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O microambiente tumoral como fator modificador no processo de invasão e progressão tumoral no carcinoma espinocelular de origem bucalRamos, Grasieli de Oliveira January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O carcinoma espinocelular de origem bucal (CEC) apresenta uma alta taxa de mortalidade devido à invasividade das células tumorais. A migração celular, principal evento da invasão e metástase, pode ser regulada tanto por fatores intrínsecos, como adesão e contratilidade celular, quanto extrínsecos, como composição, densidade e remodelagem da matriz extracelular (MEC). OBJETIVO: Avaliar o papel de elementos intrínsecos e extrínsecos sobre o processo invasivo do carcinoma espinocelular de origem bucal. MÉTODOS: Foi realizada imuno-histoquímica para as proteínas: Miosina II (isoformas A, B e C), metaloproteinases de matriz (1, 2, 9 e 14); imunofluorescência as proteínas: e-caderina, n-caderina, FAK, paxilina, vinculina e fibronectina em amostras de CEC oral. Foi realizado ensaio de migração nas seguintes condições: 1 – matriz 2D com o substrato de fibronectina, ou laminina ou matrigel; 2 – matriz 3D com colágeno na presença ou não de fibronectina ou laminina; 3 – matriz 3D com diferentes concentrações de colágeno (0,6; 1,2 e 1,8 mg/ml) + fibronectina na presença ou não de um inibidor de MMP. Foi realizado análise de adesão celular utilizando-se o microscópio TIRF e o microscópio confocal, tanto em matrizes 2D quanto 3D. Foram realizados esferoides celulares para avaliar a contratilidade celular, através do plaqueamento das células em gel de agarose e a utilização de drogas que inibem ou que induzem a contratilidade, bem como a partir de células transfectadas com versões fosfomiméticas para a cadeia leve de miosina. Foi realizado ainda western blotting para proteínas: e-caderina, FAK, vinculina, paxilina, N-caderina, integrinas e as isoformas de miosina II, bem como foi avaliado os níveis de ativação das proteínas da família RhoGTPase, as quais estão envolvidas no controle da migração celular. RESULTADOS: A expressão das MMPs analisadas e das isoformas de miosinas foi maior nas zonas de invasão tumoral, sendo que o CEC oral também apresenta uma maior expressão de proteínas associadas à adesão com a MEC. A migração celular foi afetada pela densidade e a composição da MEC, bem como pela atividade das MMPs. Adicionalmente, a modulação das proteínas de adesão célula-matriz altera a velocidade de migração, a direcionalidade dessa migração e também a forma de migração, mudando de uma migração coletiva para uma migração individual. O aumento na contratilidade células resulta numa dispersão celular enquanto que a diminuição da contratilidade resulta numa melhor adesão célula – célula. CONCLUSÕES: O comportamento das células tumorais pode ser modulado através de fatores extrínsecos como, por exemplo, a alteração no microambiente tumoral, seja ela por mudança no substrato ou na densidade da matriz, e também dos fatores intrínsecos como a alteração nos níveis de miosina. / INTRODUCTION: Oral squamous cell carcinoma (OSCC) presents high mortality index due to the invasive phenotype of tumor cells. Cell migration is the main event in cell invasion and metastasis and it can be regulated by intrinsic factor, such as adhesion and cell contractility, and extrinsic factors, such as density and extracellular matrix (EMC) remodeling. OBJECTIVE: Analyze the role of intrinsic and extrinsic factor during the invasive process of oral squamous cell carcinoma. METHODS: We performed immunostaining in OSCC samples for the following proteins: myosin II (isoforms A, B and C), matrix metalloproteinase (1, 2, 9 and 14) e-cadherin, n-cadherin, FAK, paxillin, vinculin and fibronectin. We also performed migration assays with OSCC cell line in the following conditions 1 – 2D matrix with fibronectin or laminin or matrigel; 2 – 3D matrix with collagen in the presence or not of fibronectin or laminin; 3 – 3D matrix with different collagen concentration (0,6; 1,2 e 1,8 mg/ml) with fibronectin in the presence or not of the MMP inhibitor. In order to analyze cell adhesion, it was performed Total Internal Reflectance Fluorescence and Confocal microscopy, in 2D and 3D matrix. To analyze cell contractility, cells were plated in agarose gel in order to produce spheroids, which were treated with drugs that inhibit or induce cell contractility or cells were previously transfected with Myosin Light Chain phosphomimetics mutants. It was also performed western blotting to: e-cadherin, n-cadherin, FAK, paxillin, vinculin and myosin II isoforms, as well as it was analyze the levels in RhoGTPase family, which are involved in cell migration control. RESULTS: The expression to MMPs and myosin II isoforms were higher at invasion zone of the tumor, and the OSCC presented higher expression of proteins associated to adhesion to ECM. Cell migration was affected by the EMC composition and density and by MMP activity. Also, the modulation of cell-matrix adhesion proteins altered migration speed, cell directionality as well as influenced the switch between collective and single cell migration. The increase in cell contractility resulted in cell dispersion while the decrease in cell contractility resulted in a better cell-cell adhesion. CONCLUSIONS: The behavior of cell tumor can be modulate by extrinsic factors, for example, the change in tumor microenvironment, by the change in the EMC substrate or density and by intrinsic factors such as the alteration in myosin levels.
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O microambiente tumoral como fator modificador no processo de invasão e progressão tumoral no carcinoma espinocelular de origem bucalRamos, Grasieli de Oliveira January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O carcinoma espinocelular de origem bucal (CEC) apresenta uma alta taxa de mortalidade devido à invasividade das células tumorais. A migração celular, principal evento da invasão e metástase, pode ser regulada tanto por fatores intrínsecos, como adesão e contratilidade celular, quanto extrínsecos, como composição, densidade e remodelagem da matriz extracelular (MEC). OBJETIVO: Avaliar o papel de elementos intrínsecos e extrínsecos sobre o processo invasivo do carcinoma espinocelular de origem bucal. MÉTODOS: Foi realizada imuno-histoquímica para as proteínas: Miosina II (isoformas A, B e C), metaloproteinases de matriz (1, 2, 9 e 14); imunofluorescência as proteínas: e-caderina, n-caderina, FAK, paxilina, vinculina e fibronectina em amostras de CEC oral. Foi realizado ensaio de migração nas seguintes condições: 1 – matriz 2D com o substrato de fibronectina, ou laminina ou matrigel; 2 – matriz 3D com colágeno na presença ou não de fibronectina ou laminina; 3 – matriz 3D com diferentes concentrações de colágeno (0,6; 1,2 e 1,8 mg/ml) + fibronectina na presença ou não de um inibidor de MMP. Foi realizado análise de adesão celular utilizando-se o microscópio TIRF e o microscópio confocal, tanto em matrizes 2D quanto 3D. Foram realizados esferoides celulares para avaliar a contratilidade celular, através do plaqueamento das células em gel de agarose e a utilização de drogas que inibem ou que induzem a contratilidade, bem como a partir de células transfectadas com versões fosfomiméticas para a cadeia leve de miosina. Foi realizado ainda western blotting para proteínas: e-caderina, FAK, vinculina, paxilina, N-caderina, integrinas e as isoformas de miosina II, bem como foi avaliado os níveis de ativação das proteínas da família RhoGTPase, as quais estão envolvidas no controle da migração celular. RESULTADOS: A expressão das MMPs analisadas e das isoformas de miosinas foi maior nas zonas de invasão tumoral, sendo que o CEC oral também apresenta uma maior expressão de proteínas associadas à adesão com a MEC. A migração celular foi afetada pela densidade e a composição da MEC, bem como pela atividade das MMPs. Adicionalmente, a modulação das proteínas de adesão célula-matriz altera a velocidade de migração, a direcionalidade dessa migração e também a forma de migração, mudando de uma migração coletiva para uma migração individual. O aumento na contratilidade células resulta numa dispersão celular enquanto que a diminuição da contratilidade resulta numa melhor adesão célula – célula. CONCLUSÕES: O comportamento das células tumorais pode ser modulado através de fatores extrínsecos como, por exemplo, a alteração no microambiente tumoral, seja ela por mudança no substrato ou na densidade da matriz, e também dos fatores intrínsecos como a alteração nos níveis de miosina. / INTRODUCTION: Oral squamous cell carcinoma (OSCC) presents high mortality index due to the invasive phenotype of tumor cells. Cell migration is the main event in cell invasion and metastasis and it can be regulated by intrinsic factor, such as adhesion and cell contractility, and extrinsic factors, such as density and extracellular matrix (EMC) remodeling. OBJECTIVE: Analyze the role of intrinsic and extrinsic factor during the invasive process of oral squamous cell carcinoma. METHODS: We performed immunostaining in OSCC samples for the following proteins: myosin II (isoforms A, B and C), matrix metalloproteinase (1, 2, 9 and 14) e-cadherin, n-cadherin, FAK, paxillin, vinculin and fibronectin. We also performed migration assays with OSCC cell line in the following conditions 1 – 2D matrix with fibronectin or laminin or matrigel; 2 – 3D matrix with collagen in the presence or not of fibronectin or laminin; 3 – 3D matrix with different collagen concentration (0,6; 1,2 e 1,8 mg/ml) with fibronectin in the presence or not of the MMP inhibitor. In order to analyze cell adhesion, it was performed Total Internal Reflectance Fluorescence and Confocal microscopy, in 2D and 3D matrix. To analyze cell contractility, cells were plated in agarose gel in order to produce spheroids, which were treated with drugs that inhibit or induce cell contractility or cells were previously transfected with Myosin Light Chain phosphomimetics mutants. It was also performed western blotting to: e-cadherin, n-cadherin, FAK, paxillin, vinculin and myosin II isoforms, as well as it was analyze the levels in RhoGTPase family, which are involved in cell migration control. RESULTS: The expression to MMPs and myosin II isoforms were higher at invasion zone of the tumor, and the OSCC presented higher expression of proteins associated to adhesion to ECM. Cell migration was affected by the EMC composition and density and by MMP activity. Also, the modulation of cell-matrix adhesion proteins altered migration speed, cell directionality as well as influenced the switch between collective and single cell migration. The increase in cell contractility resulted in cell dispersion while the decrease in cell contractility resulted in a better cell-cell adhesion. CONCLUSIONS: The behavior of cell tumor can be modulate by extrinsic factors, for example, the change in tumor microenvironment, by the change in the EMC substrate or density and by intrinsic factors such as the alteration in myosin levels.
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O microambiente tumoral como fator modificador no processo de invasão e progressão tumoral no carcinoma espinocelular de origem bucalRamos, Grasieli de Oliveira January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O carcinoma espinocelular de origem bucal (CEC) apresenta uma alta taxa de mortalidade devido à invasividade das células tumorais. A migração celular, principal evento da invasão e metástase, pode ser regulada tanto por fatores intrínsecos, como adesão e contratilidade celular, quanto extrínsecos, como composição, densidade e remodelagem da matriz extracelular (MEC). OBJETIVO: Avaliar o papel de elementos intrínsecos e extrínsecos sobre o processo invasivo do carcinoma espinocelular de origem bucal. MÉTODOS: Foi realizada imuno-histoquímica para as proteínas: Miosina II (isoformas A, B e C), metaloproteinases de matriz (1, 2, 9 e 14); imunofluorescência as proteínas: e-caderina, n-caderina, FAK, paxilina, vinculina e fibronectina em amostras de CEC oral. Foi realizado ensaio de migração nas seguintes condições: 1 – matriz 2D com o substrato de fibronectina, ou laminina ou matrigel; 2 – matriz 3D com colágeno na presença ou não de fibronectina ou laminina; 3 – matriz 3D com diferentes concentrações de colágeno (0,6; 1,2 e 1,8 mg/ml) + fibronectina na presença ou não de um inibidor de MMP. Foi realizado análise de adesão celular utilizando-se o microscópio TIRF e o microscópio confocal, tanto em matrizes 2D quanto 3D. Foram realizados esferoides celulares para avaliar a contratilidade celular, através do plaqueamento das células em gel de agarose e a utilização de drogas que inibem ou que induzem a contratilidade, bem como a partir de células transfectadas com versões fosfomiméticas para a cadeia leve de miosina. Foi realizado ainda western blotting para proteínas: e-caderina, FAK, vinculina, paxilina, N-caderina, integrinas e as isoformas de miosina II, bem como foi avaliado os níveis de ativação das proteínas da família RhoGTPase, as quais estão envolvidas no controle da migração celular. RESULTADOS: A expressão das MMPs analisadas e das isoformas de miosinas foi maior nas zonas de invasão tumoral, sendo que o CEC oral também apresenta uma maior expressão de proteínas associadas à adesão com a MEC. A migração celular foi afetada pela densidade e a composição da MEC, bem como pela atividade das MMPs. Adicionalmente, a modulação das proteínas de adesão célula-matriz altera a velocidade de migração, a direcionalidade dessa migração e também a forma de migração, mudando de uma migração coletiva para uma migração individual. O aumento na contratilidade células resulta numa dispersão celular enquanto que a diminuição da contratilidade resulta numa melhor adesão célula – célula. CONCLUSÕES: O comportamento das células tumorais pode ser modulado através de fatores extrínsecos como, por exemplo, a alteração no microambiente tumoral, seja ela por mudança no substrato ou na densidade da matriz, e também dos fatores intrínsecos como a alteração nos níveis de miosina. / INTRODUCTION: Oral squamous cell carcinoma (OSCC) presents high mortality index due to the invasive phenotype of tumor cells. Cell migration is the main event in cell invasion and metastasis and it can be regulated by intrinsic factor, such as adhesion and cell contractility, and extrinsic factors, such as density and extracellular matrix (EMC) remodeling. OBJECTIVE: Analyze the role of intrinsic and extrinsic factor during the invasive process of oral squamous cell carcinoma. METHODS: We performed immunostaining in OSCC samples for the following proteins: myosin II (isoforms A, B and C), matrix metalloproteinase (1, 2, 9 and 14) e-cadherin, n-cadherin, FAK, paxillin, vinculin and fibronectin. We also performed migration assays with OSCC cell line in the following conditions 1 – 2D matrix with fibronectin or laminin or matrigel; 2 – 3D matrix with collagen in the presence or not of fibronectin or laminin; 3 – 3D matrix with different collagen concentration (0,6; 1,2 e 1,8 mg/ml) with fibronectin in the presence or not of the MMP inhibitor. In order to analyze cell adhesion, it was performed Total Internal Reflectance Fluorescence and Confocal microscopy, in 2D and 3D matrix. To analyze cell contractility, cells were plated in agarose gel in order to produce spheroids, which were treated with drugs that inhibit or induce cell contractility or cells were previously transfected with Myosin Light Chain phosphomimetics mutants. It was also performed western blotting to: e-cadherin, n-cadherin, FAK, paxillin, vinculin and myosin II isoforms, as well as it was analyze the levels in RhoGTPase family, which are involved in cell migration control. RESULTS: The expression to MMPs and myosin II isoforms were higher at invasion zone of the tumor, and the OSCC presented higher expression of proteins associated to adhesion to ECM. Cell migration was affected by the EMC composition and density and by MMP activity. Also, the modulation of cell-matrix adhesion proteins altered migration speed, cell directionality as well as influenced the switch between collective and single cell migration. The increase in cell contractility resulted in cell dispersion while the decrease in cell contractility resulted in a better cell-cell adhesion. CONCLUSIONS: The behavior of cell tumor can be modulate by extrinsic factors, for example, the change in tumor microenvironment, by the change in the EMC substrate or density and by intrinsic factors such as the alteration in myosin levels.
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Participação do CD40L solúvel e da metaloproteinase de matriz -9 na resposta imune na leishmaniose visceral humana / The role of soluble CD40 ligand and matrix metalloproteinase-9 in immune response of human visceral leishmaniasisOliveira, Fabrícia Alvisi de 25 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In the present study, the sera levels of soluble CD40 ligand (sCD40L) and matrix
metalloproteinase-9 (MMP-9) were quantified by Luminex assay in Visceral leishmaniasis
patients before and during treatment follow-up and after regular antimony treatment and also
in individuals exposed to infection, living in endemic areas. Different from the other molecules
present in sera from classic VL patients, sCD40L and MMP-9 are fairly increased, and increase
over time during the follow-up of VL patients undergoing antimony treatment. sCD40L and
MMP-9 sera levels were also high in individuals living in endemic settings at high risk of
infection (endemic controls). On the other hand, sCD40L and MMP-9 were not observed in
sera from non-endemic controls, which are not exposed of infection. Additionally, negative
correlations were found between spleen sizes and MMP-9 before treatment and sCD40L at day
15 of treatment. Negative correlations were also found between parasite load with both sCD40L
and MMP-9. These findings indicate that both molecules can be used in monitoring therapeutic
efficacy in VL. Furthermore, these data suggest a protective effect of these molecules, since
the individuals exposed to infection without the symptoms of disease have high sera levels of
sCD40L and MMP-9. These data were published in BMC Infectious diseases journal [1]. To
confirm the protective effect of sCD40L present in sera of VL patients and determine if this
molecule had biological activity, the ability of sera from patients containing high levels of this
molecule sCD40L to control infection in vitro in Leishmania infantum infected macrophages,
and the ability to induce cytokines production. Thereby, macrophages from of healthy donor
were infected with Leishmnia infantum, and later incubated in presence of sera from individuals
exposed to infection in presence of anti-CD40L. The infection was evaluated by counting of
the number of infected macrophages/100 and the number of intracellular amastigotes/100
macrophages. The data showed that serum sCD40L decrease the number of infected
macrophages and the number of intracellular amastigotes. The blockage of sCD40L activity
with specific antibody, increase the infection. Moreover, the analysis of cytokines in
supernatant of these macrophage cultures by Luminex assay demonstrated that sCD40L induces
the IL-12, IL-23, IL-27, IL-15 e IL-1 production. The levels of these cytokines is inversely
correlated with infection rate and the number of intracellular parasites from infected
macrophages. A second manuscript with these data were published in PLOS One [2] . These
results demonstrated that serum sCD40L from individuals exposed to VL improve the
microbicide effect and the inflammatory cytokine production, suggesting its potential use in VL
immunotherapy. Nevertheless, there is still a long way to be approached in future experimental
and clinical studies. / No presente estudo, os níveis séricos dos marcadores inflamatórios CD40 ligante solúvel
(sCD40L) e da metaloproteinase de matrix-9 (MMP-9) foram quantificados por Luminex nos
pacientes com leishmaniose visceral antes, durante e após o tratamento com antimonial, e em
indivíduos controles expostos à infecção, residindo em áreas endêmicas. Ao contrário das outras
moléculas inflamatórias presentes nos soros de pacientes com LV, as moléculas sCD40L e
MMP-9 apresentaram elevação moderada, havendo um aumento significativo de ambas no
decorrer do tratamento com antimonial. Níveis séricos elevados de sCD40L e MMP-9 também
foram encontrados nos indivíduos controles sem doença, provenientes de áreas endêmicas e
expostos a infecção. Entretanto, o sCD40L e a MMP-9 não foram detectados nos soros de
indivíduos de áreas não endêmicas, os quais não estão expostos a infecção. Adicionalmente,
correlações negativas entre o tamanho do baço com a MMP-9 antes do tratamento e com o
sCD40L 15 dias após o início do tratamento foram observadas, bem como correlações negativas
entre ambas as moléculas com a carga parasitaria dos pacientes. Estes resultados indicam que
estas moléculas podem ser utilizadas no monitoramento da eficácia terapêutica na leishmaniose
visceral. Além disso, estes dados nos sugerem um efeito protetor dessas moléculas contra a
doença, desde que os indivíduos expostos e sem a doença apresentaram concentrações elevadas
dessas moléculas. Estes dados foram publicados no BMC Infectious diseases [1]. Para
confirmar o efeito protetor do sCD40L e investigar se a molécula presente nos soros dos
pacientes com LV tinha atividade biológica, foi avaliado se o sCD40L presente no soro dos
indivíduos infectados teria ação na resposta leishmanicida e na produção de citocinas por
macrófagos infectados por Leishmania infantum. Dessa forma, macrófagos de doadores
normais foram infectados com L. infantum e posteriormente incubados com soro de indivíduos
expostos a infecção na presença de anti-CD40L. A avaliação da infecção através da contagem
de células infectadas e do número de parasitas intracelulares demonstrou que a presença do
sCD40L sérico diminui o número de macrófagos infectados e o número de amastigotas
intracelulares. O bloqueio da atividade do sCD40L com anticorpo específico reverteu este
efeito, aumentando a infecção. Além disso, a análise de citocinas no sobrenadante das culturas
de macrófagos por Luminex mostrou que a adição de sCD40L induziu a produção de IL-12, IL-
23, IL-27, IL-15 e IL-1. As concentrações destas citocinas correlacionaram-se inversamente
com as taxas de infecção e com o número de parasitas intracelulares nos macrófagos infectados.
Um segundo artigo com estes resultados foi publicado na PLOS One [2]. Estes resultados
demonstram que o sCD40L sérico dos indivíduos expostos à LV melhora a capacidade
microbicida e a produção de citocinas inflamatórias, sugerindo seu potencial uso na
imunoterapia na LV humana, embora este seja um longo caminho a ser abordado em estudos
futuros experimentais e clínicos.
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Avaliação da proporção de células mononucleares e de MMP-2 e 9 na periodontite crônica em fumantes e não-fumantes / Assessmentof the proportion of mononuclearcellsand MMP-2 and 9 inchronic periodontitisin smokers and non-smokersCruz, Luis Eduardo Rilling da Nova 01 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:30:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010-06-01 / The objective of the present study was the immunohistochemical evaluation of the proportion of mononuclear cells and the expression of MMP-2 and 9 on chronic periodontitis between smokers and non-smokers. From the 127 patients examined 31(16 non-smokers and 15 smokers) fulfill the inclusion criteria were included in the study. These patients underwent surgical procedures and 31 biopsies were collected and divided in two parts, one for histological preparation and the other for zymography. Each sample was histologically processed and exposed to monoclonal antibodies for B cells (anti-CD20), memory T cells (anti-CD45RO) and macrophages or monocytes (anti-CD68) detection. The samples showed a similar pattern, with connective tissue rich in inflammatory cells. The histometric analysis showed that the total amount of mononuclear inflammatory cells labeled did not differ significantly between smokers and non-smokers (p> 0.05). Evaluating each cell type separately, significant differences were not detected between groups (p> 0.05). When stratifying the samples into regions (coronal, middle and apical third) to evaluate the presence of individual cell types in each region significant differences between the groups were not detected (p> 0.05). The zymography of the samples suggested that the expression of MMP-2 and 9 showed no statistically significant differences between the two groups (p> 0.05). Thus, within the limits of this study, we can conclude that sites with chronic periodontitis in smokers and non-smokers did not differ in the amount of mononuclear inflammatory cells and in the expression of MMPs 2 and 9. / O estudo teve como objetivo a avaliação imunoistoquímica da proporção de células mononucleares e da expressão zimográfica da MMP-2 e 9 na periodontite crônica em fumantes e não-fumantes. Foram examinados 127 pacientes dos quais 31 preencheram os critérios de inclusão e foram inseridos no estudo, sendo 16 não-fumantes e 15 fumantes. Estes pacientes foram operados e 31 biópsias foram coletadas de área interproximal de dentes com bolsa periodontal >5mm e divididas longitudinalmente em duas partes, uma para análise histológica e outra para zimografia. As amostras foram processadas histologicamente e expostas aos anticorpos monoclonais para células B (anti-CD20), células T de memória (anti-CD45RO) e monócitos ou macrófagos (anti-CD68). De maneira geral, as amostras apresentaram padrão semelhante, com um tecido conjuntivo subjacente ao epitélio oral rico em células inflamatórias. A análise histométrica demonstrou que a quantidade total de células inflamatórias mononucleares marcadas não diferiu entre fumantes e não-fumantes (p>0,05). Ao avaliar cada tipo celular separadamente, também não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p>0,05). Ao dividir as amostras em regiões (terço coronal, médio e apical) e avaliar a presença de cada tipo celular em cada uma das regiões também não foram detectadas diferenças estatísticas significantes entre os grupos (p>0,05). A avaliação das zimografias sugere que a expressão de MMP-2 e 9 não apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos (p>0,05). Assim, dentro dos limites deste estudo, pode-se concluir que os sítios com periodontite crônica de fumantes e não-fumantes não diferem em relação à quantidade e localização de células inflamatórias mononucleares e na expressão de MMPs 2 e 9.
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