• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 122
  • 22
  • 3
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 149
  • 47
  • 38
  • 30
  • 28
  • 19
  • 19
  • 17
  • 14
  • 14
  • 14
  • 14
  • 14
  • 11
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
61

Magmatismo peraluminoso no embasamento paleoproterozoico do Cinturão Dom Feliciano: o registro de um orógeno colisional riaciano no Complexo Arroio dos Ratos, segmento leste do Escudo Sul-Rio-Grandense

Silva, Stephanie Carvalho da January 2018 (has links)
No segmento meridional da Província Mantiqueira (PM) as unidades paleoproterozoicas ocorrem como remanescentes preservados no embasamento dos cinturões neoproterozoicos. A complexa estruturação tectono-estratigráfica destes núcleos reflete uma longa evolução marcada por múltiplos eventos tectônicos e magmáticos resultantes de regimes de colisão e acreção continental. Por constituírem registros vestigiais sua gênese e evolução são ainda pouco compreendidas e demandam abordagens que permitam entender de forma integrada suas relações litológicas, estruturais, deformacionais e temporais. Os núcleos paleoproterozoicos da porção sul da PM são encontrados como roof pendants e septos de embasamento nos Escudos Catarinense e Sul-rio-grandense. Estão melhor preservados no Escudo Uruguaio, onde são interpretados como fragmentos do Cráton Rio de La Plata ou como parte de um terreno alóctone acrescido ao Cráton. No Escudo Sul-rio-grandense estes remanescentes são encontrados nas porções sudoeste, oeste e leste, representados pelos complexos Santa Maria Chico, Encantadas e Arroio dos Ratos, respectivamente. Este trabalho apresenta dados inéditos do magmatismo peraluminoso identificado em parte da área atribuída ao Complexo Arroio dos Ratos, e materializado por duas unidades granodioríticas intrusivas em um ortognaisse peraluminoso. Este conjunto de rochas encontra-se deformado e com diferentes graus de preservação de suas estruturas primárias. O arcabouço estrutural, registrado nas três unidades, é marcado pela presença de uma trama L>>S constituída por uma foliação de baixo ângulo (S1) com uma lineação de estiramento (L1) de alto rake. A progressão da deformação e o dobramento (F2) da S1 resultam no desenvolvimento de uma segunda foliação (S2a) contendo uma lineação de estiramento oblíqua (L2). O conjunto de rochas é afetado ainda, por uma terceira estrutura formada por zonas de cisalhamento discretas e com atividade sincrônica a S2a, portanto denominada S2b. O desenvolvimento síncrono de estruturas de encurtamento e de trancorrência caracteriza um regime transpressivo, comum em orógenos colisionais de convergência oblíqua. Os dados geocronológicos obtidos indicam uma idade de cristalização de 2126 ± 7,6 Ma para o ortognaisse peraluminoso com heranças de 2,2 Ga. A intrusão e cristalização do biotita granodiorito porfirítico é registrada em 2083 ± 25 Ma. Com base na idade de cristalização e no posicionamento do biotita granodiorito porfirítico, localmente controlado pela S1, bem como no desenvolvimento progressivo das estruturas determina-se a idade da deformação como paleoproterozoica. O retrabalhamento neoproterozoico é localizado e com idade ígnea de 612 Ma. É representado por um biotita granito com posicionamento concordante aos planos axiais das dobras F2, mas sem relações de contato direta com as unidades descritas. O conjunto de rochas caracterizado constitui o registro de um orógeno colisional estabelecido no paleoproterozoico entre 2.1 – 2.0 Ga. A partir da integração dos dados é proposto um modelo evolutivo baseado nos principais estágios de desenvolvimento de orógenos colisionais. A fim de fomentar novas discussões e ampliar o panorama para novos estudos é feita uma tentativa de correlação deste orógeno com a configuração geotectônica global estabelecida no paleoproterozoico. / In Southern segment of Mantiqueira Province (MP) the paleoproterozoic units form the basement of Neoproterozoic mobile belts. Complex tecto-stratigraphic framework these remnants reflects a long evolution marked by multiple tectonic and magmatic events resulting from continental collision and accretion regimes. Because they constituted trace records, their genesis an evolution are poorly-known and require approaches which allow an integrated understanding of their lithological, structural and temporal relations. These preserved nuclei are found as roof pedants and basement inliers in the Catarinense and Sul-rio-grandense Shields. They are preserved and better exposed in the Uruguayan Shield, where they are interpreted as fragments of Rio de La Plata Craton or as part of an allochthonous terrain added to the Craton. In the Sul-rio-grandense Shield the remnants are exposed in the southwest, west and east portions represented by the Complexes Santa Maria Chico, Encantadas and Arroio dos Ratos, respectively. This study presents unpublished data of the peraluminous magmatism, identified in part of the Arroio dos Ratos Complex area. This magmatism is recorded by two granodioritic rocks intrusive in a Peraluminous orthogneiss. The rocks record an L>>S fabric consisting of gently-dipping foliation (S1) with a penetrative stretching lineation of high rake (L1). The progressive deformation and folding of S1 develops a ENE-trending, steeply-dipping cleavage (S2a) bearing a slightly oblique lineation (L2a). A third planar structure comprise discrete EW- to ENE-striking shear zones called S2b, because it has synchronous activity to S2a. The structural features described show synchronous developmet of shortening and transcurrent structures characterizing transpresive regime, commom in collisional orogens with oblique convergence. Geochronological data from peraluminous orthogneiss suggests an crystallization age at 2126 ± 7,6 Ma, with contribution of old crust evidenced by the inherited ages of 2.2 Ga. In 2083 ± 25 Ma occurred the intrusion and crystallization of porphyritic biotite granodiorite. Considering this crystallization age and the emplacement of this rock locally controlled by S1, as well as the progressive development of the structures (S1, L1, S2a, L2a and S2b) the deformation is paleoproterozoic. Neoproterozoic magmatic activity is represented by a magmatic age of 613 ± 3 Ma found in biotite granite emplaced along the axial plane of F2 folds.The set of rocks constitutes the record of a collisional orogen established in paleoproterozoic between 2.1 - 2.0 Ga. An evolutional model based on the main stages of collisional orogens is proposed from the integration of data. In order to instigate further discussions and studies, an attempt is made to correlate this orogen with the global geotectonic setting established in the paleoproterozoic
62

Petrologia da sucessão magmática do Arquipélago de Abrolhos

Michele Correia Arena 26 February 2008 (has links)
A Sucessão Magmática do Arquipélago de Abrolhos é composta por quatro unidades, quais sejam: Olivina-Plagioclásio Basalto (b1), Piroxênio-Plagioclásio-Olivina Basalto (b2), Piroxênio-Plagioclásio Basalto (b3) e Cumulado (b4). As unidades não são correlacionáveis litoestratigraficamente e estão empilhadas da base para o topo em unidade b1, b2, b3 e b4. As unidades da sucessão magmática são diferentes quanto à textura, estrutura e mineralogia. A análise litogeoquímica de vinte e três amostras de rochas basálticas das unidades da sucessão magmática discriminou uma série transicional de afinidade alcalina para as rochas estudadas. As razões Nb/Y > 1 das rochas estudadas corroboraram a afinidade alcalina da série. As rochas foram classificadas como basaltos e traqui-basaltos (unidades b1 e b2), basaltos, traqui-basaltos, basanitos e tefritos (unidades b3 e b4). A análise de diagramas de variação para elementos maiores e traços e das razões de elementos traços da amostra representativa do líquido parental e do líquido mais evoluído indicaram cristalização fracionada sem mudança de assembléia francionante como possível processo evolutivo da série transicional estudada. A incongruência entre a assembléia fracionante e a assembléia de fenocristais (identificada na petrografia), além de feições indicativas de desequilíbrio cristal-líquido mostraram que a cristalização fracionada foi o único processo evolutivo na geração dos basaltos do Arquipélago de Abrolhos. Modelos evolutivos mais complexos devem ser considerados, como, por exemplo, um modelo de reabastecimento de câmaras crustais com subseqüentes pulsos de magmas basálticos. As razões La/Yb (N) >1 e La/Nb (N) <1 indicaram que as unidades mapeadas no Arquipélago de Abrolhos estão associadas a uma mesma fonte mantélica fértil (tipo pluma). / The Magmatic Succession of Abrolhoss Archipelago is composed by four units: Olivine-Plagioclase Basalt (b1), Pyroxene-Plagioclase-Olivine Basalt (b2), Pyroxene-Plagioclase Basalt (b3) and Cumulado (b4). The units are not stratigraphically correlated. They are stacked from the basis to the top in units: b1, b2, b3 and b4. The units of the magmatic succession are different in terms of texture, structure and mineralogy. The litogeochemical analyses of twenty three samples of basaltic rocks discriminated a transitional series of alkaline affinity to the studied rocks. The values of Nb/Y ratios higher than unity of the studied rocks corroborate the alkaline affinity of the series. The rocks were classified as basalts, tracky-basalts, basanites and tephrites (units b3 and b4), basalts and tracky-basalts (units b1 and b2). The interpretation of variation diagrams to major and trace elements together with the trace elements ratios of the representative sample of the parental and the more evaluated liquids indicated fractional crystallization without changing of fractionated assemblage as the evolutionary process of the studied transitional series. The incongruity between the fractionated assemblage and porphyries assemblage (recognized by the petrography) in addition to the indicative features of crystal-liquid disequilibrium discard fractional crystallization as the evolutionary process in the generation of the basaltic rocks of Abrolhoss Archipelago. More complex evaluative models should be considered as, for example, a refueling model of crustal chambers with subsequent pulses of basaltic magmas. The La/Yb (N) ratio >1 and La/Nb (N) ratio <1 indicated that the mapped units of Abrolhoss Archipelago are associated to a fertile mantellic source (plume-like type).
63

Caracterização e metalogênese do depósito de elementos do grupo da platina do complexo luanga, província mineral do Carajás

Mansur, Eduardo Teixeira 23 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-05-08T18:07:47Z No. of bitstreams: 1 2017_EduardoTeixeiraMansur.pdf: 8548948 bytes, checksum: 23f4e942dccd94ae71c7a49afcd92943 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-05-09T17:53:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_EduardoTeixeiraMansur.pdf: 8548948 bytes, checksum: 23f4e942dccd94ae71c7a49afcd92943 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-09T17:53:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_EduardoTeixeiraMansur.pdf: 8548948 bytes, checksum: 23f4e942dccd94ae71c7a49afcd92943 (MD5) Previous issue date: 2017-05-09 / Os primeiros trabalhos de pesquisa mineral no Complexo Luanga datam de 1983 e desde então, ao longo de mais de 20 anos de pesquisa mineral, a área foi estuda por diversas empresas, com foco exploratório em diferentes bens minerais. Em 2001, a VALE S.A. deu início a um projeto de exploração com foco em Elementos do Grupo da Platina (EGP) na região da Serra Leste, Carajás. Este trabalho apresenta a primeira descrição sistemática do Complexo Luanga e seu depósito de EGP, desenvolvida com o auxílio das extensiva base de dados gerada pela VALE. Neste cenário, esta dissertação objetiva entender a gênese e evolução geológica do Complexo Luanga e seus diferentes estilos de mineralização de EGP. Para isso foram realizados trabalhos de campo, mapeamento geológico, descrição e amostragem de testemunhos de sondagem, interpretação de seção de sondagem, interpretação de dados de geoquímica, petrografia óptica, química de minério, química mineral, imageamento em microscópio eletrônico de varredura (MEV) e análises químicas isotópicas de isótopos de Sm, Nd e S. O Complexo Luanga é parte da suíte magmática Serra Leste, localizada na porção nordeste da Província Mineral de Carajás. O Complexo Luanga é uma intrusão de médio porte, que pode ser dividida em três zonas principais: i. Zona Ultramáfica, localizada na porção inferior da intrusão, composta por cumulados ultramáficos (peridotitos), ii. Zona de Transição, localizada na porção central da intrusão, composta por uma intercalação de cumulados ultramáficos e máficos (harzburgito, piroxenito, norito) e iii. Zona Máfica, localizada na porção superior da intrusão, composta por uma sequência monótona de cumulados máficos (noritos) com intercalações pontuais de ortopiroxenito. A Zona Ultramáfica sobrepõe a Zona de Transição, que sobrepõe a Zona Máfica, sugerindo assim que o complexo está tectonicamente invertido. A mineralogia primária dos cumulados citados é frequentemente substituída em resposta a uma transformação metamórfica heterogênea sobreposta. Apesar da recristalização mineralógica, a transformação metamórfica preserva as texturas e domínios composicionais das rochas magmáticas. Diferentes estilos de mineralização de EGP ocorrem ao longo do Complexo Luanga, com o destaque para ocorrências associadas a sulfetos disseminados e ocorrências sem associação clara com sulfetos e/ou cromititos. O primeiro caso é ilustrado por um horizonte de 10-50 metros de espessura, localizado na passagem entre as Zonas Ultramáfica e de Transição, com uma disseminação de sulfetos (i.e. 3% vol.) denominado Sulfide Zone. A mineralogia dos sulfetos é tipicamente pentlandita > pirrotita >>> calcopirita, o que resulta em um elevado tenor de Ni (i.e. 16-18%) e alta razão Ni/Cu (i.e. 10-12). A Sulfide Zone hospeda a maior parte dos recursos de EGP do depósito de Luanga (i.e. 142 Mt@ 1.24g/t EGP+Au e 0.11% Ni). O segundo estilo de mineralização é definido por horizontes de 2-10 metros de espessura, estratigraficamente acima da Sulfide Zone, que apresentam concentrações anômalas de EGP, denominados silicate-related PGE. As rochas observadas nestes horizontes não possuem nenhuma característica textural ou mineralógica que as distinga dos cumulados supracitados. Os dois estilos citados apresentam características geoquímicas distintas, quanto às concentrações de EGP. A Sulfide Zone possui razões Pt/Pd de aproximadamente 0.5 e um padrão de EGP, normalizados ao manto primitivo, típico de depósitos de sulfetos magmáticos hospedados em intrusões máfica-ultramáficas. O silicate-related PGE possui razões Pt/Pd de aproximadamente 1.2-1.3 e forte depleção em Ir e Os. Outra característica importante é a ocorrência de cristais de olivina com até 7500 ppm de Ni em alguns harzburgitos que hospedam a mineralização do tipo silicate- related PGE. Tais características sugerem que os dois estilos são formados por processos geológicos distintos. Cromititos estratiformes, com textura variada e espessura de até 60 centímetros, ocorrem ao longo do Complexo Luanga, hospedados no topo da Zona de Transição e base da Zona Máfica. Em função do extensivo processo de metamorfismo que afeta as rochas do Complexo Luanga, as composições dos cristais de cromita são modificadas. A alteração da composição primária é marcada em cristais zonados, com Mg# (Mg/Mg+Fe2+) progressivamente menor do núcleo para a borda. Estas alterações na composição primária de cristais de cromita comprometem sua aplicabilidade em estudos petrogenéticos. Nossos resultados sugerem que estas feições são comuns em cromititos hospedados em rochas alteradas em outros locais no mundo. A composição do magma parental do Complexo Luanga não pode ser obtida por métodos diretos, aplicados a intrusões bem expostas e preservadas (i.e. diques correlatos, margens de resfriamento, equivalentes extrusivos). Desta forma, a composição do magma responsável pela geração de olivinas extremamente ricas em Ni e horizontes ricos em EGP na intrusão estudada, não é óbvia. De fato, diferentes modelos podem explicar a origem de magmas ricos em Ni e a existência ou não de magmas férteis para a geração de depósitos de EGP. Os resultados apresentados suportam a geração de um magma rico em Ni que dá origem ao Complexo Luanga e a existência de uma suíte magmática fértil para a geração de depósitos de EGP na porção leste da Província Mineral de Carajás. / Since 1983 the area of the Luanga Complex has been studied by different mining companies, aiming different commodities. In 2001, Vale S.A. started an exploration program for PGE in the Serra Leste region. This project resulted in a great volume of geological data upon the layered intrusions and related mineralizations of the region. This study provides the first systematic study of the Luanga Complex and its PGE mineralization supported by the extensive database provided by VALE. Based on this scenario, the present dissertation aims the genesis and geological evolution of the Luanga Complex and its associated PGE mineralization. To achieve this objective we performed field work, geological mapping and sampling, drill core description and sampling, reinterpretation of geological sections, detailed petrography, mineral chemistry, interpretation of lithogeochemical data, scanning electron microscope images (SEM) and isotopic analyses for Sm-Nd and S systematics. The Luanga Complex is part of the Serra Leste Magmatic Suite, located in the northeastern portion of the Carajás Mineral Province. The Luanga Complex is a medium-sized layered intrusion consisting of three main zones: i. the lower Ultramafic Zone, comprising ultramafic cumulates (peridotite), ii. the Transition Zone comprising interlayered ultramafic and mafic cumulates (harzburgite, orthopyroxenite and norite) and iii. the upper Mafic Zone comprising a monotonous sequence of mafic cumulates (norite) with minor orthopyroxenite layers. The Ultramafic Zone overlies the Transition Zone, which overlies the Mafic Zone, suggesting thus that the layered sequence is tectonically overturned. Metamorphic assemblages commonly replace primary igneous minerals of the Luanga Complex. This metamorphic alteration is heterogeneous and characterized by an extensive hydration that largely preserves primary textures, bulk rock compositions and the compositional domains of igneous minerals. Different styles of PGE mineralization occur along the Luanga Complex, with occurrences associated with disseminated sulfides and occurrences with no clear association with sulfides and/or chromites. The first, ascribed as Sulfide Zone, consists of a 10 – 50 m thick interval with disseminated sulfides located along the contact of the Ultramafic and Transition Zones of the intrusion. The mineralogy of the Sulfide Zone consists of base metal sulfides with pentlandite > pyrrhotite > >> chalcopyrite, resulting in high Ni tenors (i.e. 16-18) and high Ni/Cu ratios (i.e. 10-12). The Sulfide Zone hosts the bulk of PGE resources of the Luanga Complex (i.e., 142 Mt at 1.24 ppm Pt+Pd+Au and 0.11% Ni). The other PGE mineralization, ascribed as silicate-related PGE, consists of 2-10 m thick stratabound zones across the Transition Zone. These sulfide- and chromite-free rocks, mainly harzburgite and orthopyroxenite, do not show any distinctive texture or change in modal composition that characterize the PGE enrichment. The Sulfide Zone and silicate-related PGE show differences in geochemistry behavior of PGE. The Sulfide Zone has Pt/Pd ratios of 0.5 and mantle-normalized PGE patterns typical of magmatic sulfide deposits hosted in layered intrusions. The silicate-related PGE has Pt/Pd ratios of 1.2-1.3 and a strong depletion in Ir and Os. A remarkable feature is the occurrence of anomalously Ni-rich olivines (up to 7400 ppm Ni) in harzburgites closely associated with silicate-related PGE mineralization. The geochemical and textural differences between these mineralization styles suggest that they were formed by distinct geological processes. Several variable textured stratiform chromitites, up to 60 centimeters thick, occur in the upper portion of the Transition Zone and the lower portion of the Mafic Zone. Due to the extensive metamorphic transformation overprinted over the Luanga Complex, the primary compositions of chromite crystal are extensively modified. Alteration of primary magmatic composition is indicated by zoned crystals with progressively lower Mg# (Mg/Mg+Fe2+) from core to rim. Significant changes on primary compositions of chromite identified in the Luanga Complex compromise their application for petrogenetic studies. Our results suggest that these features should be common in chromitites hosted in altered rocks worldwide. The composition of the parental magma of the Luanga Complex cannot be constrained by common approaches used to define their composition in well-exposed and well-preserved intrusions (e.g., chilled margin, bulk composition, extrusive equivalents, related dykes). Hence, the composition of the parental magma that leads the formation of Ni-rich olivines and PGE-rich horizons is not straightforward. Actually, different models have been proposed to explain the origin of Ni-rich magmas and the existence or not of PGE-fertile suites. The results of this study support the generation of a Ni-rich magma that originates the Luanga Complex and the existence of a PGE-fertile suite at the eastern portion of the Carajás Mineral Province.
64

Geologia e Petrologia dos basaltos das formações Mosquito e Sardinha, Bacia do Parnaíba

Oliveira, Alisson Lopes 31 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-22T17:45:50Z No. of bitstreams: 1 2017_AlissonLopesOliveira.pdf: 4132859 bytes, checksum: c8c99340948f212ab21dacd7aeaba288 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-18T16:32:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_AlissonLopesOliveira.pdf: 4132859 bytes, checksum: c8c99340948f212ab21dacd7aeaba288 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-18T16:32:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_AlissonLopesOliveira.pdf: 4132859 bytes, checksum: c8c99340948f212ab21dacd7aeaba288 (MD5) Previous issue date: 2017-08-18 / A Formação Mosquito (FM) e Formação Sardinha (FS) representam ocorrências basálticas na Bacia do Parnaíba, no Nordeste do Brasil, relacionadas à abertura do Oceano Atlântico no período Jurássico/Triássico e Cretáceo, respectivamente. A FM e FS são comumente associadas às províncias de Derrames Basálticos Continentais, como a Província Magmática do Atlântico Central e a Província Magmática Paraná-Etendeka. A FM compreende fluxos toleíticos de alto- e baixo-Ti, formados por basaltos de dois piroxênios, com características petrogenéticas relacionadas aos reservatórios do manto tipo HIMU e EM, respectivamente. As composições isotópicas radiogênicas de Sr (0.70296-0.70841) e não-radiogênicas a ligeiramente radiogênicas de Nd (0.512184-0.512677), associadas ao enriquecimento em elementos large-ion lithophile (LIL) e high-field strenght (HFS) em relação aos valores do manto primitivo compreendem aspectos cruciais da FM. A FS é composta de diques toleíticos de alto- e baixo-Ti, juntamente com derrames basálticos e diques alcalinos em menor quantidade. Os basaltos e diabásios da SF são compostos por piroxênio de composições augíticas ou diopsídicas, associado a plagioclásio e, ocasionalmente, olivina. Eles possuem características geoquímicas e isotópicas associadas ao manto do tipo HIMU e EM. A maioria das composições de basaltos alcalinos, de alto- e baixo-Ti da SF varia entre 0.7047-0.7070 de Sr inicial e 0.5123-0.5126 de Nd inicial com enriquecimento em elementos LIL e HFS em relação aos valores do manto primitivo. Embora exista semelhanças entre a FM e FS, estas podem ser diferenciadas levando em consideração composições de elementos traço tais como Nb, Ta, Pb e razões La/Yb. Assim, características petrográficas e de elementos traço produzem particularidades individuais intrínsecas a cada formação basáltica que permitem a caracterização destas na Bacia do Parnaíba. A fonte do magmatismo da Bacia do Parnaíba pode estar relacionada a componentes do manto enriquecido desencadeados por interações com plumas mantélicas ou fusão litosférica devido a incrementos de temperatura abaixo do supercontinente Pangea. / The Mosquito Formation (MF) and Sardinha Formation (SF) are basaltic occurrences in the Parnaíba Basin, Northeastern Brazil, related to the opening of the Atlantic Ocean at Jurassic/Triassic and Cretaceous age, respectively. The MF and SF are commonly associated with Continental Flood Basalt provinces such as the Central Atlantic Magmatic Province and the Paraná-Etendeka Magmatic Province. The MF comprises tholeiitic flows with high- and low-Ti nature, formed by two-pyroxene basalts, with petrogenetic characteristics related to HIMU and EM-type mantle reservoirs, respectively. Radiogenic Sr (0.70296-0.70841) and non-radiogenic to slightly radiogenic Nd (0.512184-0.512677) isotopic compositions, associated with enrichment in large-ion lithophile (LIL) and high-field strength (HFS) elements relative to primitive mantle values comprises crucial aspects of the MF. The SF is composed of high- and low-Ti tholeiitic dykes together with alkaline basaltic flows and dykes in lesser amount. The SF basalts and diabases are composed by augitic or diopsidic pyroxene associated to plagioclase and occasionally olivine. They have geochemical and isotopic features associated to HIMU and EM-type mantle endmembers. Most alkaline, high- and low-Ti SF basalts compositions range between 0.7047-0.7070 of initial Sr and 0.5123-0.5126 of initial Nd with enrichment in LIL and HFS elements relative to primitive mantle values. Although the MF and SF share similarities, they can be differentiated taking into consideration trace element compositions such as Nb, Ta, Pb and La/Yb ratios. Thus, petrographical characteristics and trace elements contents yield individual features intrinsic to each basalt formation that allows their discrimination in the Parnaíba Basin. The source for the Parnaíba Basin magmatism can be related to enriched mantle components bellow the Pangea supercontinent during the opening of the central and equatorial segments of the Atlantic Ocean.
65

Magmatismo e evolução metamórfica do complexo Anápolis-Itauçu na região de Damolândia, GO

Maia, Stephanie Karen Ward 12 September 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-23T17:49:30Z No. of bitstreams: 1 2016_StephanieKarenWardMaia.pdf: 4612911 bytes, checksum: 78c7196afb3686b06b6a4d164d1b86ca (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-17T12:57:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_StephanieKarenWardMaia.pdf: 4612911 bytes, checksum: 78c7196afb3686b06b6a4d164d1b86ca (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-17T12:57:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_StephanieKarenWardMaia.pdf: 4612911 bytes, checksum: 78c7196afb3686b06b6a4d164d1b86ca (MD5) Previous issue date: 2017-08-17 / O Complexo de Damolândia (CD) está inserido no contexto geológico do extensivo magmatismo máficoultramáfico observado no Complexo Anápolis-Itauçu (CAI). O CD já foi anteriormente descrito e o presente trabalho tem como objetivo principal a descrição e caracterização ígnea e metamórfica detalhada do CD. O CD ocorre como um corpo máfico-ultramáfico acamadado pobremente exposto, com cerca de 15 km2 e trend EW. Amostras obtidas em furo de sondagem (FSDM07) revelam tanto textura quanto mineralogia ígnea primária preservadas no CD e metamorfismo heterogêneo superimposto, mais evidente nos protólitos máficos. A estratigrafia do CD consiste na Zona Ultramáfica ocupando posição central encapsulada pela Zona Máfica de Base e de Topo. As rochas ultramáficas são compostas predominantemente por intercalação de olivina ortopiroxenito (cumulatos de Ol + Opx), ortopiroxenito (cumulatos de Opx + Cpx + Ol) e harzburgito (cumulatos de Ol + Chr ± Opx). As rochas máficas são compostas principalmente por gabro (cumulatos de Opx + Cpx e Plg intresticial), norito (cumulatos de Opx ± Cpx e Plg intersticial) e gabronorito tardio (Opx + Cpx + Bt + Plg granoblásticos). O gabronorito tardio representa a rocha mais fracionada do CD no qual o metamorfismo superimposto do CD é mais evidente e contém ilmenita e zircão como importantes fases acessórias. Sulfetos disseminados são observados ao longo de todo o CD, tanto nas porções com as texturas e mineralogias ígneas primárias preservadas quanto nas porções recristalizadas e apresentam mineralogia consistente com cristalização a partir de solução sólida sulfetada homogênea (Monosulfide Solid Solution - MSS) típica. A principal fase sulfetada é pirrotita e de maneira secundária calcopirita e pirita, ocorrendo principalmente como inclusões e pentlandita como exsoluções em pirrotita. Poucos grãos isolados de calcopirita e pirita são observados, normalmente anédricos e nas porções recristalizadas, enquanto que pentlandita ocorre exclusivamente como exsoluções (flames) em pirrotita, não tendo sido observados grãos bem formados. A pirita é interpretada como sendo produto da recristalização, já que não é fase sulfetada comum à mineralogia MSS típica observada. Os sulfetos são mais notavelmente observados no piroxenito e norito transicional entre a Zona Ultramáfica e a Zona Máfica. Óxidos, cromita e ilmenita, também ocorrem disseminados ao longo do CD. Cromita é mais restrita ao harzburgito da Zona Ultramáfica enquanto que ilmenita é mais abundante no gabronorito tardio da Zona Máfica. Variação nos teores composicionais dos cúmulus de Ol nas rochas ultramáficas (Fo82-89) suporta a interpretação de magma parental primitivo para o CD. O modelamento geotermobarométrico feito para um granulito regional observado em contato com o CD revela que o metamorfismo alcançou condições de temperatura ultra-alta (UHT) pontualmente em relação ao CD, o que já havia sido descrito anteriormente para outras regiões do CAI. O granada-hedembergita granulito, descrito e modelado no presente estudo, com temperatura e pressão de ~940 °C e 9,6 kbar, respectivamente, é interpretado como sendo resultado de metamorfismo UHT, provalvelmente em função de acréscimo de calor fornecido pela intrusão máfico-ultramáfica do magma que gerou o CD. Datações anteriores revelam idades de, ~670 Ma, interpretadas como sendo referente à cristalização dessas rochas. Tais idades revelamse mais antigas do que previamente estabelecido para a Suíte Americano do Brasil (~630 Ma) e, consequentemente, o CD representa um episódio magmático anterior na Faixa Brasília, associado no espaço e no tempo ao metamorfismo de alto grau do CAI. / The Damolândia Complex (DC) occurs within the geological context of the extensive mafic ultramafic magmatism observed in the Anápolis-Itauçu Complex (AIC). The DC has already been previously described and the goal of the present work is the detailed igneous and metamorphic description and characterization of the DC. The DC is as a layered mafic ultramafic poorly exposed body with aproximately 15 km2 and a EW trend. A drill hole (FSDM07) reveals that the primary igneous texture and mineralogy are preserved in the DC with a heterogeneous superimposed metamorphism, significantly more evident in the recristalized portions of the rocks and in the late gabronorite. The DC stratigraphy consists of a Ultramafic Zone in the center rocks encapculated by the Mafic Zone. The ultramafic rocks are composed predominantly by interlayered olivine orthopyroxenite (Ol + Opx cumulates), orthpyroxenite (Opx + Cpx + Ol cumulates) and harzburgite (Ol + Chr ± Opx cumulates). The mafic rocks are composed predominantly by gabro (Opx + Cpx cumulates + Plg intercumulates), norite (Opx + Cpx cumulates + Plg intercumulates) and late stage gabronorite (granoblastic Opx + Cpx + Bt + Plg). The late stage gabronorite represents the most fraccionated rocks in the DC where the superimposed metamorphism in the DC is more pronounced and contain ilmenite and zircon as important acessory phases. Sulfides occur disseminated throughout the DC and are characterized by a typical Monosulfide Solid Solution (MSS) mineral association. The main sulfide phase observed is pirrotite with calcopirite, pentlandite and pirite ocurring mainly as exsolutions and inclusions in the pirrotite grains. Few isolated grains of calcopyrite and pyrite are observed throughout the Complex and occur generally as small rounded grains in the recrystalized portion of the rocks, while pentlandite occurs exclusively as exsolutions (flames) in pirrotites and no well formed isolated grains were observed. The pyrite is interpreted as being a product of recrystalization, since it is not a common sulfide phase observed in MSS. The sulfides are more notably observed in transitional ortopyrxenite and norite from the Ultramafic Zone to the Mafic Zone. Oxides also occur disseminated throughout the DC, more noticeably chromite and ilmenite. Chromite is more abundante in harzburgite from the Ultramafic Zone while ilmenite is more abundant in the late stage gabronorite from the Mafic Zone. Variation in the compositional values of cumulus Ol in the ultramafic rocks (Fo82-89) supports the interpretation of a primitive parental magma for the DC. The geothermobarometric modeling conducted for one of the regional granulites in contact with the DC reveals that the superimposed metamorphism reached ultahigh temperature (UHT) conditions in certain portions of the AIC, which has already been previously described for the AIC. The garnet-hedembergite granulite, described in the present study, yelded temperature and pressures of ~940 °C and 9,6 kbar, respectively and is interpreted as resulting from metamorphism that reached UHT conditions, probably as a result from the ascension of the magma that generated the DC. Ages of ~670 Ma previously published for the DC were interpreted as the cristalization age for these rocks and when it is compared to the age published for the Americano do Brasil Complex, it is possible to imagine that the DC was generated during a previous/concomitant moment to the third magmatic episode described for the Arenóplis Magmatic Arc, during the final stages of generation of the Brasília Belt.
66

Datação 40 Ar/ 39 Ar em zonas de cisalhamento ao longo do Lineamento Transbrasiliano : evolução e reativação

Moura, Ana Catarina de Almeida 17 March 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-17T21:10:20Z No. of bitstreams: 1 2017_AnaCatarinadeAlmeidaMoura.pdf: 5076220 bytes, checksum: bb8613ec8c8e88a481f458f511c9809d (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-07-28T19:56:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_AnaCatarinadeAlmeidaMoura.pdf: 5076220 bytes, checksum: bb8613ec8c8e88a481f458f511c9809d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-28T19:56:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_AnaCatarinadeAlmeidaMoura.pdf: 5076220 bytes, checksum: bb8613ec8c8e88a481f458f511c9809d (MD5) Previous issue date: 2017-07-28 / Zonas de cisalhamento, falhas e outros tipos de descontinuidades crustais são bastante estudadas em diversas regiões. Com diferentes gêneses e histórias evolutivas, elas permitem a reconstrução de paleoambientes e consequente entendimento da geologia e geomorfologia recentes. Na plataforma Sulamericana, o Lineamento Transbrasiliano é exemplo de zona de cisalhamento de magnitude continental, desenvolvida a partir do Neoproterozóico e com história evolutiva bastante complexa. Com o objetivo de contribuir para o entendimento dessa evolução, o presente trabalho se propôs estudar idades de reativação, baseadas no método geocronológico 40Ar- 39Ar. Para isso, foi desenvolvido tal método de datação no Laboratório de Geocronologia da Universidade de Brasília, em espectrômetro de massa de gases nobres Noblesse (Nu Instruments), dotado de um coletor Faraday e três contadores de elétrons, além de confeccionada a planilha de redução de dados própria para os run files criados e fatores de correção obtidos. Como resultado, além de calibração do espectrômetro, foram obtidas sete idades 40Ar/39Ar dentre as amostras estudadas. Delas, uma obteve resultado pelo método de fusão total e outras seis por aquecimento gradativo (step-heating), gerando gráficos de idade plateau. Considerando o pouco tempo de atividade do espectrômetro, incertezas em torno de 2% são consideradas aceitáveis tendo em vista os melhoramentos que ainda poderão ser feitos na metodologia de aquisição de dados. As idades obtidas são coerentes com o contexto regional em que estão inseridas e foram correlacionadas a cinco eventos regionais: acreção do Arco Magmático, colisão de formação da Faixa Brasília, granitos pós colisionais, reativação paleozóica e Magmatismo Serra Geral. / Shear zones, fault an other crustal discontinuities are studied in several areas. With different genesis and evolution histories, it allow us to reconstruct paleoenvironment and consequent understanding of recent geology and geomorphology. In the South American platform, the Transbrasilian Lineament is an example of a shear zone of continental magnitude, developed from the Neoproterozoic and with a very complex evolutionary history. The aim of this work is to contribute to the understanding of this evolution, the present work has proposed to study reactivation ages, based on the 40Ar- 39Ar geochronological method. Thereunto, a methodology was developed in the Geocronology Laboratory of the University of Brasilia, using Noblesse Noble mass spectrometer (Nu Instruments), equipped with a Faraday cup and three ion counters. In addition, we created run files to run experimental data and correction factors were obtained. As a result, in addition to calibration of the spectrometer, seven 40Ar/39Ar ages were obtained from samples studied. One of them was obtained by a total total fusion method and the other six by step-heating, generating plateau age graphs. Considering that activity of the spectrometer is recent, uncertainties around 2% are considered acceptable in view of the improvements that we can still make in the data acquisition process. The ages obtained are consistent with the regional context and correlated to five regional events: Magmatic Arc accretion, collision of the Brasilia Belt, post collisional granites, Paleozoic reactivation and Serra Geral Magmatism.
67

Rochas Vulcanoclásticas do Complexo Alcalino de Poços de Caldas - MG/SP

Artur Deodato Alves 09 September 2003 (has links)
O magmatismo mesozóico do Complexo Alcalino de Poços de Caldas é representado por ankaratritos, fonolitos, nefelina sienitos, rochas vulcanoclásticas: tufos fonolíticos, aglomerados e brechas vulcânicas diversas. Diabásios e carbonatitos, além de diques de biotita lamprófiros ultramáficos ultrapotássicos são rochas mais subordinadas. Estes últimos, marcam um limite superior para o magmatismo alcalino em torno dos 76 Ma. Na evolução magmática também foram importantes processos pós-magmáticos diversificados como: processos hidrotermais nos ankaratritos e fonolitos vulcânicos e subvulcânicos regionais; processos pegmatíticos a hidrotermais expressivos nos nefelina sienitos; processos hidrotermais específicos potássicos relacionados com mineralizações de U-Th-ETR-Zr-F-Mo e pirita em rochas nefelínicas e suas brechas de explosões magmáto-freáticas, e também, processos de fenitização nas rochas granito-gnáissicas precambrianas regionais. As rochas vulcanoclásticas alvo dessa pesquisa ocorrem em diversos corpos localizados nas bordas internas do complexo em suas partes N a SW, E, SE e S, ou como ocorrências isoladas em sua parte central. Os trabalhos de campo e petrográficos permitiram identificar e classificar tufos, lapilli tufos, tufos soldados, brechas intrusivas de conduto vulcânico e extrusivas de fluxo piroclástico por vezes acamadadas com seus depósitos proximais e distais, acompanhadas de tufos, brechas de atividades vulcânicas explosivas recorrentes e de tipo base surge. Foram reconhecidos em algumas das brechas de conduto magmático e de fluxo piroclástico fragmentos de rochas ultramáficas incluindo clinopiroxenitos cumuláticos alcalinos, provavelmente formados pela diferenciação por fracionamento mineral de magmas de nefelina sienitos e, mais raramente, de clinopiroxenitos augíticos a sódi-augíticos fracionados de magmas menos evoluídos. Também foram encontrados fragmentos e associações minerais nas matrizes das brechas que apontam para o envolvimento de magmatismo carbonatítico na geração das brechas de conduto vulcânico e seus equivalentes de fluxo piroclástico. Os estudos geoquímicos ajudaram na separação e caracterização de tipos distintos de rochas e suas relações com a evolução do magmatismo alcalino. Dessa maneira foram diferenciados dois tipos de ankaratritos de derrames e brechas e dos aglomerados vulcânicos. Os ankaratritos dos derrames e brechas formaram-se antes, têm números de mg# mais elevados (primitivos), menores conteúdos de Si\'O IND.2\' e maiores concentrações de Cr e Ni que os ankaratritos dos aglomerados vulcânicos. Exibem, ainda, empobrecimentos de \'K IND.2\'O, MgO e CaO e enriquecimento de \'Na IND.2\'O com o aumento de Si\'O IND.2\', enquanto que os ankaratritos dos aglomerados mostram comportamento oposto. Entre os nefelina sienitos, as variedades mais antigas (miaskítitcas) têm conteúdos de \'K IND.2\'O e \'Na IND.2\'O próximos de 8%-peso (cada) e razões desses óxidos próximas de 1. As variedades mais jovens são mais peralcalinas e comumente portadoras de minerais raros agpaíticos, em particular eudialita. Os fonolitos que cortam as brechas da borda N-NW-W do Complexo e também o dique de fonolitos da Pedreira da Prefeitura são mais peralcalinos que os fonolitos regionais e têm razões \'K IND.2\'O/\'Na IND.2\'O >1. Esses provavelmente representam a fase de transição do magmatismo alcalino nefelínico miaskítico para agpaítico. O conjunto dessas informações permitiu detalhar a evolução magmato-estratigráfica e estrutural do Complexo Alcalino de Poços de Caldas com base nos trabalhos anteriores de Ellert (1959) e Schorscher e Shea (1992), entre outros. Sobre os sedimentos mesozóicos de cobertura e partes do embasamento precambriano granito-gnáissico, depositaram-se derrames, brechas e aglomerados vulcânicos ankaratríticos com raras intercalações de fonolitos. Com a evolução do magmatismo e construção do edifício vulcânico, os ankaratritos foram recobertos por espessas camadas de derrames e vulcanoclásticas fonolíticas. Ainda nessa fase alocaram-se corpos de nefelina sienitos miaskíticos tipo Pedreira da Prefeitura, intrusivos em profundidades subvulcânicas e hipoabissais dentro do edifício vulcânico. Após esse período, a estrutura vulcânica passou por um período de acomodações tectônicas de subsidências e soerguimentos, incluindo a formação dos diques anelares de fonolitos e destruição de parte do registro geológico por desnudações locais que conduziram a exposição de nefelina sienitos e porções do embasamento e das suas coberturas sedimentares, anteriormente encobertos por rochas fonolíticas. Seguiu-se a formação das brechas de conduto vulcânico e equivalentes de fluxos piroclásticos, relacionadas com magmatismo fonolítico explosivo a carbonático/carbonatítico. Essas foram cortadas por diques fonolíticos de diferentes gerações, representativos da evolução do magmatismo nefelíno sienítico miaskítico e agpaítico. Como fase final dessa evolução formaram-se as intrusões, em corpos menores, de nefelina sienitos agpaíticos, dentro e fora do Complexo, como aqueles das localidades do Morro do Serrote e da Pedra Balão, entre outros. No fim do magmatismo alcalino nefelino sienítico formaram-se por explosões magmáto-freáticas, as brechas de conduto vulcânico relacionadas às mineralizações de U e hidrotermalismo potássico. O último evento magmático registrado no Complexo Alcalino de Poços de Caldas e representado por enxames de diques de biotita lamprófiros ultramáficos ultrapotássicos, como aqueles da mina de U Osamu Utsumi. / The Mesozoic magmatism of the poços de Caldas Alkaline Complex comprises ankaratrites, phonolites, nepheline syenites and volcanoclastic rocks: phonolitic tuffs and lapilli-tuffs, and different volcanic agglomerates and breccias. Diabases and carbonatites as well as dikes of ultramafic ultrapotassic biotite lamprophyres are minor rocks and these latter ones mark the upper limit of poços de caldas alkaline magmatism at about 76 My. Related with the magmatic evolution, there occured, too, important post-magmatic processes, including hydrothermal processes in the regional volcanic and subvolcanic ankaratrites and phonolites; pegmatitic and hydrothermal veins and alterations in the nepheline syenites; specific hydrothermal potassic alterations associated with U-Th-ETR-Zr-F-Mo and pyrite mineralizations in the nephelinic rocks at sites of mag mato-phreatic breccia-explosions as well as fenitization processes in the regional Precambrian granitic gneisses. The volcanoclastic rocks focussed in this study form several bodies along the internal border of the Complex in its N to SW, E, SE and S parts and also ; isolated occurrences in its central portion. Field and petrographic work led to the identification of tuffs, lapilli-tuffs, velded tuffs, intrusive magmatic conduite breccias, and equivalent extrusive proximal and distal deposits of pyroclastic flows sometimes with layered structures, breccias related to recurrent explosive events as well as base surges. Several magmatic conduit and pyroclastic flow breccias bear ultramafic rock fragments as, for instance, cumulus alkaline clinopyroxenites, probably products of differentiation and mineral segregation of nepheline syenite magmas, and more rarely, cumulus pyroxenites of less evolved magmas. Magmatic conduite and related pyroclastic flow breccias still show rock fragments and matrix mineral associations, indicating that carbonatitic magmatism took part in their formation. Geochemical studies helped to separate and characterize distinct rock types and their relationships with the evolution of the alkaline magmatism. Thus, ankaratrites of breccias and agglomerates were distinguished. Breccia ankaratrites formed earlier, show higher Mg#, lower si\'o IND.2\' and higher Cr and Ni concentrations than the ankaratrites of the volcanic agglomerates. They also show \'K IND.2\'O, MgO and CaO depletion and N\'a IND.2\'O enrichment along with augmenting SI\'O IND.2\' contents, while the agglomerate ankaratrites reveal a contrary evolution. Among nepheline syenites, the older (miaskitic) ones show \'K IND.2\'O and N\'a IND.2\'O contents of about 8 wt-% (each) and alkali oxide rations close to 1. The younger ones are more strongly peralkaline agpaitic rocks. Phonolite dikes that cut the breccias of the N-NW-W border of the complex and, specially, phonolites of the Poços de Caldas township quarry are more peralkaline than the regional phonolites and exhibit \'K IND.2\'O>1. They probably represent the transition phase from miaskitic to agpaitic alkaline magmatism. Based on all the collected informations an evolutive model was developed that strongly supports earlier models, for instance, of Ellert (1959) and schorscher and shea (1982). Upon the regional precambrian basement and its local sedimentary Mesozoic arenitic covers ankaratrite flows, agglomerates and breccias erupted and were deposited with minor intercalations of phonolite. In the course of the magmatic evolution the ankaratrites were covered by thick layers of phonolite flows and volcanoclastics, building the main volcanic edifice. In this same phase miaskitic nepheline syenites of the Poços de Caldas township quarry type intruded the volcanic edifice at intermediate subvolcanic depths. Subsequently, the alkaline volcano went through a period of tectonic accomodations, subsidences and uplifts along with the formation of discontinuous phonolite ring dikes. This period caused too partial destruction of the geological records, including local desnudation of nepheline syenites, parts of the Precambrian basement rocks and their sedimentary covers, formally covered by phonolites. Following this, the magmatic conduite breccias and equivalent pyroclastic flow breccias were formed in the course of explosive phonolitic and carbonatic/carbonatitic magmatism. These breccias were cut through by phonolitic dikes of different generations representing the evolution from miakitic to agpaitic alkaline magmatism, including, as a final stage, intrusive agpaitic nepheline syenites that occur (within and closely outside the complex), for instance, at the locations of Morro do serrote and pedra Balão, among others. At the end of the agpaitic nephelinic magmatism, localized magmato-phreatic explosions and specific hidrothermal alteration led to the formation of magmatic conduite breccias and Uranium mineralizations. The youngest magmatic event of the poços de Caldas Complex consisted of dike intrusions of ultramafic ultrapotassic biotite lamprophyres as they occur at the open pit Osamu Utsumi Uranium mine.
68

Petrologia, geoquímica e geocronologia dos diques máficos da região de Crixás-Goiás, porção Centro-Oeste do Estado de Goiás / Not available.

Paulo Cesar Correa da Costa 24 November 2003 (has links)
Na região centro-oeste do Estado de Goiás ocorrem um dos mais expressivos enxames de diques máficos pré-cambrianos do Brasil. Estes diques afloram nos terrenos granito-gnáissicos do Maciço de Goiás em duas direções principais de intrusões (NE e NW). Em função dos aspectos petrográficos os diques foram divididos em três grupos: diabásios, metabasitos e anfibolitos. Os diabásios exibem texturas ofíticas a subofíticas e intercrescimentos granofíricos. Os metabasitos têm texturas sobofíticas a ofíticas. Os anfibolitos apresentam texturas granonematoblásticas. Em alguns diques mais espessos (~100 metros) nota-se clara variação textural, variando de ofítica a subofítica no centro a granonematoblástica nas bordas. Tal fato, aliado à semelhança geoquímica entre os diversos litotipos, levou-nos a considerá-los como de mesma idade de cristalização. Em linhas gerais, os diques máficos possuem afinidades toleíticas e composição basáltica. Apenas os diabásios apresentam uma ligeira variação composicional para andesitos basálticos. Estes diques mostram diferenças importantes nas suas composições químicas e foram divididos com base nos seus conteúdos de Ti\'O IND.2\' em: 1 - diques de alto Ti\'O IND.2\' (para teores de Ti\'O IND.2\' > 1,5%) e 2 - diques de baixo Ti\'O IND.2\' (para teores de Ti\'O IND. 2\' < 1,5%). De modo geral, os diques de alto Ti\'O IND.2\' ocorrem predominantemente na porção sul da área investigada, enquanto, que os diques de baixo Ti\'O IND.2\' ocorrem tanto na porção norte como na porção sul. Nos diques de baixo Ti\'O IND.2\' o índice de diferenciação mg# varia de 0,49 a 0,31. No grupo de alto Ti\'O IND.2\' esse valor varia de 0,33 a 0,18. Em ambos os casos com a diminuição de mg# ocorre um aumento de \'Fe IND.2\'\'O IND.3\'T, \'P IND.2\'\'O IND.5\', \'K IND.2\'O, \'Na IND.2\'O, Zr, Y, La, Nb, Ba, Zn e Ce, e diminuição de \'Al IND.2\'\'O IND.3\', CaO, Cr e Ni. O Sr é praticamente constante. Os diques de alto e baixo Ti\'O IND.2\' diferem no conteúdo de elementos incompatíveis principalmente dos grupos LILE (K, Rb e Ba) e elementos terras raras leves (La e Ce). Tais elementos são sempre mais abundantes no grupo de alto Ti\'O IND.2\'. Análises pelo método Rb-Sr em rocha total e Ar-Ar em anfibólios mostram que os terrenos granito-gnáissicos do Maciço de Goiás, foram seccionados por uma geração de diques máficos de aproximadamente 2.400 Ma. As razões iniciais de \'87 ANTPOT Sr\'/\'86 ANTPOT Sr\' e \'143 ANTPOT Nd\'/\'144 ANTPOT Nd\', e valores de \'épsilon\'(Sr) e \'épsilon\'(Nd) para a época de formação destas rochas (2.400 Ma), mostraram que grande parte das amostras situam-se próximas à \"Terra Global\". Para avaliar a interrelação entre os grupos de diques de alto e baixo Ti\'O IND.2\', foram testados quatro mecanismos teoricamente possíveis: cristalização fracionada, contaminação crustal, diferentes graus de fusão a partir de fonte homogênea e fonte heterogênea. O resultado desses estudos indicam a presença de fonte mantélica heterogênea. As semelhanças geoquímicas e isotópicas com diques das regiões de Uauá no Cráton São Francisco e Carajás no Cráton Amazônico indicam que a colocação dos diques de Goiás ocorreu num ambiente continental intracratônico. / Precambrian mafic dyke swarms occur in the center-western region of Goiás State, Brazil. These dykes intrude granite-gneiss terrains of the Goiás Massif along two main trends (NE and NW). The dykes were subdivided in three groups based on their petrographic aspects: diabases, metabasites and amphibolites. The diabases are caracterized by ophitic to subophitic textures and granophyric intergrowths. Metabasites present subophitic to ophitic textures. Amphibolites show granonematoblastic textures. ln some of the thicker dykes (~100 meters) a clear textural variation from ophitic to subophitic at the centre to granonematoblastic at the rims is observed. Such a fact, together with the similarity of geochemical characteristics between the lithotypes, lead to the conclusion that these dykes have the same crystallization age. The mafic dykes have tholeiitic affinities and basaltic composition. Only diabases have a slight composicional variation to basaltic andesite. These dykes show important chemical differences and were divided into two rock-types by their TiO2 contents: 1 - high TiO2 > 1,5%) and; 2 - low TiO2 (TiO2 < 1,5%). ln general, the high TiO2 type occurs predominantly in the southern portion of the investigated area, while the low TiO2 type occurs in both northern and southern portions. The low TiO2 type has mg# values that range from 0,49 to 0,31. ln the high TiO2 type the mg# value ranges from 0,33 to 0,18. ln both cases, with decreasing mg# occur increases of Fe2O3T, P2O5, K2O, Na2O, Zr, Y, La, Nb, Ba,Zn, Ce and decrease of Al2O3, CaO, Cr and Ni. Sr is often constant. The high and low TiO2 dykes differ in the contents of incompatible elements mostly of the LILE (K, Rb and Ba) and light rare earth element (La and Ce) groups. Such elements are always more abundant in the high TiO2 group. Rb-Sr whole-rock and Ar-Ar (amphibole) analyses show that the granite-gneiss terrains of the Goiás Massif, are crosscut by mafic dykes of 24OO Ma. The \'ANTPOT.87Sr\'/ \'ANTPOT.86Sr\' and \'ANTPOT. 143Nd\'/ \'ANTPOT.144Nd\' initial ratios, and values of \'épsilon\'(Sr) and \'épsilon\'(Nd) calculated to 2400 Ma, show that most of the samples plot near to the Bulk Earth composition. To evaluate the relationship among high and low TiO2 dyke groups, four theoretically possible mechanisms were tested: fractional crystallization, crustal contamination, variable degrees of melting of homogeneous source, and heterogeneous source. The result of these studies indicate the presence of an heterogeneous mantle source. The geochemical and isotopic similarities with São Francisco and Amazonia Craton dykes show that the emplacement of the Goiás dykes occurred in an intracratonic continental environment.
69

Petrologia da sucessão magmática do Arquipélago de Abrolhos

Michele Correia Arena 26 February 2008 (has links)
A Sucessão Magmática do Arquipélago de Abrolhos é composta por quatro unidades, quais sejam: Olivina-Plagioclásio Basalto (b1), Piroxênio-Plagioclásio-Olivina Basalto (b2), Piroxênio-Plagioclásio Basalto (b3) e Cumulado (b4). As unidades não são correlacionáveis litoestratigraficamente e estão empilhadas da base para o topo em unidade b1, b2, b3 e b4. As unidades da sucessão magmática são diferentes quanto à textura, estrutura e mineralogia. A análise litogeoquímica de vinte e três amostras de rochas basálticas das unidades da sucessão magmática discriminou uma série transicional de afinidade alcalina para as rochas estudadas. As razões Nb/Y > 1 das rochas estudadas corroboraram a afinidade alcalina da série. As rochas foram classificadas como basaltos e traqui-basaltos (unidades b1 e b2), basaltos, traqui-basaltos, basanitos e tefritos (unidades b3 e b4). A análise de diagramas de variação para elementos maiores e traços e das razões de elementos traços da amostra representativa do líquido parental e do líquido mais evoluído indicaram cristalização fracionada sem mudança de assembléia francionante como possível processo evolutivo da série transicional estudada. A incongruência entre a assembléia fracionante e a assembléia de fenocristais (identificada na petrografia), além de feições indicativas de desequilíbrio cristal-líquido mostraram que a cristalização fracionada foi o único processo evolutivo na geração dos basaltos do Arquipélago de Abrolhos. Modelos evolutivos mais complexos devem ser considerados, como, por exemplo, um modelo de reabastecimento de câmaras crustais com subseqüentes pulsos de magmas basálticos. As razões La/Yb (N) >1 e La/Nb (N) <1 indicaram que as unidades mapeadas no Arquipélago de Abrolhos estão associadas a uma mesma fonte mantélica fértil (tipo pluma). / The Magmatic Succession of Abrolhoss Archipelago is composed by four units: Olivine-Plagioclase Basalt (b1), Pyroxene-Plagioclase-Olivine Basalt (b2), Pyroxene-Plagioclase Basalt (b3) and Cumulado (b4). The units are not stratigraphically correlated. They are stacked from the basis to the top in units: b1, b2, b3 and b4. The units of the magmatic succession are different in terms of texture, structure and mineralogy. The litogeochemical analyses of twenty three samples of basaltic rocks discriminated a transitional series of alkaline affinity to the studied rocks. The values of Nb/Y ratios higher than unity of the studied rocks corroborate the alkaline affinity of the series. The rocks were classified as basalts, tracky-basalts, basanites and tephrites (units b3 and b4), basalts and tracky-basalts (units b1 and b2). The interpretation of variation diagrams to major and trace elements together with the trace elements ratios of the representative sample of the parental and the more evaluated liquids indicated fractional crystallization without changing of fractionated assemblage as the evolutionary process of the studied transitional series. The incongruity between the fractionated assemblage and porphyries assemblage (recognized by the petrography) in addition to the indicative features of crystal-liquid disequilibrium discard fractional crystallization as the evolutionary process in the generation of the basaltic rocks of Abrolhoss Archipelago. More complex evaluative models should be considered as, for example, a refueling model of crustal chambers with subsequent pulses of basaltic magmas. The La/Yb (N) ratio >1 and La/Nb (N) ratio <1 indicated that the mapped units of Abrolhoss Archipelago are associated to a fertile mantellic source (plume-like type).
70

Magmatismo peraluminoso no embasamento paleoproterozoico do Cinturão Dom Feliciano: o registro de um orógeno colisional riaciano no Complexo Arroio dos Ratos, segmento leste do Escudo Sul-Rio-Grandense

Silva, Stephanie Carvalho da January 2018 (has links)
No segmento meridional da Província Mantiqueira (PM) as unidades paleoproterozoicas ocorrem como remanescentes preservados no embasamento dos cinturões neoproterozoicos. A complexa estruturação tectono-estratigráfica destes núcleos reflete uma longa evolução marcada por múltiplos eventos tectônicos e magmáticos resultantes de regimes de colisão e acreção continental. Por constituírem registros vestigiais sua gênese e evolução são ainda pouco compreendidas e demandam abordagens que permitam entender de forma integrada suas relações litológicas, estruturais, deformacionais e temporais. Os núcleos paleoproterozoicos da porção sul da PM são encontrados como roof pendants e septos de embasamento nos Escudos Catarinense e Sul-rio-grandense. Estão melhor preservados no Escudo Uruguaio, onde são interpretados como fragmentos do Cráton Rio de La Plata ou como parte de um terreno alóctone acrescido ao Cráton. No Escudo Sul-rio-grandense estes remanescentes são encontrados nas porções sudoeste, oeste e leste, representados pelos complexos Santa Maria Chico, Encantadas e Arroio dos Ratos, respectivamente. Este trabalho apresenta dados inéditos do magmatismo peraluminoso identificado em parte da área atribuída ao Complexo Arroio dos Ratos, e materializado por duas unidades granodioríticas intrusivas em um ortognaisse peraluminoso. Este conjunto de rochas encontra-se deformado e com diferentes graus de preservação de suas estruturas primárias. O arcabouço estrutural, registrado nas três unidades, é marcado pela presença de uma trama L>>S constituída por uma foliação de baixo ângulo (S1) com uma lineação de estiramento (L1) de alto rake. A progressão da deformação e o dobramento (F2) da S1 resultam no desenvolvimento de uma segunda foliação (S2a) contendo uma lineação de estiramento oblíqua (L2). O conjunto de rochas é afetado ainda, por uma terceira estrutura formada por zonas de cisalhamento discretas e com atividade sincrônica a S2a, portanto denominada S2b. O desenvolvimento síncrono de estruturas de encurtamento e de trancorrência caracteriza um regime transpressivo, comum em orógenos colisionais de convergência oblíqua. Os dados geocronológicos obtidos indicam uma idade de cristalização de 2126 ± 7,6 Ma para o ortognaisse peraluminoso com heranças de 2,2 Ga. A intrusão e cristalização do biotita granodiorito porfirítico é registrada em 2083 ± 25 Ma. Com base na idade de cristalização e no posicionamento do biotita granodiorito porfirítico, localmente controlado pela S1, bem como no desenvolvimento progressivo das estruturas determina-se a idade da deformação como paleoproterozoica. O retrabalhamento neoproterozoico é localizado e com idade ígnea de 612 Ma. É representado por um biotita granito com posicionamento concordante aos planos axiais das dobras F2, mas sem relações de contato direta com as unidades descritas. O conjunto de rochas caracterizado constitui o registro de um orógeno colisional estabelecido no paleoproterozoico entre 2.1 – 2.0 Ga. A partir da integração dos dados é proposto um modelo evolutivo baseado nos principais estágios de desenvolvimento de orógenos colisionais. A fim de fomentar novas discussões e ampliar o panorama para novos estudos é feita uma tentativa de correlação deste orógeno com a configuração geotectônica global estabelecida no paleoproterozoico. / In Southern segment of Mantiqueira Province (MP) the paleoproterozoic units form the basement of Neoproterozoic mobile belts. Complex tecto-stratigraphic framework these remnants reflects a long evolution marked by multiple tectonic and magmatic events resulting from continental collision and accretion regimes. Because they constituted trace records, their genesis an evolution are poorly-known and require approaches which allow an integrated understanding of their lithological, structural and temporal relations. These preserved nuclei are found as roof pedants and basement inliers in the Catarinense and Sul-rio-grandense Shields. They are preserved and better exposed in the Uruguayan Shield, where they are interpreted as fragments of Rio de La Plata Craton or as part of an allochthonous terrain added to the Craton. In the Sul-rio-grandense Shield the remnants are exposed in the southwest, west and east portions represented by the Complexes Santa Maria Chico, Encantadas and Arroio dos Ratos, respectively. This study presents unpublished data of the peraluminous magmatism, identified in part of the Arroio dos Ratos Complex area. This magmatism is recorded by two granodioritic rocks intrusive in a Peraluminous orthogneiss. The rocks record an L>>S fabric consisting of gently-dipping foliation (S1) with a penetrative stretching lineation of high rake (L1). The progressive deformation and folding of S1 develops a ENE-trending, steeply-dipping cleavage (S2a) bearing a slightly oblique lineation (L2a). A third planar structure comprise discrete EW- to ENE-striking shear zones called S2b, because it has synchronous activity to S2a. The structural features described show synchronous developmet of shortening and transcurrent structures characterizing transpresive regime, commom in collisional orogens with oblique convergence. Geochronological data from peraluminous orthogneiss suggests an crystallization age at 2126 ± 7,6 Ma, with contribution of old crust evidenced by the inherited ages of 2.2 Ga. In 2083 ± 25 Ma occurred the intrusion and crystallization of porphyritic biotite granodiorite. Considering this crystallization age and the emplacement of this rock locally controlled by S1, as well as the progressive development of the structures (S1, L1, S2a, L2a and S2b) the deformation is paleoproterozoic. Neoproterozoic magmatic activity is represented by a magmatic age of 613 ± 3 Ma found in biotite granite emplaced along the axial plane of F2 folds.The set of rocks constitutes the record of a collisional orogen established in paleoproterozoic between 2.1 - 2.0 Ga. An evolutional model based on the main stages of collisional orogens is proposed from the integration of data. In order to instigate further discussions and studies, an attempt is made to correlate this orogen with the global geotectonic setting established in the paleoproterozoic

Page generated in 0.04 seconds