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O tempo que nos resta: estudos Kamaiurá / The remaining time

Faggiano, Daniel Lopes 11 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniel Lopes Faggiano.pdf: 5844871 bytes, checksum: 78e8a18987a4c12c0dc4afc6d143acf6 (MD5) Previous issue date: 2014-09-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In our transition process to the production and reproduction of capital mode through a colonial via, we plated a particular colonial capitalism in the tropics. Colonial, since it develops itself in atrophy, not completely, keeping and reinforcing Brazil as an subaltern bond of the imperialism. Considering the particularity of each author, I remark the works of Caio Prado Jr., Francisco Oliveira, Florestan Fernandes, José Chasin, Octavio Ianni e Maurício Tragtenberg as fundamentals in the marxist formulation of the Brazilian thoughts. The current work starts from The Brazilian March to West, searching our historical particularity. Moved by a late industrialization of the country, the myth of development takes violently all Brazilian people to be submitted to this cause, while the profits pass to be concentrated, even more, in the hands of farmers, national and international dealers. The domination of value of change by the value of use, contradictory present in the products of capitalist civilization, together with the transformation of lands to capital- private property, reaches the limits of Parque Indígena do Xingu (MT) and, slowly, charmingly penetrates the daily life of the aldeias. Considering the studies made since 1965 by the anthropologist Carmen Junqueira, this work intends to critically analyze the arriving of the goods with its values and of the capital-social relation in the aldeia Kamaiurá from Ipavu, analyzing the way the sociability of capital breaks up the existing collectivity, besides pointing out the arrangements and adjustments made by the Kamaiurá when facing the destructive process of our colonial capitalism. This work, contemporary to the capital s crisis era, searches to confront the Brazilian reality without loosing its human horizon, ontological. At last, it defends that the Kamaiurá s way of life, anchored in the collective element of their land, may be put, humanly, against the capital and open, consciously, free paths among the rubble of the amplified production and reproduction of life under the capital / Em nosso processo de transição ao modo de produção e reprodução do capital através de uma via colonial, forjamos um capitalismo particular nos trópicos. Colonial, sim, pois se desenvolve de maneira atrófica, de modo incompleto, perpetuando e acentuando o Brasil como elo subalterno do imperialismo. Sem apagar as particularidades de cada autor, destaco os estudos de Caio Prado Jr., Francisco Oliveira, Florestan Fernandes, José Chasin, Octavio Ianni e Maurício Tragtenberg como essenciais na formulação marxista do pensamento brasileiro. O presente estudo parte da Marcha para o Oeste brasileiro, buscando adentrar na particularidade histórica brasileira. Impulsionado pela industrialização hiper-tardia do país, o mito do desenvolvimento alça violentamente todo povo brasileiro aos mandos desta causa, enquanto o lucro passa a ser concentrado, ainda mais, nas mãos de fazendeiros e empresários, nacionais ou internacionais. A dominação do valor de troca pelo valor de uso, presente contraditoriamente nas mercadorias da civilização capitalista, junto com a transformação da terra em capital-propriedade privada, chega aos limites do Parque Indígena do Xingu (MT) e, aos poucos, penetra sedutoramente no cotidiano das aldeias. Com base nos estudos realizados desde 1965 pela antropóloga Carmen Junqueira, esta obra pretende analisar criticamente a chegada de mercadorias com seus valores e do capital-relação social na aldeia Kamaiurá de Ipavu, analisando de que modo a sociabilidade do capital fragmenta a coletividade ali existente, além de apontar os arranjos e rearranjos Kamaiurá em frente ao processo desestruturante de nosso capitalismo de extração colonial. Este trabalho, contemporâneo aos tempos de crise do capital em todo globo, procura enfrentar a realidade brasileira sem perder seu horizonte humano societário, ontológico. Por fim, defende-se que o modo de exteriorização da vida Kamaiurá, ancorado no elemento coletivo de suas terras, possa se colocar, humanamente, frente ao capital e abrir, de maneira consciente, caminhos livres por entre os escombros do modo de produção e reprodução ampliada da vida sob o capital
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O tempo que nos resta: estudos Kamaiurá / The remaining time

Faggiano, Daniel Lopes 11 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:54:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniel Lopes Faggiano.pdf: 5844871 bytes, checksum: 78e8a18987a4c12c0dc4afc6d143acf6 (MD5) Previous issue date: 2014-09-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In our transition process to the production and reproduction of capital mode through a colonial via, we plated a particular colonial capitalism in the tropics. Colonial, since it develops itself in atrophy, not completely, keeping and reinforcing Brazil as an subaltern bond of the imperialism. Considering the particularity of each author, I remark the works of Caio Prado Jr., Francisco Oliveira, Florestan Fernandes, José Chasin, Octavio Ianni e Maurício Tragtenberg as fundamentals in the marxist formulation of the Brazilian thoughts. The current work starts from The Brazilian March to West, searching our historical particularity. Moved by a late industrialization of the country, the myth of development takes violently all Brazilian people to be submitted to this cause, while the profits pass to be concentrated, even more, in the hands of farmers, national and international dealers. The domination of value of change by the value of use, contradictory present in the products of capitalist civilization, together with the transformation of lands to capital- private property, reaches the limits of Parque Indígena do Xingu (MT) and, slowly, charmingly penetrates the daily life of the aldeias. Considering the studies made since 1965 by the anthropologist Carmen Junqueira, this work intends to critically analyze the arriving of the goods with its values and of the capital-social relation in the aldeia Kamaiurá from Ipavu, analyzing the way the sociability of capital breaks up the existing collectivity, besides pointing out the arrangements and adjustments made by the Kamaiurá when facing the destructive process of our colonial capitalism. This work, contemporary to the capital s crisis era, searches to confront the Brazilian reality without loosing its human horizon, ontological. At last, it defends that the Kamaiurá s way of life, anchored in the collective element of their land, may be put, humanly, against the capital and open, consciously, free paths among the rubble of the amplified production and reproduction of life under the capital / Em nosso processo de transição ao modo de produção e reprodução do capital através de uma via colonial, forjamos um capitalismo particular nos trópicos. Colonial, sim, pois se desenvolve de maneira atrófica, de modo incompleto, perpetuando e acentuando o Brasil como elo subalterno do imperialismo. Sem apagar as particularidades de cada autor, destaco os estudos de Caio Prado Jr., Francisco Oliveira, Florestan Fernandes, José Chasin, Octavio Ianni e Maurício Tragtenberg como essenciais na formulação marxista do pensamento brasileiro. O presente estudo parte da Marcha para o Oeste brasileiro, buscando adentrar na particularidade histórica brasileira. Impulsionado pela industrialização hiper-tardia do país, o mito do desenvolvimento alça violentamente todo povo brasileiro aos mandos desta causa, enquanto o lucro passa a ser concentrado, ainda mais, nas mãos de fazendeiros e empresários, nacionais ou internacionais. A dominação do valor de troca pelo valor de uso, presente contraditoriamente nas mercadorias da civilização capitalista, junto com a transformação da terra em capital-propriedade privada, chega aos limites do Parque Indígena do Xingu (MT) e, aos poucos, penetra sedutoramente no cotidiano das aldeias. Com base nos estudos realizados desde 1965 pela antropóloga Carmen Junqueira, esta obra pretende analisar criticamente a chegada de mercadorias com seus valores e do capital-relação social na aldeia Kamaiurá de Ipavu, analisando de que modo a sociabilidade do capital fragmenta a coletividade ali existente, além de apontar os arranjos e rearranjos Kamaiurá em frente ao processo desestruturante de nosso capitalismo de extração colonial. Este trabalho, contemporâneo aos tempos de crise do capital em todo globo, procura enfrentar a realidade brasileira sem perder seu horizonte humano societário, ontológico. Por fim, defende-se que o modo de exteriorização da vida Kamaiurá, ancorado no elemento coletivo de suas terras, possa se colocar, humanamente, frente ao capital e abrir, de maneira consciente, caminhos livres por entre os escombros do modo de produção e reprodução ampliada da vida sob o capital
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"MARQUEI AQUELE LUGAR COM O SUOR DO MEU ROSTO : Os colonos da Colônia Agrícola Nacional de Dourados - CAND (1943 -1960)

Naglis, Suzana Gonçalves Batista 15 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-02-26T14:52:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SusanaGoncalvesBatistaNaglis_Texto.pdf: 377404 bytes, checksum: 99ee5f89cb97d1bec37d7e99762e7410 (MD5) Previous issue date: 2008-02-15 / With intention to populate, to occupy the considered spaces empty and to promote the small property were created in 1943, the National Agricultural Dourados Colony (CAND), during the New State, in the South region of Mato Grosso. The CAND was inserted in the context of March for West and in the politics of nationalization of the frontiers. The creation of the Colony, not only for its singular characteristic to represent state investments not seen until then in the region, but, over all, for account of the intense migration for the south region of the state, supplied population and economic growth. The aim of this work was to study who was the colonist who participated of the implantation of the CAND, but, over all, in the perspective of the colonists, and not of the State. Especially with special emphasis in his origin, the reasons that he had made to migrate for the region, and the way of life that he brought for the Colony. To know as it was to be and to live in the colonist condition, is relevant, in the certainty of that the colonist who if became the basic part in the implantation of the CAND, and that defined the direction of this initiative of settling. To study who they were the character who they had engaged in this enterprise, in the certainty of that their way to think and their expectations had been essential in the definition of the tacks of this initiative and for the proper expansion of the agricultural frontier / Com o intuito de povoar, ocupar os espaços considerados vazios e promover a pequena propriedade foi criada em 1943, a Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND), durante o Estado Novo, na região Sul de Mato Grosso. A CAND estava inserida no contexto da Marcha para o Oeste e na política de nacionalização das fronteiras. A criação da Colônia, não somente por sua característica singular de representar investimentos estatais até então não vistos na região, mas, sobretudo, por conta da migração intensa para a região sul do estado, que proporcionou crescimento populacional e econômico. O objetivo deste trabalho foi estudar quem foi o colono que participou da implantação da CAND, mas, sobretudo, na perspectiva dos colonos, e não do Estado. Especialmente com ênfase especial na sua origem, nas razões que o fizeram migrar para a região, e o modo de vida que ele trouxe para a Colônia. Conhecer como foi estar e viver na condição de colono, é relevante, na certeza de que o colono que se tornou a peça fundamental na implantação da CAND, e que definiu os rumos desta iniciativa de colonização. Estudar quem eram os personagens que se engajaram neste empreendimento, na certeza de que seu modo de pensar e as suas expectativas foram fundamentais na definição dos rumos dessa iniciativa e para a própria expansão da fronteira agrícola

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