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O gabinete da conciliação: atores, ideias e discursos (1848-1857)

Ferraz, Paula Ribeiro 31 July 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-06T19:17:01Z No. of bitstreams: 1 paularibeiroferraz.pdf: 1127085 bytes, checksum: 39731ca7c76eec3b899fe4a85b195bd0 (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-09-09T10:52:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 paularibeiroferraz.pdf: 1127085 bytes, checksum: 39731ca7c76eec3b899fe4a85b195bd0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-09T10:52:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 paularibeiroferraz.pdf: 1127085 bytes, checksum: 39731ca7c76eec3b899fe4a85b195bd0 (MD5) Previous issue date: 2013-07-31 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho analisa o 12º gabinete do Segundo Reinado, conhecido como Gabinete da Conciliação (1853-1857). O objetivo é compreender a motivação, implementação, recepção e resultados da política da conciliação na década de 1850. Pois, embora a conciliação fosse parte da cultura política do Império, especialmente até 1870, D. Pedro II, Paraná e seu grupo souberam utilizar esta cultura política de modo a efetivar um projeto de governo, que até o momento não havia sido concretizado. O foco desta pesquisa, portanto, é o processo de apropriação desta cultura política e a gestão de um projeto político entre os anos de 1848 e 1857. Assim, buscando afastar das correntes historiográficas que limitam, cada uma a seu modo, a leitura da dinâmica política dos anos de 1850, e a partir de um viés que considera as crises, os conflitos, bem como os destoantes discursos de oposição, a presente pesquisa compreende o Gabinete da Conciliação como o resultado de uma soma de elementos, que tomados separadamente perdem seu valor explicativo. Neste sentido, a Conciliação não foi nem a consequência natural da maturidade política do Império e dos partidos, nem a obra “maquiavélica” de uma parcela dos estadistas, interessados em enganar seus adversários. Além da maturidade política de D. Pedro II, que embora não deva ser supervalorizada, não pode ser negada, a Conciliação foi a política escolhida para solucionar os problemas surgidos a partir de 1848, que colocou fim ao predomínio liberal e marcou a volta dos conservadores. Por outro lado, os projetos de reforma judiciária e eleitoral apresentados pelo gabinete devem ser analisados como episódios significativos dos debates surgidos ainda na década de 1840 e que estão estreitamente ligados à questões mais amplas, como o processo de formação do Estado Imperial e o estabelecimento de um sistema político moderno e eficaz. / This current work analyzes the 12th Ministry of the Second Empire, known as the Ministry of Conciliation (1853-1857). The objective is to comprehend the motivation, implementation, reception and results of the politic of conciliation in the decade of 1850. Because, although the conciliation was a part of the political culture of the Empire, especially until 1870, D. Pedro II, Paraná and their group knew how to use this political culture in a way to actualize a Government‟s project, that up to that moment hadn‟t been achieved. The focus of this research, therefore, is the process of appropriation of this political culture and the management of a political project between the years of 1848 to 1857. This way, finding to get away from the historiographical chains that limit, each one on its own way, the reading of the political dynamic of the years of 1850, and going from a bias that considers the crises, the conflicts, as well as the dissonant opposing speeches, the current research comprehends the Ministry of Conciliation as a result of a sum of the elements, that taken separately lose its explanatory value. In this way, the Conciliation wasn‟t even a natural consequence of the political maturity of the Empire and the parties, neither the “machiavellian” work of a part of the statesmen, interested in deceiving their opponents. Beyond D. Pedro II‟s political maturity, that although is not supposed to be overrated, cannot be denied, the Conciliation was the politic chosen to solve the problems that came from 1848 on, that brought the liberal predominantly to an end and marked the return of the conservatives. In another hand, the projects of judicial reform and electors presented by the Ministry are supposed to be analyzed as significant episodes of debates that emerged still in the decade of 1840 and that are closely connected to bigger matters, such as the process of formation of the Imperial State and the establishment of a modern and efficient political system.
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O divisor de águas da política imperial: D. Pedro II, a conciliação e o Marquês de Paraná (1853-1856) / The watershed of the imperial policy: D. Pedro II, the reconciliation and Marquis of Paraná (1853-1856)

Victor Hugo Baptista Neves 20 September 2010 (has links)
A Conciliação política foi um tema muito altercado no meado do Oitocentos no Segundo Reinado brasileiro. Este debate fora intensamente travado entre os principais partidos imperiais, Liberal e Conservador, que se alternavam no poder ao longo de quase 50 anos de comando do imperador D. Pedro II. Sobre seu governo, considerado por Joaquim Nabuco como a Grande Era Brasileira, é que este autor legou à historiografia posterior a sua obra máxima: Um Estadista do Império. Nossa dissertação parte da seguinte premissa: D. Pedro II no desejo de reinar, governar e administrar, acima dos partidos, encetou o seu Pensamento Augusto, isto é, a Conciliação. Os liberais acusavam a Conciliação de esvaziar suas propostas ao serem implementadas pelos conservadores. Estes que se encontravam no poder desde 1848, liderados pelos saquaremas, rechaçaram completamente tal ideia, pois entendiam que esta política patrocinada pela Coroa poderia enfraquecer seu partido. O Receio virou realidade, mediante algumas das medidas tomadas pelo Gabinete, pois para tal empreendimento, de compor um ministério com políticos liberais e conservadores, a Coroa contou com Honório Hermeto Carneiro Leão, Marquês de Paraná, para chefiar o primeiro gabinete conciliatório da história do Segundo Reinado enfrentando várias resistências, principalmente entre os referidos saquaremas. O sucesso do gabinete creditou-se à força, tato e prudência do Marquês e, principalmente, ao pensamento do Imperador. A partir daí a história política do Segundo Reinado tomou novas feições. / The Reconciliation policy was an issue very altercado in mid-nineteenth century in the Second Empire of Brazil. This debate was closely fought between the imperial main parties, Liberal and Conservative, who alternated in power for almost fifty years of the emperor's command D. Pedro II. About their government, considered by Joaquim Nabuco as the Great Brazilian Period, is that this author has bequeathed to history after his magnum opus: A Statesman of the Empire. Our investigation starts from the following premise: D. Pedro II in the desire to rule, govern and administer, above party, has launched its Augustus Thought, that is, the Conciliation Committee. The Liberals accused the Conciliation emptied their proposals to be implemented by the Conservatives. Those who were in power since 1848, led by saquaremas, completely rejected this idea because they understood that this policy sponsored by the Crown could weaken his party. The fear became reality through some of the measures taken by the Cabinet, because for such a venture, to compose a ministry with political liberals and conservatives, the Crown had Honorio Hermeto Carneiro Leão, Marquis of Paraná, to head the first cabinet of the history of conciliatory Second Empire facing multiple resistance, especially among those saquaremas. The success of office credited to the strength, tact and prudence of the Marquis, and especially the thought of the Emperor. From there the political history of the Second Empire took new features.
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O divisor de águas da política imperial: D. Pedro II, a conciliação e o Marquês de Paraná (1853-1856) / The watershed of the imperial policy: D. Pedro II, the reconciliation and Marquis of Paraná (1853-1856)

Victor Hugo Baptista Neves 20 September 2010 (has links)
A Conciliação política foi um tema muito altercado no meado do Oitocentos no Segundo Reinado brasileiro. Este debate fora intensamente travado entre os principais partidos imperiais, Liberal e Conservador, que se alternavam no poder ao longo de quase 50 anos de comando do imperador D. Pedro II. Sobre seu governo, considerado por Joaquim Nabuco como a Grande Era Brasileira, é que este autor legou à historiografia posterior a sua obra máxima: Um Estadista do Império. Nossa dissertação parte da seguinte premissa: D. Pedro II no desejo de reinar, governar e administrar, acima dos partidos, encetou o seu Pensamento Augusto, isto é, a Conciliação. Os liberais acusavam a Conciliação de esvaziar suas propostas ao serem implementadas pelos conservadores. Estes que se encontravam no poder desde 1848, liderados pelos saquaremas, rechaçaram completamente tal ideia, pois entendiam que esta política patrocinada pela Coroa poderia enfraquecer seu partido. O Receio virou realidade, mediante algumas das medidas tomadas pelo Gabinete, pois para tal empreendimento, de compor um ministério com políticos liberais e conservadores, a Coroa contou com Honório Hermeto Carneiro Leão, Marquês de Paraná, para chefiar o primeiro gabinete conciliatório da história do Segundo Reinado enfrentando várias resistências, principalmente entre os referidos saquaremas. O sucesso do gabinete creditou-se à força, tato e prudência do Marquês e, principalmente, ao pensamento do Imperador. A partir daí a história política do Segundo Reinado tomou novas feições. / The Reconciliation policy was an issue very altercado in mid-nineteenth century in the Second Empire of Brazil. This debate was closely fought between the imperial main parties, Liberal and Conservative, who alternated in power for almost fifty years of the emperor's command D. Pedro II. About their government, considered by Joaquim Nabuco as the Great Brazilian Period, is that this author has bequeathed to history after his magnum opus: A Statesman of the Empire. Our investigation starts from the following premise: D. Pedro II in the desire to rule, govern and administer, above party, has launched its Augustus Thought, that is, the Conciliation Committee. The Liberals accused the Conciliation emptied their proposals to be implemented by the Conservatives. Those who were in power since 1848, led by saquaremas, completely rejected this idea because they understood that this policy sponsored by the Crown could weaken his party. The fear became reality through some of the measures taken by the Cabinet, because for such a venture, to compose a ministry with political liberals and conservatives, the Crown had Honorio Hermeto Carneiro Leão, Marquis of Paraná, to head the first cabinet of the history of conciliatory Second Empire facing multiple resistance, especially among those saquaremas. The success of office credited to the strength, tact and prudence of the Marquis, and especially the thought of the Emperor. From there the political history of the Second Empire took new features.

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