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Aderências peritoniais, colágeno tipo I, III e total nas telas de polipropileno e polipropileno revestido : estudo experimental em ratosRossi, Lucas Félix January 2013 (has links)
Introdução: A correção herniária é um tratamento realizado rotineiramente na prática cirúrgica. O aprimoramento da técnica operatória e dos materiais disponíveis trouxe sem dúvida enorme benefício na qualidade dos resultados da cirurgia. A inserção de próteses para correção herniária é bem embasada na literatura e tornou-se o padrão de tratamento quando abordamos este tipo de doença. O objetivo deste trabalho é avaliar duas próteses disponíveis: a de polipropileno e a de polipropileno revestido em modelo experimental. Métodos: Foram inseridas sete próteses de cada tipo em ratos Wistar (Ratus norvegicus albinus) na parede abdominal anterior do animal em contato direto com as vísceras. Após o seguimento de noventa dias fizemos a análise das aderências intra-abdominais, bem como avaliação por imuno-histoquímica e videomorfometria do colágeno total, tipo I e tipo III. Ainda fez-se a análise histológica com hematoxilina-eosina para avaliação dos tipos celulares presentes em cada tela. Resultados: Aos noventa dias as aderências não foram diferentes entre os grupos (P=0,335). O colágeno total igualmente não foi estatisticamente diferente (P=0,810). O colágeno tipo III foi estatisticamente maior no grupo polipropileno revestido (P=0,039) enquanto o colágeno tipo I não diferiu entre as próteses (P=0,050). Os linfócitos foram estatisticamente mais presentes no grupo polipropileno (P=0,041). Conclusão: A prótese revestida não foi diferente da de polipropileno na variável aderência. O colágeno total e tipo I não foram diferentes entre os grupos enquanto que o colágeno tipo III é mais presente na tela revestida. O número de linfócitos foi maior na tela de polipropileno.
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Aderências peritoniais, colágeno tipo I, III e total nas telas de polipropileno e polipropileno revestido : estudo experimental em ratosRossi, Lucas Félix January 2013 (has links)
Introdução: A correção herniária é um tratamento realizado rotineiramente na prática cirúrgica. O aprimoramento da técnica operatória e dos materiais disponíveis trouxe sem dúvida enorme benefício na qualidade dos resultados da cirurgia. A inserção de próteses para correção herniária é bem embasada na literatura e tornou-se o padrão de tratamento quando abordamos este tipo de doença. O objetivo deste trabalho é avaliar duas próteses disponíveis: a de polipropileno e a de polipropileno revestido em modelo experimental. Métodos: Foram inseridas sete próteses de cada tipo em ratos Wistar (Ratus norvegicus albinus) na parede abdominal anterior do animal em contato direto com as vísceras. Após o seguimento de noventa dias fizemos a análise das aderências intra-abdominais, bem como avaliação por imuno-histoquímica e videomorfometria do colágeno total, tipo I e tipo III. Ainda fez-se a análise histológica com hematoxilina-eosina para avaliação dos tipos celulares presentes em cada tela. Resultados: Aos noventa dias as aderências não foram diferentes entre os grupos (P=0,335). O colágeno total igualmente não foi estatisticamente diferente (P=0,810). O colágeno tipo III foi estatisticamente maior no grupo polipropileno revestido (P=0,039) enquanto o colágeno tipo I não diferiu entre as próteses (P=0,050). Os linfócitos foram estatisticamente mais presentes no grupo polipropileno (P=0,041). Conclusão: A prótese revestida não foi diferente da de polipropileno na variável aderência. O colágeno total e tipo I não foram diferentes entre os grupos enquanto que o colágeno tipo III é mais presente na tela revestida. O número de linfócitos foi maior na tela de polipropileno.
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Aderências peritoniais, colágeno tipo I, III e total nas telas de polipropileno e polipropileno revestido : estudo experimental em ratosRossi, Lucas Félix January 2013 (has links)
Introdução: A correção herniária é um tratamento realizado rotineiramente na prática cirúrgica. O aprimoramento da técnica operatória e dos materiais disponíveis trouxe sem dúvida enorme benefício na qualidade dos resultados da cirurgia. A inserção de próteses para correção herniária é bem embasada na literatura e tornou-se o padrão de tratamento quando abordamos este tipo de doença. O objetivo deste trabalho é avaliar duas próteses disponíveis: a de polipropileno e a de polipropileno revestido em modelo experimental. Métodos: Foram inseridas sete próteses de cada tipo em ratos Wistar (Ratus norvegicus albinus) na parede abdominal anterior do animal em contato direto com as vísceras. Após o seguimento de noventa dias fizemos a análise das aderências intra-abdominais, bem como avaliação por imuno-histoquímica e videomorfometria do colágeno total, tipo I e tipo III. Ainda fez-se a análise histológica com hematoxilina-eosina para avaliação dos tipos celulares presentes em cada tela. Resultados: Aos noventa dias as aderências não foram diferentes entre os grupos (P=0,335). O colágeno total igualmente não foi estatisticamente diferente (P=0,810). O colágeno tipo III foi estatisticamente maior no grupo polipropileno revestido (P=0,039) enquanto o colágeno tipo I não diferiu entre as próteses (P=0,050). Os linfócitos foram estatisticamente mais presentes no grupo polipropileno (P=0,041). Conclusão: A prótese revestida não foi diferente da de polipropileno na variável aderência. O colágeno total e tipo I não foram diferentes entre os grupos enquanto que o colágeno tipo III é mais presente na tela revestida. O número de linfócitos foi maior na tela de polipropileno.
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Estudo anatômico e morfométrico da orelha interna da ovelha : através da tomografia computadorizadaSeibel, Valter Alberto Ayres January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: Os trabalhos sobre o uso de ovelhas para cirurgia experimental e treinamento em cirurgia otológica são raros. O presente trabalho estuda a orelha interna da ovelha por meio de tomografia computadorizada e cortes sucessivos de 0,5 mm, no sentido de apresentar dados morfométricos mais precisos relacionados à comparação entre a orelha de ovelhas e a orelha humana. MATERIAIS e MÉTODO: Foi realizado um estudo descritivo sem seguimento no qual foram comparadas as estruturas da orelha interna da ovelha com as dos humanos. Medidas da orelha interna da ovelha e também da orelha interna humana foram obtidas através de tomografias computadorizadas. As medidas foram armazenadas em unidade de disco compacto no padrão DICOM para posterior análise e manipulação em um programa específico de análise de imagens médicas denominado Osíris 4.16. Neste programa, as imagens foram avaliadas quanto às dimensões de determinadas estruturas, utilizando-se recursos de reconstruções multiplanares, os quais permitiram a realização de medidas nos três eixos: sagital, coronal e axial. As medidas foram tabuladas e posteriormente analisadas pelo programa de planilha de dados e análise estatística Microsoft Excel. Foi calculado um tamanho de amostra mínimo de 36 orelhas ovinas para 12 orelhas humanas. RESULTADOS: O estudo morfológico da orelha da ovelha em média e da orelha humana em média revelaram respectivamente que o vestíbulo apresenta 2,4 mm e 2,9 mm de largura, 4,1 mm e 6,8 mm de comprimento e 3,8 mm e 4,3 mm de altura. O comprimento do modíolo ou columela é de 3,4 mm e 5,9 mm. O diâmetro do giro basal externo da cóclea mede 8,2 mm e 9,1 mm e o diâmetro do giro basal interno da cóclea mede 4,9 mm e 6,4 mm. O diâmetro do giro médio externo da cóclea mede 7,1 mm e 6,9 mm e o diâmetro do giro médio interno da cóclea mede 3,7 mm e 4,4 mm. O diâmetro do giro do ápice externo da cóclea mede 6,2 mm e 6,2 mm e o diâmetro do giro do ápice interno da cóclea mede 3,0 mm e 3,5 mm. O raio do canal do giro basal interno da cóclea mede 1,3 mm e 2,1 mm. O promontório em sua espessura mede 1,4 mm e 1,3 mm. O canal ósseo da cóclea mede 19,9 mm e 26,8 mm de comprimento. O meato auditivo interno em seu diâmetro mede 1,6 mm e 5,2 mm e em seu comprimento mede 2,0 mm e 13,0 mm. CONCLUSÃO: Há grande similaridade entre a anatomia da orelha interna da ovelha e a da orelha interna humana nas mensurações realizadas. A maior parte das estruturas estudadas (10 de 15) preservou a relação proposta de 2/3 da dimensão humana em relação à dimensão ovina. Há uma grande contribuição na morfometria para a ovelha como modelo em cirurgia experimental e treinamento em cirurgia otológica.
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Comparação de dois métodos experimentais de estenose subglótica em modelo animal : infiltração de NaOH 23% e eletrocoagulaçãoHanauer, Aline Denise January 2006 (has links)
Introdução: Estenose subglótica (ESG) é definida como o estreitamento da porção inferior da laringe. De etiologia congênita ou adquirida, ela é a segunda causa de estridor e a segunda causa de indicação de traqueostomia na criança. As dificuldades encontradas no manejo da estenose subglótica, principalmente na população pediátrica, justificam o desenvolvimento de modelos experimentais de fácil reprodutibilidade, poucas complicações e baixo custo. O objetivo deste estudo foi comparar dois métodos de indução experimental de estenose subglótica.Material e métodos: No período de janeiro a dezembro de 2003, vinte cães foram selecionados de forma aleatória, e colocados por sorteio em dois grupos: Gp I (n=9) de eletrocoagulação e Gp II (n=11) de infiltração de NaOH 23 %. No Gp I foi realizada eletrocoagulação com auto-interrupção, aplicada em um ponto nos quatro quadrantes da cartilagem cricóide; no Gp II infiltração de 0,2 ml de NaOH 23 % na camada submucosa das porções anterior e posterior da cartilagem cricóide. A cada semana foi feita endoscopia e aferição do calibre da região subglótica por tubos endotraqueais, e nova aplicação de eletrocoagulação ou infiltração NaOH 23 % realizada quando não havia evidência de estenose subglótica. Os animais foram sacrificados após 21 dias da aplicação; aqueles que apresentaram sofrimento respiratório foram sacrificados antes. Resultados : Um animal do Gp I morreu 14 dias após a aplicação, durante o transporte; dois animais do Gp II morreram: um por fístula traqueoesofágica após 7 dias, e outro de causa indeterminada após 5 dias. Estenose subglótica significativa (acima de 51% de obstrução) foi observada em 67% dos animais do Gp I e 64% do Gp II (p=0,99). A mediana de tempo para o surgimento de estenose significativa foi de 21 dias em ambos os grupos, necessitando em média de 2 a 3 aplicações. O tempo necessário para a realização dos procedimentos foi significativamente menor (p<0,01) no Gp I (média 6,36 minutos) do que no Gp II (média de 14,88 minutos). Conclusão : Os dois modelos experimentais de estenose subglótica estudados em cães demonstraram ser efetivos no desenvolvimento de estenose subglótica significativa: ambos métodos estudados ocasionaram estenose no mesmo período de tempo e com mesmo número de aplicações. Entretanto, a eletrocoagulação foi o método de mais rápida execução.
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O estudo histológico do osso temporal do ovino : uma contribuição para a caracterização da ovelha como modelo animal para tratamento e investigação experimental em otologiaSoares, Hormy Biavatti January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Efeito da nicotina injetável e da fumaça do cigarro em um modelo experimental de lesões intra-epiteliais e de adenocarcinoma pancreático induzidos por 7,12-dimetilbenzantraceno (DMBA) em camundongosBersch, Vivian Pierri January 2006 (has links)
Introdução: O adenocarcinoma de pâncreas é uma doença com prognóstico reservado e tem como um dos fatores de risco mais importantes o tabagismo. Dentre os componentes do cigarro a nicotina é o que apresenta maior concentração, sendo considerada a principal substância envolvida na carcinogênese pancreática. Visando o diagnóstico precoce e buscando novos tratamentos, os modelos XX experimentais se tornam úteis, à medida que possibilitam a compreensão do comportamento biológico tumoral e dos fatores indutores e promotores da doença. Para o desenvolvimento experimental do câncer de pâncreas em ratos e camundongos, o 7,12-dimetilbenzantraceno (DMBA) é um dos indutores químicos mais utilizados. Objetivos: Avaliar o efeito da nicotina injetável e da fumaça do cigarro sobre o pâncreas de camundongos submetidos à carcinogênese pelo DMBA, aplicando, para os achados histológicos, a nova classificação das neoplasias intra-epiteliais pancreáticas (NIPan) proposta em 2001 por Hruban e colaboradores. Materiais e Métodos: 114 camundongos machos foram alocados em 3 grupos. O grupo denominado DMBA-n recebeu 2mg/kg/dose de nicotina ([3-(1- methiyl-2-pyrrolidinyl)pyridine]) subcutânea durante 45 dias. Após o décimo quinto dia de nicotina, foi operado sendo implantado 1 mg de cristais de DMBA na cabeça pancreática, mediante sutura em bolsa. O grupo DMBA-f foi exposto à fumaça de cigarro na concentração de 100mg/m3 de nicotina também por 45 dias, e submetido à cirurgia com o implante de DMBA em seu pâncreas no 16° dia. O grupo denominado Sham, considerado como controle da cirurgia, permaneceu no alojamento pelo mesmo período de tempo e no 16° dia foi operado sendo confeccionada a bolsa sem o implante de DMBA. Este grupo não foi exposto à fumaça e não recebeu a nicotina. Transcorridos 30 dias de pósoperatório, todos os animais foram mortos e seus pâncreas foram preparados para avaliação histológica através da coloração com hematoxilina e eosina. Dois patologistas e dois dos autores procederam a avaliação histológica. Os diagnósticos considerados foram: pâncreas normal, hiperplasia reacional, NIPan 1a, NIPan 1b, NIPan 2, NIPan 3 e carcinoma. Os resultados foram comparados a um quarto grupo de camundongos (controle histórico) designado com DMBA-exclusivo, para fins de análise estatística. Resultados: A comparação entre os quatro grupos demonstrou que a freqüência geral de NIPan foi praticamente a mesma entre todos os animais expostos ao DMBA, sendo de 16 (66,7%) no DMBA-exclusivo, 20 (66,7%) no DMBA-f e 12 (44,4 %) no DMBA-n, quando consideradas as lesões de maior gravidade. O grupo Sham não apresentou NIPan. A freqüência do adenocarcinoma pancreático, entretanto foi maior no grupo DMBA-n (14 ou 51,9%) do que no DMBAexclusivo (4 ou 16,7%) e no DMBA-f (4 ou 13,3%). Igualmente o grupo Sham não apresentou carcinoma. A diferença entre os grupos apresentou significância estatística (p = 0,05 – teste Exato de Fisher). Conclusão: A nicotina, associada ao modelo experimental de carcinogênese pancreática induzida pelo DMBA em camundongos, promove o desenvolvimento do adenocarcinoma pancreático invasor, semelhante ao humano. A exposição à fumaça não atuou como promotora do adenocarcinoma pancreático invasivo, mas proporcionou o maior aparecimento de NIPan 3 ou carcinoma “in situ” quando comparado com o grupo DMBA-exclusivo. / Background: Pancreatic adenocarcinoma has a bad prognosis. There are some risk factors involved in this disease, but cigarette smoking and the nicotine, which is the greatest element in the cigarette, are the most important ones. Experimental models can provide us the study of new technology in early diagnosis and treatment, improving this situation. Besides this, can give us the comprehension of the tumoral biological behavior and its relationship with inductors and promoters elements. The 7,12-dimethylbenzanthracene (DMBA) is one of the best chemical agent applied to induce pancreatic cancer in rats and mice Objetive: To evaluate the effects of the nicotine and the effects of cigarette smoke exposure in mice with pancreatic DMBA implantation for carcinogenesis using Pancreatic Intraepithelial Neoplasia (PanIN) classification system described by Hruban in 2001. Materials and Methods: 114 male mice were divided in 3 groups. To the DMBA-n group were given subcutaneous 2 mg/kg/dose nicotine ([3-(1-methiyl-2-pyrrolidinyl)pyridine]) 2 times daily for 45 days. During this period and at the day 16, all the animals were operated and received 1mg of DMBA crystals in their pancreatic head in a purse-string suture. The DMBA-f group was exposed to 100mg/m3 of nicotine cigarette smoke 3 times a day also for 45 days and was operated at the sixteen day like the DMBA-n group. The Sham group (surgery control group) did not received nicotine nor was exposed to cigarette smoke, but was also operated at the sixteen day of the reclusion with a purse-string suture in pancreatic head without the DMBA crystals Euthanasia for all was performed after 30 days of the surgery. The entire pancreas was removed during the necropsy, and than prepared and stained with hematoxylin and eosin to the histological examination. The specimens were evaluated by two pathologists and two of the authors, using the following criteria: normal ducts, reactive hyperplasia, PanIN 1A, PanIN 1B, PanIN 2, PanIN 3 and carcinoma. To complete the statistical analysis, another group was associated to the study called the DMBA-exclusive group (historical control group). Results: The frequency of the PanIN in the 3 groups exposed to the DMBA was almost the same, when is considered the higher grade lesion (DMBA-exclusive= 16 or 66,7 %, DMBA-f=20 or 66,7% and DMBA-n= 12 or 44,4 %). Any PanIN was seen in the Sham group. The frequency of pancreatic adenocarcinoma was higher in the DMBA-n group (14 or 51,9%) than in the DMBA-exclusive (4 or 16,7%) and DMBA-f (4 or 13,3%). The Sham group did not shown carcinoma. The differences among groups were statistically significant (p = 0,05 – Fisher Test). Cconclusions: The association of the nicotine to the experimental model of pancreatic carcinogenesis induced by the DMBA in mice promotes the development of the same type of the human pancreatic adenocarcinoma. The cigarette smoke exposure in this study did not contribute to the cancer formation, but the development of the PaIN 3 in this group is higher than in the DMBA-exclusive group.
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Modelo experimental para o estudo da gastrosquise em embriões de galinhaGandara, Carlos André Tarrino January 2002 (has links)
A gastrosquise passou, nos últimos 50 anos, da condição de uma patologia fatal para índices de sobrevida ao redor de 90%, graças aos avanços na neonatologia e cirurgia neonatal modernas. Porém uma significativa morbidade permanece, relacionada principalmente com o atraso no início do funcionamento intestinal normal. Este tema é objeto de estudo em vários centros visando determinar a origem do problema e promover soluções. Os modelos experimentais em animais são parte importante desses estudos. O objetivo deste trabalho foi o de reproduzir o modelo experimental da gastrosquise em embriões de galinha e comprovar que as alterações histopatólogicas apresentadas são comparáveis às da gastrosquise em humanos. Foram utilizados 278 ovos galinha da raça Leghorn (Gallus domesticus).Os embriões foram divididos em três grupos: grupo gastrosquise, no qual, através de um orifício na casca do ovo, o cordão umbilical foi aberto e as alças intestinais expostas a uma mistura de líquidos amniótico e alantóide; grupo mistura, no qual se promovia apenas a mistura de líquidos amniótico e alantóide, sem a manipulação do coto umbilical e sem a exposição de alças intestinais; e o grupo controle, que consistia de embriões normais e nos quais nenhum procedimento foi realizado. Os procedimentos foram feitos no 13o dia do desenvolvimento embrionário, e o estudo encerrado no 19o, quando as alças intestinais dos embriões foram removidas e encaminhadas para análise histológica convencional e análise morfométrica digital. Ao final do experimento, foram obtidos 23 embriões vivos do grupo gastrosquise (11,1% de sobrevida), 18 dos quais apresentavam alças intestinais expostas (8,7% de sucesso). No grupo mistura, 12 (70,5%) de 17 embriões sobreviveram ao procedimento. Como controle foram utilizados 10 embriões normais. Os embriões do grupo gastrosquise apresentaram um peso menor que os dos outros grupos. Este grupo também desenvolveu alterações intestinais consistindo em infiltrado inflamatório da serosa e mucosa, alterações isquêmicas da parede intestinal e formação de uma camada de fibrina sobre as alças. Tais achados são característicos da gastrosquise humana e não foram observados nos demais grupos. Os embriões do grupo gastrosquise mostraram também espessamento da parede intestinal, principalmente da serosa, quando em comparação com os outros grupos. Desta forma, o modelo experimental em embriões de galinha mostrou ser capaz de reproduzir as alterações intestinais da gastrosquise humana. / In the last 50 years gastroschisis has gone from a fatal condition to a disease with survival rates of around 90%. This is due to advances achieved in modern neonatology and neonatal surgery. However, there is still significant morbidity, related mainly to the delay in beginning normal intestinal function observed in these patients. This topic has been studied at several centers with a view to determining the source of this problem and achieving solutions. Experimental animal models are a major part of these studies. The purpose of this study was to reproduce the experimental model of gastroschisis in chicken embryos and to prove that the histopathological changes that occur in this model can be compared to those in human gastroschisis. A total of 278 Leghorn hen (Gallus domesticus) eggs were used. The embryos were divided into three groups: the gastroschisis group, in which the umbilical cord was opened through an orifice made in the eggshell, and the intestinal loops were exposed to a mixture of amniotic liquid and allantoid; the mixture group, in which the amniotic liquid and allantoid were simply mixed without manipulating the umbilical stump and without exposing intestinal loops; and the control group which consisted of normal embryos in which no procedure was performed. The procedures were performed on the 13th day of embryo development and the study was ended on the 19th day, when the intestinal loops of the embryos were removed and sent for conventional histological study and digital morphometric analysis. At the end of the experiment, 23 live embryos were obtained in the gastroschisis group (11.1% survival), and 18 of these presented exposed intestinal loops (8.7% success). In the mixture group, 12 (70.5%) of 17 embryos survived the procedure. And 10 normal embryos were used as control. The embryos of the gastroschisis group weighed less than those of the other two groups. The gastroschisis group also developed intestinal changes consisting of an inflammatory infiltrate of the serosa and mucosa, ischaemic changes in the intestinal wall and formation of a fibrin layer over the loops. These findings are characteristic of human gastroschisis and were not observed in the two other groups studied. The embryos of the gastroschisis group also presented a thickening of the intestinal wall, particularly the serosa, as compared with the other groups. Thus, the experimental model in chicken embryos proved able reproduce the intestinal changes of human gastroschisis.
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Disfunção cognitiva induzida por fármacos antineoplásicos em modelos animais : efeitos da doxorrubicinaLiedke, Pedro Emanuel Rubini January 2009 (has links)
A literatura médica tem acumulado evidência da associação de alterações cognitivas com a quimioterapia sistêmica para câncer. Estima-se que entre 17 a 34% dos pacientes permaneçam com alterações em longo prazo após o tratamento. A maioria dos estudos clínicos publicados sobre este tema foi realizado com pacientes portadoras de câncer de mama, porém alterações também foram encontradas em pacientes portadores de tumores de pulmão e linfomas. Os mecanismos pelos quais estas disfunções ocorrem não estão bem esclarecidos. As principais hipóteses incluem, entre outras, dano neuronal por baixas concentrações de quimioterápicos no sistema nervoso central, determinados polimorfismos genéticos que alteram propriedades de barreira hemato-encefálica e do metabolismo neuronal, dano no DNA neuronal por estresse oxidativo, alterações hormonais e desregulação de citoquinas. Modelos experimentais com animais têm sido desejados como forma de estudar os mecanismos pelos quais determinadas drogas ou suas combinações causam estas alterações. Entretanto, há poucos estudos utilizando modelos animais publicados. Neste trabalho nos propomos a investigar o efeito da doxorrubicina, uma medicação comumente utilizada na prática clínica, em um modelo experimental de memória aversiva de ratos Wistar utilizando testes de esquiva inibitória e habituação.
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Desenvolvimento e validação de um modelo de endometriose subcutânea em ratas para estudo de prováveis mecanismos fisiopatológicos e do efeito de drogas / Development and a form of endometriose validation subcutaneous under study for possible mechanisms of rats phatophysiological and drug effectPereira, Francisco Edson Ximenes Gomes January 2013 (has links)
PEREIRA, Francisco Edson Ximenes Gomes. Desenvolvimento e validação de um modelo de endometriose subcutânea em ratas para estudo de prováveis mecanismos fisiopatológicos e do efeito de drogas. 2013. 78 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-06-09T14:03:50Z
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Previous issue date: 2013 / Endometriosis is defined as the presence of endometrial tissue (gland and stroma) outside the uterus. The objective of this study was to design a model of subcutaneous endometriosis in rats for the evaluation of the effect of drugs and the pathophysiology of endometriosis. Initially, female Wistar rats (Rattus norvergicus) were implanted subcutaneously with 4x4 mm uterine fragments to evaluate endometrioma growth after 1, 7, 14 and 21 days. Endometrial tissue implants were confirmed by histological analysis. The greatest relative weight gain was observed on the 14th day (wet weight 29.17 ± 6.79 mg%; dry weight 5.36 ± 0.97 mg%). Subsequently, animals were assigned to treatment groups and given either estradiol (2.5 mg/kg, 5 mg/kg, 10 mg/kg sc), medroxyprogesterone acetate (0.5 mg/kg, 2 mg/kg, 5 mg/kg sc), triptorelin pamoate (0.18 mg/kg, 0.56 mg/kg sc) and acetylsalicylic acid (3 mg/kg gavage) on the fifth day following implantation. Wet and dry relative weight of the endometrioma were used as a indicator of growth for model of endometriosis. In the group treated with estradiol, the average wet weight and dry weight on the 14 th day following implantation was 36.62 ± 4.97 mg% and 3.97 ± 1 mg% (2.5 mg), 56.37 ± 20.19 mg% and 9.11 ± 3.85 mg% (5 mg), and 173.89 ± 69.53 mg% and 27.67 ± 10.27 mg% (10 mg), respectively. In the group treated with medroxyprogesterone acetate, the corresponding figures were 13.58 ± 2.53 mg% and 2.67 ± 0.5 mg% (0.5 mg), 14.29 ± 2.07 mg% and 3.71 ± 1.31 mg% (2 mg), and 15.33 ± 7.08 mg% and 2.68 ± 1.44 mg% (5 mg). In the group treated with triptorelin pamoate, the corresponding figures were 20.04 ± 4.02 mg% and 5.21 ± 1.54 mg% (0.18 mg), and 10.86 ± 1.88 mg% and 1.89 ± 0.29 mg% (0.56 mg). In the group treated with 3 mg acetylsalicylic acid, the corresponding figures were 12.81 ± 2.04 mg% and 2.09 ± 0.4 mg%. In the estradiol group, growth gain was dose-dependent: animals receiving 10 mg differed significantly from animals receiving lower doses and from untreated animals (p<0.0001). In conclusion, the model was found to be reproducible and easy to use. / A endometriose é definida como a presença de tecido endometrial (glândula e estroma) fora do útero (mais precisamente revestimento endometrial). O objetivo foi desenvolver e validar um modelo de endometriose subcutânea em ratas para estudo de prováveis mecanismos fisiopatológicos e do efeito de drogas. Inicialmente, as ratas (Rattus norvergicus, linhagem Wistar) foram implantadas subcutaneamente com fragmentos uterinos 4x4 mm para avaliar o crescimento de endometrioma após 1, 7, 14 e 21dias. Implantes de tecido endometrial foram confirmados por análise histológica. O maior ganho de peso relativo do endometrioma foi observado no dia 14 (peso úmido relativo 29,1 ± 6,79 mg%, peso seco relativo 5,36 ± 0,97 mg%). Posteriormente, os animais foram divididos em grupos e receberam estradiol (2,5 mg/kg, 5 mg/kg, 10 mg/kg sc), acetato de medroxiprogesterona (0,5 mg/kg, 2 mg/kg, 5 mg/kg sc), pamoato de triptorrelina (0,18 mg/kg, 0,56 mg/kg sc) e ácido acetilsalicílico (3 mg/kg gavagem) no quinto dia após a implantação. Peso úmido relativo e seco relativo do endometrioma foram usados como um indicador de crescimento para o modelo de endometriose. No grupo tratado com estradiol, o peso úmido relativo médio e peso seco relativo médio no dia 14 após a implantação foi de 36,62 ± 4,97 mg% e 3,97 ± 1mg % (2,5 mg/kg), 56,37 ± 20,19 mg% e 9,11 ± 3,85 mg% (5 mg/kg), 173,89 ± 69,53 mg% e 27,67 ± 10,27 mg% (10 mg/kg), respectivamente. No grupo tratado com acetato de medroxiprogesterona, os valores correspondentes foram 13,58 ± 2,53 mg% e 2,67 ± 0,5 mg% (0,5 mg/kg), 14,29 ± 2,07 mg% e 3,71 ± 1,31 mg% (2 mg/kg), e 15,33 ± 7,08 mg% e 2,68 ± 1,44 mg% (5 mg/kg). No grupo tratado com pamoato de triptorrelina, os valores correspondentes foram 20,04 ± 4,02 mg% e 5,21 ± 1,54 m% (0,18 mg/kg), e 10,86 ± 1,88 mg% e 1,89 ± 0,29 mg% (0,56 mg/kg). No grupo tratado com ácido acetilsalicílico 3 mg/kg, os valores correspondentes foram 12,81 ± 2,04 mg% e 2,09 ± 0,4 mg%. No grupo de estradiol, o ganho de crescimento foi dependente da dose: os animais que receberam 10 mg/kg diferiram significativamente dos animais que receberam doses mais baixas e a partir de animais não tratados (p < 0,0001). Em conclusão, o modelo mostrou ser reprodutível e fácil de usar.
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