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Investigando o Papel da Masturbação na Sexualidade da MulherBAUMEL, S. W. 12 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-12 / A presente dissertação teve por objetivo investigar a sexualidade feminina brasileira contemporânea, tendo por hipótese principal a de que a masturbação é importante para a obtenção de satisfação sexual e de uma função sexual saudável para a mulher, e de que a culpa, os valores e as atitudes negativas estão implicadas nessa correlação. Foram realizados dois estudos distintos. No primeiro estudo, utilizaram-se evocações com os termos indutores Mulher que se masturba e Homem que se masturba para investigar as Representações Sociais da masturbação para 113 alunos e 135 alunas da Universidade Federal do Espírito Santo, com idades variando entre 18 e 30 anos. Os resultados apontam para uma transição nas Representações Sociais da masturbação, persistindo elementos ligados às atitudes tradicionais e à diferenciação entre os sexos, mas, ao mesmo tempo, já aparecendo nos núcleos centrais elementos ligados ao prazer, à liberdade e ao autoconhecimento. No segundo estudo foram investigadas as práticas e atitudes frente à masturbação, a função sexual, a satisfação sexual, a culpa ligada ao sexo e os valores pessoais de 1796 mulheres brasileiras, com idades entre 18 e 66 anos (M = 29,4; DP = 9,58), de todas as regiões do país, que responderam voluntariamente e de modo anônimo a um questionário online que incluiu: dados sociodemográficos; a escala do Índice de Função Sexual Feminina; a Escala Mosher Abreviada de Culpa Sexual; questões diretas relacionadas às práticas e às atitudes perante a masturbação; a versão reduzida da Escala Marlowe-Crowne de Desejabilidade Social; a Escala de Satisfação Sexual para Mulheres e o Questionário de Valores Básicos. Os resultados mostraram que a função sexual feminina é influenciada positivamente pela masturbação, porém esta não influencia significativamente a satisfação sexual. A culpa sexual influencia negativamente a satisfação sexual, a função sexual e o hábito de se masturbar. Estas variáveis são também influenciadas negativamente pelos valores materialistas e positivamente pelos valores humanitários. Apesar das diversas limitações do presente trabalho, sugere-se que ações, nas áreas da educação e da saúde, que melhorem a transmissão de informação sobre a sexualidade como um todo e sobre a masturbação em especial, possam contribuir para a diminuição da culpa sexual e dos prejuízos por ela causados na saúde sexual das mulheres brasileiras.
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Educação sexual familiar e religiosidade nas concepções sobre masturbação de jovens evangélicosPereira, Patrícia Cristine [UNESP] 14 August 2014 (has links) (PDF)
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000809624.pdf: 706200 bytes, checksum: a0b11ff8761531ffe6655b037489d8fe (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente trabalho trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva que teve por objetivo investigar as concepções sobre masturbação de jovens evangélicxs e a educação sexual recebida pela família, religião e escola sobre o tema na percepção dxs mesmxs. A coleta de dados se baseou na confecção de um diário de campo e um roteiro de entrevista, contendo questões abertas distribuídas em blocos temáticos: Família; Princípios religiosos; Sexualidade, práticas sexuais, opinião da família e religião; Escola e Situações projetivas e contou com a participação de oito jovens. Os resultados mostraram que os/as jovens conceberam que a masturbação seria uma forma de obter prazer sem o (a) parceiro (a) do sexo oposto; alívio de tensão e autoconhecimento. Percebeu-se que, especialmente a família não abordou o tema de forma direta, ensinando-o de forma indireta por meio da educação do que seria a expressão sexual correta. O assunto só foi abordado pela escola de dois participantes. Nesses casos, a prática foi referida como normal e positiva para o desenvolvimento. De modo indireto o assunto era tema de conversas masculinas, com propagação de dúvidas e mitos. Na opinião de alguns/mas participantes, segundo a igreja, a masturbação seria pecado por tratar-se de um respeito aos planos de Deus, que criou a sexualidade para ser desfrutada de forma conjugal. Outras opiniões sugeriram que a masturbação não seria pecado, mas uma impureza que poderia levar ao pecado. Com base no relato dos/as participantes, tanto a religião quanto a família ensinaram que a sexualidade para ser correta aos olhos de Deus deveria ser genital, conjugal, heterossexual e adulta. Por meio do relato dxs jovens percebeu-se que às mulheres são destinadas as precauções e orientações de não provocar o homem; não fazê-lo pecar. Ao mesmo tempo, aos homens existe um discurso mais condescendente às ... / The present dissertation is a descriptive qualitative study which aimed to investigate the conceptions of religious young people concerning to masturbation and the perceptions of them about how their sex education received by family, religion and school was. The data collection was based on a diary making and on an interview guide in which discursive questions were divided into thematic blocks: Family; Religious principles; Sexuality; Sexual practices; Family and religious opinion; School and projective situations. The study had eight participants. The results showed that they conceived masturbation as a way to get pleasure without an opposite sex partner, stress relief and self-knowledge. It was noticed that family, specially, did not approach the issue straightly. In this case, masturbation was taught indirectly through the education of what should be the right expression of sexuality. Only two participants had the issue addressed by school. In these particular cases, the practice was referred as common and positive for development. Indirectly, the subject was approached on men’s conversations accompanied by a wide spread of doubts and myths. In some participants’ view, according to the church, masturbation would be a sin because it is a disrespect of God’s plan, which created sexuality to be enjoyed by married people. Other opinions suggest that masturbation was not a sin, but a dirty which could lead to sin. Based on the reports of the participants, both, religion and family, affirm that sexuality, based on God’s will, should be genital, marital, heterosexual and adult. By reporting was noticed that young women have received the precautions and guidelines not to provoke men; not leading them to sin. Simultaneously, men have received a more patronizing speech about their “failures”. Divergences between personal opinions and family and religious values were derived from scientific knowledge and the influence of friends and ... / FAPESP: 2013/11888-0
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Educação sexual familiar e religiosidade nas concepções sobre masturbação de jovens evangélicos /Pereira, Patrícia Cristine. January 2014 (has links)
Orientador: Ana Cláudia Bortolozzi Maia / Banca: Patricia Porchat Pereira da Silva Knudsen / Banca: Paulo Rennes Marçal Ribeiro / Resumo: O presente trabalho trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva que teve por objetivo investigar as concepções sobre masturbação de jovens evangélicxs e a educação sexual recebida pela família, religião e escola sobre o tema na percepção dxs mesmxs. A coleta de dados se baseou na confecção de um diário de campo e um roteiro de entrevista, contendo questões abertas distribuídas em blocos temáticos: Família; Princípios religiosos; Sexualidade, práticas sexuais, opinião da família e religião; Escola e Situações projetivas e contou com a participação de oito jovens. Os resultados mostraram que os/as jovens conceberam que a masturbação seria uma forma de obter prazer sem o (a) parceiro (a) do sexo oposto; alívio de tensão e autoconhecimento. Percebeu-se que, especialmente a família não abordou o tema de forma direta, ensinando-o de forma indireta por meio da educação do que seria a expressão sexual correta. O assunto só foi abordado pela escola de dois participantes. Nesses casos, a prática foi referida como normal e positiva para o desenvolvimento. De modo indireto o assunto era tema de conversas masculinas, com propagação de dúvidas e mitos. Na opinião de alguns/mas participantes, segundo a igreja, a masturbação seria pecado por tratar-se de um respeito aos planos de Deus, que criou a sexualidade para ser desfrutada de forma conjugal. Outras opiniões sugeriram que a masturbação não seria pecado, mas uma impureza que poderia levar ao pecado. Com base no relato dos/as participantes, tanto a religião quanto a família ensinaram que a sexualidade para ser correta aos olhos de Deus deveria ser genital, conjugal, heterossexual e adulta. Por meio do relato dxs jovens percebeu-se que às mulheres são destinadas as precauções e orientações de não provocar o homem; não fazê-lo pecar. Ao mesmo tempo, aos homens existe um discurso mais condescendente às ... / Abstract: The present dissertation is a descriptive qualitative study which aimed to investigate the conceptions of religious young people concerning to masturbation and the perceptions of them about how their sex education received by family, religion and school was. The data collection was based on a diary making and on an interview guide in which discursive questions were divided into thematic blocks: Family; Religious principles; Sexuality; Sexual practices; Family and religious opinion; School and projective situations. The study had eight participants. The results showed that they conceived masturbation as a way to get pleasure without an opposite sex partner, stress relief and self-knowledge. It was noticed that family, specially, did not approach the issue straightly. In this case, masturbation was taught indirectly through the education of what should be the right expression of sexuality. Only two participants had the issue addressed by school. In these particular cases, the practice was referred as common and positive for development. Indirectly, the subject was approached on men's conversations accompanied by a wide spread of doubts and myths. In some participants' view, according to the church, masturbation would be a sin because it is a disrespect of God's plan, which created sexuality to be enjoyed by married people. Other opinions suggest that masturbation was not a sin, but a dirty which could lead to sin. Based on the reports of the participants, both, religion and family, affirm that sexuality, based on God's will, should be genital, marital, heterosexual and adult. By reporting was noticed that young women have received the precautions and guidelines not to provoke men; not leading them to sin. Simultaneously, men have received a more patronizing speech about their "failures". Divergences between personal opinions and family and religious values were derived from scientific knowledge and the influence of friends and ... / Mestre
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