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Aspectos florísticos e fitossociológicos do componente arbóreo-arbustivo de uma floresta ombrófila mista aluvial - Araucária, PR

Barddal, Murilo Lacerda 27 June 2013 (has links)
Resumo: Este estudo teve por objetivo caracterizar a florística e fitossociologia do componente arbóreo-arbustivo de um trecho da floresta periodicamente inundável localizada na planície aluvial do rio Barigüi, no município de Araucária - PR. Buscou-se, também, relacionar os parâmetros fitossociológicos com os aspectos físicos do local. Para tanto, utilizaram-se parcelas fixas agrupadas em diferentes posições da planície, todas sobre mesma classe de solo, pertencente aos Gleissolos (estes coletados e analisados em laboratório), observando também a variação semanal do lençol freático em um ponto central a cada uma delas. Foram definidos dois compartimentos para a floresta, o superior formado por indivíduos com PAP maior ou igual a 15 cm e o inferior pelos demais exemplares até uma altura mínima de 1,30 m. Das 44 espécies amostradas, a mais importante foi Sebastiania commersoniana (Bâillon) L.B. Smith & R.J. Downs, com um valor de importância (VI) muito maior que as demais, comandando a estrutura geral da vegetação. Por ter índole pioneira, no sub-bosque, S. commersoniana cedeu seu posto de mais importante para Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk., que demonstrou grande plasticidade quanto à saturação hídrica do terreno, abundando sobretudo com indivíduos em fase jovem. Como peculiaridade dessa floresta, influenciada pela severidade do ambiente, constatou-se o pequeno porte de seus indivíduos. Mesmo o chamado compartimento superior, era formado em 70% por exemplares de até 12 cm de diâmetro, sendo de 13,2 m a altura média do seu estrato mais alto. Notou-se, ainda, uma grande incidência de indivíduos com vários troncos e a importância destacada de árvores mortas. Da interação com o meio físico, ficou claro que as áreas de maior profundidade do lençol freático proporcionaram maior desenvolvimento diamétrico da comunidade e que o número de indivíduos jovens foi menor no ambiente mais saturado hidricamente. O estabelecimento da grande maioria das espécies avaliadas, as quais apresentaram baixos valores fitossociológicos, ficou restrito às microelevações do terreno, que proporcionam melhor aeração e facilitam a competição com as completamente adaptadas. Conclui-se, ainda, que, juntamente com a crescente urbanização, a generalização dos drenos artificiais está alterando as características hidromórficas destas áreas que hoje se encontram muito menos saturadas do que originalmente. Conseqüentemente, isso tem provocado mudanças na dinâmica das comunidades vegetais e promovido a entrada de espécies higrófilas e mesófilas, inclusive exóticas, dos ambientes de encosta circunjacente para esse meio, outrora composto por flora muito específica. Finalmente, como resultado da revisão bibliográfica, foram listadas 93 espécies citadas até o presente momento como pertencentes à Floresta Ombrófila Mista Aluvial do estado do Paraná. Palavras-chave: Floresta inundável, fitossociologia, influência geopedológica
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Produção agroflorestal sustentável

Stridsberg, Irene Haydeé Costas 11 November 2013 (has links)
Resumo: Este trabalho foi desenvolvido para o litoral paranaense, envolvendo os recursos florestais da Mata Atlântica. Teve como objetivo fornular modelos de produção sustentável que, otimizando o rendimento econômico da pequena propriedade rural através da venda de produtos medicinais, conservassem os recursos florestais produtivos e ampliassem sua disponibilidade. Primeiramente foram selecionadas 18 espécies arbóreas, provenientes de 16 famílias, cujos produtos madeireiros e medicinais tinham preços e quantidades definidos nos respectivos mercados. A partir dos dados obtidos mediante pesquisa de mercado foi possível conhecer os diversos valores e volumes comercializados de produtos madeireiros e medicinais originados de uma mesma espécie. E, ainda, estimar a renda que uma árvore-tipo de cada espécie pode gerar, quando os produtos obtidos são vendidos nestes dois mercados. Em todos os casos a renda dos produtos medicinais por árvore, foi maior que a renda obtida da comercialização da madeira. Metade das espécies estudadas apresentaram boas possibilidades de produzir rendas anuais sem uso do extrativismo predatório. Na formulação dos modelos de produção, foi escolhida como exemplo, a região de Antonina. Foi definida a situação básica (MI), onde uma propriedade rural de 16 ha, dedica até 3 ha para agricultura de subsistência e tem 10 ha de floresta secundária explorável dentro dos limites legais e de recuperação. Nos cálculos utilizou-se a força de trabalho de duas pessoas, dedicadas às atividades agrícolas e florestais durante 8h 1dia e 273 dias/ano. A programação linear foi o método usado para otimizar a alocação do tempo de mão-de-obra disponível. O MI maximizado teve como resultado R$3.239,00/ano. O MII inclui a receita da casca medicinal obtida das árvores derrubadas (3,84m3/ano), com crescimento na renda anual de 18% a.a. No MIII foram acrescentados os rendimentos obtidos da venda de folhas, frutos e óleo produzidos sem extrativismo predatório, com crescimento da renda anual de 63% sobre o modelo básico. O modelo IV incluiu a domesticação de seis espécies com folhas medicinais, 900 mudas cultivadas e/ou adensadas em um hectare. Este último modelo utilizou três níveis de preços para folhas, combinados com dois diferentes períodos de trabalho, 288 e 320 dias ao ano. Os melhores resultados anuais foram obtidos com o MIII, onde os produtos medicinais são vendidos no mercado coletor, e com o MIV -F que considera a venda para o mercado fracionador atacadista/varejista de Curitiba. A médio e longo prazos, foram obtidos melhores resultados com os modelos IV -B no mercado coletor, IV-C no mercado atacadista e IV-E no mercado fracionador. As variações do modelo IV são mais exigentes em mão-de-obra, mas permitem que os recursos produtivos sejam mantidos e melhorados.
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Fenologia, estrutura e distribuição espacial de duas populações de Oreopanax fulvus Marchal (Araliaceae) no Paraná

Pinto, Marcelo Bosco January 2016 (has links)
Orientador : Dr. Christopher Thomas Blum / Coorientador : Santiago José Elías Velazco / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Defesa: Curitiba, 28/03/2016 / Inclui referências : f. 44-49;74-79 / Área de concentração : Conservação da natureza / Resumo: O alto grau de degradação da Floresta com Araucária faz com que muitas espécies características dessa tipologia florestal estejam ameaçadas de extinção. Oreopanax fulvus Marchal é uma delas, categorizada como rara no Paraná e vulnerável no Rio Grande do Sul. Visando subsidiar práticas de conservação desta espécie, este estudo buscou caracterizar e comparar o comportamento fenológico, a estrutura demográfica e a distribuição espacial de duas populações de O. fulvus em remanescentes de Floresta Ombrófila Mista no Paraná, situados nos munícipios de Fernandes Pinheiro (área A, 25º32'49"S e 50º28'37"W) e Curitiba (área B, 25º26'53"S e 49º14'25"W). Em cada área foi implantado um bloco amostral de 1 ha (100 x 100 m), dividido em 100 subparcelas de 10 x 10 m. Para a análise dos parâmetros fenológicos foram monitorados mensalmente 19 indivíduos em cada área, durante 24 meses. Para quantificação das fenofases vegetativas (broto, folha adulta e senescência foliar) adotou-se o critério de Fournier e, para as reprodutivas (botão, antese, fruto imaturo e maduro) utilizou-se método baseado na relação percentual entre o número de panículas e o número de ramos em cada árvore. A sazonalidade das fenofases foi avaliada por meio de estatísticas circulares baseadas no índice de atividade. Foram calculadas as correlações de Spearman entre as fenofases e as variáveis meteorológicas mensais (temperaturas mínima, média e máxima, precipitação e fotoperíodo). Para a caracterização estrutural, demográfica e de distribuição espacial das populações foram contabilizados todos os indivíduos da espécie, sendo considerados adultos aqueles com diâmetro a altura do peito (DAP) ? 10 cm e regenerantes aqueles com DAP inferior, incluindo plântulas. Foram registrados o DAP, diâmetro a altura do solo (DAS) e altura total, além de coordenadas (x, y) a partir do vértice. Para cada subparcela foram registradas declividade, luminosidade e estimativa da altura do dossel. A estrutura demográfica foi avaliada por meio de abundância e frequência, além da distribuição de indivíduos em classes de diâmetro e altura. Foram realizadas análises por meio da função K de Ripley para descrever os padrões espaciais da espécie e a relação espacial entre adultos e regenerantes. Foi avaliada a correlação entre a abundância de regenerantes com variáveis ambientais e estruturais. Como resultados da análise fenológica, verificou-se que a presença de brotos e folhas adultas ocorreu durante todo o ano, havendo diminuição de folhas adultas nos dois últimos meses do ano. A senescência foliar demonstrou sazonalidade, ocorrendo entre maio e dezembro. Todas as fenofases reprodutivas se caracterizaram como sazonais, sendo que o processo de floração (botões e antese) se dá entre janeiro e maio, e a frutificação de março a novembro, com frutos maduros a partir de setembro. As variáveis meteorológicas que mais influenciaram as fenofases vegetativas e reprodutivas foram temperatura média e fotoperíodo. As fenofases reprodutivas apresentaram maior correlação com as variáveis meteorológicas, exceto para precipitação, que também não se correlacionou com fenofases vegetativas. As populações de O. fulvus apresentaram comportamentos fenológicos próximos, havendo dissemelhanças nas fenofases reprodutivas. Quanto aos parâmetros estruturais e demográficos, registraram-se 183 indivíduos/ha na área A (93% deles regenerantes) e 1306 indivíduos/ha (99% regenerantes) na área B. Em relação às médias dos parâmetros estruturais, o DAP e altura dos indivíduos adultos foi de 23,9 cm e 11,3 m na área A e de 18,8 cm e 9,8 m na área B, respectivamente. O DAS e a altura dos regenerantes na área A foi de 4,7 cm e 20,9 cm, e de 2,8 cm e 8,9 cm para a área B. Verificou-se que há um investimento da espécie no banco de plântulas, pois a grande maioria dos indivíduos registrados teve DAS de até 3,0 cm e altura abaixo de 1,0 m. Quanto à distribuição espacial, os regenerantes apresentaram padrão agregado, e os adultos, aleatório. As variáveis que influenciaram na abundância de regeneração da área A foram altura do dossel e distância euclidiana. A relação dos regenerantes com declividade apresentou comportamento oposto entre as duas áreas, indicando que outros possíveis fatores podem estar interferindo na quantidade de indivíduos da regeneração. Palavras-chave: Floresta Ombrófila Mista. Estatística Circular. Função K de Ripley. Sazonalidade. Regeneração natural. Demografia. / Abstract: The Araucaria Forest's current degradation level leads many of its characteristic species to some kind of threatened status. Oreopanax fulvus Marchal is one of them, considered rare in Parana and vulnerable in Rio Grande do Sul state red lists. In order to support conservation actions for the species, this research aimed to identify and compare phenological patterns and to evaluate demography, structure and spatial distribution of two O. fulvus populations in Araucaria Rainforest remnants, located in Fernandes Pinheiro (site A, 25o32'49 "S and 50o28'37" W) and Curitiba (site B, 25o26'53 "S and 49o14'25" W) municipalities, Paraná state, Southern Brazil. Data collection was performed in two 1 ha plots (100 x 100 m), divided in 100 subplots (10 x 10 m). Phenology monitoring was performed in 19 trees in each site over 24 months. Fournier criterion (interval scale with five categories of phenophases intensity) was applied to quantify vegetative phenophases (sprout, adult leaf and leaf senescence). Reproductive phases (flower bud, anthesis, immature and mature fruit) were quantified using the percentual ratio between the number of panicles and branches in each tree. Circular statistics based on activity index were applied to identify phenophases' seasonality. Spearman correlations were performed among phenophases and a monthly basis meteorological parameters (minimum, medium and maximum temperature, precipitation and photoperiod). Structure, demography and spatial distribution analysis required data from all sampled individuals, grouped by the following criteria: adults with diameter at breast height (DBH) ? 10 cm, and saplings with DBH<10 cm (which included seedlings). Measurements included DBH, diameter at the ground level (DGL), total height, coordinates (x, y) from the plot vertex. Slope, luminosity and canopy height estimation were registered for each subplot. Demographic structure was evaluated using frequency and abundance, diameter and height classes' distribution. Ripley's K function analysis was performed to describe the spatial patterns of the species and the spatial relationship between adults and saplings. Additionally, we evaluated correlation among saplings' abundance and environmental and structural variables. Sprouts and mature leaves occurred in all months, and mature leaves decreased in November and December. Leaf senescence was seasonal, occurring from May to December. All reproductive phenophases were seasonal: flowering process (flower buds and anthesis) occurs from January to May; fruiting occurs from March to November, with mature fruits starting in September. Vegetative and reproductive phenophases were highly influenced by medium temperature and photoperiod. Reproductive phenophases showed correlation to all meteorological parameters, except by precipitation. This parameter also did not show correlation to vegetative phenophases. Although there are dissimilarities in reproductive phenological patterns, the evaluated populations of O. fulvus had similar phenological performances. There were 183 individuals/ha (93% saplings) in site A and 1306 individuals/ha (99% saplings) in site B. Structural parameters had the following means, respectively to sites A and B: DBH - 23.9 cm and 18.8 cm; DGL - 4.7 cm and 2.8 cm; adults' height - 11.3 m and 9.8 m; and saplings' height - 20.9 cm and 8.9 cm. O. fulvus seems to invest in seedlings bank, as majority of saplings had DGL up to 3.0 cm and height up to 1.0 m. Saplings presented aggregated spatial distribution, while adults had random distribution. Regeneration's abundance in site A seems to be influenced by canopy height and Euclidean distance. Correlation between saplings and slope was antagonist for the two sites, indicating that other factors may are interfering with the amount of regeneration individuals. Keywords: Araucaria Rainforest. Circular Statistics. Seasonal performance. Ripley's K function. Natural regeneration. Demography
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Caracterização florística, fitossociologica e pedológica de um trecho de floresta ripária dos campos gerais do Paraná

Oliveira, Emerson Antonio de 25 June 2013 (has links)
A florística e a fitossociologia de um trecho conservado de floresta ripária do rio Quebra-perna, próximo de suas nascentes, na porção oriental dos Campos Gerais, sobre o arenito Fumas, foram estudadas através da instalação de 62 parcelas de amostragem da vegetação arbórea distribuídas em três compartimentos da floresta, geomorfológica elou estruturalmente distintos, quais sejam, a planície aluvionar, as áreas de contato com a Estepe (bordadura) e as encostas, inter-relacionando os fatores geopedológicos com os parâmetros fitossociológicos destes ambientes. A floresta aluvial, com um único estrato, constituída fundamentalmente por Sebastiania commersoniana e Calyptranthes concinna, as quais respondem por 66,5% do VI total da comunidade, apresenta-se sobre um material de origem recente (NEOSSOlO FLÚViCO Tb Eutrófico típico), desenvolvido a partir de deposições de sedimentos aluvio-coluvionares, de alta fragilidade, com a morfogênese superando a pedogênese o solo apresenta um soterramento recente de cerca de 50 cm. As bordaduras constituem-se de Myrcia breviramis, Myrceugenia sp., Araucaria angustifolia, Myrcia multiflora e Cinnamomum sellowianum, responsáveis por 52,6% do VI total, com um ou dois estratos, apresentando tortuosidade das copas do primeiro estrato para o lado externo da floresta, estabelecendo nos campos adjacentes pequenas &quot;ilhas” de arbustos e sub-arbustos sob as copas, contribuindo para o avanço das formações arbóreas sobre as áreas estépicas. As florestas de encosta, estudadas em duas vertentes com geomorfia convexa-divergente-tênue, apresentaram como espécies principais Myrcia rostrata, Araucaria angustifolia, Ocatea porosa, Myrcia multiflora, Cinnamomum sellowianum e Coussarea contracta, responsáveis por 32,8% do VI total, distribuídas em três estratos descontínuos, o que, em conjunto com a densidade de indivíduos e a sua área basal, contribuíram para caracterizá-Ia como formação primária alterada. A análise pedológica das encostas, revelou um CAMBISSOlO HÁPlICO Tb distrófico com uma pequena inclusão de LATOSSOlO BRUNO distrófico húmico, apresentando fragilidades físicas e químicas suficientes para justificar a importância da preservação da vegetação destas áreas. Procurou-se, com este estudo, contribuir para o conhecimento da florística e da fitossociologia das florestas ripárias dos Campos Gerais do Paraná, através de inter-relações com os fatores geopedológicos, gerando informações para subsidar programas emergenciais de proteção, conservação e recuperação destas formações vegetacionais típicas da região.
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Monitoramento do crescimento e da produção em floresta ombrófila mista com uso de parcelas permanentes

Barth Filho, Nilton January 2002 (has links)
Orientador : Carlos Roberto Sanquetta / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias / Área de concentração: Manejo florestal / Resumo: O principal objetivo desta pesquisa foi apresentar um sistema de inventário florestal contínuo utilizado para monitorar o crescimento e a produção em florestas naturais para as condições de campo. O estudo de caso foi implementado em Floresta com Araucária no sul do Paraná, Brasil, cujos processos dinâmicos foram levados em consideração para o teste do sistema. A área de estudo está localizada no município de General Carneiro, em fazendas da empresa Indústrias Pedro N. Pizzatto Ltda., que possui uma área total de 3.045 hectares de floresta sob manejo sustentável. Oito parcelas permanentes de um hectare cada foram instaladas na área de estudo no ano de 1998, onde cada parcela foi dividida em 25 subparcelas de 400 m2 cada (20 m x 20 m). Na parcela, todas as árvores com DAP superior a 10 cm foram identificadas, etiquetadas, pintadas e medidas o DAP e também a altura total das árvores. Os dados foram tomados e registrados em fichas de campo. Foram feitos croquis de localização das árvores que ocorreram nas parcelas em uma escala de 1:100 usando distâncias tomadas com trena até os limites da parcela. Estes mapas feitos em papel milimetrado e utilizados para localizar as árvores durante as remedições. Todos os dados foram transferidos em planilhas do Excel®. Remedições anuais subseqüentes foram feitas em todas as parcelas, e complementar atividade de georeferência das parcelas usando GPS no ano 2000. Mudanças estruturais foram estudadas durante as remedições, fazendo estimativas dos parâmetros horizontais como densidade, dominância e freqüência, bem como os parâmetros verticais (distribuição hipsométrica e estratificação vertical). A análise dimensional foi complementada com a avaliação da distribuição diamétrica. Os processos dinâmicos da floresta, como o crescimento em diâmetro, mortalidade e ingresso foram estudados para o período de 1998 a 2000. Um total de 3.524 árvores foram encontradas nas parcelas com média de 403 árv/ha. Importantes famílias ocorreram nas parcelas como Araucariaceae (28%), Aquifoliaceae (18%), Lauraceae (9%) e Myrtaceae (5% do total da densidade). A área basal ao ano de 1998 da floresta foi de 25,71 m2lha, onde o pinheiro representou 52% desta variável com 13 m²/ha, 4 m²/ha para a imbuia e 2 m²/ha para a erva-mate. A altura média do pinheiro foi de 15,73 m, enquanto a imbuia e a erva-mate tiveram altura média de 12,67 m e 7,63 m, respectivamente. A floresta apresentou dois estratos verticais, 10% abaixo de 12,5 m de altura e 90% acima de 12,5 m de altura. A distribuição de diâmetros da floresta apresentou curva de &quot;J-invertido", com 63% das árvores incluídas na primeira classe (10 a 20 cm). A taxa média de crescimento em diâmetro durante o período analisado foi de 0,1276 cm/ano, onde 0,1298 e 0,0034 cm/ano foram os valores para o pinheiro e erva-mate, respectivamente. A taxa de mortalidade foi de 1,84% para a densidade inicial, e a taxa de recrutamento foi de 5,03%. A configuração do sistema de inventário florestal continuo provou ser para muitos usos, prático e apropriado para análises de dinâmica florestal, com especial referência para avaliação de crescimento, mortalidade e ingresso, sendo estes os parâmetros mais importantes para considerar na produção sustentável no manejo de florestas naturais. / Abstract: This research has a main objective to present a continuous forest inventory (FCI) system developed to monitoring growth and yield of natural forests under field conditions. The case study was the natural araucaria forest (Araucaria angustifolia) in southern Parana, Brazil, whose the dynamic processes were taken into consideration to test the system. The study site is located in General Carneiro district, on lands of the Indústrias Pedro N. Pizzatto Ltda Company, which owns a total are of 3.045 hectares under sustainable forest management. Eight permanent plot of 1 hectare were established in the study site in 1998, which were divided in 25 subplots of 400 m2 each (20 m x 20 m). In the plot, all trees above 10 cm DBH were identified, tagged, marked in its measurement position and measured in DBH and total trunk height. The data were colleted and registered on field sheets. Maps of the trees in a 1:100 scale occurring in the plots were drawn by using distance measurements taken with conventional tapes. These maps drawn on millimeter paper were useful for finding the trees during the remeasurements. Data were transferred to Excel® spreadsheets. Subsequent annual remeasurements were carried out in all plots, and complementary georreference activities using GPS were conducted during year 2000. Structural changes during the remeasurement horizon were studied, taking into account horizontal parameters such as density (abundance), dominance and frequency as well as vertical parameters (tree height frequency and vertical stratification). Size analysis were also carried out through diameter distribution evaluation. Forest dynamic processes, as diameter growth, mortality and recruitment were studied for the period of 1998 to 2000. A total of 3,524 were recorded in the plots, with average of 403 trees/ha. Important families occurring in the plots were Araucariaceae (28%), Aquifoliaceae (18%), Lauraceae (9%) and Myrtaceae (5% of the total abundance). Initial basal area of the forest was 25.71 m2/ha, where Araucaria represented 52% of this variable, with 13 m2/ha, followed by Imbuia (4 m2/ha) and Erva-mate (2 m2/ha). Araucaria mean height was 15.73 m, while Imbuia's and Erva-mate's mean height were 12.67 m and 7.63, respectively. Forest showed two vertical strata under and above 12.5 m (90% above and 10% below). Diameter distribution of the forest as a whole was typically a "J-reverse", with 63% of the trees included in the lowest class (10 to 20 cm). However, Araucaria diameter distribution was rather different. Mean diameter growth rate during the period of analysis was 0.1276 cm/ha/year, while 0.1298 and 0.0034 cm/ha/year were the values for Araucaria and Erva-mate, respectively. Mortality rate was 1.84% of the initial density, whereas recruitment rate was 5.03%. Araucaria recruitment was 7.68%, higher than mortality. The configuration of the FCI system proved to be very useful, practical and appropriate for forest dynamics analysis, with special reference to growth, mortality and recruitment evaluation, those most important parameters to judge sustainable yield in managed natural forests.
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Influência de feições geomórficas sobre os padrões pedológicos, florísticos e estruturais de florestas altomontanas na Serra do Mar do Paraná - Brasil

Vieira, Renann de Silos January 2016 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Carlos Vellozo Roderjan / Coorientador : Prof. Dr. Christopher Thomas Blum / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Defesa: Curitiba, 25/02/2016 / Inclui referências : f. 3-4;16-18;33-35;62-65;81-83 / Área de concentração : Conservação da natureza / Resumo: O presente estudo procurou investigar as relações entre os aspectos pedológicos, florísticos e estruturais em Floresta Ombrófila Densa Altomontana submetida a diferentes condições geomórficas. Desta forma, foram investigadas três áreas situadas na Serra do Mar do Paraná, morros: Capivari Grande (1.621 m.s.n.m.), Cerro Verde (1.652 m.s.n.m.) e Taipabuçu (1.709 m.s.n.m). Para cada área foram mapeados e classificados os solos sob florestas localizadas sobre encostas convergentes e divergentes, sendo coletados materiais nas camadas superficiais (0-20 cm) e subsuperficiais (20-40 cm) para análises físico-químicas. Para caracterizar os aspectos florísticos e fitossociológicos de cada tipo de encosta, foram alocadas vinte unidades amostrais de 5x10 m em cada área, sendo dez sobre encostas convergentes e dez sobre encostas divergentes. Foram registrados todos os indivíduos com perímetro à altura do peito (PAP) igual ou superior a 10 cm. Em geral, os solos apresentaram elevada acidez, baixa saturação por bases e altos níveis de saturação por alumínio, em alguns casos com o caráter alítico. Solos mais profundos e mais férteis foram identificados sobre as encostas convergentes, classificados como Neossolos Regolíticos. Sobre encostas divergentes, os solos foram mais rasos e com altos níveis de saturação por alumínio, classificados como Neossolos Litólicos. Mesmo as comunidades apresentando elevada similaridade florística, padrões distintos foram observados entre os diferentes tipos de encostas. No total 48 espécies arbóreas foram registradas, de 27 gêneros e 18 famílias. As famílias que mais se destacaram foram Myrtaceae (20 espécies), Melastomataceae (4), Aquifoliaceae e Lauraceae (3 cada). Ambos os compartimentos apresentaram riqueza semelhante, sendo registradas 37 espécies nas encostas convergentes, com oito exclusivas e, 40 espécies nas encostas divergentes, com onze exclusivas. Nas encostas convergentes o grupo das espécies potencialmente indicadoras foi Myrceugenia regnelliana, Calyptranthes obovata, Eugenia sclerocalyx, Myrceugenia myrcioides e Dasyphyllum spinescens. Já para as encostas divergentes, o grupo das indicadoras foi composto por Ilex microdonta, Siphoneugena reitzii, Handroanthus catarinensis, Ilex chamaedryfolia, Ocotea tristis, Drimys angustifolia e Clethra uleana. Foi verificada a existência de padrões sociológicos distintos conforme a condição geomórfica, predominando sobre encostas convergentes Ocotea porosa, Myrceugenia regnelliana, Calyptranthes obovata, Myrcia guianensis e Myrceugenia seriatoramosa, e sobre encostas divergentes Ilex microdonta, Siphoneugena reitzii, Drimys angustifolia, Handroanthus catarinensis e Myrcia guianensis. Em termos estruturais, diferenças significativas foram verificadas entre os dois tipos de encostas, associadas às condições ambientais menos restritivas para o desenvolvimento da vegetação sobre encostas convergentes, as quais tendem a apresentar indivíduos de maior porte e com diâmetros avantajados, o que resultou em menores valores de densidade do que quando comparadas com as florestas sobre encostas divergentes. Dos 916 indivíduos registrados neste estudo, aproximadamente 68% foram encontrados sobre as encostas divergentes, resultando em uma densidade de 4.147 ind.ha-1. Nas encostas convergentes, o valor de densidade foi de 1.960 ind.ha-1, sendo o menor já registrado nesta formação no Paraná. Palavras-chave: florestas de altitude, pedologia, florística, fitossociologia / Abstract: This study aimed to investigate the relationships between pedological, floristic and structural aspects in upper montane cloud forest under different geomorphic conditions. Thus, we investigated three areas located in the Serra do Mar do Parana mountain range, the hills: Capivari Grande (1,621 m a.s.l.), Cerro Verde (1,652 m a.s.l.) and Taipabuçu (1,709 m a.s.l.). For each area were mapped and classified soils under forests located on convergent and divergent slopes, being collected materials in the surface layers (0-20 cm) and subsurface (20-40 cm) for physical and chemical analysis. To characterize the floristic and phytosociological aspects of each type of slope, there were allocated twenty sampling units of 5x10 m in each area, ten on convergent slopes and ten on divergent slopes. There were registered all trees with perimeter at breast height (PAP) less than 10 cm. In general, soils showed high acidity, low base saturation and high levels of aluminum saturation, in some cases with alithic character. Deeper and more fertile soils have been identified on the convergent slopes, classified as ?Regolithic Neossoils?. On divergent slopes, soils were shallower and with high levels of aluminum saturation, classified as ?Litolic Neossoils?. Even communities showing high floristic similarity, distinct patterns were observed between the different types of slopes. In total 48 tree species were recorded, 27 genera and 18 families. Families who stood out were Myrtaceae (20 species), Melastomataceae (4), Aquifoliaceae and Lauraceae (3 each). Both compartments were similar im richness, being recorded 37 species in the convergent slopes with eight exclusive, and 40 species in divergent slopes, with 11 exclusive. In the convergent slopes the group of potential indicator species was composed of Myrceugenia regnelliana, Calyptranthes obovata, Eugenia sclerocalyx, Myrceugenia myrcioides and Dasyphyllum spinescens. As for the divergent slopes, the group of the indicator was composed of Ilex microdonta, Siphoneugena reitzii, Handroanthus catarinensis, Ilex chamaedryfolia, Ocotea tristis, Drimys angustifolia and Clethra uleana. The existence of distinct sociological patterns for each geomorphic condition was confirmed, being predominant on convergent slopes Ocotea porosa, Myrceugenia regnelliana, Calyptranthes obovata, Myrcia guianensis and Myrceugenia seriatoramosa, and on divergent slopes Ilex microdonta, Siphoneugena reitzii, Drimys angustifolia, Handroanthus catarinensis and Myrcia guianensis. In structural terms, significant differences were found between the two types of slopes, associated with environmental conditions less restrictive to the development of vegetation on convergent slopes, which tend to have larger individuals and oversized diameters, resulting in lower values of density when compared with forests on divergent slopes. Of the 916 trees recorded in this study, approximately 68% were found on divergent slopes, resulting in a density of 4,147 ind.ha-1. In the convergent slopes the density value was 1,960 ind.ha-1, the lowest ever recorded in this formation in Paraná. Keywords: cloud forest; pedology, floristic phytosociology
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Floresta ombrófila densa altomontana

Koehler, Alexandre 19 June 2013 (has links)
Este estudo foi conduzido com a principal meta de determinar generalidades inerentes à composição florística e estrutura de diferentes trechos primários da Floresta Ombrófila Densa Altomontana, em seis montanhas da Serra do Mar, no Estado do Paraná, conhecidas regionalmente como: Morro do Vigia, Morro Anhangava, Morro do Araçatuba, Morro Mãe Catira, Serra do Salto e Pico da Marumbi. Utilizou-se o método de parcelas retangulares com área fixa (5 x 10 m), perfazendo 500 m2 em cada trecho de floresta amostrado e os dados foram analisados em conjunto com os obtidos por RODERJAN (1994) e ROCHA (1999). Foram nensuradas e tabuladas as vanáveis espécies, DAP, altura do ponto de inversão morfológica e altura total. A análise dos dados, segundo técnicas de análise multivanada, mostrou que fatores físicos tais como a proximidade do mar, a altitude, a exposição e o relevo condicionam diferenciações estruturais e florísticas dentro de uma mesma formação florestal, não obstante o aspecto visual e a fisionomia sejam bastante similares. Como padrão geral pode-se dizer que estas florestas apresentam uma estrutura típica, configurada pela elevada densidade arbórea, apenas um estrato definido, com arvores com no máximo 7 m de altura. Como espécies comuns a todos os trechos, cita-se IIex microdonta Reissek, Ocotea catharinensis Mez., Blepharocaiyx salicifolius (Kunth) Berg, Drimys brasiliensis Miers. e Gordonia fruticosa (Schrad.) H. Keng. A análise de agrupamentos (Cluster) de sete diferentes trechos de floresta altomontana revelou que as vanáveis de valor de importância (VI) melhor representam as similaridades florísticas e estruturais.

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