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Comunicação e crise na era da cibercultura: lógica mediática da hipervolatilização financeira contemporâneaTomaz, Tales Augusto Queiroz 15 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present Dissertation focuses on the relation between glocal phenomenon and financial hypervolatilzation of the cybercultural capitalism. Glocal phenomenon is the hybridization between local context and global satellized culture, inextricable mix articulated and modulated by instantaneous communication and deepened by the proliferation of technologies of virtual. It is therefore the very mediatic logic of contemporary civilization. Glocal phenomenon experiences sociotechnological trajectory of progressive prominence in social and cultural contemporary history, to become the default condition in cyberculture, understood here as the contemporary social-historical configuration grounded on and through the digital technologies and nets. Along with postindustrial processes, late capitalist economy acquires specific characteristics, among which the financial hypervolatilization, to which news constantly refer as financial bubbles and crises . In this scenario, the present reflection proposes as research problem the following questions: how is glocal inserted in the reproduction of the financial hypervolatilization in today s economy? What s the social-historical signification of the glocalized hypervolatility? These are the hypotheses designed to those questions: [1] communication massive and interactive media, hereafter converging in the transnational informational vector radicates in the basis of the economy transition to the flexible regime of accumulation and of the financial hypervolatilization in these times, articulated by human life glocalization; and [2] hypervolatilization, as sine qua non condition of contemporary economy, articulates the very mode of accumulation of the late capitalism, which becomes virtualized, denoting also in this area the presence of the crisis of the materiality of existence emerged in the development of the mediatic nets. The objectives of the research are, apart from apprehending the socio-structural mode of glocal operation, to investigate the relation between its presence in economy and the existence of the financial hypervolatilization. This research aims to accomplish these objectives by an exclusively theoretical methodology based on progressive revision of bibliography in the following perspectives: Paul Virilio s sociodromology and its late unfoldings by Eugênio Trivinho, with the concepts of glocal, mediatic visibility and cyberculture; the theoretical post-modernism, according to Fredric Jameson, Perry Anderson and Ciro Marcondes Filho; the financialization of the post-modern capitalism, as explained by David Harvey, Robert Reich and Zygmunt Bauman; and the simulation of real by signical-mediatic saturation, as in Jean Baudrillard s studies. By such characteristics, the research aims to contribute to the development of the studies in cyberculture and communications in Brazil / A presente Dissertação versa sobre a relação entre o fenômeno glocal e a hipervolatilização financeira do capitalismo cibercultural. Fio condutor da reflexão, o fenômeno glocal é a hibridação entre contexto local e cultura mundial satelitizada, mescla inextricável articulada e modulada pela comunicação instantânea e aprofundada com a proliferação das tecnologias do virtual. É, portanto, a própria lógica mediática da civilização contemporânea. O fenômeno glocal cumpre trajetória sociotecnológica de progressiva proeminência na história social e cultural contemporânea, até tornar-se condição padrão na cibercultura, encarada como categoria de época, atinente à configuração social-histórica atual, alicerçada nas e pelas tecnologias e redes digitais. Na esteira dos processos pós-industriais, a economia capitalista avançada adquire características diferenciadas, entre as quais destaca-se a hipervolatilização financeira, à qual o noticiário alude constantemente como bolhas e crises financeiras . Diante desse quadro, a presente reflexão propõe, como problemática de pesquisa, as seguintes questões: como o fenômeno glocal se põe na reprodução da hipervolatilização financeira atual? Qual a significação social-histórica da hipervolatilização mediática dos valores? A tais questões, sucedem-se estas hipóteses: [1] a comunicação mediática de massa e interativa, doravante confluentes no vetor informacional transnacional radica na base da transição da economia para o regime de acumulação flexível e (na base) da hipervolatilização financeira dos tempos atuais, articulada pela glocalização da vida humana; e [2] a hipervolatilização, como condição sine qua non da economia contemporânea, articula o próprio modo de acumulação dessa fase do capitalismo, que se torna virtualizado, indicando a presença, também nesse campo da vida humana, da crise da materialidade da existência desencadeada na formação das redes mediáticas. Os objetivos da pesquisa são, além de apreender o modo socioestrutural de operação do glocal, investigar a relação entre a sua presença na economia e a existência da hipervolatilização financeira. Para atingir esses objetivos, a pesquisa, de base exclusivamente teórica, adotou metodologia embasada em revisão bibliográfica progressiva, no âmbito das seguintes perspectivas: a sociodromologia de Paul Virilio, levada adiante nos estudos de Eugênio Trivinho sobre glocal, visibilidade mediática e cibercultura; o pós-modernismo teórico, conforme Fredric Jameson, Perry Anderson e Ciro Marcondes Filho; a financeirização do capitalismo pós-moderno, segundo David Harvey, Robert Reich e Zygmunt Bauman; e a simulação do real por saturação sígnico-mediática, nos termos de Jean Baudrillard. Com tais características, a pesquisa pretende contribuir para o desenvolvimento dos estudos sobre cibercultura e comunicação no Brasil
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Comunicação, violência e reconhecimento na civilização mediática avançada: a comunicação em tempo real como lógica problematizadora das relações intersubjetivas na vida social dromocratizadaReis, Angela Pintor dos 22 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-22 / This research examines the ways in which the phenomena of communication and speed jointly instigate subtle forms of violence that ultimately thwart the recognition of experience in intersubjective relations (technologically articulated or not) in the advanced mediatic civilization. Consistent with this demarcation, the overall objective of the research was to investigate how these forms of violence are composed as capital assimilated by the individual and how they appear embedded in the dynamics of recognition, compromising its effectiveness in social life under dromocracized conditions (i.e., marked by acceleration in all the sectors of human activity). The relevance of this study lies in the treatment of the aforementioned communication logic as a habitus and therefore as a complex of mediations between individuals, in which certain forms of violence not commonly studied participate, affecting recognition as a constitutive experience of the individual. The main research problem consists in understanding specifically how the violence arising from real-time logic jeopardizes the conditions for recognition in this dromocratic context of intersubjective relationships. This problem implies the basic assumption that such subtle forms of violence are articulated in the life of an individual who self-elaborates upon processing symbolic representations of himself and of the other, irreversibly deepening the conditions of impracticability of recognition as an intersubjective experience. The theoretical framework is based on the following thematic research lines and authors: [1] socio-historical foundations of advanced mediatic civilization and of dromocracy, according to Trivinho and Virilio; [2] concepts of violence and its manifestations, outlined by Michaud, Dadoun, Crettiez, Pontara, Bourdieu and Passeron, and Trivinho; [3] definition of the individual in Lacan; and [4] principles of recognition in Honneth, Taylor, Levinas, Derrida and Lacan. Given the theoretical nature of this research, the bibliographic material is reflectively analyzed, focusing on practical and emblematic situations that underlie the materiality of violence inherent to the logic of real-time communication, which enhances the precariousness of recognition in accelerated social life. It is believed that the findings of this research constitute a proposed epistemological critique of the modus operandi of real time, considered in the Thesis as a problematizing sociocultural factor of relationships in which individual and alterity are irremediably involved / A presente pesquisa está dedicada às formas pelas quais os fenômenos da comunicação e da velocidade fomentam conjuntamente modalidades sutis de violência que acabam por inviabilizar a experiência do reconhecimento em relações intersubjetivas (articuladas ou não tecnologicamente) na civilização mediática avançada. Coerente com esse recorte, o objetivo geral da pesquisa foi o de investigar como essas formas de violência compõem-se como capital incorporado pelo sujeito e apresentam-se incrustadas na dinâmica do reconhecimento, comprometendo a sua efetivação na vida social sob condições dromocratizadas (isto é, marcadas pela aceleração em todos os setores de atuação humana). A relevância do estudo radica no tratamento da referida lógica comunicacional como habitus e, por essa razão, como complexo de mediações entre sujeitos, do qual participam configurações da violência não comumente estudadas, ressoantes no reconhecimento como experiência constitutiva do indivíduo. O principal problema de pesquisa consiste em saber, especificamente, como as violências dimanantes da lógica do tempo real comprometem as condições para o reconhecimento nesse contexto dromocrático de relações intersubjetivas. Esse problema implica a hipótese básica de que tais formas sutis de violência articulam-se no percurso de um sujeito que se autoelabora ao processar representações simbólicas de si e do outro, aprofundando irreversivelmente as condições de inviabilização do reconhecimento como experiência intersubjetiva. O quadro teórico de referência assenta-se nos seguintes eixos temáticos e respectivos autores: [1] fundamentos social-históricos da civilização mediática avançada e da dromocracia, conforme Trivinho e Virilio; [2] conceitos de violência e de suas formas de manifestação, concebidos por Michaud, Dadoun, Crettiez, Pontara, Bourdieu e Passeron, e Trivinho; [3] definição de sujeito em Lacan; e [4] princípios do reconhecimento em Honneth, Taylor, Lévinas, Derrida e Lacan. Em virtude do caráter teórico da pesquisa, projeta-se o tratamento reflexivo do material bibliográfico com remissão a situações práticas e emblemáticas que fundamentam a materialidade das violências imanentes à lógica da comunicação em tempo real, que intensificam a precariedade do reconhecimento na vida social acelerada. Estima-se que os resultados alcançados perfaçam uma proposta epistemológica crítica do modus operandi do tempo real, considerado na Tese como fator sociocultural problematizador das relações em que sujeito e alteridade encontram-se irremediavelmente envolvidos
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