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Medicina e política : a polêmica de Platão com a medicina na repúblicaMatsui, Sussumo 19 June 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2015-12-17T17:57:31Z
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2015_SussumoMatsui.pdf: 1251986 bytes, checksum: e96639291058adec833bfba5f14c3307 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-12-17T19:37:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2015_SussumoMatsui.pdf: 1251986 bytes, checksum: e96639291058adec833bfba5f14c3307 (MD5) / O fio condutor deste trabalho gira em torno da relação entre a filosofia platônica e a medicina. Em seu “nascimento”, a medicina encontra diversas interfaces de diálogo com a filosofia também “nascente”. Diversos comentadores se dedicaram a desvendar os percursos desta relação. Falar sobre a relação de Platão com a medicina exige que esse diálogo seja enquadrado no ambiente da polis dos séculos V e IV aEN, sempre em diálogo com os escritos hipocráticos. Ao contrário de Galeno e da tradição platônica, seguimos a hipótese que Platão estaria polemizando contra a medicina de sua época. Para demonstrar isso, voltamos à crítica de Platão à medicina “hipocrática” e suas respectivas consequências sociais na Grécia clássica. A hipótese desta dissertação é que Platão teria sido um conhecedor das teorias médicas da sua época e, atacando as novas correntes terapêuticas nascentes, se posiciona a favor de uma reforma na medicina da Atenas histórica. Reforma de um projeto de medicina decadente, que ele chama de pedagogia da doença, pois gera cidadãos hipocondríacos, que usam a saúde como álibi para se esquivarem das obrigações políticas. / The thread of this work revolves around the relationship between Platonic philosophy and medicine. In his "birth", the medicine has different dialog interfaces with philosophy also "spring". Several commentators have dedicated themselves to unravel the pathways of this relationship. Talk about Plato's relationship with medicine requires that this dialogue be framed in the polis of the environment of the fifth and fourth centuries BCE, always in dialogue with the Hippocratic writings. Unlike Galen and the Platonic tradition, we follow the hypothesis that Plato would polemic against the medicine of his time. To demonstrate this, we turn to criticism of Plato medicine "Hippocrates" and their social consequences in classical Greece. The hypothesis of this work is that Plato would have been a connoisseur of medical theories of his time, and attacking new therapeutic currents springs, stands in favor of a reform in medicine historic Athens. Reform a decadent medicine project, which he calls the “pedagogy of the disease”, because it generates hypochondriacs citizens, using health as an alibi to shirk the political obligations.
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A ciência das doenças e a Arte de curar: trajetória das medicina hipocrática / The "science of disease" and "Art of Healing": trajectory of Hippocratic medicineDenise Scofano Diniz 09 March 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho tem como objeto as trajetórias da medicina hipocrática no pensamento médico ocidental. Através da análise bibliográfica de textos e documentos, objetivou-se
compreender como os conceitos de vida e do processo saúde-doença, partindo de uma mesma raiz, foram se definindo em sistemas médicos baseados em paradigmas distintos. Para tanto, inicialmente, procurou-se levantar e analisar o nascimento e desenvolvimento da medicina hipocrática, com ênfase em seu método de observação clínica e em sua proposta terapêutica. Em seguida, foi realizada a análise do histórico e das dimensões das racionalidades médicas homeopatia e biomedicina, avaliando o papel dos conceitos sobre physis, vida e vis medicatrix naturae em cada paradigma. Na abordagem dos referidos conceitos, Canguilhem e Jacob foram os principais apoios teóricos. Conclusões: para a medicina homeopática, tal como para a medicina hipocrática, o adoecer e o curar são processo de equilíbrio e desequilíbrio que fazem parte da vida do ser humano e, por isso, também considerados único e individuais. Hahnemann criou uma terapêutica baseada no reconhecimento da pessoa enferma como um indivíduo único, singular, dotado de capacidade automantenedora e autorrestauradora, levando em conta a ideia de natureza que se manifesta em singularidades plurais a cada momento e, portanto, a prescrição medicamentosa é individualizada e mobilizadora da vis medicatrix naturae. A racionalidade médica homeopática compartilha dos conceitos
hipocráticos tanto em sua doutrina, quanto nos seus sistemas diagnóstico e terapêutico. Apesar de a biomedicina ter em suas bases a medicina hipocrática, ao se tornar uma ciência
das doenças, não mais compartilhou dos conceitos hipocráticos que permitiriam uma abordagem de saúde positiva e de um enfoque terapêutico baseado no sujeito como um ser
único. A homeopatia afirma uma medicina que tem como categoria central de seu paradigma a categoria saúde e não a doença, consideradas fenômenos da vida. A vida, assim valorizada, se colocaria no caminho da Grande Saúde, afirmando-se em seu potencial criativo e capaz de transmutar valores. / This work has as object the trajectories of Hippocratic medicine in the Western medical thought. Through literature review of texts and documents aimed to understand how the
concepts of life and the health-disease process starting from the same root, they were defining themselves in medical systems based on different paradigms. For this purpose, initially sought to survey and analyze the birth and development of Hippocratic medicine, with emphasis on
his method of clinical observation and its therapeutic proposal. Then the analysis of history and dimensions of medical homeopathy and biomedicine rationality was carried out to
evaluate the role of the concepts of physis, life and medicatrix vis naturae in each paradigm. In the approach of those concepts, Canguilhem and Jacob were the main theoretical support. Conclusions: For homeopathic medicine, as to Hippocratic medicine and healing the sick are equilibrium and disequilibrium that are part of the human life process and therefore also considered unique and individual. Hahnemann created one based on the recognition of the sick person as a unique, singular individual, endowed with self - sustaining and self - restorative and capacity, taking into account the idea of nature that manifests in every moment plural singularities and therefore the prescription is individualized drug therapy and
mobilizing the medicatrix vis naturae. The homeopathic rationality shares the Hippocratic concepts both in their doctrine and in their diagnostic and therapeutic systems. Although biomedicine have their bases in the Hippocratic medicine , to become a "science of disease ", no longer shared the Hippocratic concepts that allow an approach of positive health and therapeutic approach based on the individual as a unique being . Homeopathy asserts a medicine that has as its central category of the category paradigm health and not disease, considered phenomena of life. Life thus valued, would stand in the way of "Big Health", stating in his creative and capable potential "transmute values."
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A ciência das doenças e a Arte de curar: trajetória das medicina hipocrática / The "science of disease" and "Art of Healing": trajectory of Hippocratic medicineDenise Scofano Diniz 09 March 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho tem como objeto as trajetórias da medicina hipocrática no pensamento médico ocidental. Através da análise bibliográfica de textos e documentos, objetivou-se
compreender como os conceitos de vida e do processo saúde-doença, partindo de uma mesma raiz, foram se definindo em sistemas médicos baseados em paradigmas distintos. Para tanto, inicialmente, procurou-se levantar e analisar o nascimento e desenvolvimento da medicina hipocrática, com ênfase em seu método de observação clínica e em sua proposta terapêutica. Em seguida, foi realizada a análise do histórico e das dimensões das racionalidades médicas homeopatia e biomedicina, avaliando o papel dos conceitos sobre physis, vida e vis medicatrix naturae em cada paradigma. Na abordagem dos referidos conceitos, Canguilhem e Jacob foram os principais apoios teóricos. Conclusões: para a medicina homeopática, tal como para a medicina hipocrática, o adoecer e o curar são processo de equilíbrio e desequilíbrio que fazem parte da vida do ser humano e, por isso, também considerados único e individuais. Hahnemann criou uma terapêutica baseada no reconhecimento da pessoa enferma como um indivíduo único, singular, dotado de capacidade automantenedora e autorrestauradora, levando em conta a ideia de natureza que se manifesta em singularidades plurais a cada momento e, portanto, a prescrição medicamentosa é individualizada e mobilizadora da vis medicatrix naturae. A racionalidade médica homeopática compartilha dos conceitos
hipocráticos tanto em sua doutrina, quanto nos seus sistemas diagnóstico e terapêutico. Apesar de a biomedicina ter em suas bases a medicina hipocrática, ao se tornar uma ciência
das doenças, não mais compartilhou dos conceitos hipocráticos que permitiriam uma abordagem de saúde positiva e de um enfoque terapêutico baseado no sujeito como um ser
único. A homeopatia afirma uma medicina que tem como categoria central de seu paradigma a categoria saúde e não a doença, consideradas fenômenos da vida. A vida, assim valorizada, se colocaria no caminho da Grande Saúde, afirmando-se em seu potencial criativo e capaz de transmutar valores. / This work has as object the trajectories of Hippocratic medicine in the Western medical thought. Through literature review of texts and documents aimed to understand how the
concepts of life and the health-disease process starting from the same root, they were defining themselves in medical systems based on different paradigms. For this purpose, initially sought to survey and analyze the birth and development of Hippocratic medicine, with emphasis on
his method of clinical observation and its therapeutic proposal. Then the analysis of history and dimensions of medical homeopathy and biomedicine rationality was carried out to
evaluate the role of the concepts of physis, life and medicatrix vis naturae in each paradigm. In the approach of those concepts, Canguilhem and Jacob were the main theoretical support. Conclusions: For homeopathic medicine, as to Hippocratic medicine and healing the sick are equilibrium and disequilibrium that are part of the human life process and therefore also considered unique and individual. Hahnemann created one based on the recognition of the sick person as a unique, singular individual, endowed with self - sustaining and self - restorative and capacity, taking into account the idea of nature that manifests in every moment plural singularities and therefore the prescription is individualized drug therapy and
mobilizing the medicatrix vis naturae. The homeopathic rationality shares the Hippocratic concepts both in their doctrine and in their diagnostic and therapeutic systems. Although biomedicine have their bases in the Hippocratic medicine , to become a "science of disease ", no longer shared the Hippocratic concepts that allow an approach of positive health and therapeutic approach based on the individual as a unique being . Homeopathy asserts a medicine that has as its central category of the category paradigm health and not disease, considered phenomena of life. Life thus valued, would stand in the way of "Big Health", stating in his creative and capable potential "transmute values."
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Politics, diet and health in the Seventh Letter’s medical análogon” / Política, dieta y salud: el análogon médico en la Carta VIICano Cuenca, Jorge 09 April 2018 (has links)
This article pretends to provide a reading of the Seventh Letter focused on the role that medical terminology plays in it. Leaving aside the unsolvable enigma of Plato’s authorship, the letter shows evident connections with fundamental topics from the last” Plato, particularly in its political aspects. In many passages of the Seventh Letter, the figure of the philosopher as an educator appears covered with medical aspects, and the political situation is defined as a pathology that we must treat according to a therapeutic methodology. / En este artículo se pretende aportar una lectura de la Carta VII desde la función que desempeña en ella el léxico médico. Dejando al margen la irresoluble cuestión sobre la autoría platónica, la carta muestra conexiones evidentes con temas fundamentales en el llamado último” Platón, principalmente en sus aspectos políticos. En varios pasajes de la Carta VII, la figura del filósofo en tanto educador aparece revestida de aspectos médicos, y la propia situación política es definida como una patología sobre la que hay que actuar de acuerdo con una metodología terapéutica.
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