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Como a participação do extrativista e o uso do GPS podem contribuir para o manejo da castanha (Bertholletia excelsa)?

Maroccolo, Julianna Fernandes 31 July 2013 (has links)
Submitted by Inácio de Oliveira Lima Neto (inacio.neto@inpa.gov.br) on 2016-08-29T14:48:26Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao_Julianna Fernandes Maroccolo.pdf: 1927758 bytes, checksum: d5fc7771f949fae9e0975cd49b49a24d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Inácio de Oliveira Lima Neto (inacio.neto@inpa.gov.br) on 2016-08-31T12:52:12Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_Julianna Fernandes Maroccolo.pdf: 1927758 bytes, checksum: d5fc7771f949fae9e0975cd49b49a24d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Inácio de Oliveira Lima Neto (inacio.neto@inpa.gov.br) on 2016-08-31T12:55:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_Julianna Fernandes Maroccolo.pdf: 1927758 bytes, checksum: d5fc7771f949fae9e0975cd49b49a24d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-31T12:57:44Z (GMT). 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Assim, tanto os mapeamentos e inventários como a participação dos extrativistas nas diversas etapas da cadeia de valor da castanha se tornam essenciais para o manejo desta espécie. Diante das inovações tecnológicas e da necessidade de serem estabelecidas diretrizes técnicas para o manejo desta espécie, este trabalho buscou identificar quais contribuições podem ser adquiridas a partir do uso de GPS e da participação do extrativista, seja ele como indivíduo ou organização. Para tanto, este trabalho foi estruturado em quatro objetivos: 1- mapear a produção de castanha em diferentes escalas espaciais; 2 – avaliar variáveis que possam estar interferindo na variação da produção de frutos das árvores de B. excelsa; 3 – analisar a estrutura demográfica desta espécie em quatro castanhais com diferentes históricos de uso recente; e 4 – elaborar trilhas para coleta de castanha. Todo o trabalho foi desenvolvido no município de Manicoré – AM, especialmente em castanhais das comunidades agroextrativistas Jatuarana e Boa Esperança, ambas localizadas na RDS Rio Amapá. Os dados do mapeamento da produção de castanha foram coletados a partir de registros da Cooperativa Verde de Manicoré (COVEMA), registros do paioleiro e mapeamento das árvores de B. excelsa, em que foram registrados basicamente o DAP, a localização e produção histórica das árvores. Essas informações foram essenciais para planejar o censo de todas as árvores de B. excelsa com DAP ≥ 10 cm nesses castanhais, avaliar variáveis que podem estar interferindo na produção das árvores nos dois castanhais de Jatuarana e elaborar trilhas de coleta nos castanhais de Boa Esperança. Toda a metodologia foi adaptada do Modelo Digital de Exploração Florestal (MODEFLORA) e para isso foi imprescindível a participação dos extrativistas e o uso de aparelhos de GPS. A análise dos dados foi basicamente descritiva, sendo que para compreender a variação da produção das árvores foi utilizado o teste estatístico Qui-quadrado e regressão linear múltipla. Os resultados nos indicam que esse tipo de trabalho é possível de ser feito junto com os extrativistas e que as informações geradas podem contribuir para as discussões e pesquisas atuais sobre manejo de castanha e da espécie B. excelsa, bem como para uma melhor gestão do território e da cooperativa. Além de disso, ao integrar os extrativistas, faz com que eles e suas famílias, especialmente os jovens, passem a ter outro olhar sobre a floresta e sobre suas atividades, promovendo maior valorização do seu conhecimento e de seu trabalho. / O extrativismo de castanha (Bertholletia excelsa), além de ser uma atividade tradicional dos povos amazônicos, que gera renda e contribui para a conservação da floresta, é a principal forma de aquisição desse alimento de grande importância local, regional e até mesmo internacional. No entanto, o funcionamento do sistema extrativista num marco da sustentabilidade está determinado em grande parte pelo conhecimento ecológico dos extrativistas sobre a distribuição espacial, produtividade e suas formas de exploração e manejo. Assim, tanto os mapeamentos e inventários como a participação dos extrativistas nas diversas etapas da cadeia de valor da castanha se tornam essenciais para o manejo desta espécie. Diante das inovações tecnológicas e da necessidade de serem estabelecidas diretrizes técnicas para o manejo desta espécie, este trabalho buscou identificar quais contribuições podem ser adquiridas a partir do uso de GPS e da participação do extrativista, seja ele como indivíduo ou organização. Para tanto, este trabalho foi estruturado em quatro objetivos: 1- mapear a produção de castanha em diferentes escalas espaciais; 2 – avaliar variáveis que possam estar interferindo na variação da produção de frutos das árvores de B. excelsa; 3 – analisar a estrutura demográfica desta espécie em quatro castanhais com diferentes históricos de uso recente; e 4 – elaborar trilhas para coleta de castanha. Todo o trabalho foi desenvolvido no município de Manicoré – AM, especialmente em castanhais das comunidades agroextrativistas Jatuarana e Boa Esperança, ambas localizadas na RDS Rio Amapá. Os dados do mapeamento da produção de castanha foram coletados a partir de registros da Cooperativa Verde de Manicoré (COVEMA), registros do paioleiro e mapeamento das árvores de B. excelsa, em que foram registrados basicamente o DAP, a localização e produção histórica das árvores. Essas informações foram essenciais para planejar o censo de todas as árvores de B. excelsa com DAP ≥ 10 cm nesses castanhais, avaliar variáveis que podem estar interferindo na produção das árvores nos dois castanhais de Jatuarana e elaborar trilhas de coleta nos castanhais de Boa Esperança. Toda a metodologia foi adaptada do Modelo Digital de Exploração Florestal (MODEFLORA) e para isso foi imprescindível a participação dos extrativistas e o uso de aparelhos de GPS. A análise dos dados foi basicamente descritiva, sendo que para compreender a variação da produção das árvores foi utilizado o teste estatístico Qui-quadrado e regressão linear múltipla. Os resultados nos indicam que esse tipo de trabalho é possível de ser feito junto com os extrativistas e que as informações geradas podem contribuir para as discussões e pesquisas atuais sobre manejo de castanha e da espécie B. excelsa, bem como para uma melhor gestão do território e da cooperativa. Além de disso, ao integrar os extrativistas, faz com que eles e suas famílias, especialmente os jovens, passem a ter outro olhar sobre a floresta e sobre suas atividades, promovendo maior valorização do seu conhecimento e de seu trabalho.
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MAPEAMENTO PARTICIPATIVO EM UM CONTEXTOS DE CONFLITO TERRITORIAL: E EXPERIÊNCIA COM A POPULAÇÃO INDÍGENA DA CHAPADA DO Á, ANCHIETA-ES-BRASIL

RONQUETTE, M. E. T. 04 May 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9010_MariaElisa20151203-150400.pdf: 12961226 bytes, checksum: c94b10554f525e4fc4517034413d1974 (MD5) Previous issue date: 2015-05-04 / A pesquisa trata da experiência de mapeamento participativo com uma comunidade autoidentificada indígena, da etnia Tupiniquim. A comunidade em questão é a Chapada do Á, município de Anchieta (ES), que se encontra num contexto de conflitos territoriais decorrente das tentativas de implementação de empresas siderúrgicas na região. Visando contribuir com um instrumento que pudesse ampliar as possibilidades de mobilização da comunidade para suas lutas, desenvolvemos junto à mesma uma experiência de mapeamento participativo, que também serviu como base para discutir questões de caráter metodológico. Lançamos mão de relatos orais para compreender o contexto no qual se insere a comunidade, bem como o processo de constituição da identidade territorial. E, a partir da revisão da literatura, sistematizamos discussões sobre conceitos fundamentais da geografia requeridos para a análise e sobre o mapeamento participativo. Concluímos que um dos principais obstáculos para o desenvolvimento da prática de mapeamento participativo é o fator tempo, pois este influencia em outros âmbitos fundamentais às atividades participativas, como o estabelecimento de confiança, a participação dos atores em si e o desvelamento das relações de poder e o treinamento dos participantes para o uso das ferramentas, principalmente de SIG. Além disso, o papel da facilitação também influencia fortemente nos pontos citados, em especial à participação de diferentes grupos dentro de uma comunidade. Atenção maior deve ser dada às etapas iniciais do mapeamento participativo e destacamos aqui uma maior necessidade de se refletir a legenda, exercício que deve perdurar ao longo do processo. Por outro lado, a prática de mapeamento participativo abre espaço para a troca de conhecimento tradicional e se configura como uma arena para discussão sobre o território. Por fim, compreendemos que o mapeamento participativo, quando utilizadas ferramentas da cartografia tradicional, pode afetar a compreensão espacial dos participantes de comunidades tradicionais, no entanto, os reinsere em mapas estatais vazios.
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A elaboração de documentos cartográficos sob a ótica do mapeamento participativo

Delania Veríssimo de Andrade, Ericka 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:27:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2058_1.pdf: 3125865 bytes, checksum: 07d1897d4fb39489ea2016b5010b3fd4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / O processo de comunicação cartográfica é apresentado classicamente como o relacionamento entre o desenvolvedor (cartógrafo), o canal de transmissão (mapa) e o usuário. Para que a comunicação ocorra, no entanto, é necessário que a mensagem seja decodificada pelo usuário, que deve ter um mínimo de educação cartográfica. Se, por um lado, as tecnologias da geoinformação descortinaram o mundo dos mapas para muitos, observa-se que os excluídos digitalmente não se beneficiam desses avanços. Pessoas pouco alfabetizadas ou com pouco estudo são mantidas à margem dos benefícios trazidos pelas potencialidades dos mapas digitais que agora estão sendo descobertos por tantos outros. A partir dessa constatação, pesquisas baseadas em processos de mapeamento participativo buscam a construção do documento cartográfico não através da criação pelo cartógrafo e transmissão ao usuário, mas na sua elaboração baseada na atuação do usuário sobre o trabalho do cartógrafo. Nesse contexto, esta pesquisa teve como objetivos utilizar os conceitos da teoria da cognição na representação e visualização cartográfica, sob a ótica do mapeamento participativo, visando à construção de documentos cartográficos a partir da necessidade do usuário, independente de seu conhecimento em cartografia. Para atender a esses objetivos, foi analisado o processo de construção de documentos cartográficos a partir do entendimento do usuário, utilizando princípios do mapeamento participativo; aplicados os conceitos de teoria da cognição, semiologia gráfica e visualização cartográfica à construção de documentos cartográficos sob a ótica do usuário e analisados os resultados da aplicação de recursos da educação cartográfica a usuários não especialistas no território quilombola de Castainho, localizado no município de Garanhuns-PE. A partir de um processo preliminar de educação cartográfica, aplicado aos grupos distintos de crianças, jovens e adultos, foi construído pelo usuário um modelo tridimensional e um mapa planimétrico. Os resultados demonstram a importância da compreensão da informação espacial e das potencialidades do seu uso para o gerenciamento do território pela comunidade
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Mapas: entre narrativas pela dominação e dissertativas pela contestação / Maps: Between narratives for domination and essay towards contestation

Fernandes, Wellington de Oliveira 18 November 2016 (has links)
A emergência de práticas engajadas a utilizar os mapas como instrumento de contestação, como é o caso da metodologia de mapeamento participativo, aliada a efervescência teórica em torno de fazer a crítica aos mapas, sobretudo a partir de Brian Harley, constitui a cartografia crítica. Os mapas participativos surgem como proposta para fortalecer a defesa de comunidades tradicionais em contexto de conflito territorial. Assim, uma infinidade de experiências e técnicas é desenvolvida com a proposta de contrapor representações cartográficas hegemônicas. Enquanto isso, no plano teórico, os mapas tem o caráter de documento científico neutro questionado e são situados em meio a relações de poder. Historicamente, os mapas foram e ainda são utilizados em estratégias de dominação e existem diversas situações que justificam tal afirmação. Além disso, os mapas também são instrumentos de contestação e aparecem como contraponto às distintas estratégias hegemônicas de poder. Esta pesquisa teve como objetivo discutir o caráter político desta relação e fortalecer a produção de mapas que possam ser um contraponto ao status quo. Foi realizada revisão bibliográfica para fundamentar a crítica em torno dos mapas e referendar a organização e análise do momento empírico da pesquisa que consistiu em uma experiência formativa em cartografia crítica e mapeamento participativo, realizada junto a jovens estudantes de escola pública da periferia de São Paulo. Como resultado, 09 oficinas foram desenvolvidas, sistematizadas e avaliadas, sendo passíveis de replicação em outros espaços. Fomentar novos atores para a cena cartográfica é fazer oposição a discursos cartográficos dominantes e a escola é um espaço estratégico para tal promoção. / The emergence of practices engaged to use maps as instruments of contestation, such as the participatory mapping methodology, combined with theoretical effervescence on criticizing maps, especially from Brian Harley, is critical cartography. Participatory maps come up as a proposal to strengthen the defense of traditional communities, in the context of territorial conflict. Thus, a multitude of experiences and techniques is developed with the purpose of counter hegemonic cartographic representations. Meanwhile, in the theoretical scenario, maps have its character of neutral scientific document questioned and situated in the midst of power relations. Historically, maps were and still are used in strategies of domination and there are several situations that justify such a claim. In addition, the maps are also contesting instruments and appear as a counterpoint to the different hegemonic strategies of power. This research aimed to discuss the political nature of this relationship, and to strengthen the production of maps that can be a counterpoint to the status quo. The scientific literature was reviewed to support the criticism around maps and to endorse the empirical research organization and analysis which consisted of a formative experience in critical and participatory mapping, carried out with young public school students from the outskirts of São Paulo. As a result, nine workshops were developed, systematized and evaluated, being capable of replication in other areas. To promote new players into the mapping scene is to confront and make opposition to the dominant cartographic discourse and the school is a strategic space for such actions.
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Etnosilvicultura Kaiabi no Parque Indígena do Xingu: subsídios ao manejo de recursos florestais / Kayabi\'s ethnosilviculture in the Xingu indigenous park, Mato Grosso State: subsidy to the forest recourses management

Schmidt, Marcus Vinícius Chamon 29 March 2001 (has links)
Os índios Kaiabí representam, dentre as etnias que habitam o interior do Parque Indígena do Xingu-MT (PIX), a mais populosa. Sua estratégia de utilização do ambiente constitui-se no uso múltiplo de recursos florestais e na complementariedade ecológica, obtendo uma diversificação da produtividade à um baixo impacto ambiental. Na busca de novas propostas de desenvolvimento, as alternativas deverão contemplar as necessidades econômicas, a permanência da estrutura social politica e cultural e as potencialidades ecológicas de sua área tradicional, considerando as suas próprias prioridades. Esta pesquisa teve por objetivo realizar m mapeamento participativo de recursos florestais utilizados tradicionalmente pela população. Foram utilizados métodos de levantamento qualitativo e quantitativo, para a caracterização do ambiente natural por esta comunidade, em ecozonas, tipos florestais, usos das espécies vegetais (categorias êmicas), bem como as formas de manipulação e manejo do ambiente. Estes dados etnobotânicos serão relacionados com os métodos de classificação do ambiente utilizados nas pesquisas convencionais (categorias éticas), como imagens de satélite, mapas de vegetação, a identificação e quantificação de espécies potenciais para o manejo de recursos florestais. Os resultados deverão indicar capacidade produtiva deste ecossistema indicando as espécies com potencial para um manejo florestal apropriado em termos sócio-ambiental. / Among the living ethnic groups in the Xingu Indigenous Park (PIX), the Kayabi Indians are the most populous in this forest reserve. Their environmental use strategies are the forest resource multiple use and the ecological complementary. These strategies allow the productivity diversification and low environmental impact. However, new development proposals will have to consider alternatives that are able to enhance the economical necessities, the permanency of the social, political and cultural structures and the ecological potentialities of their traditional area, according to their priorities. The objective of this research was to carry out a participative mapping survey in relation to the forestry resources traditionally used by the population. The characterization of the natural environment by this community will be accomplished by qualitative and quantitative survey methods, in ecozones, forestry types, vegetal species uses (emic categories), as well as the manipulation ways and environmental management. These ethnobotanical data will be related to the environmental classification methods used by conventional researches (ethic categories), as satellite images, vegetation map, the identification and quantification of the potential species for the forestry resources management. The productive capacity of this ecosystem and the species with potential for suitable forestry management in relation to the social and environmental aspects will be indicated by the results.
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Mapas: entre narrativas pela dominação e dissertativas pela contestação / Maps: Between narratives for domination and essay towards contestation

Wellington de Oliveira Fernandes 18 November 2016 (has links)
A emergência de práticas engajadas a utilizar os mapas como instrumento de contestação, como é o caso da metodologia de mapeamento participativo, aliada a efervescência teórica em torno de fazer a crítica aos mapas, sobretudo a partir de Brian Harley, constitui a cartografia crítica. Os mapas participativos surgem como proposta para fortalecer a defesa de comunidades tradicionais em contexto de conflito territorial. Assim, uma infinidade de experiências e técnicas é desenvolvida com a proposta de contrapor representações cartográficas hegemônicas. Enquanto isso, no plano teórico, os mapas tem o caráter de documento científico neutro questionado e são situados em meio a relações de poder. Historicamente, os mapas foram e ainda são utilizados em estratégias de dominação e existem diversas situações que justificam tal afirmação. Além disso, os mapas também são instrumentos de contestação e aparecem como contraponto às distintas estratégias hegemônicas de poder. Esta pesquisa teve como objetivo discutir o caráter político desta relação e fortalecer a produção de mapas que possam ser um contraponto ao status quo. Foi realizada revisão bibliográfica para fundamentar a crítica em torno dos mapas e referendar a organização e análise do momento empírico da pesquisa que consistiu em uma experiência formativa em cartografia crítica e mapeamento participativo, realizada junto a jovens estudantes de escola pública da periferia de São Paulo. Como resultado, 09 oficinas foram desenvolvidas, sistematizadas e avaliadas, sendo passíveis de replicação em outros espaços. Fomentar novos atores para a cena cartográfica é fazer oposição a discursos cartográficos dominantes e a escola é um espaço estratégico para tal promoção. / The emergence of practices engaged to use maps as instruments of contestation, such as the participatory mapping methodology, combined with theoretical effervescence on criticizing maps, especially from Brian Harley, is critical cartography. Participatory maps come up as a proposal to strengthen the defense of traditional communities, in the context of territorial conflict. Thus, a multitude of experiences and techniques is developed with the purpose of counter hegemonic cartographic representations. Meanwhile, in the theoretical scenario, maps have its character of neutral scientific document questioned and situated in the midst of power relations. Historically, maps were and still are used in strategies of domination and there are several situations that justify such a claim. In addition, the maps are also contesting instruments and appear as a counterpoint to the different hegemonic strategies of power. This research aimed to discuss the political nature of this relationship, and to strengthen the production of maps that can be a counterpoint to the status quo. The scientific literature was reviewed to support the criticism around maps and to endorse the empirical research organization and analysis which consisted of a formative experience in critical and participatory mapping, carried out with young public school students from the outskirts of São Paulo. As a result, nine workshops were developed, systematized and evaluated, being capable of replication in other areas. To promote new players into the mapping scene is to confront and make opposition to the dominant cartographic discourse and the school is a strategic space for such actions.
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Comunidades em zona de amortecimento de resex marinha: a cartografia participativa como instrumento de identificação do território de uso dos pescadores da vila de Caratateua, Bragança-PA

FARIAS, Maicon Silva 10 September 2014 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-02-08T13:49:49Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ComunidadesZonaAmortecimento.pdf: 6153746 bytes, checksum: f401818fc0e4723f1842c2d7d03364e5 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-02-10T18:44:22Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ComunidadesZonaAmortecimento.pdf: 6153746 bytes, checksum: f401818fc0e4723f1842c2d7d03364e5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-10T18:44:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_ComunidadesZonaAmortecimento.pdf: 6153746 bytes, checksum: f401818fc0e4723f1842c2d7d03364e5 (MD5) Previous issue date: 2014-09-10 / As Reservas Extrativistas (RESEX) Marinhas tem como objetivo a proteção dos recursos não florestais como o mangue, os peixes, crustáceos e a manutenção do modo de vida de comunidades de pescadores artesanais. O processo de criação de uma RESEX é realizado por meio de estudos ambientais e socioeconômicos das comunidades, contudo, observa-se que ocorre o processo de inclusão e exclusão de comunidades que vivem e partilhavam o território, que após com a delimitação por parte do Estado, as comunidades do interior da área protegida passam a receber benefícios, regulamentados pela portaria nº3 de outubro de 2008 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, enquanto as que se localizam na zona de entorno sofrem com o processo de exclusão, dependendo dos estudos do Plano de Manejo e da ratificação do Conselho Deliberativo da Unidade para serem consideradas usuárias. Com base nesta problemática este trabalho busca demonstrar, por meio da metodologia de cartografia participativa com utilização de mapas em escala e o conhecimento local dos pescadores da Vila de Caratateua, no município de Bragança, afirmar que seus territórios de uso dos recursos se sobrepõem a área da RESEX Marinha Caeté-Taperaçu, confirmando que os pescadores utilizam de maneira direta os recursos RESEX e devem ser considerados beneficiários de políticas públicas que são oferecidas as comunidades. O mapeamento participativo aconteceu através de oficinas na Vila de Caratateua e contou com a participação de representantes da Associação de Pescadores da Vila de Caratateua e da Colônia de Pesca de Bragança. Os mapas gerados durante as oficinas passaram por um tratamento digital para serem trabalhados em um software de SIG, na qual foram elaborado os mapas finais que afirmam os pescadores como usuários da unidade. Este trabalho irá fornecer contribuições para o debate sobre o território de uso de comunidade ao entorno de unidades de conservação de uso sustentável assim como dar subsídios a metodologia de cartografia participativa para com afirmação do território de uso comum de comunidades. / The Extractive Reserves (RESEX) Marine aims the protection of non-forest resources such as mangroves, fish, crustaceans and maintaining the livelihoods of artisanal fishing communities. The process of creating a RESEX is accomplished through environmental and socioeconomic studies of communities, however, it is observed that occurs the process of inclusion and exclusion of communities living and shared territory that after the delimitations by the State the inland communities of the protected area started to receive benefits, regulated by Ordinance No. 3 October 2008 by the Ministry of Agrarian Development - MDA, while those located in the surrounding area suffer from the deletion process, depending on the plan studies Management and the ratification of the Board of the unit to be considered users. Based on this problem this paper stresses that through participatory mapping methodology with use of maps in scale and local knowledge of Caratateua fishermen village in the municipality of Bragança, claim that their resource use territory overlap area RESEX Navy Caeté-Taperaçu, confirming that fishermen use a direct way the RESEX resources and therefore should be considered public policy beneficiary communities are offered. Participatory mapping happened through workshops in Caratateua village and with the participation of representatives of the Association of Fishermen of Caratateua village and Cologne Bragança fishing. The maps generated during the workshops went through a digital treatment to be worked in a sofwtare GIS, which were drawn up the final maps that say the fishermen in using the unit. This work will provide input to the debate on the community use of the territory surrounding sustainable use of protected areas as well as give grants to participatory mapping methodology for claim with the territory of common community use.
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Mapeamento participativo em um contexto de conflito territorial : a experiência com a população indígena da Chapada do Á, Anchieta-ES-Brasil

Roquette, Maria Elisa Tosi 04 December 2014 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2016-02-25T19:34:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Maria Elisa.pdf: 12961226 bytes, checksum: c94b10554f525e4fc4517034413d1974 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2016-08-16T13:17:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao Maria Elisa.pdf: 12961226 bytes, checksum: c94b10554f525e4fc4517034413d1974 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-16T13:17:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao Maria Elisa.pdf: 12961226 bytes, checksum: c94b10554f525e4fc4517034413d1974 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / CAPES / A pesquisa trata da experiência de mapeamento participativo com uma comunidade autoidentificada indígena, da etnia Tupiniquim. A comunidade em questão é a Chapada do Á, município de Anchieta (ES), que se encontra num contexto de conflitos territoriais decorrente das tentativas de implementação de empresas siderúrgicas na região. Visando contribuir com um instrumento que pudesse ampliar as possibilidades de mobilização da comunidade para suas lutas, desenvolvemos junto à mesma uma experiência de mapeamento participativo, que também serviu como base para discutir questões de caráter metodológico. Lançamos mão de relatos orais para compreender o contexto no qual se insere a comunidade, bem como o processo de constituição da identidade territorial. E, a partir da revisão da literatura, sistematizamos discussões sobre conceitos fundamentais da geografia requeridos para a análise e sobre o mapeamento participativo. Concluímos que um dos principais obstáculos para o desenvolvimento da prática de mapeamento participativo é o fator tempo, pois este influencia em outros âmbitos fundamentais às atividades participativas, como o estabelecimento de confiança, a participação dos atores em si e o desvelamento das relações de poder e o treinamento dos participantes para o uso das ferramentas, principalmente de SIG. Além disso, o papel da facilitação também influencia fortemente nos pontos citados, em especial à participação de diferentes grupos dentro de uma comunidade. Atenção maior deve ser dada às etapas iniciais do mapeamento participativo e destacamos aqui uma maior necessidade de se refletir a legenda, exercício que deve perdurar ao longo do processo. Por outro lado, a prática de mapeamento participativo abre espaço para a troca de conhecimento tradicional e se configura como uma arena para discussão sobre o território. Por fim, compreendemos que o mapeamento participativo, quando utilizadas ferramentas da cartografia tradicional, pode afetar a compreensão espacial dos participantes de comunidades tradicionais, no entanto, os reinsere em mapas estatais vazios. / The research investigates the participatory mapping experience with a community selfidentified indigenous, Tupiniquim ethnicity. The community in question is Chapada do Á, municipality of Anchieta (ES), which is in a context of territorial disputes arising from the attempts to implement steel companies in the region. To contribute with an instrument that could expand the possibilities of community mobilization for their struggles we developed with them a participatory mapping experience, which also served as the basis to discuss methodological issues. We used oral histories to understand the context in which the community is inserted as well as the process of constitution of territorial identity. From the literature review we systematize discussions about fundamental geography concepts required for analysis and about participatory mapping. We conclude that a major obstacle to the development of participatory mapping practice is time, as it influences other key areas to participatory activities such as confidence-building, stakeholder participation and the unveiling of the power relations and the training of participants for the use of tools, mainly GIS. In addition, the role of facilitation also strongly influences the points mentioned above, in particular the participation of different groups within a community. Greater attention should be paid to the initial stages of participatory mapping and we highlight here a greater need to reflect the legend, an exercise that should take place throughout the process. On the other hand, the participatory mapping practice makes room for the exchange of traditional knowledge and turn into an arena for discussions of the territory. Finally, we understand that participatory mapping when making the use of traditional cartography’s tools can affect the spatial understanding of traditional communities’ participants, however, also reinsert them in ‘empty’ state maps.
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Etnosilvicultura Kaiabi no Parque Indígena do Xingu: subsídios ao manejo de recursos florestais / Kayabi\'s ethnosilviculture in the Xingu indigenous park, Mato Grosso State: subsidy to the forest recourses management

Marcus Vinícius Chamon Schmidt 29 March 2001 (has links)
Os índios Kaiabí representam, dentre as etnias que habitam o interior do Parque Indígena do Xingu-MT (PIX), a mais populosa. Sua estratégia de utilização do ambiente constitui-se no uso múltiplo de recursos florestais e na complementariedade ecológica, obtendo uma diversificação da produtividade à um baixo impacto ambiental. Na busca de novas propostas de desenvolvimento, as alternativas deverão contemplar as necessidades econômicas, a permanência da estrutura social politica e cultural e as potencialidades ecológicas de sua área tradicional, considerando as suas próprias prioridades. Esta pesquisa teve por objetivo realizar m mapeamento participativo de recursos florestais utilizados tradicionalmente pela população. Foram utilizados métodos de levantamento qualitativo e quantitativo, para a caracterização do ambiente natural por esta comunidade, em ecozonas, tipos florestais, usos das espécies vegetais (categorias êmicas), bem como as formas de manipulação e manejo do ambiente. Estes dados etnobotânicos serão relacionados com os métodos de classificação do ambiente utilizados nas pesquisas convencionais (categorias éticas), como imagens de satélite, mapas de vegetação, a identificação e quantificação de espécies potenciais para o manejo de recursos florestais. Os resultados deverão indicar capacidade produtiva deste ecossistema indicando as espécies com potencial para um manejo florestal apropriado em termos sócio-ambiental. / Among the living ethnic groups in the Xingu Indigenous Park (PIX), the Kayabi Indians are the most populous in this forest reserve. Their environmental use strategies are the forest resource multiple use and the ecological complementary. These strategies allow the productivity diversification and low environmental impact. However, new development proposals will have to consider alternatives that are able to enhance the economical necessities, the permanency of the social, political and cultural structures and the ecological potentialities of their traditional area, according to their priorities. The objective of this research was to carry out a participative mapping survey in relation to the forestry resources traditionally used by the population. The characterization of the natural environment by this community will be accomplished by qualitative and quantitative survey methods, in ecozones, forestry types, vegetal species uses (emic categories), as well as the manipulation ways and environmental management. These ethnobotanical data will be related to the environmental classification methods used by conventional researches (ethic categories), as satellite images, vegetation map, the identification and quantification of the potential species for the forestry resources management. The productive capacity of this ecosystem and the species with potential for suitable forestry management in relation to the social and environmental aspects will be indicated by the results.
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Agrofloresta e cartografia indígena: a gestão territorial e ambiental nas mãos dos agentes agroflorestais indígenas do Acre / Agroforestry and Indigenous cartography: territorial and environmental management in the hands of Indigenous Agroforestry Agents of Acre

Gavazzi, Renato Antonio 29 August 2012 (has links)
O presente trabalho aborda uma experiência local na Amazônia ocidental brasileira no estado do Acre, desde 1996, onde trata de uma ação educacional na formação de Agente Agroflorestal Indígena (AAFI) para a gestão territorial e ambiental das terras indígenas e de seu entorno. A pesquisa debate dois aspectos fundamentais na formação do AAFI: a agrofloresta e a cartografia indígena. A agrofloresta nessa pesquisa é vista pelo olhar atento dos AAFIs, através de seus registros realizados em seus diários de trabalho. Trata-se dos registros etnográficos, realizados pelos próprios índios a partir da sua realidade, por meio do uso da língua escrita e do desenho figurativo. Os diários de trabalho mostram como os AAFIs, junto às suas comunidades, têm trabalhado no uso, no manejo e na conservação dos recursos naturais e agroflorestais. Os AAFIs através das práticas agroflorestais vêm contribuindo na construção de novos modelos e novos espaços produtivos adaptados às condições ecológicas da floresta tropical, com o aporte do conhecimento tradicional, do conhecimento científico-acadêmico e do conhecimento local e de uma efetiva participação das comunidades indígenas na gestão de seus territórios. A cartografia indígena é tratada como uma disciplina direcionada para orientar o planejamento e a gestão das terras indígenas. O trabalho destaca a importância dos conhecimentos indígenas na construção individual e coletiva dos mapas mentais e georreferenciados e dos planos de gestão, como instrumentos importantes direcionados à conservação da biodiversidade, à proteção e à gestão territorial e ambiental das terras indígenas do Acre. / This work is about a local experience in western Amazon, in the Brazilian state of Acre. This experience, that started in the 1996, is an initiative action the education and training of Indigenous Agroforestry Agents (IAFAs) for and environmental management lands and their surroundings. The research discusses two key aspects in the the IAFAs: a agroforestry and indigenous mapping. In this research, related to agroforestry is seen by the watchful eye of IAFAs through there witch are diary notes. It is an ethnographic record, held by the indigenous from their reality through the use of written language, and figurative drawing and mapping. Their diaries show how the IAFAs work with their communities in the use, management and conservation of natural resources. The IAFAs through agroforestry practices, have contributed in building new models and new productive spaces adapted to the ecological conditions of the rainforest, with the contribution of traditional, scientific, academic and local knowledge with effective participation of communities in managing their lands. Indigenous cartography is treated as a discipline directed to guide planning and georeferenced management of indigenous lands. The work highlights the importance of indigenous traditional knowledge in the construction of individual and collective maps and management plans, as important tools targeted for biodiversity conservation, protection and territorial environmental management of indigenous lands in Acre.

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