance, not only for its wide distribution in the world, but also the impacts caused by it in the activities of the infected population. Schistosomiasis should be analyzed as a process dependent on the interaction of various factors, such as environmental, social and economic importance to reduce transmission of the disease and to stop the cycle of the parasite. The aim of the study was to evaluate the influence of environmental and sociocultural factors in the transmission of schistosomiasis in low endemic area in the state of Ceará, in the locality of the Planalto do Cajueiro- Maranguape-Ce, through the analysis of questionnaires applied in 2009 and 2012. The study was conducted in two stages. The first consists of a cross-sectional study, which analyzed 167 questionnaires from patients who provided material for the realization of the serological ELISA, which served as a screen. The second stage consists of a case-control study where questionnaires were applied and analyzed in 54 individuals ELISA reactive and nonreactive who delivered fecal sample for analysis. The analysis of the questionnaires of 167 people showed that most of them were young adults (19.76% in the age group of 15 to 25years and 29.94% between 26-46 years), female (67.66%) and 29% were not natives of Maranguape. Around 52.5% of patients reported using water from the river, had reactive ELISA result for schistosomiasis. In the second stage, it was observed that the difference between male and female sexes was negligible in cases positive for schistosomiasis. With regard to education, the majority (68.32%) had only elementary education. Associations between environmental variables and positive for the disease, it was observed that 34.2% of subjects reported not to have contact with water collections and 37.5% said they had contact. This point is still under further investigation. The community of Planalto do Cajueiro, Maranguape-Ce maintains environmental characteristics similar to rural communities (even as peri-urban) and schistosomiasis transmission is greatly influences behavioral factors. / A esquistossomose mansoni apresenta-se como uma doença parasitária de importância para a saúde pública, não só por sua ampla distribuição no mundo, mas também pelos impactos causados por ela nas atividades da população infectada. A esquistossomose deve ser analisada como um processo dependente da interação de vários fatores, como fatores ambientais, sociais e econômicos, importantes para reduzir a transmissão da doença bem como para interromper o ciclo do parasito. O objetivo do estudo foi avaliar a influência de fatores ambientais e socioculturais na transmissão da esquistossomose em área de baixa endemicidade no Estado do Ceará, na localidade do Planalto do Cajueiro, através da análise de questionários aplicados no ano de 2009 e em 2012. O estudo foi desenvolvido em duas etapas. A primeira consiste em um estudo transversal, onde foram analisados 167 questionários dos pacientes que forneceram material sorológico para a realização do método ELISA, que serviu como triagem. A segunda etapa consiste em um estudo de caso controle, onde foram aplicados e analisados questionários em 54 indivíduos ELISA reativo e não reativo que entregaram amostra fecal para análise. As análises dos questionários das 167 pessoas mostraram que a maioria delas eram adultos jovens (19,76% na faixa etária de 15 a 25anos e 29,94% entre 26 a 46 anos), do sexo feminino (67,66%) e que 29% não eram naturais de Maranguape. Em torno de 52,5% dos pacientes que afirmaram utilizar água do rio, tiveram resultado Elisa reativo para esquistossomose. Na segunda etapa, observou-se que a diferença entre os sexos masculinos e femininos era insignificante, nos casos positivos para esquistossomose. Com relação à escolaridade, a maioria (68,32%) possuía apenas o ensino fundamental incompleto. Nas associações entre variáveis ambientais e resultado positivo para a doença, observou-se que 34,2% dos indivíduos responderam não ter contato com coleções hídricas e 37,5% disseram que tiveram contato. Este ponto ainda está em análise mais aprofundada. A comunidade do Planalto do Cajueiro em Maranguape-CE mantém características ambientais semelhantes à de comunidades rurais (mesmo sendo peri-urbana) e a transmissão da esquistossomose sofre grande influencia dos fatores comportamentais.
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Terapêutica Experimental e Clínica na Esquistossomose mansoni / Experimental and Clinical Therapy in Schistosomiasis mansoniKatz, Naftale January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Este trabalho sobre quimioterapia da esquistossomose mansoni foi dividido em dois capítulos. No primeiro é feita uma revisão sobre as principais contribuições, no que se refere a manutenção do ciclo do Schistosoma mansoni no laboratório, técnicas e metodologia de avaliação de possíveis agentes com atividade anti-esquistossomótica e foi dado ênfase as drogas curativas (especialmente oxamniquina e praziquantel), mas também drogas com ação profilática ou supressora (isto é, que interrompem a postura do S. mansoni). No segundo, sobre terapêutica clínica na esquistossomose mansoni foram considerados os estudos clínicos com oxamnquine, praziquantel e derivados da artemisinina, isto é, drogas que estão sendo usadas atualmente em diversos países. Foram ainda discutidos importantes problemas que surgiram após o uso destas drogas, como aqueles relacionados à resistência às drogas esquistossomicidas, a associação das mesmas e o papel importante que tem a quimioterapia específica no controle da endemia esquistossomótica. Como conclusão, embora seja reconhecida que tanto a oxamniquina como o praziquantel sejam bem tolerados e apresentam atividade terapêutica boa, os problemas relacionados a resistência ou baixa susceptibilidade de cepas de S. mansoni encontradas em muitos pacientes em diferentes regiões, indicam a necessidade urgente de investimentos para descobrimento de novos agentes esquistossomicidas. Neste sentido deve-se destacar os pesquisadores, brasileiros que junto com órgãos internacionais especialmente a Organização Mundial de Saúde, associados às indústrias farmacêuticas, poderiam em conjunto proporcionar o encontro desses novos esquistossomicidas. Por outro lado, a intensificação do uso da quimioterapia em larga escala nas populações residentes em áreas endêmicas, que ajuda na prevenção das formas hepatoesplênica da esquistossomose mansoni e na diminuição da prevalência nessas áreas, associadas às medidas de saneamento básico, modificações do meio e com o auxílio da educação para a saúde das populações, podem controlar esta endemia, descoberta há 100 anos no nosso país e que ainda acomete milhões de brasileiros
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Estudos dos hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni no distrito de Ravena, município de Sabará, MG / Studies of the intermediate hosts of the Schistosoma mansoni in the district of Ravena, city of Sabará, MGMoreira, Pollanah Martins Lira January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A esquistossomose é uma das parasitoses mais prevalentes no mundo. Este fato deve-seprincipalmente a dispersão dos hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni. De fato,após o registro de Biomphalaria glabrata no estado do Rio Grande do Sul seguiu-se àdetecção do primeiro foco da esquistossomose mansoni no estado. Em virtude disso é fundamental conhecer a distribuição geográfica desses hospedeiros intermediários. No intuitode rever a distribuição desses moluscos no distrito de Ravena (Sabará/MG), várias áreaspesquisadas em 1980 foram revisitadas. Naquela época a prevalência da esquistossomose erade 36,7 por cento e os moluscos encontrados foram B. tenagophila e B. glabrata. Entre estes últimos,1,5 por cento dos exemplares encontravam-se parasitados por S. mansoni e nenhum exemplar de B.tenagophila estava eliminando cercárias desse parasito. No presente estudo, foram capturados3.451 moluscos, examinados por exposição à luz artificial e identificados através damorfologia e da técnica de PCR-RFLP. Os moluscos foram identificados como B. glabrata(357) e B. tenagophila (3.094). Todos estavam negativos para S. mansoni. Testes desuscetibilidade foram realizados utilizando a cepa SJ de S. mansoni em três populações de B.tenagophila da localidade. Taxas de infecção de 3,8, 4,0 e 5,0 por cento foram obtidas, superiores aorelatado em estudos anteriores com B. tenagophila do distrito. Para avaliar a variabilidadegenética dessas três populações utilizou-se a técnica de RAPD com três iniciadores: 3302,3304 e 3307. Além disso, esses perfis de RAPDs foram comparados aos perfis de duas outraspopulações de B. tenagophila. Uma população oriunda do Taim/RS considerada resistente aoS. mansoni e outra, oriunda de Anchieta/ES, que até o momento, mostrou-se refratária àscepas SJ e LE. Nas cinco populações verificou-se uma baixa variabilidade genéticaintrapopulacional e uma alta variabilidade interpopulacional. As informações obtidas nesteestudo mostraram que os hospedeiros intermediários permanecem no distrito de Ravena.Ocorreu uma substituição de B. glabrata por B. tenagophila. Apesar dos moluscos coletadosestarem negativos para S. mansoni, isto não implica que o distrito esteja livre da parasitose.Esta é uma área que deve ser constantemente vigiada, pois como foi demonstrado nos testesde suscetibilidade, os moluscos da espécie B. tenagophila estão se tornando cada vez maissuscetíveis
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