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Influência da temperatura e do molhamento foliar no monociclo do "mal-de-sete-voltas" da cebola e transporte de Colletotrichum gloeosporioides f. sp. cepae pela semente / Influence of temperature and leaf wetness on the monocycle of the onion disease caused by Colletotrichum gloeosporioides f. sp. cepae and evaluation of the pathogen transport by seedsCarneiro, Luciana Celeste 22 December 1998 (has links)
Com o objetivo de obter informações sobre o desenvolvimento epidemiológico do "Mal-de-Sete-Voltas" da cebola, causado pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides f.sp. cepae, foram avaliados os efeitos das variáveis ambientais temperatura e período de molhamento no crescimento do patógeno, na infecção e no desenvolvimento da doença. Também foi avaliado o transporte do patógeno por sementes contaminadas natural e artificialmente. O efeito da temperatura sobre a taxa de crescimento micelial foi avaliado "in vitro" para seis isolados do patógeno. Foram testadas as temperaturas de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40°C, em dois ensaios, havendo resposta significativa da temperatura para todos os isolados. A temperatura mínima decrescimento micelial, estimada pelo modelo Beta generalizado, variou de 3,9 a 8°C e a temperatura máxima ficou entre 35 e 36°C, de acordo com o isolado. A faixa ótima de crescimento micelial foi ampla, indo desde 20 até 30ºC. O efeito da umidade e temperatura na infecção por C. gloeosporioides f.sp cepae e no desenvolvimento da doença foi avaliado pela quantificação dos componentes monocíclicos freqüência de infecção, tamanho de lesão e severidade. Os ensaios foram conduzidos em ambiente controlado, utilizando plantas de cebola de aproximadamente quatro meses de idade, das variedades IPA-9 e Browsville, cultivadas individualmente em vasos de alumínio. Para a avaliação do efeito da temperatura, as plantas foram inoculadas com suspensão de conídios até o ponto de escorrimento superficial e mantidas em câmara úmida por 24 horas após a inoculação. Foram testadas as temperaturas de 15, 20, 25 e 30°C. Para a avaliação do efeito do período de molhamento, as plantas inoculadas foram mantidas a 25°C e os períodos de molhamento testados foram de 0, 2, 4, 8, 12 e 24 horas. O melhor critério para avaliar a doença foi a severidade, já que a avaliação da freqüencia de infecção ) e do tamanho de lesão foi comprometido pelo intenso coalescimento das lesões e pela danificação do tecido adjacente à área lesionada pelo patógeno. A severidade aumentou com o aumento da temperatura no intervalo de 15 a 30ºC. Para a variedade Brownsville, a temperatura de 30ºC mostrou efeito mais pronunciado que a 25°C, enquanto que na variedade IPA-9 as severidades foram similares sob essas duas temperaturas. A duração do molhamento foliar não mostrou correlação com a severidade, demonstrando que horas de molhamento foliar superiores ao período necessário à infecção pelo patógeno não influenciam o desenvolvimento da doença. O transporte do patógeno via semente foi avaliado para lotes provenientes de umbelas previamente inoculadas com suspensão do patógeno e para lotes provenientes de campos de produção comercial com registro da ocorrência da doença. Os testes de sanidade revelaram que o transporte via semente é baixo, sugerindo que a contribuição de sementes contaminadas ao desenvolvimento de epidemia, dentro de um ciclo de cultivo do hospedeiro, é pequena. / In order to obtain more information about the epidemiological development of the onion disease caused by the fungus Colletotrichum gloeosporioides f. sp. cepae, it was evaluated the effect of weather variables (temperature and leaf wetness duration) on the pathogen micelial growth and on infection and disease development. The transport of the pathogen by seeds natural and artificially contaminated by the pathogen was also analysed. The effect of temperature on the micelial growth rate was analysed by two repetition trials conducted "in vitro", for six isolates, at temperatures of 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40°C. AlI isoIates presented significant response to temperature. The minimum temperature for micelial growth, estimated by generalised beta function, ranged from 3,9 to 8 °C and the maximum temperature ranged from 35 to 36°C, according to the isolate. The effect of temperature and leaf wetness duration on the infection of C. gloeosporioides f. sp. cepae and on the disease development was investigated by the quantification of monocyclic components, such as infection frequency, Iesion size and disease severity. Ali trials were carried on twice, at controlled environment, utilizing four month old onion plants of two varieties, IP A-9 and Brownsville, grown individually on aluminium pots. At the effect of temperature trials, plants inoculated with conidia suspension were placed on growth chambers regulated for 15, 20, 25 and 30°C. After inoculation, besides the temperatures tested, the plants were kept under leaf wetness condition for 24 hours. At the study of the effect of leaf wetness duration, inoculated plants were maintained under 25°C and the wetness periods applied were 0, 2, 4, 8, 12 and 24 hours. The best criterion for disease evaluation was severity. Frequency efficiency and lesion size were underestimated due to the intense lesion coalescence and to the occurrence of damaged tissue surrounding the pathogen lesion area. Severity values increased with the increase of temperature, from 15 to 30°C. The temperature of 30°C showed higher severity than the temperature of 25°C for Brownsville variety, while severity at those temperatures were similar for the variety IP A- 9. There was no correlation between leaf wetness duration and severity, showing that dew periods over the one necessary for infection to take place do not affect the disease development. C. gloeosporioides f sp. cepae transport by seeds was analysed from samples collected from umbels previously inoculated with conidia suspension and also from samples collected from onion seed fields affected by the disease. Seed health testing revealed that the pathogen transport is low and probably presents a small contribution to the disease epidemic development in one host cycle.
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Metodologia de produção de inóculo e efeito de períodos de molhamento foliar e da temperatura na infecção de plântulas de Senna obtusifolia por Alternaria cassiae / not availablePitelli, Robinson Luiz de Campos Machado 04 July 2002 (has links)
Senna obtusifolia é uma planta daninha da família Leguminosae outrora conhecida como Cassia obtusifolia. Esta espécie, conhecida popularmente por fedegoso, pode ser encontrada nos EUA e nas regiões tropicais da América, Ásia e África. Embora seja muito comum em áreas agrícolas brasileiras, é altamente problemática apenas à cultura da soja na região Centro-oeste. O fungo Alternaria cassiae foi descoberto em 1960, mas apenas em 1981 foi demonstrado seu potencial como agente de controle biológico de plantas de Senna obtusifolia. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um método de baixo custo para esporulação massal de Alternaria cassiae e estudar o efeito de períodos de molhamento foliar e de diferentes temperaturas na infecção e colonização de Senna obtusifolia por Alternaria cassiae. A técnica de esporulação em meio sólido é baseada na raspagem do micélio aéreo e exposição do fungo a regimes de 12 horas de luz por 24 horas de escuro. O meio V8 sólido foi o melhor meio para esporulação do fungo seguido pelo meio de suco de tomate. Em meio líquido, a esporulação é induzida após trituração do micélio em liqüidificador seguido da secagem em placas forradas com papel de filtro as quais são submetidas a 12 horas de luz por 24 horas de escuro. O meio de suco de tomate foi o melhor meio para esporulação do fungo em meio líquido. Plantas de fedegoso foram inoculadas com Alternaria cassiae e submetidas a diferentes períodos de molhamento foliar (4, 6, 8, 12, 24 e 48h) sob temperatura constante de 25°C. A incidência da doença (número de folíolos mortos) foi maior em plantas submetidas a períodos prolongados de molhamento foliar aplicados imediatamente após a inoculação (24 e 48h). Plantas não submetidas a molhamento foliar após a inoculação não apresentaram sintomas. O acúmulo final de matéria seca das plantas diminuiu conforme aumentou o período de molhamento foliar. O efeito conjunto da temperatura e do período de molhamento foliar foi avaliado mediante inoculação de plantas de fedegoso com Alternaria cassiae e incubação em cinco temperaturas (17, 20, 23, 26 e 30°C) e três períodos de molhamento foliar (8, 12 e 16h). Sob temperaturas mais baixas (17, 20 e 23°C), a incidência da doença (mortalidade relativa) foi mais alta com períodos de molhamento foliar de 8 e 12 horas quando comparada com temperaturas mais altas (26 e 30°C). Plantas submetidas a período de molhamento foliar de 16 horas não apresentaram diferenças quanto à temperatura de incubação, com exceção da temperatura de 30°C. O acúmulo final de matéria seca também apresenta a mesma tendência, ocorrendo portanto um maior acúmulo em temperaturas mais altas / not available
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Metodologia de produção de inóculo e efeito de períodos de molhamento foliar e da temperatura na infecção de plântulas de Senna obtusifolia por Alternaria cassiae / not availableRobinson Luiz de Campos Machado Pitelli 04 July 2002 (has links)
Senna obtusifolia é uma planta daninha da família Leguminosae outrora conhecida como Cassia obtusifolia. Esta espécie, conhecida popularmente por fedegoso, pode ser encontrada nos EUA e nas regiões tropicais da América, Ásia e África. Embora seja muito comum em áreas agrícolas brasileiras, é altamente problemática apenas à cultura da soja na região Centro-oeste. O fungo Alternaria cassiae foi descoberto em 1960, mas apenas em 1981 foi demonstrado seu potencial como agente de controle biológico de plantas de Senna obtusifolia. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um método de baixo custo para esporulação massal de Alternaria cassiae e estudar o efeito de períodos de molhamento foliar e de diferentes temperaturas na infecção e colonização de Senna obtusifolia por Alternaria cassiae. A técnica de esporulação em meio sólido é baseada na raspagem do micélio aéreo e exposição do fungo a regimes de 12 horas de luz por 24 horas de escuro. O meio V8 sólido foi o melhor meio para esporulação do fungo seguido pelo meio de suco de tomate. Em meio líquido, a esporulação é induzida após trituração do micélio em liqüidificador seguido da secagem em placas forradas com papel de filtro as quais são submetidas a 12 horas de luz por 24 horas de escuro. O meio de suco de tomate foi o melhor meio para esporulação do fungo em meio líquido. Plantas de fedegoso foram inoculadas com Alternaria cassiae e submetidas a diferentes períodos de molhamento foliar (4, 6, 8, 12, 24 e 48h) sob temperatura constante de 25°C. A incidência da doença (número de folíolos mortos) foi maior em plantas submetidas a períodos prolongados de molhamento foliar aplicados imediatamente após a inoculação (24 e 48h). Plantas não submetidas a molhamento foliar após a inoculação não apresentaram sintomas. O acúmulo final de matéria seca das plantas diminuiu conforme aumentou o período de molhamento foliar. O efeito conjunto da temperatura e do período de molhamento foliar foi avaliado mediante inoculação de plantas de fedegoso com Alternaria cassiae e incubação em cinco temperaturas (17, 20, 23, 26 e 30°C) e três períodos de molhamento foliar (8, 12 e 16h). Sob temperaturas mais baixas (17, 20 e 23°C), a incidência da doença (mortalidade relativa) foi mais alta com períodos de molhamento foliar de 8 e 12 horas quando comparada com temperaturas mais altas (26 e 30°C). Plantas submetidas a período de molhamento foliar de 16 horas não apresentaram diferenças quanto à temperatura de incubação, com exceção da temperatura de 30°C. O acúmulo final de matéria seca também apresenta a mesma tendência, ocorrendo portanto um maior acúmulo em temperaturas mais altas / not available
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Influência da temperatura e do tempo de molhamento foliar nos componentes epidemiológicos de Phytophthora infestans e validação do simulador Blight no Brasil / Influence of temperature and leaf wetness period on the epidemiological components of Phytophthora infestans and validation of Blight simulator in BrazilMaziero, José Marcelo Nogueira 28 March 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da temperatura e do tempo de molhamento foliar nos componentes epidemiológicos de isolados das linhagens clonais US-1 e BR-1 de isolados de Phytophthora infestans existentes no Brasil e a validação do simulador de epidemias de requeima Blight nas condições ambientais do País. Os componentes epidemiológicos avaliados neste estudo foram o período de incubação, o período latente, o crescimento das lesões, a esporulação e a germinação dos esporângios do patógeno. Estudou-se o efeito da temperatura na germinação dos esporângios, no período de incubação, no período latente, no crescimento das lesões e na esporulação do patógeno. As linhagens clonais US-1 e BR-1 foram afetadas de maneira diferenciada pelas variações de temperatura. Os isolados de US-1 e BR-1 apresentaram maior percentual de germinação indireta em temperaturas inferiores a 15°C. O maior percentual de germinação direta foi a 22°C, em ambas as linhagens. Os menores valores de período de incubação e de período latente ocorreram a 22°C em ambas as linhagens. A essa temperatura, o período de incubação para US-1 foi de 66,7 h e, para BR-1, de 44,0 h, enquanto o período latente foi de 93,3 h para US -1 e de 68,0 h para BR-1. O crescimento das lesões também foi influenciado pela variação de temperatura entre 10 e 27°C, em ambas as linhagens clonais. Na avaliação da esporulação, em plantas de batata e tomate observou-se maior esporulação a 22°C. Na quantificação dos efeitos do binômio temperatura – tempo de molhamento foliar, a linhagem clonal BR-1 apresentou maior número de lesões no hospedeiro a 10°C com 24 horas de molhamento foliar, e a US-1, a 15°C, com o mesmo tempo de molhamento foliar. Na validação do simulador Blight, realizaram-se dois ensaios de campo, um no inverno e outro no período de primavera-verão, com a cultura da batata. Quantificou-se o progresso da doença nessas duas épocas, e com os dados climáticos coletados foram realizadas simulações. Houve boa correlação entre a epidemia observada no campo no período do inverno e a simulada. No segundo ensaio, o simulador subestimou a intensidade da doença. Para ser usado no Brasil, o simulador Blight necessitará de ajuste nas equações matemáticas que o compõem. / This study aimed at evaluating temperature and leaf-wetness period effect on the epidemiological components of clonal lines of Phytophthora infestans isolates US-1 and BR-1 present in Brazil and to validate the simulator of the late blight epidemic Blight under Brazilian environmental conditions. The isolates were affected differently by the temperature variation although maximum indirect and direct sporangial germination of both the isolates occurred at temperatures below 15°C and at 22°C, respectively. Both the isolates had the least incubation and latent period at 22°C, which was, respectively, 66.7 h and 93.3 h for US-1 and 44.0 h and 68.0 h for BR-1. In both the clonal lines, the lesion growth was also affected by the temperature variation between 10 to 27°C. The maximum sporulation on potato and tomato plants occurred at 22°C. Quantification of the combined effect of temperature and leaf-wetness period showed that the largest lesion, in 24 h, on the host was produced at 10°C by the BR-1 and at 15°C and by the US-1 lines with 24 h leaf-wetness period. The Blight simulator was validated on the winter and spring-summer season potato crop . Simulations were done by quantifying the disease progress and using the climatic data of the crop period. While there was a good correlation between the observed epidemic and the simulation in the winter planting, the simulator under- estimated the disease intensity in the spring-summer season. Therefore, the Blight simulator may require adjustments in the component mathematical equations for use in Brazil.
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Molhamento foliar - uma investigação para a cultura do caféLelis, Vicente de Paula 21 August 1986 (has links)
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Previous issue date: 1986-08-21 / A duração do molhamento foliar, ou seja, o período em que as folhas do cafeeiro permanecem molhadas, é considerada pelos fitopatologistas como um dos principais fatores que influem na epidemiologia da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk et Br.). A determinação desse período tem sido dificultada em razão do alto custo dos equipamentos envolvidos. Apare- lhos mais simples como aspergígrafo e orvalhógrafo não têm sido eficientes em alguns casos. Este trabalho teve por objetivo principal propor e verificar uma metodologia para a obtenção do período de molha- mento a partir de parâmetros agrometeorolõgicos, tais como temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento etc. A parcela experimental foi definida em um talhão de cafeeiro de 60 x 15 m, formado por 32 linhagens-oan15 anos de idade, altura média de 2 m e espaçamento de 1,80 x 2,8om- localizado no “Campus" da Universidade Federal de Viçosa. Mediram-se as temperaturas dos bulbos seco e úmido e a velocidade do vento, registrando-se a temperatura foliar por meio de dois termopares instalados em duas folhas: uma sombreada e outra exposta. Em um abrigo meteorológico, colo- cado no interior da parcela experimental, instalaram-se ainda dois termoigrógrafos. O período de molhamento foliar foi observado de três maneiras: visualmente, através de um circuito elétrico e de um aspergígrafo. Os dados observados foram submetidos ã formulação teórica, resultando em um modelo físico-matemático para a obtenção do período de molhamento foliar. As observações foram utilizadas para o ajuste do modelo teórico e para a sua vali- dação. Assim, é possível calcular o período de molhamento com boa aproximação, utilizando-se apenas um psicrômetro ou um termoigrõgrafo.
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Interação entre temperatura e molhamento no desenvolvimento da entomosporiose da pereira / Effect of temperature and wetness duration on fabraea leaf spot development in pearNunes, Claudia Cardoso 23 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The pear crop production is an alternative for diversification of temperate fruit production in southern Brazil. The fabraea leaf spot, caused by the fungus Entomosporium mespili, is a major disease of pear. This disease causes lesions on leaves, fruits and and sometimes cankers are formed. The objective of this study was to determine the influence of environmental factors temperature and wetness duration on germination of conidial, infection and colonization of E. mespili. Four experiments were carried out as follows: (1) assessment of conidial germination of E. mespili in vitro at temperatures of 5, 10, 15, 20, 25 and 30 °C and incubation times of 0, 2, 4, 6, 8, 12, 24 and 48 hours; (2) effect of temperatures of 5, 10, 15, 20, 25 and 30 °C in the development of fabraea leaf spot in detached leaves of pear in humid chambers; (3) effect of temperature of 20° C by exposure for 24 h, in infection of E. mespili conidia on detached leaves of pear, and colonization after at temperatures of 5, 10, 15, 20, 25 and 30 °C in a humid chamber; and (4) effect of wetness period of 0, 6, 12, 24 and 48 hours after inoculation in severity of fabraea leaf spot on young pear trees in phytotron at 20 °C and 65% relative humidity. Germination was assessed by counting the spores germinated and non-germinated to obtainment of surface response. In experiments 2, 3 and 4 were used leaves and young trees of Rocha pear variety. The temperature effect on the infection and colonization in each treatment was evaluated by
determining the latent period, the number of lesions and sporulation at 14 days after inoculation. The severity on leaves was measured at 4, 7, 11, 14, 17 and 21 days after inoculation. The germination conidial data allowed fitting to Beta-generalized (temperature) and Monomolecular (incubation) models. The conditions for germination were 12, 6, and 8 hours wetness in 10, 20 and 25ºC, respectively. Incubation period was 5 days in temperatures of 15, 20 and 25°C and increased to 7 days in 10°C. The sporulation began 9 days after inoculation at temperatures of 20 to 25°C. The latent period was 10 days at 20°C. There were no disease symptoms at temperatures of 5 to 30°C. The temperature during infection interfered on the final numbers of lesions. The temperature of from 20°C provides a greater number of lesions/leaf then temperatures of 25 and 15°C. The disease did not occur in the absence of leaf wetness. The increase of leaf wetness duration was proportional to severity increase. The duration of leaf wetness period did not influence the incubation period. The beginning of symptoms was 4-5 days in all treatments. Maximum observed severity was around 4% for the periods of 24 and 48 hours of leaf wetness. The disease growth in monocycle was fitted to the linear model. The coefficients of determination were above 0.90 for all treatments / A cultura da pereira é uma alternativa para a diversificação da fruticultura temperada na região Sul do Brasil. Dentre os problemas que afetam a expansão da cultura destaca-se a entomosporiose, doença causada pelo fungo Entomosporium mespili. Essa doença provoca lesões em folhas, frutos e eventualmente pode formar cancros. O objetivo deste trabalho foi determinar a influência dos fatores ambientais temperatura e período de molhamento na germinação de conídios, infecção e colonização de E. mespili. Quatro experimentos foram realizados, sendo: (1) avaliação da germinação de conídios de E. mespili em meio de cultura ágar-água, nas temperaturas de 5, 10, 15, 20, 25 e 30°C e 0, 2, 4, 6, 8, 12, 24 e 48 horas de incubação; (2) efeito das temperaturas de 5, 10, 15, 20, 25 e 30°C no desenvolvimento da entomosporiose em folhas destacadas de pereira em câmaras úmidas; (3) efeito da temperatura de 20°C por 24 horas, na infecção de conídios de E. mespili em folhas destacadas de pereira e posterior colonização nas temperaturas de 5, 10, 15, 20, 25 e 30°C, em câmara úmida; e (4) efeito dos períodos de molhamento foliar de 0, 6, 12, 24 e 48 horas na severidade da entomosporiose em mudas de pereira mantidas em fitotron à 20°C. As avaliações de germinação foram realizadas contando-se o número de conídios germinados e não germinados para obtenção da superfície resposta. Nos experimentos 2, 3 e 4 foram utilizadas folhas e mudas de pereira Rocha . O efeito da temperatura na infecção e colonização foi avaliado em cada
tratamento através da determinação do período latente, do número de lesões e da esporulação, 14 dias após a inoculação. A severidade das folhas foi avaliada aos 4, 7, 11, 14, 17 e 21 dias após a inoculação. Os dados de germinação de conídios permitiram a obtenção de uma superfície resposta com base na multiplicação dos modelos Beta-generalizado (temperatura) e Monomolecular (incubação). As condições ótimas para germinação dos conídios foram de 12, 6 e 8h de incubação nas temperaturas de 10, 20 e 25ºC, respectivamente. O período de incubação foi de 5 dias para as temperaturas de 15, 20 e 25°C e na temperatura de 10°C aumentou para 7 dias. A esporulação teve início 9 dias após a inoculação nas temperaturas de 20 e 25°C. O período latente foi de 10 dias na temperatura de 20°C. Nas temperaturas de 5 e 30°C não houve desenvolvimento de sintomas da doença. A temperatura durante a infecção teve efeito sobre o número máximo de lesões. A temperatura de 20°C proporcionou maior número de lesões/folha, seguida das temperaturas de 25 e 15°C. O aumento da duração do período de molhamento foliar resultou em aumento proporcional da severidade. A doença não ocorreu na ausência de molhamento foliar. A duração do período de molhamento foliar não influenciou o período de incubação, sendo que o início do aparecimento de sintomas foi de 4-5 dias em todos os tratamentos avaliados. A severidade máxima observada foi em torno de 4% para os períodos de molhamento foliar de 24 e 48h. O crescimento da doença no monociclo foi ajustado ao modelo linear. Os coeficientes de determinação da regressão linear da severidade apresentaram valores acima de 0,90
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Duração do período de molhamento foliar: medida com sensores eletrônicos, variabilidade espacial em culturas e estimativa com modelos empíricos / Leaf wetness duration: measurement with electronic sensors, spatial variability in crop canopies and estimation with empirical modelsSantos, Eduardo Alvarez 01 September 2006 (has links)
A duração do período de molhamento (DPM) é de grande importância para a epidemiologia de doenças de plantas, pois desempenha papel fundamental em alguns processos epidemiológicos. Dessa forma, sua determinação torna-se indispensável para o entendimento da relação entre o clima e doenças de plantas. Sendo assim, este estudo teve como objetivos: definir uma posição padrão de instalação de sensores cilíndricos para a medida da DPM sobre gramado, avaliar a variabilidade espacial dessa variável em três diferentes culturas, relacionar a DPM medida em culturas agrícolas com aquela obtida em posto meteorológico e comparar a estimativa da DPM obtida com modelos empíricos com aquela medida com sensores eletrônicos. Na fase anterior à sua instalação no campo, todos os sensores eletrônicos foram previamente pintados com tinta látex e tratados termicamente. Após essa etapa, os sensores cilíndricos foram instalados sobre gramado a 30 cm de altura voltados para o sul. No período inicial, os sensores cilíndricos foram mantidos paralelos à horizontal, visando-se a avaliar a variabilidade entre os mesmos. Posteriormente, foram testados cinco diferentes ângulos de instalação. As medidas obtidas por esses sensores foram comparadas com a medida padrão, obtida por sensor de placa a 30 cm de altura e 45º de inclinação. Com a finalidade de se avaliar a variabilidade espacial da DPM, sensores eletrônicos de DPM foram distribuídos no dossel de três culturas: algodão, banana e café. As medidas obtidas nessas culturas foram comparadas com as fornecidas por sensor de placa em posição padrão. A estimativa da DPM foi feita por meio dos seguintes modelos: NHUR > 87%, CART, DPO e limiar estendido de umidade relativa para os períodos seco e chuvoso. As medidas obtidas por sensores cilíndricos sobre gramado apresentaram boa acurácia e precisão. A variação do ângulo de instalação não demonstrou ter efeito expressivo sobre a medida dos sensores cilíndricos para as condições locais. Contudo, é recomendável inclinar o sensor cilíndrico, uma vez que, trabalhos anteriores demonstram que esse pode superestimar a DPM quando instalado na horizontal. A avaliação da variabilidade espacial da DPM demonstrou que essa variável é influenciada pelas condições determinantes do microclima das culturas. O padrão de variação da DPM foi distinto para cada uma das culturas. Na cultura do algodão não foram observadas variações expressivas da DPM. Já no cafeeiro a DPM foi mais longa nas partes baixas da planta, enquanto que na cultura da banana essa foi mais longa no topo da cultura. Foram obtidas boas relações entre a DPM medida sobre gramado e aquela obtida no topo das culturas, demonstrando que é possível estimar tal variável por meio de dados obtidos em posto meteorológico. Os modelos NHUR > 87%, CART e DPO forneceram boas estimativas da DPM com erro absoluto médio variando de 1,4 a 2,8 h nos dois períodos avaliados. Durante a estação seca, os três primeiros modelos tenderam a subestimar a DPM. O modelo do limiar estendido de umidade relativa foi o que apresentou o pior desempenho entre os modelos avaliados, não sendo recomendável sua aplicação para condições semelhantes às deste estudo. / Leaf wetness duration (LWD) is a very important variable for plant disease epidemiology, since it plays an important role in some epidemiological processes. So its determination is essential for the understanding of the climate and plant disease relationship. Therefore, the objectives of this study were: to determine the standard deployment for cylindrical LWD sensors over turfgrass; to assess the spatial variability of this variable in three different crops; to relate the LWD measured at three different crop canopies to that obtained in a weather station; and to compare the LWD estimated by empirical model with that measured by electronic sensors. Before the field assessments, all electronic sensors were painted with white latex paint and submitted to a heat treatment. After this first stage, all cylindrical sensors where installed over turfgrass at 30-cm height deployed facing south. Firstly, all cylindrical sensors were deployed at horizontal in order to assess the variability among them. After that, five different deployment angles were tested. The measurements provided by those sensors were compared with the standard measurement, provided by flat plate sensors at 30-cm height and deployed at 45º. In order to assess the LWD spatial variability, electronic sensors were placed in three different crop canopies: cotton, banana and coffee. The measurements obtained in those crops were compared with LWD measured by flat plate sensors in a standard deployment over turfgrass. LWD were estimated using the following models: NHRH>87%, CART, DPD e extended threshold of relative humidity, for the dry and wet seasons. The measurements provided by cylindrical sensors over turfgrass had good accuracy and precision. The change in the angle of sensor deployment had no effect on LWD measured by cylindrical sensors, for the studied conditions. However, cylindrical sensors should not be deployed at horizontal because previous studies showed that they could overestimate LWD when deployed at horizontal. The LWD spatial variability assessment showed that this variable is dependent on the plant and/or crop conditions, which control the canopy microclimate. The pattern of variation of LWD was different for each crop assessed. In the cotton crop, LWD variations were negligible. On the other hand, in the coffee crop LWD was longer in the lower parts of the canopy while in the banana crop it was longer in the top of the canopy. A good correlation between LWD measured over turfgrass and that obtained in the crop top was achieved, which demonstrates that it is possible to estimate LWD using weather station data. The models NHRH>87%, CART, DPD provided good estimates of LWD with mean absolute error ranging from 1.4 to 2.8 h in both dry and wet periods. During the dry season, those models overestimated the LWD. The extended threshold model had the worst performance in relation to the other models, so it is not advised to use this model for similar climate conditions to this study.
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Duração do período de molhamento foliar: medida com sensores eletrônicos, variabilidade espacial em culturas e estimativa com modelos empíricos / Leaf wetness duration: measurement with electronic sensors, spatial variability in crop canopies and estimation with empirical modelsEduardo Alvarez Santos 01 September 2006 (has links)
A duração do período de molhamento (DPM) é de grande importância para a epidemiologia de doenças de plantas, pois desempenha papel fundamental em alguns processos epidemiológicos. Dessa forma, sua determinação torna-se indispensável para o entendimento da relação entre o clima e doenças de plantas. Sendo assim, este estudo teve como objetivos: definir uma posição padrão de instalação de sensores cilíndricos para a medida da DPM sobre gramado, avaliar a variabilidade espacial dessa variável em três diferentes culturas, relacionar a DPM medida em culturas agrícolas com aquela obtida em posto meteorológico e comparar a estimativa da DPM obtida com modelos empíricos com aquela medida com sensores eletrônicos. Na fase anterior à sua instalação no campo, todos os sensores eletrônicos foram previamente pintados com tinta látex e tratados termicamente. Após essa etapa, os sensores cilíndricos foram instalados sobre gramado a 30 cm de altura voltados para o sul. No período inicial, os sensores cilíndricos foram mantidos paralelos à horizontal, visando-se a avaliar a variabilidade entre os mesmos. Posteriormente, foram testados cinco diferentes ângulos de instalação. As medidas obtidas por esses sensores foram comparadas com a medida padrão, obtida por sensor de placa a 30 cm de altura e 45º de inclinação. Com a finalidade de se avaliar a variabilidade espacial da DPM, sensores eletrônicos de DPM foram distribuídos no dossel de três culturas: algodão, banana e café. As medidas obtidas nessas culturas foram comparadas com as fornecidas por sensor de placa em posição padrão. A estimativa da DPM foi feita por meio dos seguintes modelos: NHUR > 87%, CART, DPO e limiar estendido de umidade relativa para os períodos seco e chuvoso. As medidas obtidas por sensores cilíndricos sobre gramado apresentaram boa acurácia e precisão. A variação do ângulo de instalação não demonstrou ter efeito expressivo sobre a medida dos sensores cilíndricos para as condições locais. Contudo, é recomendável inclinar o sensor cilíndrico, uma vez que, trabalhos anteriores demonstram que esse pode superestimar a DPM quando instalado na horizontal. A avaliação da variabilidade espacial da DPM demonstrou que essa variável é influenciada pelas condições determinantes do microclima das culturas. O padrão de variação da DPM foi distinto para cada uma das culturas. Na cultura do algodão não foram observadas variações expressivas da DPM. Já no cafeeiro a DPM foi mais longa nas partes baixas da planta, enquanto que na cultura da banana essa foi mais longa no topo da cultura. Foram obtidas boas relações entre a DPM medida sobre gramado e aquela obtida no topo das culturas, demonstrando que é possível estimar tal variável por meio de dados obtidos em posto meteorológico. Os modelos NHUR > 87%, CART e DPO forneceram boas estimativas da DPM com erro absoluto médio variando de 1,4 a 2,8 h nos dois períodos avaliados. Durante a estação seca, os três primeiros modelos tenderam a subestimar a DPM. O modelo do limiar estendido de umidade relativa foi o que apresentou o pior desempenho entre os modelos avaliados, não sendo recomendável sua aplicação para condições semelhantes às deste estudo. / Leaf wetness duration (LWD) is a very important variable for plant disease epidemiology, since it plays an important role in some epidemiological processes. So its determination is essential for the understanding of the climate and plant disease relationship. Therefore, the objectives of this study were: to determine the standard deployment for cylindrical LWD sensors over turfgrass; to assess the spatial variability of this variable in three different crops; to relate the LWD measured at three different crop canopies to that obtained in a weather station; and to compare the LWD estimated by empirical model with that measured by electronic sensors. Before the field assessments, all electronic sensors were painted with white latex paint and submitted to a heat treatment. After this first stage, all cylindrical sensors where installed over turfgrass at 30-cm height deployed facing south. Firstly, all cylindrical sensors were deployed at horizontal in order to assess the variability among them. After that, five different deployment angles were tested. The measurements provided by those sensors were compared with the standard measurement, provided by flat plate sensors at 30-cm height and deployed at 45º. In order to assess the LWD spatial variability, electronic sensors were placed in three different crop canopies: cotton, banana and coffee. The measurements obtained in those crops were compared with LWD measured by flat plate sensors in a standard deployment over turfgrass. LWD were estimated using the following models: NHRH>87%, CART, DPD e extended threshold of relative humidity, for the dry and wet seasons. The measurements provided by cylindrical sensors over turfgrass had good accuracy and precision. The change in the angle of sensor deployment had no effect on LWD measured by cylindrical sensors, for the studied conditions. However, cylindrical sensors should not be deployed at horizontal because previous studies showed that they could overestimate LWD when deployed at horizontal. The LWD spatial variability assessment showed that this variable is dependent on the plant and/or crop conditions, which control the canopy microclimate. The pattern of variation of LWD was different for each crop assessed. In the cotton crop, LWD variations were negligible. On the other hand, in the coffee crop LWD was longer in the lower parts of the canopy while in the banana crop it was longer in the top of the canopy. A good correlation between LWD measured over turfgrass and that obtained in the crop top was achieved, which demonstrates that it is possible to estimate LWD using weather station data. The models NHRH>87%, CART, DPD provided good estimates of LWD with mean absolute error ranging from 1.4 to 2.8 h in both dry and wet periods. During the dry season, those models overestimated the LWD. The extended threshold model had the worst performance in relation to the other models, so it is not advised to use this model for similar climate conditions to this study.
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Determinação da duração do período de molhamento foliar em cultivos de batata / Determining the leaf wetness duration period in potato cropsStreck, Luciano 10 April 2006 (has links)
The beginning of wetness and the end of leaf drying in potato crop was determined aiming to compare
observed values of wetness duration with values estimated from meteorological data and from
mathematical models. Three growing seasons with potato were performed at the experimental area of
the Crop Science Department of the Federal University of Santa Maria, from 05/03 to 07/06/2004,
from 23/07 to 20/10/2004, and from 10/03 to 09/06/2005. Plants were grown at a 0.3x0.8 m spacing.
The duration of the leaf wetness was observed visually in the 2004 growing seasons and with six
electronic wetness sensors in the 2005 growing season. Meteorological data were measured in an
automated weather station installed at 1.5 m above the canopy and a datalogger with psycrometric
sensors installed within the canopy (0.1 m height), and above it at 0.4 m, 1.0 m and 1.5 m heights in
2004 and at 0.5 m and 1.5 m heights in 2005. Net radiation was also measured above the canopy. For
estimating the duration of the wetness period, the relative humidity thresholds of ≥80%, ≥85%, ≥87%,
≥90%, and ≥87% with an extension up to values of 70% relative humidity. This extension for relative
humidity to values of 70%, considered that the beginning of leaf wetness was assumed when a
minimum increase of 3% in relative humidity occurred in the 70% and 87% range, during half an
hour, and the end of drying was assumed when a decrease of relative humidity greater than 2%
occurred in half an hour in the range of 87% and 70% relative humidity. In addition, estimates from
the difference of temperature and dew point temperature, and vapor pressure deficit at different heights
were performed after defining the thresholds for the moments of beginning of wetness and end of leaf
drying. Estimates were also performed with CART model, leaf energy budget model, and Penman
model. Visual observations showed that, regardless of the time of the year, wetness and drying of
leaves lasts about 1h15min and 3h at evening and dawn, respectively, when conditions are favorable to
both processes. It was verified that the duration of leaf wetness can be estimated using the 87%
relative humidity threshold with an extension down to 70% measured in the canopy at 1.5 m height. It
was also verified that the 90% relative humidity threshold above canopy is not appropriated to
estimate the dew wetness period, but this threshold can be used when is measured at 0.1 m within the
canopy and so is the 87% relative humidity threshold. CART model with correction of wind speed to
the top canopy can be used to estimate the wetness period, with equivalent results to the relative
humidity at 1.5 m height approach. The leaf energy budget model is the most appropriated for
estimating dew wetness period in a potato canopy, even though this model needs additional calculation
and meteorological variables compared to others models. / Determinou-se o início do molhamento e o término da secagem das folhas da cultura da batata com o
objetivo de realizar a comparação dos valores reais da duração do período de molhamento por orvalho
com os valores estimados a partir da utilização de dados micrometeorológicos e de modelos
matemáticos. Foram realizados três cultivos de batata, na área experimental do Departamento de
Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, nos períodos de 05/03 a 07/06/2004, de 23/07 a
20/10/2004 e de 10/03 a 09/06/2005. As plantas foram cultivadas distanciadas de 0,3 m entre si e de
0,8 m nas fileiras. A determinação da duração do período de molhamento foliar foi realizada por
observação visual nos cultivos de 2004 e por seis sensores eletrônicos de molhamento no cultivo em
2005. Os elementos meteorológicos foram obtidos através de uma estação automática da marca
μ-Metos instalada a 1,5 m no interior dos cultivos e de um datalogger com sensores psicrométricos
instalados no interior do dossel (0,1 m de altura) e acima deste nas alturas de 0,4 m, 1,0 m e 1,5 m em
2004 e de 0,5 m e 1,5 m em 2005, além da medição do saldo de radiação acima do dossel. Na
estimativa da duração do período de molhamento foram utilizados os limites de umidade relativa do ar
≥80%, ≥85%, ≥87%, ≥90% e ≥87% com a extensão até valores de 70%, sendo considerado início do
molhamento foliar o momento em que, entre os valores de 70% e 87% de umidade relativa do ar,
ocorreu um incremento mínimo de 3% em meia hora e o término da secagem quando, entre 87% e
70% de umidade relativa do ar, ocorreu um decréscimo maior do que 2% em meia hora. Foram obtidas
ainda estimativas através da diferença entre a temperatura e a temperatura do ponto de orvalho do ar e
do déficit de pressão de vapor do ar nas diferentes alturas, após a definição dos seus limites para os
momentos de início do molhamento e de término da secagem das folhas. Também foram obtidas
estimativas através do modelo CART e dos modelos do balanço de energia de folhas individuais e do
modelo de Penman. A partir do acompanhamento visual foi possível verificar que, independente da
estação do ano, o processo de molhamento e de secagem das folhas dura em torno de 1h15min e 3h,
no anoitecer e na manhã, respectivamente, quando ocorrem condições favoráveis para ambos os
processos. Foi verificado que a duração do período de molhamento foliar pode ser estimada a partir do
limite de umidade relativa ≥87% com a extensão dos valores até 70%, medidos no cultivo a 1,5 m de
altura do solo. Verificou-se também que o limite de 90% de umidade relativa do ar medida acima da
cultura não é adequado para estimar o período de molhamento por orvalho, mas pode ser utilizado
quando a medição é feita a 0,1 m de altura em meio às plantas, da mesma forma que o limite de 87%.
Verificou-se ainda que o modelo CART com correção da velocidade do vento para o nível do topo das
plantas pode ser utilizado na estimativa do período de molhamento, com resultados equivalentes à
umidade relativa medida a 1,5 m de altura e que o modelo do balanço de energia das folhas é o mais
adequado para estimar o período de molhamento por orvalho em um dossel de plantas de batata,
embora seja necessário utilizar um número maior de cálculos e de variáveis meteorológicas do que nos
outros modelos.
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Componentes monocíclicos e quantificação de danos no patossistema Corynespora cassiicola - soja / Monocyclic components and damage quantification of Corynespora cassiicola - soybean pathosystemMesquini, Renata Moreschi 28 January 2013 (has links)
A soja é a cultura de grãos mais importante no Brasil. Na safra de 2010/11 ocupou uma área de 24 milhões de hectares, se destacando como principal oleaginosa produzida e consumida no mundo. Alguns fatores podem limitar a produção da soja, entre eles as doenças. A mancha- alvo (Corynespora cassiicola) é frequente nas em todas as regiões produtoras de soja no Brasil e nos últimos anos tem se atribuído prejuízos crescentes à doença. Os objetivos deste trabalho foram: determinar a faixa ideal de temperatura para o crescimento micelial de diferentes isolados de C. cassiicola; verificar a esporulação em função do meio de cultura; avaliar a germinação de conídios sob diferentes períodos de molhamento foliar; estudar o efeito da temperatura e molhamento foliar nos componentes monocíclicos e realizar estudos de quantificação de danos. Para avaliar o efeito da temperatura no crescimento micelial, diferentes isolados foram mantidos nas temperaturas de 5°C, 10°C, 15°C, 20°C, 25°C, 30°C e 35°C. A temperatura mínima e máxima estimada pela função beta generalizada para o crescimento micelial foi de 6,9°C e 33°C, respectivamente. A esporulação foi estudada nos meios de cultura BDA e Czapek. Os dados obtidos foram comparados por meio do teste Scott-Knott (P<0,05). A produção de conídios foi variável em função do isolado, tanto em meio BDA como Czapek. O ensaio de germinação foi feito em folhas de soja utilizando-se diferentes períodos de molhamento foliar (2, 6, 12, 24, 48 e 72 horas). A contagem de conídios germinados foi feita em microscópio eletrônico de varredura. A germinação de conídios na superfície das folhas foi verificada a partir do período de 6 horas. Para o estudo dos componentes monocíclicos as temperaturas testadas foram 10ºC, 15ºC, 20ºC, 25 ºC e 30ºC e os períodos de molhamento foliar foram 12, 24, 48 e 72 horas. As variáveis quantificadas foram a severidade, o número e o diâmetro das lesões. Os dados foram ajustados às funções beta generalizada e monomolecular. A temperatura mínima, máxima e ótima capazes de promover o desenvolvimento da mancha-alvo foram de 18°C, 32°C e 27°C, respectivamente. O período de molhamemto foliar de 48 horas resultou em maior desenvolvimento da doença. No ensaio de quantificação de danos, cultivares comerciais foram semeadas em duas épocas. Os componentes avaliados em campo foram: a severidade, a área foliar, o indice vegetativo da diferença normalizada (NDVI) e a produtividade (kg ha-1). Com o uso destes dados foram calculadas a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), a área abaixo da curva de progresso do índice de área foliar (AULIAPC), o indice de área foliar (LAI), o indice de área foliar sadia (HLAI), a duração da área foliar sadia (HAD) e a absorção da área foliar sadia (HAA). Neste ensaio verificou-se que valores de severidade de até 37% no dossel inferior não causam danos no patossistema C.cassicola - soja. As variáveis HLAI e AULAIPC se correlacionaram com a produtividade e podem ser úteis para estudos futuros de quantificação de danos para este patossistema. / Soybean is the most important grain crop in Brazil. The production of 2010/11 occupied an area of 24 million hectares, becoming the most important oilseed produced and consumed worldwide. Some factors, such as diseases, may limit soybean production. The target spot caused by Corynespora cassiicola is frequent in all soybean producing regions in Brazil and in the past years, an increasing loss has been assigned to it. The aims of the present study were to determine the ideal temperature range for mycelial growth of different isolates of C. cassiicola; verify the sporulation in relation to the culture medium; evaluate the conidia germination under different periods of leaf wetness; study the effect of the temperature and the leaf wetness on the monocyclic components and carry out studies of crop loss in the field. In order to evaluate the effect of the temperature on the mycelial growth, different isolates were cultivated at the temperatures of 5°C, 10°C, 15°C, 20°C, 25°C, 30°C and 35°C. The minimum and maximum estimated temperature by the beta function to provide C.cassiicola mycelial growth was 6.9 °C and 33 °C, respectively. The sporulation was analyzed in PDA and Czapek culture media. The results obtained were compared through the Scott-Knott test (P <0.05). The conidia production varied according to each isolate on both PDA and Czapek medias. The germination test was carried out in soybean leaves using different leaf wetness periods (0, 12, 24, 48 and 72 hours). The germinated conidia measurement was done in a scanning electron microscope. The conidia germination on the leaves surface was observed from 6 hours. The temperatures used to study the monocyclic components were 10 º C, 15 º C, 20 º C, 25 º C and 30 º C and the leaf wetness periods were 12, 24, 48 and 72 hours. The variables quantified were severity, number and diameter of lesions. The data were adjusted to the generalized beta and monomolecular functions. The minimum, maximum and optimum temperature able to promote the development of target spot in soybean leaves were 18 ° C, 32 ° C and 27 ° C, respectively. The 48- hour leaf wetness resulted in greater development of the disease. For damage quantification, commercial cultivars were sown in two sowing times. The components evaluated in the field were: severity, leaf area, normalized difference vegetation index (NDVI) and grain yield (kg ha-1). Using these data, it was calculated the area under disease progress curve (AUDPC), area under the leaf area index progress curve (AULIAPC), leaf area index (LAI), healthy leaf area index (HLAI), healthy area duration (HAD) and healthy area absorption area (HAA). The severity values up to 37% in the lower canopy do not cause crop loss in C.cassicola - soybean pathosystem .The variables HLAI and AULAIPC correlated with grain yield and may be useful for future studies of crop loss for this pathosystem.
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