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Tensões políticas e psicológicas em 'MacBeth' e no drama de Shakespeare / Political and psychological tensions in Macbeth and in the Shakespearean drama

Ludwig, Carlos Roberto January 2008 (has links)
A proposta de dissertação de mestrado, intitulada Tensões Políticas e Psicológicas em Macbeth e no Drama de Shakespeare, é fazer uma leitura crítica à luz dos aspectos históricos e dos problemas psicológicos apresentados na obra de Shakespeare (1564-1616). Serão analisados os problemas políticos, históricos e psicológicos em Macbeth e no drama shakespeariano, pois, percebe-se uma intrínseca relação entre as tensões políticas e históricas e a consciência na obra de Shakespeare, nem sempre elucidada pela crítica contemporânea. Assim, notam-se dois elementos opostos, que geram tais conflitos: de um lado, o Estado monárquico, cuja necessidade é manter uma ordem harmônica e estável, que, para isso, cria mecanismos punitivos que regem e determinam a conduta do indivíduo, como por exemplo as idéias de ordem, de justiça retributiva, pregadas nas homilias, e da mística dos dois corpos do rei; de outro, o indivíduo, por exemplo Macbeth, cujo desejo entra em conflito com o Estado e sua necessidade de ordem, a fim de tentar sobrepô-los para satisfazer sua vontade. Como se observa, a oposição dos problemas históricos se revelam não só no plano político, mas Shakespeare também cria artifícios estéticos que ampliam as tensões políticas no plano psicológico. Assim, elementos históricos como o tiranicídio e a monarcomaquia vão figurar como elementos propulsores das tensões psicológicas. Essa dissertação está organizada em três capítulos. O primeiro capítulo, intitulado Tensões Políticas e Históricas em Macbeth e no Drama de Shakespeare, apresenta problemas históricas amplamente discutidos na era elisabetana e jacobina como a tirania, a monarcomaquia, a violação da soberania, as idéias de ordem e a teoria os dois corpos do rei. No segundo capítulo, Consciência no Drama de Shakespeare e na era Elisabetana e Jacobina, pretende-se mostrar como tais problemas históricos desencadeiam tensões psicológicos em algumas peças de Shakespeare, em particular em Macbeth, Richard II, Richard III e Hamlet. No terceiro capítulo, Tensões Psicológicas em Macbeth: a Consciência e a Ambição, apresenta-se uma análise da consciência e da ambição em Macbeth, como uma reação a esses embates entre o estado, seus mecanismos superegóicos e o indivíduo. / This master thesis, entitled Political and Psychological Tensions in Macbeth and in the Shakespearean Drama, aims to analise Shakespeare’s (1564-1616) masterpiece in terms of historical aspects and psychological issues. I propose to analise political, historical and psychological problems in Macbeth and in the Shakespearean Drama, for we can perceive an intrinsic connection between these political and historical tensions, and conscience in Shakespearean work, which is not always explained by some contemporary critics. At this point, there are two opposing elements, which create such conflicts: on the one hand, there is the monarchal State, whose necessity is to keep the harmonious and stable order, which hence forge punitive tools in order to control and determine the individual behaviour, such as the order ideas, retributive justice, and the theory of the King’s two bodies, which were preached in the homilies; on the other hand, there is the individual, for instance Macbeth, whose desire comes into conflict with the monarchal State and its necessity of order, for satisfying his will. That opposition of the historical problems appears not only in the political realm, but Shakespeare creates aesthetic devices as well, which spread out the political tension into the psychological level. Thus, historical issues as tyrannicide and monarchomachy will reappear as propulsioning elements to the psychological tensions. This thesis is organised in three chapters. The first one, entitled Political and Historical Tensions in Macbeth and in the Shakespearean Drama, presents some historical issues widely discussed in the Elizabethan and Jacobean Ages, such as tyrany, monarchomachy, the violation of sovereignty, the order ideas and the theory of the king’s two bodies. In the second chapter, Conscience in the Shakespearean Drama and in the Elizabethan and Jacobean Ages, it is presented how these historical problems unchain psychological tensions in some of the Shakespeare’s plays, especially in Macbeth, Richard II, Richard III and Hamlet. In the third one, Psychological Tensions in Macbeth: Conscience and Ambition, it is provided an analysis of conscience and ambition in Macbeth, as a result of a reaction against these collisions between the monarchal State, its superegoic mecanicisms and the individual.
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Tensões políticas e psicológicas em 'MacBeth' e no drama de Shakespeare / Political and psychological tensions in Macbeth and in the Shakespearean drama

Ludwig, Carlos Roberto January 2008 (has links)
A proposta de dissertação de mestrado, intitulada Tensões Políticas e Psicológicas em Macbeth e no Drama de Shakespeare, é fazer uma leitura crítica à luz dos aspectos históricos e dos problemas psicológicos apresentados na obra de Shakespeare (1564-1616). Serão analisados os problemas políticos, históricos e psicológicos em Macbeth e no drama shakespeariano, pois, percebe-se uma intrínseca relação entre as tensões políticas e históricas e a consciência na obra de Shakespeare, nem sempre elucidada pela crítica contemporânea. Assim, notam-se dois elementos opostos, que geram tais conflitos: de um lado, o Estado monárquico, cuja necessidade é manter uma ordem harmônica e estável, que, para isso, cria mecanismos punitivos que regem e determinam a conduta do indivíduo, como por exemplo as idéias de ordem, de justiça retributiva, pregadas nas homilias, e da mística dos dois corpos do rei; de outro, o indivíduo, por exemplo Macbeth, cujo desejo entra em conflito com o Estado e sua necessidade de ordem, a fim de tentar sobrepô-los para satisfazer sua vontade. Como se observa, a oposição dos problemas históricos se revelam não só no plano político, mas Shakespeare também cria artifícios estéticos que ampliam as tensões políticas no plano psicológico. Assim, elementos históricos como o tiranicídio e a monarcomaquia vão figurar como elementos propulsores das tensões psicológicas. Essa dissertação está organizada em três capítulos. O primeiro capítulo, intitulado Tensões Políticas e Históricas em Macbeth e no Drama de Shakespeare, apresenta problemas históricas amplamente discutidos na era elisabetana e jacobina como a tirania, a monarcomaquia, a violação da soberania, as idéias de ordem e a teoria os dois corpos do rei. No segundo capítulo, Consciência no Drama de Shakespeare e na era Elisabetana e Jacobina, pretende-se mostrar como tais problemas históricos desencadeiam tensões psicológicos em algumas peças de Shakespeare, em particular em Macbeth, Richard II, Richard III e Hamlet. No terceiro capítulo, Tensões Psicológicas em Macbeth: a Consciência e a Ambição, apresenta-se uma análise da consciência e da ambição em Macbeth, como uma reação a esses embates entre o estado, seus mecanismos superegóicos e o indivíduo. / This master thesis, entitled Political and Psychological Tensions in Macbeth and in the Shakespearean Drama, aims to analise Shakespeare’s (1564-1616) masterpiece in terms of historical aspects and psychological issues. I propose to analise political, historical and psychological problems in Macbeth and in the Shakespearean Drama, for we can perceive an intrinsic connection between these political and historical tensions, and conscience in Shakespearean work, which is not always explained by some contemporary critics. At this point, there are two opposing elements, which create such conflicts: on the one hand, there is the monarchal State, whose necessity is to keep the harmonious and stable order, which hence forge punitive tools in order to control and determine the individual behaviour, such as the order ideas, retributive justice, and the theory of the King’s two bodies, which were preached in the homilies; on the other hand, there is the individual, for instance Macbeth, whose desire comes into conflict with the monarchal State and its necessity of order, for satisfying his will. That opposition of the historical problems appears not only in the political realm, but Shakespeare creates aesthetic devices as well, which spread out the political tension into the psychological level. Thus, historical issues as tyrannicide and monarchomachy will reappear as propulsioning elements to the psychological tensions. This thesis is organised in three chapters. The first one, entitled Political and Historical Tensions in Macbeth and in the Shakespearean Drama, presents some historical issues widely discussed in the Elizabethan and Jacobean Ages, such as tyrany, monarchomachy, the violation of sovereignty, the order ideas and the theory of the king’s two bodies. In the second chapter, Conscience in the Shakespearean Drama and in the Elizabethan and Jacobean Ages, it is presented how these historical problems unchain psychological tensions in some of the Shakespeare’s plays, especially in Macbeth, Richard II, Richard III and Hamlet. In the third one, Psychological Tensions in Macbeth: Conscience and Ambition, it is provided an analysis of conscience and ambition in Macbeth, as a result of a reaction against these collisions between the monarchal State, its superegoic mecanicisms and the individual.
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Tensões políticas e psicológicas em 'MacBeth' e no drama de Shakespeare / Political and psychological tensions in Macbeth and in the Shakespearean drama

Ludwig, Carlos Roberto January 2008 (has links)
A proposta de dissertação de mestrado, intitulada Tensões Políticas e Psicológicas em Macbeth e no Drama de Shakespeare, é fazer uma leitura crítica à luz dos aspectos históricos e dos problemas psicológicos apresentados na obra de Shakespeare (1564-1616). Serão analisados os problemas políticos, históricos e psicológicos em Macbeth e no drama shakespeariano, pois, percebe-se uma intrínseca relação entre as tensões políticas e históricas e a consciência na obra de Shakespeare, nem sempre elucidada pela crítica contemporânea. Assim, notam-se dois elementos opostos, que geram tais conflitos: de um lado, o Estado monárquico, cuja necessidade é manter uma ordem harmônica e estável, que, para isso, cria mecanismos punitivos que regem e determinam a conduta do indivíduo, como por exemplo as idéias de ordem, de justiça retributiva, pregadas nas homilias, e da mística dos dois corpos do rei; de outro, o indivíduo, por exemplo Macbeth, cujo desejo entra em conflito com o Estado e sua necessidade de ordem, a fim de tentar sobrepô-los para satisfazer sua vontade. Como se observa, a oposição dos problemas históricos se revelam não só no plano político, mas Shakespeare também cria artifícios estéticos que ampliam as tensões políticas no plano psicológico. Assim, elementos históricos como o tiranicídio e a monarcomaquia vão figurar como elementos propulsores das tensões psicológicas. Essa dissertação está organizada em três capítulos. O primeiro capítulo, intitulado Tensões Políticas e Históricas em Macbeth e no Drama de Shakespeare, apresenta problemas históricas amplamente discutidos na era elisabetana e jacobina como a tirania, a monarcomaquia, a violação da soberania, as idéias de ordem e a teoria os dois corpos do rei. No segundo capítulo, Consciência no Drama de Shakespeare e na era Elisabetana e Jacobina, pretende-se mostrar como tais problemas históricos desencadeiam tensões psicológicos em algumas peças de Shakespeare, em particular em Macbeth, Richard II, Richard III e Hamlet. No terceiro capítulo, Tensões Psicológicas em Macbeth: a Consciência e a Ambição, apresenta-se uma análise da consciência e da ambição em Macbeth, como uma reação a esses embates entre o estado, seus mecanismos superegóicos e o indivíduo. / This master thesis, entitled Political and Psychological Tensions in Macbeth and in the Shakespearean Drama, aims to analise Shakespeare’s (1564-1616) masterpiece in terms of historical aspects and psychological issues. I propose to analise political, historical and psychological problems in Macbeth and in the Shakespearean Drama, for we can perceive an intrinsic connection between these political and historical tensions, and conscience in Shakespearean work, which is not always explained by some contemporary critics. At this point, there are two opposing elements, which create such conflicts: on the one hand, there is the monarchal State, whose necessity is to keep the harmonious and stable order, which hence forge punitive tools in order to control and determine the individual behaviour, such as the order ideas, retributive justice, and the theory of the King’s two bodies, which were preached in the homilies; on the other hand, there is the individual, for instance Macbeth, whose desire comes into conflict with the monarchal State and its necessity of order, for satisfying his will. That opposition of the historical problems appears not only in the political realm, but Shakespeare creates aesthetic devices as well, which spread out the political tension into the psychological level. Thus, historical issues as tyrannicide and monarchomachy will reappear as propulsioning elements to the psychological tensions. This thesis is organised in three chapters. The first one, entitled Political and Historical Tensions in Macbeth and in the Shakespearean Drama, presents some historical issues widely discussed in the Elizabethan and Jacobean Ages, such as tyrany, monarchomachy, the violation of sovereignty, the order ideas and the theory of the king’s two bodies. In the second chapter, Conscience in the Shakespearean Drama and in the Elizabethan and Jacobean Ages, it is presented how these historical problems unchain psychological tensions in some of the Shakespeare’s plays, especially in Macbeth, Richard II, Richard III and Hamlet. In the third one, Psychological Tensions in Macbeth: Conscience and Ambition, it is provided an analysis of conscience and ambition in Macbeth, as a result of a reaction against these collisions between the monarchal State, its superegoic mecanicisms and the individual.

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