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Human Ecological Integration in Subarctic Eastern BeringiaLanoe, Francois, Lanoe, Francois January 2017 (has links)
The human colonization of Beringia during the Late Glacial (14,500-11,700 years ago) is one of the most remarkable events in human history, as people coming from northeastern Eurasia permanently settled the subarctic for the first time and opened the way for the initial colonization of the New World, coincident with the extinction of mammalian megafauna.
This dissertation uses an interdisciplinary methodological and theoretical framework to investigate the trophic ecology of past Beringian hunter-gatherers, their place in predator guilds and in the broader mammal community. Methods of study include faunal and spatial analyses of existing archaeological collections, analyzing the function of the sites as well as their spatial relationship to resources, and documenting new sites in the region through excavations. In support of the archaeological work I conducted isotopic analyses (δ13C and δ15N) of fossil megafauna from contemporaneous paleontological and archaeological sites in order to study habitat partitioning within the herbivore and predator guilds.
Results show that resources targeted by early Beringian people were concentrated in high biomass patches and that people exploited these patches through highly specialized, logistical sites. Specifically, the occupation at Swan Point CZ4b is interpreted as a specialized workshop dedicated to the production and maintenance of organic-based tools, providing evidence that Beringian people relied on animals not only for food but also to a large extent for technological purposes. Isotopic data suggest that Beringian people are unlikely to have had profound negative effects on populations of large herbivores through their economic choices. On the other hand, humans do seem to have contributed to the extinction of Beringian large carnivores by competing with and ultimately displacing them at high trophic levels.
This dissertation provides new evidence of the impact that the integration of early Beringian people within predator communities had on material culture and economy as well as on larger-scale ecosystem processes.
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Microfósseis em depósitos quaternários de megafauna no Nordeste do Brasil e seu significado paleoambiental / not availableMedeiros, Vanda Brito de 16 May 2019 (has links)
O Nordeste brasileiro possui muitos depósitos com rico registro fossilífero da megafauna pleistocênica, ainda a serem estudados com relação ao habitat e hábitos alimentares destes megamamíferos. Desta forma, este trabalho teve por objetivo descrever o ambiente no qual estes animais habitavam durante o Pleistoceno Tardio; discutir o impacto das mudanças climáticas deste período na vegetação e as alterações ocorridas na base da cadeia trófica de representantes da megafauna; verificar se há evidências da interferência humana em sua extinção e averiguar a existência de corredores bióticos que teriam ligado a Mata Atlântica à Floresta Amazônica em momentos de maior umidade na região da Caatinga. Para tanto, foram realizadas análises micropaleontológicas em sedimentos coletados em tanques, contendo restos de megafauna e/ou em lagoas efêmeras, nos municípios de Afrânio, Buíque e São Bento do Una (Pernambuco) e em São João do Cariri (Paraíba) e em cálculos dentários destes animais. Sedimentos coletados em São Bento do Una, com aproximadamente 34.935 anos cal. AP, revelaram a presença de elementos de floresta úmida e fria, de forma descontínua até aproximadamente 19.000 anos cal. AP, coincidindo com os eventos climáticos H3 e H2. Com o aquecimento do final do Pleistoceno, os elementos indicativos de clima frio desapareceram do registro, permanecendo alguns representantes da Amazônia e Floresta Atlântica. Os demais testemunhos cobrem o final do Pleistoceno, até o Holoceno. De forma geral, a umidade permanece, com a manutenção de uma floresta úmida até 6.000 anos cal. AP, quando se inicia a fase de ressecamento e posterior implantação da Caatinga a partir de 4.900 anos cal. AP, sendo esta fase de seca marcada pela perda do sinal polínico, decorrente de hiato, em Buíque. O retorno da umidade, por volta de 2.000 anos cal. AP, foi caracterizado por chuvas torrenciais. Sinais de intervenção humana foram notados através da identificação de palmeiras a partir de 9.000 anos AP, assim como a presença de elementos introduzidos após a colonização. As análises realizadas nos cálculos dentários revelaram a presença de elementos vegetais característicos de floresta úmida e fria, com predomínio de ciclo fotossintético C3. Em suma, conclui-se que os megamamíferos pleistocênicos do Nordeste habitaram em um ecossistema não análogo à Caatinga atual; a presença de elementos vegetais atualmente restritos a ambientes mais úmidos e frios, indica a instalação de um corredor de trocas bióticas no passado; registros micropaleontológicos da Caatinga estão em sincronia e corroboram os estudos paleoclimáticos do Nordeste, no Quaternário Tardio. Não obstante, as alterações climáticas do Pleistoceno Tardio não foram responsáveis pelo estabelecimento da vegetação hiperxerófila, fato que ocorreu por volta de 4.900 anos cal. AP. Desta forma, a extinção da megafauna não ocorreu devido à inexistência de vegetação, mas o início do declínio pode ter ocorrido devido à configuração climática, em decorrência do aquecimento gradativo aliado ao aumento da pluviosidade, ao término do Último Máximo Glacial e durante o evento climático H1. / Northeastern Brazil has many deposits with rich fossil record of the Pleistocene megafauna, still to be studied in relation to the habitat and feeding habits of these megamammals. In this way, this work had the objective to describe the environment in which these animals inhabited during the Late Pleistocene; discuss the impact of climatic changes of this period on vegetation and the changes occurring at the base of the trophic chain of megafauna representatives; to verify if there is evidence of human interference in its extinction; and to investigate the existence of biotic corridors that would have connected the Atlantic Forest to the Amazon Forest in times of greater humidity in the Caatinga region. For that, micropaleontological analyses were performed in sediments collected in tanks containing megafauna remains and / or in ephemeral lagoons, in the cities of Afrânio, Buíque and São Bento do Una (Pernambuco state) and in São João do Cariri (Paraíba state) also in dental calculus of these animals. Sediments approximately 34,935 yrs cal. BP collected from São Bento do Una, revealed the presence of elements of wet and cold forest, discontinuously approximately 19,000 yrs cal. BP, coinciding with H3 and H2 climatic events. With the warming of the late Pleistocene, the elements indicative of cold weather disappeared from the registry, remaining some representatives of the Amazon and Atlantic Forest. The other core samples covered the late Pleistocene, up to the Holocene. In general, the humidity remains, with the maintenance of a rainforest up to 6,000 yrs cal. BP, when the dry season begins and the posterior Caatinga implantation after 4,900 yrs cal. BP, being this drought phase marked by the loss of the pollen signal, due to hiatus in Buíque. The return of humidity, about 2,000 yrs cal. BP, was characterized by torrential rains. Signs of human intervention were noted through the identification of palms from 9,000 yrs cal. BP, as well as the presence of elements introduced after colonization. The analyses performed in dental calculus revealed the presence of vegetal elements characteristic of wet and cold forest, with predominance of C3 photosynthetic cycle. In sum, it is concluded that the Pleistocene megamammals of the northeast inhabited an ecosystem not analogous to the current Caatinga; the presence of plant elements currently restricted to more wet and cold environments, indicates the installation of a corridor of biotic exchanges in the past; micropaleontological records of the Caatinga are in synchrony and corroborate the paleoclimatic studies of the Northeast in the Late Quaternary. Nevertheless, climatic changes of Late Pleistocene were not responsible for the establishment of hyperxerophilic vegetation, a fact that occurred around 4,900 yrs cal. BP. Thus, the extinction of the megafauna did not occur due to the lack of vegetation, but the beginning of the decline may have occurred as a result of the climatic configuration, due to the gradual warming associated with the increase of rainfall, at the end of the Last Glacial Maximum and during the climatic event H1.
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Redes tróficas do Pleistoceno: estrutura e fragilidade / Pleistocene trophic networks: structure and fragilityPires, Mathias Mistretta 10 March 2014 (has links)
A extinção de grandes mamíferos terrestres no final do Pleistoceno (entre 50 e 11 mil anos atrás) é um dos temas mais debatidos em ecologia. A maioria dos estudos sobre as causas das extinções do Pleistoceno tem como foco o papel de fatores externos como mudanças climáticas e a chegada do homem. Entretanto, a forma como uma comunidade ecológica responde a perturbações depende de suas propriedades, como o número e composição de espécies e a forma como essas espécies interagem. O objetivo final dos estudos reunidos nessa tese foi entender como estavam organizadas as interações ecológicas entre os mamíferos do Pleistoceno e o possível papel dessas interações no episódio de extinção da megafauna. Em primeiro lugar adaptei modelos de teias tróficas para reproduzir redes formadas por diferentes tipos de interações entre consumidores e recursos. Em seguida, utilizei esses modelos para reconstruir redes de interação entre predadores e presas da megafauna do Pleistoceno e examinei as propriedades estruturais e dinâmicas dessas redes. Por fim, investiguei uma das possíveis consequências da extinção da megafauna: a perda de serviços de dispersão de sementes. Os resultados aqui apresentados mostram que (i) diferentes tipos de redes de interação entre consumidores e recursos compartilham características estruturais e podem ser reproduzidas por modelos de teias tróficas; (ii) redes de interação entre grandes mamíferos do Pleistoceno estavam, provavelmente, estruturadas de forma similar aos sistemas atuais na África. Entretanto, as comunidades do Pleistoceno seriam especialmente vulneráveis às mudanças estruturais e na dinâmica causadas pela chegada de um predador como o homem; (iii) entre as consequências da extinção do Pleistoceno está a reorganização de outros tipos de rede de interação como as redes de dispersão de sementes. Em conjunto os resultados apresentados aqui enfatizam a importância de considerarmos o possível papel das interações ecológicas em modular os efeitos de perturbações ao estudarmos eventos de extinção / The extinction of large terrestrial mammals during the late Pleistocene (between 50 and 11 kyrs ago) is one of the most debated topics in ecology. Most studies on the causes of Pleistocene extinctions focus on the role of external factors such as climate changes and the arrival of humans. Nevertheless, the way an ecological community responds to perturbations depends on its properties, such as its number of species, species composition and the way these species interact. This thesis encloses studies with the final objective of understanding how ecological interactions between Pleistocene large mammals were organized and the potential role of such interactions in the Pleistocene extinction episode. First, I adapted food-web models to reproduce networks depicting different types of ecological interactions between consumers and resources. Then, I used these models to reconstruct predator-prey interaction networks between Pleistocene large mammals and examined the structural and dynamic properties of these systems. Finally, as an overview of the ecological impacts of Pleistocene extinctions, I discuss one of the possible consequences of the demise of Pleistocene large mammals: the loss of seed-dispersal services. The results presented here show that (i) different types of interaction networks between consumers and resources share structural properties and can be reproduced by food-web models; (ii) interactions between Pleistocene large mammals were most likely structured in a similar way to modern large-mammals assemblages in Africa, but the former were especially vulnerable to the changes in structure and dynamics caused by a newly arriving predator such as humans; (iii) among the consequences of Pleistocene extinctions is the reconfiguration of other types of interaction networks such as seed-dispersal networks. Taken together these findings emphasize how important it is to consider the role of ecological interactions in modulating the effects of perturbations when studying extinctions events
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Redes tróficas do Pleistoceno: estrutura e fragilidade / Pleistocene trophic networks: structure and fragilityMathias Mistretta Pires 10 March 2014 (has links)
A extinção de grandes mamíferos terrestres no final do Pleistoceno (entre 50 e 11 mil anos atrás) é um dos temas mais debatidos em ecologia. A maioria dos estudos sobre as causas das extinções do Pleistoceno tem como foco o papel de fatores externos como mudanças climáticas e a chegada do homem. Entretanto, a forma como uma comunidade ecológica responde a perturbações depende de suas propriedades, como o número e composição de espécies e a forma como essas espécies interagem. O objetivo final dos estudos reunidos nessa tese foi entender como estavam organizadas as interações ecológicas entre os mamíferos do Pleistoceno e o possível papel dessas interações no episódio de extinção da megafauna. Em primeiro lugar adaptei modelos de teias tróficas para reproduzir redes formadas por diferentes tipos de interações entre consumidores e recursos. Em seguida, utilizei esses modelos para reconstruir redes de interação entre predadores e presas da megafauna do Pleistoceno e examinei as propriedades estruturais e dinâmicas dessas redes. Por fim, investiguei uma das possíveis consequências da extinção da megafauna: a perda de serviços de dispersão de sementes. Os resultados aqui apresentados mostram que (i) diferentes tipos de redes de interação entre consumidores e recursos compartilham características estruturais e podem ser reproduzidas por modelos de teias tróficas; (ii) redes de interação entre grandes mamíferos do Pleistoceno estavam, provavelmente, estruturadas de forma similar aos sistemas atuais na África. Entretanto, as comunidades do Pleistoceno seriam especialmente vulneráveis às mudanças estruturais e na dinâmica causadas pela chegada de um predador como o homem; (iii) entre as consequências da extinção do Pleistoceno está a reorganização de outros tipos de rede de interação como as redes de dispersão de sementes. Em conjunto os resultados apresentados aqui enfatizam a importância de considerarmos o possível papel das interações ecológicas em modular os efeitos de perturbações ao estudarmos eventos de extinção / The extinction of large terrestrial mammals during the late Pleistocene (between 50 and 11 kyrs ago) is one of the most debated topics in ecology. Most studies on the causes of Pleistocene extinctions focus on the role of external factors such as climate changes and the arrival of humans. Nevertheless, the way an ecological community responds to perturbations depends on its properties, such as its number of species, species composition and the way these species interact. This thesis encloses studies with the final objective of understanding how ecological interactions between Pleistocene large mammals were organized and the potential role of such interactions in the Pleistocene extinction episode. First, I adapted food-web models to reproduce networks depicting different types of ecological interactions between consumers and resources. Then, I used these models to reconstruct predator-prey interaction networks between Pleistocene large mammals and examined the structural and dynamic properties of these systems. Finally, as an overview of the ecological impacts of Pleistocene extinctions, I discuss one of the possible consequences of the demise of Pleistocene large mammals: the loss of seed-dispersal services. The results presented here show that (i) different types of interaction networks between consumers and resources share structural properties and can be reproduced by food-web models; (ii) interactions between Pleistocene large mammals were most likely structured in a similar way to modern large-mammals assemblages in Africa, but the former were especially vulnerable to the changes in structure and dynamics caused by a newly arriving predator such as humans; (iii) among the consequences of Pleistocene extinctions is the reconfiguration of other types of interaction networks such as seed-dispersal networks. Taken together these findings emphasize how important it is to consider the role of ecological interactions in modulating the effects of perturbations when studying extinctions events
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Tafonomia em mamíferos pleistocênicos : caso da planície colúvio - Aluvionar de Maravilha - ALLuiz Lopes da Silva, Jorge January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / A planície colúvio aluvionar na qual encontra-se a fazenda Ovo da Ema no
Município de Maravilha, AL, apresenta em toda sua extensão inúmeras depressões no
embasamento cristalino, chamadas de tanques. Estes tanques estão comumente
preenchidos por sedimentos depositados por correntes de detritos e/ou de lama através
de leques aluviais, trazendo grande número de fragmentos/ossos de megamamíferos
pleistocênicos. Tendo em vista a ausência de estudos paleontológicos a respeito desta
megafauna na região, este estudo sugere um modelo paleoambiental, bem como uma
interpretação paleoecológica, a partir dos dados tafonômicos investigados sobre as
feições sedimentológicas, bioestratinômicas, diagenéticas e estratigráficas dos fósseis.
Foram realizadas duas etapas de campo, nas quais 649 ossos fragmentos
ósseos/ossos completos de mamíferos da megafauna foram coletados. Em laboratório os
ossos foram submetidos a análises petrográficas e geoquímicas, através de difratometria
de Raios-X e isótopos estáveis de carbono e oxigênio e análises elementares.
Os tanques apresentaram apenas três espécies de mamíferos: Toxodon
platensis, Eremotherium laurillardi e Haplomastodon waringi. As análises químicas
permitiram observar cinco fases diagenéticas: sulfetação, piritização, carbonatação,
carbonização e fosfatização. Observou-se também em pequena escala a preservação da
composição química original (biomineralização) e de algum colágeno. As análises
isotópicas nos ossos corroboraram a hipótese na qual T. platensis, alimentava-se
principalmente de gramíneas(plantas C4
) e macrófitas aquáticas (plantas C3
)
respectivamente, enquanto que H. waringi e E. laurillardi se alimentavam de gramíneas
(plantas C4).
A partir destes dados analíticos pode-se concluir que a planície colúvio
aluvionar de Maravilha, hoje inserida na área do domínio morfoclimático das Caatingas,
durante o Pleistoceno apresentou temperaturas amenas e um ambiente úmido
semelhante ao do Cerrado, tendendo ao ambiente quente e seco da Caatinga, com
reservatórios d água restrito aos Tanques e com a vegetação arbustiva/arbórea escassa
na planície, restando apenas a mata ciliar nas margens dos rios
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Tafonomia e morfologia de cingulados quaternários da Gruta da Lapinha, Iramaia-BA / Tafonomy and morphology of quaternary cingulates from Gruta da Lapinha, Iramaia, BahiaJesus, Jorge Felipe Moura de 26 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-26 / Financiadora de Estudos e Projetos / Gruta da Lapinha is one of the largest limestone caves in Bahia state, located in Municipality of Iramaia. In the year 2012 speleologists of Grupo Pierre Martin de Espeleologia (GPME Pierre Martin Speleology Group), discovered a complete skeleton of Holmesina major. In 2014, in a joint expedition between researchers of Federal University of São Carlos and GPME, three more specimens were found and glyptodonts remains. In a taphonomic analysis it was concluded that due to the integrality of the bones, the sedimentation patterns and the lack of some marks, those animals entered alive in the cave probably in search of resources and posteriorly dead locally, however, the deposition of the glyptodont material happened asynchronously to the pampathere ones. And all of the fossils collected in this cave were of cingulates. Cingulata is the order of xenarthrans that has the largest number of species and the widest geographical distribution in the present time; however, it is only reduced to the Family Dasypodidae. During the Pleistocene there were more than one Family; Pampatheriidae was one among them. In that Family, the species H. major was distributed from Northeast to South of Brazil through the eastern regions. Most of what is known about the geographical distribution of those animals is due to their osteoderms that has been found; nevertheless, few specimens with an almost complete skeleton had been found. This paper makes a literature review about phylogenetic relationships and paleoecology of pampatheres; describes two well-preserved new specimens of H. major found in Bahia state, detailing new structures of Pampatheriidae, such as pelvis and xenarthrous vertebrae; compares the specimens, analyzing inter- and intraspecific variations; and concludes that H. major treats being a clade distinct from H. paulacoutoi. / A Gruta da Lapinha, localizada no Município baiano de Iramaia, é uma das maiores cavernas calcárias do estado. No ano de 2012, espeleólogos do Grupo Pierre Martin de Espeleologia (GPME) descobriram um esqueleto completo do Holmesina major. Em 2014, numa expedição conjunta de pesquisadores da UFSCar e GPME, mais três espécimes foram encontrados e remanescentes de gliptodonte. Numa análise tafonômica, concluiu-se que, devido à integralidade dos ossos, aos padrões de sedimentação e à ausência de marcas, estes animais entraram vivos na caverna provavelmente em busca de recurso e posteriormente morreram no local, entretanto, a deposição dos restos do gliptodontídeo ocorreu assincronamente à dos pampaterídeos. Apesar disso, todos os fósseis coletados eram de cingulados. Cingulata é a ordem de xenartros que possui maior número de espécies e maior distribuição geográfica na atualidade, entretanto, é resumida apenas à família Dasypodidae. No Pleistoceno, havia mais de uma família, dentre elas, Pampatheriidae. Dessa família, a espécie H. major distribuía-se do nordeste ao sul do Brasil nas regiões leste. Muito do que se sabe da distribuição geográfica desses animais é por seus osteodermos que são encontrados, porém, apenas poucos espécimes com o esqueleto quase completo haviam sido encontrados. Este trabalho faz uma revisão de literatura sobre as relações filogenéticas e a paleoecologia de pampaterídeos; descreve dois novos espécimes de H. major bem preservados encontrados na Bahia, detalhando novas estruturas para a família Pampatheriidae, como pélvis e vértebras xenártricas; compara os espécimes, analisando as variações inter- e intraespecíficas e conclui que H. major trata-se de um clado distinto de H. paulacoutoi.
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Early Hunters In The Andean World: Final Comments / Cazadores tempranos del mundo andino: comentarios finalesBorrero, Luis Alberto 10 April 2018 (has links)
This review considers important themes concerning the peopling of South America that have been analyzed in the various articles in this volume. The identification of the oldest lithic tools, the criteria of human association with extinct faunas and the selection of analytical units used to describe the process of peopling are the main themes. Paleoenvironmental issues and its relevance to understand the process of human colonization are also considered. / Se presenta una discusión acerca de algunos temas centrales relacionados con el poblamiento de América del Sur que han sido objeto de análisis en los distintos artículos de este volumen. Se enfatizan cuestiones de identifi cación de las herramientas líticas más antiguas, criterios de asociación humana con fauna extinta y elección de unidades analíticas utilizadas para describir los procesos de poblamiento. También se considera la relevancia de los aspectos paleoambientales para comprender el proceso de colonización humana.
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Acúmulo de metais-traço no sedimento e em organismos da megafauna bentônica na Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Antártica.Silva, Renata Maria Goulart da 04 October 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2017-10-04T15:44:46Z
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tese_renata_maria_completa.pdf: 1532064 bytes, checksum: db3c7a043c5eecc779b264a3e956dea2 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / Nos últimos anos observa-se um aumento crescente das atividades humanas, tanto científicas
quanto turísticas, no ambiente antártico, sendo motivo de preocupação considerando-se que a
Antártica é um ambiente de lenta recuperação. Ainda são escassos os estudos sobre o
estabelecimento de relações entre a presença de contaminantes e seus efeitos na biota
antártica. A contaminação pode ocorrer por processos antrópicos ou naturais e os efeitos
destes impactos podem ser detectados e monitorados através da análise das alterações nas
comunidades bentônicas. Estas comunidades podem ser consideradas boas indicadoras de
impactos ambientais, já que possuem uma relação direta com a origem dos contaminantes
acumulados nos sedimentos. Este trabalho avaliou os níveis de metais-traço encontrados no
sedimento e em duas espécies circumpolares da megafauna bentônica antártica, a estrela-domar
Odontaster validus e o molusco bivalve Laternula elliptica, com a finalidade de
determinar se as mesmas podem ser utilizadas como indicadoras de impacto ambiental.
Durante o verão austral de 2005/2006 foram realizadas coletas através de diferentes
procedimentos, entre 15 e 40m de profundidade, em cinco estações dentro da Área Antártica
Especialmente Gerenciada da Baía do Almirantado, Ilha Rei George: 1) Estação Antártica
Comandante Ferraz; 2) Botany Point; 3) Punta Ullman; 4) Punta Plaza e 5) Refúgio II. Os
seguintes metais foram quantificados tanto para o sedimento quanto para os organismos: Al,
V, Cr, Mn, Fe, Ni, Cu, Cd, Ba, Pb e Zn. A concentração de metais variou entre os diferentes
compartimentos corpóreos analisados. Para a espécie O. validus, as maiores concentrações de
metais-traço (Mn, Ni, Cd, Ba, Pb) e do macronutriente Al, foram encontradas na parede do
corpo. Cu, Cr, V e Zn apresentaram maior concentração no estômago, enquanto o
macronutriente Fe concentrou-se preferencialmente nos cecos pilóricos. Para a espécie L.
elliptica, as maiores concentrações de metais-traço (Mn, V, Ba, Cu) e dos macronutrientes Fe
e Al, foram encontradas no sifão. Cd, Ni, Pb e Zn apresentaram maior concentração no rim
enquanto o Cr foi mais concentrado no compartimento restos. A concentração de elementostraço
nos compartimentos corpóreos de O. validus e L. elliptica não foi influenciada pelo
tamanho do organismo (peso total do indivíduo). / Once the Antarctic environment has low recovery rates, the recent growth in the touristic and
scientific activities is a serious issue for the scientific community. Few studies have tried to
establish the links between the presence of contaminants and the antarctic biota. The
contamination may be related to human or natural processes, and be monitored trough the
benthic communities. These communities have a direct relation with the contaminants sources
in the sediment. The present work analyzed the trace-metals levels found in the sediment and
two circumpolar benthic megafauna species in Antarctica, the starfish Odontaster validus and
the Antarctic clam Laternula elliptica. The objective was to establish if these species can be
used as environmental indicators. Five stations was occupied during the austral summer of
2005/2006, between 15 and 40m deep, in the Antarctic Special Management Area of
Admiralty Bay, George King Island: 1) Comandante Ferraz Antarctic Base; 2) Botany Point;
3) Punta Ullman; 4) Punta Plaza and 5) Refúgio II. Analyzes were conducted to quantify the
presence of Al, V, Cr, Mn, Fe, Ni, Cu, Cd, Ba, Pb and Zn, both in the sediment and
organisms. The metals concentrations vary in the different body compartments. Larger
concentrations of (Mn, Ni, Cd, Ba, Pb) trace metals and Al macronutrient were found in the
body walls of O. validus. Cu, Cr, V and Zn showed larger concentrations in the stomach and
the Fe macronutrient in the caeca pyloric. For L. elliptica, larger trace metals (Mn, V, Ba, Cu)
and macronutrients (Fe and Al) concentrations were found in the sifon, while Cd, Ni, Pb and
Zn showed larger concentrations in the kidney. Cr presented larger concentrations in the
remains compartment. The concentrations of trace elements in both O. validus and L. elliptica
were not influenced by the body size (total individual weight).
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Alterações post mortem (pseudopaleopatologias) em fósseis de mamíferos pleistocênos do estado do Rio Grande do Sul, BrasilLopes, Renato Pereira January 2009 (has links)
Foram analisados fósseis de mamíferos terrestres provenientes de depósitos pleistocênicos do Estado do Rio Grande do Sul, da Região da Campanha ( maioria do Arroio Touro Passo, Município de Uruguaiana), Arroio Chuí e plataforma continental. A análise teve por objetivo reconhecer e descrever alterações post mortem (pseudopaleopatologias) presentes nos fósseis e relacioná-las a condições de preservação e ambientes deposicionais distintos. Foram observadas variações na preservação entre os fósseis encontrados nos três depósitos, relacionadas ao contexto geológico, condições paleo-climáticas e processos pós-deposicionais. A ausência de fósseis de organismos de pequeno porte (como roedores) no Chuí e Touro Passo parece resultar de procesos tafonômicos, embora a falta de amostragem mais detalhada possa influenciar nesse padrão. Os fósseis do Arroio Touro Passo apresentam elevado grau de intemperismo, relacionado a condições deposicionais e paleo-climáticas distintas das observadas entre os fósseis do Arroio Chuí e plataforma. Os fósseis do Arroio Chuí são predominantemente fragmentos, que indicam elevado grau de retrabalhamento pós-deposicional, enquanto os do Touro Passo sofreram menor grau de retrabalhamento. Os fósseis provenientes da plataforma continental apresentam alterações resultantes do retrabalhamento em ambiente marinho, porém exibem características semelhantes às dos fósseis do Arroio Chuí, indicando que foram originalmente preservados em sistemas fluviais. / Fossils of terrestrial mammals from pleistocenic deposits in the Rio Grande do Sul State, in the Campanha Region, Arroio Chuí and continental platform have been analyzed. The analysis aimed at recognizing and describing post mortem alterations (pseudopaleopathologies) on the fossils and relate it to distinct preservation conditions and depositional environments. Preservational variations among fossils from the threee deposits , related to the geological context, paleoclimatic conditions and postdepositional processes were recorded. The absence of small-bodied taxa (such as rodents) at the Chuí and Touro Passo creeks may be a result of taphonomic processes, althought this pattern may be related to the lacking of detailed sampling. The fossils from the Touro Passo exhibit high degree of weathering, related to depositional and paleoclimaic conditions different from those under which the fossils from the Chuí and platform were preserved. Fossils from the Chuí Creek are mostly fragments, indicating a high degree of postdepositional reworking, while those from the Touro Passo were subject to less reworking. Fossils from the continental platform exhibit alterations that resulted from reworking in marine environment; however, there are features similar to those found in the fossils from Chuí, thus indicating that the former were originally preserved in fluvial systems.
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Diversidade, ocorrência e distribuição da fauna de invertebrados demersal das Baías Norte e Sul de Florianópolis (SC), BrasilMoreira, Matheus Coelho January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T08:35:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
295156.pdf: 1588016 bytes, checksum: 3a9a99e8f4edef215d53da9e1d9b173f (MD5) / Sistemas costeiros como lagoas, baías e estuários são caracterizados por uma elevada produtividade, atuando como áreas de reprodução, berçário e alimentação. Organismos demersais, associados ao substrato, exercem expressiva importância dentro do ecossistema, transferindo a energia para níveis superiores, além de contribuírem como recursos pesqueiros. Espécies de crustáceos, moluscos, equinodermos e cnidários fazem parte desta fauna. Objetivou-se caracterizar a fauna demersal das Baías Norte e Sul, de Florianópolis (SC), realizando um levantamento de fauna e verificando a distribuição da mesma. Foram realizadas coletas em seis áreas amostrais, em quatro períodos distintos para cada Baía, com quatro réplicas por período. Coletas na Baía Norte foram realizadas durante o ano de 2005 e na Baía Sul entre os anos de 2009 a 2010, através da técnica do arrasto de fundo com portas. Na Baía Norte, equinodermos foram responsáveis por 59% da fauna em termos de abundância, seguidos por crustáceos (37%) e moluscos (4%). Na Baía Sul, crustáceos corresponderam a 65% com moluscos e equinodermos na sequência. Espécies de camarões e siris de interesse comercial utilizam as baías como região de crescimento, ocorrendo em grande abundância (Farfantepenaeus paulensis, Litopenaeus schmitti, Callinectes danae e Callinectes ornatus) ou abundância intermediária (Xiphopenaeus kroyeri e Farfantepenaes brasiliensis). A ocupação ocorre de maneira setorizada para a maioria das espécies, com exceção de F. paulensis na Baía Norte, com uma ocupação mais uniforme. A distribuição da fauna mostra-se correlacionada com o tipo de sedimento. Equinodermos associados a sedimento arenoso e os outros grupos, a sedimentos mais finos. Esta relação com substrato pode estar relacionada com a presença de organismos da meio e macrofauna, potenciais recursos alimentares. Em períodos com temperaturas elevadas, foram registradas maiores abundâncias e biomassas para a maioria das espécies da fauna demersal, coincidindo com o período de maior impacto antrópico. A utilização do arrasto em estudos de variabilidade espaço-temporal da abundância deve considerar as limitações do método da área varrida e a mobilidade das espécies. As limitações relacionadas ao arrasto foram minimizadas pelo desenho amostral, sendo o comportamento das espécies, no entanto, de difícil dimensionamento.
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