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Efeitos da manipulação neonatal sobre comportamentos sociais e a expressão de receptores de ocitocina em ratos neonatos e juvenis / Effects of neonatal handling on social behaviors and expression of oxytocin in rats neonates and juveniles

Karkow, Ana Raquel Menezes January 2013 (has links)
O período inicial da vida dos animais é de fundamental importância para a formação das ligações sociais e o estabelecimento da relação do indivíduo com o ambiente. O contexto do neonato é o aspecto mais importante de estimulação para os ratos recém-nascidos sendo de fundamental importância para a organização de respostas comportamentais durante as etapas precoces do desenvolvimento. O objetivo da presente tese foi estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre o desenvolvimento comportamental social no período pós-natal (7º e 11º dia de idade) e juvenil (25º, 30º e 35º dia de idade) e quantidade de receptores de ocitocina no córtex pré-frontal, locus coeruleus e bulbo olfatório (7º e 11º dia de idade). Os resultados demonstraram que a manipulação neonatal induz déficits em comportamentos sociais iniciais revelando ter um efeito determinante sobre o desenvolvimento do comportamento social precoces em ratos. Verificamos uma diminuição no comportamento de agregação social nas duas idades estudadas (7º e 11º dias de idade) e uma diminuição do comportamento de brincadeira nas três idades estudadas (25º 30º e 35º dias de idade). Além disto, verificamos que a manipulação neonatal diminui a expressão de receptores de ocitocina no bulbo olfatório no 30º dia de idade demonstrando que o efeito da manipulação neonatal é prevalente por toda vida do animal. Estes resultados evidenciam a importância da experiência precoce como moduladora das respostas comportamentais sociais ainda no período neonatal e na puberdade. Conclui-se assim, que, a manipulação no período neonatal interfere negativamente no estabelecimento de relações sociais, podendo ter como causa uma possível alteração no sistema ocitocinérgico. / The initial period of life in animals is of fundamental importance for the formation of social bonds and the establishment of relationships between the individual and the environment. The newborn’s context is the most important aspect of stimulation for newborn rats being essential for the organization of behavioral responses during the early stages of development. The aim of this thesis was to study the effects of neonatal handling on the behavioral development during the postnatal (7 and 11 days old) and juvenile periods (25 º, 30 º and 35 days of age), well as the amount of oxytocin receptors in prefrontal cortex, olfactory bulb and locus coeruleus (7 and 11 days of age). The results demonstrated that neonatal handling induces deficits in social behaviors revealing a decisive impact on the development of early social behavior in rats. We observed a decrease social aggregation behavior in both age groups (7 and 11 days of age) and a decrease in play behavior at the three age groups (25, 30 and 35 days old). Furthermore, we demonstrated that neonatal handling decreased the expression of oxytocin receptors in the olfactory bulb at 30 days of age showing that the effects of neonatal manipulation are prevalent throughout the animal's life. These results highlight the importance of early experience as a modulator of social behavioral responses even during the neonatal period and puberty. We conclude therefore that the manipulation during the neonatal period impairs the establishment of social relations, can be caused by a possible change in the oxytocin system.
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Efeitos da manipulação neonatal sobre a proliferação celular na área pré-óptica medial, no núcleo para ventricular do hipotálamo, hipocamo e locus coeruleus

Padilha, Camila Batista January 2007 (has links)
A manipulação neonatal ocasiona alterações comportamentais frente a situações estressantes, mostrando animais hiporresponsivos ao estresse, exibindo uma menor reatividade emocional, uma menor taxa de defecação e maior exploração que os nãomanipulados quando colocados em um ambiente novo, mesmo que este inclua seu predador natural, como no caso do campo aberto com predador (Levine et al., 1967; Padoin et al., 2001; Severino et al., 2004). A manipulação neonatal prejudica ainda a função reprodutiva dos animais na idade adulta, seja na exibição do comportamento sexual em machos e em fêmeas, ou na redução ou bloqueio da ovulação e exibição de ciclos anovulatórios pelas fêmeas (Gomes et al., 1999). Outro efeito bastante marcante é observado na morfologia do encéfalo destes animais, dando suporte neural às alterações comportamentais e neuroendócrinas observadas nestes animais. O presente trabalho teve por objetivo verificar se a redução do número de neurônios em animais de 11 e 90 dias, constatada na área pré-óptica medial, no locus coeruleus e no núcleo paraventricular do hipotálamo dos animais manipulados quando comparados aos não-manipulados, deve-se a uma redução da proliferação celular nestes núcleos aos 11 dias de idade, e se o aumento do número de neurônios na região CA1 da formação hipocampal observado nos animais manipulados quando comparados aos nãomanipulados, se deve ao aumento da proliferação celular no animais manipulados também aos 11 dias de idade, logo após o término da manipulação neonatal. Foram utilizadas ratas Wistar prenhas do biotério central da UFRGS, sendo os filhotes divididos em dois grupos: Não-Manipulados e Manipulados, dos quais utilizamos os filhotes fêmeas. Para o estudo das regiões de interesse o encéfalo dos animais foi retirado após perfusão, incluído em parafina, fatiado em um micrótomo, submetido a imunoístoquímica para o BrdU, sendo o número de células contado com auxilio de um microscópio óptico. Os resultados do presente trabalho indicaram, através do uso do BrdU como marcador de proliferação celular, que a mesma encontra-se de fato alterada nas fêmeas manipuladas, sendo menor na área pré-óptica medial, núcleo paraventricular e locus coeruleus e maior na região CA1 da formação hipocampal. O registro de um menor número de células nestas estruturas não extingue a possibilidade de morte celular ocorrendo de forma concomitante a esta diminuição da proliferação celular observada neste trabalho. De maneira mais geral, a principal conclusão deste trabalho é a de que a manipulação neonatal, leva a alterações de longo prazo na morfologia do encéfalo destes filhotes, as quais são mantidas mesmo durante a idade adulta, mas que se iniciam durante a infância, nestes primeiros 10 dias de vida em que o animal recebe o estímulo da manipulação.
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Efeitos da manipulação neonatal sobre comportamentos sociais e a expressão de receptores de ocitocina em ratos neonatos e juvenis / Effects of neonatal handling on social behaviors and expression of oxytocin in rats neonates and juveniles

Karkow, Ana Raquel Menezes January 2013 (has links)
O período inicial da vida dos animais é de fundamental importância para a formação das ligações sociais e o estabelecimento da relação do indivíduo com o ambiente. O contexto do neonato é o aspecto mais importante de estimulação para os ratos recém-nascidos sendo de fundamental importância para a organização de respostas comportamentais durante as etapas precoces do desenvolvimento. O objetivo da presente tese foi estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre o desenvolvimento comportamental social no período pós-natal (7º e 11º dia de idade) e juvenil (25º, 30º e 35º dia de idade) e quantidade de receptores de ocitocina no córtex pré-frontal, locus coeruleus e bulbo olfatório (7º e 11º dia de idade). Os resultados demonstraram que a manipulação neonatal induz déficits em comportamentos sociais iniciais revelando ter um efeito determinante sobre o desenvolvimento do comportamento social precoces em ratos. Verificamos uma diminuição no comportamento de agregação social nas duas idades estudadas (7º e 11º dias de idade) e uma diminuição do comportamento de brincadeira nas três idades estudadas (25º 30º e 35º dias de idade). Além disto, verificamos que a manipulação neonatal diminui a expressão de receptores de ocitocina no bulbo olfatório no 30º dia de idade demonstrando que o efeito da manipulação neonatal é prevalente por toda vida do animal. Estes resultados evidenciam a importância da experiência precoce como moduladora das respostas comportamentais sociais ainda no período neonatal e na puberdade. Conclui-se assim, que, a manipulação no período neonatal interfere negativamente no estabelecimento de relações sociais, podendo ter como causa uma possível alteração no sistema ocitocinérgico. / The initial period of life in animals is of fundamental importance for the formation of social bonds and the establishment of relationships between the individual and the environment. The newborn’s context is the most important aspect of stimulation for newborn rats being essential for the organization of behavioral responses during the early stages of development. The aim of this thesis was to study the effects of neonatal handling on the behavioral development during the postnatal (7 and 11 days old) and juvenile periods (25 º, 30 º and 35 days of age), well as the amount of oxytocin receptors in prefrontal cortex, olfactory bulb and locus coeruleus (7 and 11 days of age). The results demonstrated that neonatal handling induces deficits in social behaviors revealing a decisive impact on the development of early social behavior in rats. We observed a decrease social aggregation behavior in both age groups (7 and 11 days of age) and a decrease in play behavior at the three age groups (25, 30 and 35 days old). Furthermore, we demonstrated that neonatal handling decreased the expression of oxytocin receptors in the olfactory bulb at 30 days of age showing that the effects of neonatal manipulation are prevalent throughout the animal's life. These results highlight the importance of early experience as a modulator of social behavioral responses even during the neonatal period and puberty. We conclude therefore that the manipulation during the neonatal period impairs the establishment of social relations, can be caused by a possible change in the oxytocin system.
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Acesso crônico à dieta palatável durante o desenvolvimento aumenta a resposta ao estresse e altera preferência alimentar em ratos machos adutos

Marcolin, Marina de Lima January 2014 (has links)
Early life interventions, such as brief separation of pups from their mothers, may permanently affect several brain systems that are not yet mature, such as the stress response system. An animal model quite used to investigate these interventions is neonatal handling. Pups handled in the first two weeks of life have, as adults, less fear and increased locomotion when exposed to a new environment, and also an increased intake of palatable food when compared to non-handled animals. The consumption of high palatable foods may have “comforting” properties and may be consumed when the animal is exposed to aversive or stressful situations. Also, the increased consumption of highly palatable diets is associated with obesity, and overconsumption of sweet foods may be related to an altered brain reward circuits. The aim of this study was to evaluate the effect of neonatal handling on chronic palatable food consumption, and the interaction between these two interventions on stress response and reward system. Wistar rats were handled (10 min/day), or not (control groups), on days 1–10 after birth. Males from these groups were divided into 2 subgroups, receiving standard lab chow or standard lab chow + a highly palatable diet (enriched with simple carbohydrates, made from condensed milk) from postnatal day 21 to 61. Rats receiving the highly palatable diet consumed more food, more calories, gained more weight, but had a lower caloric efficiency than the standard chow groups. The chronic access to a highly palatable diet induced a higher response to an acute stressor, led to higher abdominal fat, plasma leptin and triglycerides, and also a lower preference for novel palatable food. The chronic consumption of food enriched with simple carbohydrates did not appear to be able to change the reward system of these animals, and the neonatal handling had no significant effect on most analyzed parameters. Further investigation is needed to understand how interventions and the type of diet eaten during development affect brain and behavior, which may help to elucidate the mechanisms underlying the alterations in brain and behavior related to eating disorders.
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Manipulação neonatal, ocitocina, vasopressina e comportamentos sociais em ratos

Todeschin, Anelise Schindler January 2010 (has links)
Eventos que acontecem aos filhotes, tais como intervenções no ambiente ou alterações no comportamento maternal, durante o período neonatal induzem a alterações neuroendócrinas e comportamentais estáveis, percebidas já na infância e perduram na vida adulta do animal. O modelo de manipulação dos filhotes no período neonatal tem sido estudado com o objetivo de tentar compreender as alterações no ambiente perinatal e suas manifestações, visto que muitas patologias psicológicas podem ser desencadeadas neste período e se manifestar na vida adulta. A principal conseqüência da manipulação neonatal é uma redução da ansiedade a ambientes novos em ratos adultos. Logo após o nascimento, o sistema nervoso central (SNC) ainda está em formação e intervenções ocorridas no período neonatal afetam alguns sistemas neurais. Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da manipulação durante os primeiros dias de vida, em filhotes de rato e suas conseqüências em comportamentos sociais e em sistemas neurais relacionados à ocitocina e vasopressina. A ocitocina, um hormônio neuro-hipofisário cujo papel na reprodução é bem conhecido foi estudado neste trabalho porque tem funções importantes no SNC, principalmente em modular comportamentos, como sexual, social, afetivos e memória social. A vasopressina, conhecida por sua função na manutenção da osmolalidade, também é reconhecida por modular agressividade, o eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal, comportamentos sexuais, memória e tem sido estudada em transtornos depressivos. Este estudo comparou vários parâmetros relacionados à produção e à liberação de ocitocina e vasopressina entre ratos manipulados e não-manipulados no período neonatal. Os resultados apresentados neste trabalho mostram uma reduzida interação social em ratos adultos. Ainda pôde-se observar aumento da agressividade nestes animais. Esse efeito comportamental aparentemente é dependente do sexo, pois somente foi detectado em machos. Também foi relatado um menor número de neurônios ocitocinérgicos e um aumento no número dos vasopressinérgicos no hipotálamo de ratos adultos, machos e fêmeas, que sofreram manipulação. Não foi demonstrada diferenças na liberação destes hormônios na resposta ao estresse, nem na expressão total de ocitocina e de vasopressina no núcleo paraventricular de ratos adultos. Entretanto, em filhotes machos e fêmeas, aos 10 dias de idade, pôde-se observar que a manipulação aumenta a secreção plasmática de ocitocina. Conclui-se assim, que, a manipulação no período neonatal interfere negativamente no estabelecimento de relações sociais na vida adulta, podendo ter como causa uma possível alteração nos sistemas ocitocinérgico e vasopressinérgico central nestes.
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Efeitos da manipulação neonatal sobre a proliferação celular na área pré-óptica medial, no núcleo para ventricular do hipotálamo, hipocamo e locus coeruleus

Padilha, Camila Batista January 2007 (has links)
A manipulação neonatal ocasiona alterações comportamentais frente a situações estressantes, mostrando animais hiporresponsivos ao estresse, exibindo uma menor reatividade emocional, uma menor taxa de defecação e maior exploração que os nãomanipulados quando colocados em um ambiente novo, mesmo que este inclua seu predador natural, como no caso do campo aberto com predador (Levine et al., 1967; Padoin et al., 2001; Severino et al., 2004). A manipulação neonatal prejudica ainda a função reprodutiva dos animais na idade adulta, seja na exibição do comportamento sexual em machos e em fêmeas, ou na redução ou bloqueio da ovulação e exibição de ciclos anovulatórios pelas fêmeas (Gomes et al., 1999). Outro efeito bastante marcante é observado na morfologia do encéfalo destes animais, dando suporte neural às alterações comportamentais e neuroendócrinas observadas nestes animais. O presente trabalho teve por objetivo verificar se a redução do número de neurônios em animais de 11 e 90 dias, constatada na área pré-óptica medial, no locus coeruleus e no núcleo paraventricular do hipotálamo dos animais manipulados quando comparados aos não-manipulados, deve-se a uma redução da proliferação celular nestes núcleos aos 11 dias de idade, e se o aumento do número de neurônios na região CA1 da formação hipocampal observado nos animais manipulados quando comparados aos nãomanipulados, se deve ao aumento da proliferação celular no animais manipulados também aos 11 dias de idade, logo após o término da manipulação neonatal. Foram utilizadas ratas Wistar prenhas do biotério central da UFRGS, sendo os filhotes divididos em dois grupos: Não-Manipulados e Manipulados, dos quais utilizamos os filhotes fêmeas. Para o estudo das regiões de interesse o encéfalo dos animais foi retirado após perfusão, incluído em parafina, fatiado em um micrótomo, submetido a imunoístoquímica para o BrdU, sendo o número de células contado com auxilio de um microscópio óptico. Os resultados do presente trabalho indicaram, através do uso do BrdU como marcador de proliferação celular, que a mesma encontra-se de fato alterada nas fêmeas manipuladas, sendo menor na área pré-óptica medial, núcleo paraventricular e locus coeruleus e maior na região CA1 da formação hipocampal. O registro de um menor número de células nestas estruturas não extingue a possibilidade de morte celular ocorrendo de forma concomitante a esta diminuição da proliferação celular observada neste trabalho. De maneira mais geral, a principal conclusão deste trabalho é a de que a manipulação neonatal, leva a alterações de longo prazo na morfologia do encéfalo destes filhotes, as quais são mantidas mesmo durante a idade adulta, mas que se iniciam durante a infância, nestes primeiros 10 dias de vida em que o animal recebe o estímulo da manipulação.
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Efeitos da manipulação neonatal sobre a proliferação celular na área pré-óptica medial, no núcleo para ventricular do hipotálamo, hipocamo e locus coeruleus

Padilha, Camila Batista January 2007 (has links)
A manipulação neonatal ocasiona alterações comportamentais frente a situações estressantes, mostrando animais hiporresponsivos ao estresse, exibindo uma menor reatividade emocional, uma menor taxa de defecação e maior exploração que os nãomanipulados quando colocados em um ambiente novo, mesmo que este inclua seu predador natural, como no caso do campo aberto com predador (Levine et al., 1967; Padoin et al., 2001; Severino et al., 2004). A manipulação neonatal prejudica ainda a função reprodutiva dos animais na idade adulta, seja na exibição do comportamento sexual em machos e em fêmeas, ou na redução ou bloqueio da ovulação e exibição de ciclos anovulatórios pelas fêmeas (Gomes et al., 1999). Outro efeito bastante marcante é observado na morfologia do encéfalo destes animais, dando suporte neural às alterações comportamentais e neuroendócrinas observadas nestes animais. O presente trabalho teve por objetivo verificar se a redução do número de neurônios em animais de 11 e 90 dias, constatada na área pré-óptica medial, no locus coeruleus e no núcleo paraventricular do hipotálamo dos animais manipulados quando comparados aos não-manipulados, deve-se a uma redução da proliferação celular nestes núcleos aos 11 dias de idade, e se o aumento do número de neurônios na região CA1 da formação hipocampal observado nos animais manipulados quando comparados aos nãomanipulados, se deve ao aumento da proliferação celular no animais manipulados também aos 11 dias de idade, logo após o término da manipulação neonatal. Foram utilizadas ratas Wistar prenhas do biotério central da UFRGS, sendo os filhotes divididos em dois grupos: Não-Manipulados e Manipulados, dos quais utilizamos os filhotes fêmeas. Para o estudo das regiões de interesse o encéfalo dos animais foi retirado após perfusão, incluído em parafina, fatiado em um micrótomo, submetido a imunoístoquímica para o BrdU, sendo o número de células contado com auxilio de um microscópio óptico. Os resultados do presente trabalho indicaram, através do uso do BrdU como marcador de proliferação celular, que a mesma encontra-se de fato alterada nas fêmeas manipuladas, sendo menor na área pré-óptica medial, núcleo paraventricular e locus coeruleus e maior na região CA1 da formação hipocampal. O registro de um menor número de células nestas estruturas não extingue a possibilidade de morte celular ocorrendo de forma concomitante a esta diminuição da proliferação celular observada neste trabalho. De maneira mais geral, a principal conclusão deste trabalho é a de que a manipulação neonatal, leva a alterações de longo prazo na morfologia do encéfalo destes filhotes, as quais são mantidas mesmo durante a idade adulta, mas que se iniciam durante a infância, nestes primeiros 10 dias de vida em que o animal recebe o estímulo da manipulação.
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Acesso crônico à dieta palatável durante o desenvolvimento aumenta a resposta ao estresse e altera preferência alimentar em ratos machos adutos

Marcolin, Marina de Lima January 2014 (has links)
Early life interventions, such as brief separation of pups from their mothers, may permanently affect several brain systems that are not yet mature, such as the stress response system. An animal model quite used to investigate these interventions is neonatal handling. Pups handled in the first two weeks of life have, as adults, less fear and increased locomotion when exposed to a new environment, and also an increased intake of palatable food when compared to non-handled animals. The consumption of high palatable foods may have “comforting” properties and may be consumed when the animal is exposed to aversive or stressful situations. Also, the increased consumption of highly palatable diets is associated with obesity, and overconsumption of sweet foods may be related to an altered brain reward circuits. The aim of this study was to evaluate the effect of neonatal handling on chronic palatable food consumption, and the interaction between these two interventions on stress response and reward system. Wistar rats were handled (10 min/day), or not (control groups), on days 1–10 after birth. Males from these groups were divided into 2 subgroups, receiving standard lab chow or standard lab chow + a highly palatable diet (enriched with simple carbohydrates, made from condensed milk) from postnatal day 21 to 61. Rats receiving the highly palatable diet consumed more food, more calories, gained more weight, but had a lower caloric efficiency than the standard chow groups. The chronic access to a highly palatable diet induced a higher response to an acute stressor, led to higher abdominal fat, plasma leptin and triglycerides, and also a lower preference for novel palatable food. The chronic consumption of food enriched with simple carbohydrates did not appear to be able to change the reward system of these animals, and the neonatal handling had no significant effect on most analyzed parameters. Further investigation is needed to understand how interventions and the type of diet eaten during development affect brain and behavior, which may help to elucidate the mechanisms underlying the alterations in brain and behavior related to eating disorders.
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Efeitos da manipulação neonatal sobre comportamentos sociais e a expressão de receptores de ocitocina em ratos neonatos e juvenis / Effects of neonatal handling on social behaviors and expression of oxytocin in rats neonates and juveniles

Karkow, Ana Raquel Menezes January 2013 (has links)
O período inicial da vida dos animais é de fundamental importância para a formação das ligações sociais e o estabelecimento da relação do indivíduo com o ambiente. O contexto do neonato é o aspecto mais importante de estimulação para os ratos recém-nascidos sendo de fundamental importância para a organização de respostas comportamentais durante as etapas precoces do desenvolvimento. O objetivo da presente tese foi estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre o desenvolvimento comportamental social no período pós-natal (7º e 11º dia de idade) e juvenil (25º, 30º e 35º dia de idade) e quantidade de receptores de ocitocina no córtex pré-frontal, locus coeruleus e bulbo olfatório (7º e 11º dia de idade). Os resultados demonstraram que a manipulação neonatal induz déficits em comportamentos sociais iniciais revelando ter um efeito determinante sobre o desenvolvimento do comportamento social precoces em ratos. Verificamos uma diminuição no comportamento de agregação social nas duas idades estudadas (7º e 11º dias de idade) e uma diminuição do comportamento de brincadeira nas três idades estudadas (25º 30º e 35º dias de idade). Além disto, verificamos que a manipulação neonatal diminui a expressão de receptores de ocitocina no bulbo olfatório no 30º dia de idade demonstrando que o efeito da manipulação neonatal é prevalente por toda vida do animal. Estes resultados evidenciam a importância da experiência precoce como moduladora das respostas comportamentais sociais ainda no período neonatal e na puberdade. Conclui-se assim, que, a manipulação no período neonatal interfere negativamente no estabelecimento de relações sociais, podendo ter como causa uma possível alteração no sistema ocitocinérgico. / The initial period of life in animals is of fundamental importance for the formation of social bonds and the establishment of relationships between the individual and the environment. The newborn’s context is the most important aspect of stimulation for newborn rats being essential for the organization of behavioral responses during the early stages of development. The aim of this thesis was to study the effects of neonatal handling on the behavioral development during the postnatal (7 and 11 days old) and juvenile periods (25 º, 30 º and 35 days of age), well as the amount of oxytocin receptors in prefrontal cortex, olfactory bulb and locus coeruleus (7 and 11 days of age). The results demonstrated that neonatal handling induces deficits in social behaviors revealing a decisive impact on the development of early social behavior in rats. We observed a decrease social aggregation behavior in both age groups (7 and 11 days of age) and a decrease in play behavior at the three age groups (25, 30 and 35 days old). Furthermore, we demonstrated that neonatal handling decreased the expression of oxytocin receptors in the olfactory bulb at 30 days of age showing that the effects of neonatal manipulation are prevalent throughout the animal's life. These results highlight the importance of early experience as a modulator of social behavioral responses even during the neonatal period and puberty. We conclude therefore that the manipulation during the neonatal period impairs the establishment of social relations, can be caused by a possible change in the oxytocin system.
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Efeitos da manipulação neonatal sobre a concentração plasmática de hormônios da reprodução e a densidade de receptores de angiotensina II no sistema nervoso central de ratas adultas

Gomes, Cármen Marilei January 2005 (has links)
A manipulação neonatal é um modelo experimental utilizado para avaliar o modo pelo qual interferências precoces na vida do animal podem alterar funções neuroendócrinas e comportamentos na vida adulta. O procedimento de manipulação neonatal, além de alterar a atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (eixo HPA) em ratos machos e fêmeas, pode causar profundas mudanças na função reprodutiva de ratas adultas. De fato, há evidências de que a manipulação neonatal diminui a atividade do eixo HPA através da redução da síntese e secreção de hormônios que são liberados quando os animais são expostos ao estresse na vida adulta e, além disso, induz à presença de ciclos anovulatórios e diminui a receptividade sexual de ratas. Considerando essas alterações induzidas pela manipulação neonatal que são relacionadas à função reprodutiva de ratas, essa tese teve por objetivo estudar as possíveis causas da alteração no comportamento sexual e ovulação induzidas pela manipulação neonatal. Para isto, além de estudar o perfil hormonal desses animais, o que incluiu os esteróides gonadais, as gonadotrofinas e a prolactina (PRL) em diferentes fases e horários do ciclo estral, o conteúdo do hormônio liberador de gonadotrofinas (LHRH) em algumas regiões do sistema nervoso central (SNC) e na eminência mediana (EM); foi avaliada a possível participação do sistema angiotensinérgico central, através da análise da densidade dos receptores de angiotensina II (Ang II) pela técnica de auto-radiografia, na mediação dos efeitos da manipulação neonatal sobre a função do eixo hipotálamo-hipófise-gônada (eixo HPG) e do eixo HPA. O presente estudo confirmou dados obtidos em nosso laboratório sobre a redução do comportamento sexual e da ovulação em ratas manipuladas no período neonatal. Na tarde do proestro, período no qual ocorrem os eventos necessários para a ovulação na próxima fase do ciclo estral, os resultados mostram que os animais do grupo manipulado têm redução significativa da concentração plasmática de estradiol, de gonadotrofinas e de PRL, assim como um aumento no conteúdo de LHRH na área pré-óptica medial (APOM). A manipulação neonatal também reduziu a concentração plasmática de progesterona analisada após o coito que pode ser decorrente da reduzida estimulação vaginocervical recebida por essas ratas, já que houve uma redução significativa da freqüência de intromissão realizada pelo macho sobre as ratas do grupo manipulado. A densidade de receptores de Ang II na APOM e no núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) também foi alterada pela manipulação neonatal, pois houve redução significativa na densidade desses receptores nessas duas regiões. Em conclusão, a manipulação neonatal reduz profundamente a atividade do eixo HPG e essa alteração é causada por modificações nas concentrações de estradiol no plasma que, por sua vez, pode alterar a secreção de LHRH, de gonadotrofinas e de PRL, comprometendo dessa maneira a ovulação e a receptividade sexual. Contribuindo para os efeitos deletérios da manipulação neonatal sobre a função reprodutiva em ratas, este procedimento pode alterar a implantação do blastocisto devido à redução da secreção de progesterona observada após o coito no grupo manipulado. Alguns dos efeitos da manipulação neonatal parecem ser mediados pelo sistema angiotensinérgico central, como o aumento do conteúdo de LHRH na APOM e a diminuída resposta do eixo HPA observada em animais manipulados submetidos a situações estressantes na vida adulta.

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