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Recursos melissofaunísticos do maciço de Baturité, Ceará, Brasil - Diversidade e potencialidade zootécnica / Melissofaunistic resources of the Baturité mountains, Ceará, Brazil – diversity and husbandry potentialLima-Verde, Luiz Wilson January 2011 (has links)
LIMA-VERDE, Luiz Wilson. Recursos melissofaunísticos do maciço de Baturité, Ceará, Brasil - Diversidade e potencialidade zootécnica. 2011. 233 f. Tese (doutorado em Zootecnia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-04-19T17:58:09Z
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Previous issue date: 2011 / Este trabalho objetivou inventariar, através de metodologia sistematizada, parte da melissofauna do maciço de Baturité (4º a 4º 30’ S e 38º 45’ a 39º 15’ W), no Ceará, bem como, caracteriza-la ecologicamente e conhecer suas potencialidades zootécnicas. Selecionaram-se quatro áreas de bordas de fragmentos florestais (F1, F2, F3 e F4) em altitudes e vertentes diferentes onde, no período de março de 2008 a agosto de 2009, mensalmente coletaram-se as abelhas com o uso de redes entomológicas. Paralelamente foi realizada a coleta do material botânico registrado como de uso pelas abelhas. O material faunístico foi analisado através dos seguintes parâmetros ecológicos: curva de acumulação das espécies; índices de heterogeneidade; e coeficiente de similaridade. Procedeu-se à avalição da influência dos gradientes pluviométricos mensais sobre a ação de forrageamento das abelhas e a ocorrência de espécies nas áreas. Quanto aos Meliponina, incluiu-se, também, a influência do número de espécies em floração sobre essas duas variáveis. Para as abelhas em geral foi avaliado o padrão de sazonalidade apresentado pelas espécies por família. Ao todo amostraram-se 3053 espécimes de abelhas, registradas 113 espécies, 45 gêneros e cinco famílias (Andrenidae, Apidae, Colletidae, Halictidae e Megachilidae). As curvas mensais de acumulação indicaram insuficiência amostral para o levantamento geral das abelhas, contudo, para os Meliponina os procedimentos amostrais indicaram suficiência. Os níveis de pluviosidade mensais limitaram, em algumas bordas, a ação de forrageamento das abelhas e o registro de espécies, já o número de espécies em floração não apresentou influência significativa. O estudo da fenologia das abelhas indicou que, para Apidae, não houve um padrão caracterizadamente sazonal, enquanto para Andrenidae e Colletidae o comportamento sazonal foi extremamente evidente e, para Halictidae e Megachilidae, os aspectos da sazonalidade não foram bem definidos. A composição florística das quatro áreas foi de 101 espécies, 88 gêneros e 36 famílias. Nove famílias, representando 60,40% das espécies visitadas pelos Apoidea coletados, destacaram-se pela riqueza em espécies: Leguminosae (20 spp.), Asteraceae (9), Bignoniaceae (5), Euphorbiaceae (5), Rubiaceae (5), Sapindaceae (5), Convolvulaceae (4), Myrtaceae (4) e Solanaceae (4). Para os Meliponina registraram-se 20 espécies e 12 gêneros. Uma espécie (Scaptotrigona sp. 3, sp. nov.) está sendo descrita como espécie nova. Dentre essas espécies, 12 destacaram-se por apresentarem potencial zootécnico: Cephalotrigona capitata, Frieseomelitta doederleini, Frieseomelitta francoi, Frieseomelitta varia, Melipona aff. rufiventris, Nannotrigona sp., Partamona ailyae, Plebeia aff. flavocincta, Plebeia sp., Scaptotrigona sp. 1, Scaptotrigona sp. 2, Scaptotrigona sp. 3, sp. nov. As faunas meliponícolas das quatro bordas apresentaram-se heterogêneas e 80% das espécies fizeram uso compartilhado dos recursos tróficos ofertados. Não foi verificado influência do número de espécies floridas sobre as atividades externas das abelhas nem sobre a ocorrência de espécies nas bordas, contudo, os níveis pluviométricos mensais interferiram sobre esses parâmetros. Como recursos florísticos de uso pelos meliponíneos registraram-se 82 espécies, 71 gêneros e 33 famílias. Detectou-se um baixo nível de ligação entre as bordas estudadas, evidenciando um considerável grau de heterogeneidade entre as espécies botânicas. Nas quatro áreas, as famílias mais ricas em espécies estão relacionadas às Leguminosae (17 spp.), Asteraceae (8), Bignoniaceae (4), Myrtaceae (4), Solanaceae (4), Convolvulaceae (3), Euphorbiaceae (3), Flacourtiaceae (3), Melastomataceae (3), Rubiaceae (3), as quais, juntas representam 63,41% das espécies visitadas pelas abelhas sem ferrão. A espécie Spermacoce verticillata (Rubiaceae), presente nos quatro entornos, ofertou recursos para cerca de 60% dos Meliponina.
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Melissofaunistic resources of the Baturità mountains, CearÃ, Brazil â diversity and husbandry potential / Recursos melissofaunÃsticos do maciÃo de BaturitÃ, CearÃ, Brasil - Diversidade e potencialidade zootÃcnicaLuiz Wilson Lima-Verde 25 February 2011 (has links)
Este trabalho objetivou inventariar, atravÃs de metodologia sistematizada, parte da melissofauna do maciÃo de Baturità (4 a 4 30â S e 38 45â a 39 15â W), no CearÃ, bem como, caracteriza-la ecologicamente e conhecer suas potencialidades zootÃcnicas. Selecionaram-se quatro Ãreas de bordas de fragmentos florestais (F1, F2, F3 e F4) em altitudes e vertentes diferentes onde, no perÃodo de marÃo de 2008 a agosto de 2009, mensalmente coletaram-se as abelhas com o uso de redes entomolÃgicas. Paralelamente foi realizada a coleta do material botÃnico registrado como de uso pelas abelhas. O material faunÃstico foi analisado atravÃs dos seguintes parÃmetros ecolÃgicos: curva de acumulaÃÃo das espÃcies; Ãndices de heterogeneidade; e coeficiente de similaridade. Procedeu-se à avaliÃÃo da influÃncia dos gradientes pluviomÃtricos mensais sobre a aÃÃo de forrageamento das abelhas e a ocorrÃncia de espÃcies nas Ãreas. Quanto aos Meliponina, incluiu-se, tambÃm, a influÃncia do nÃmero de espÃcies em floraÃÃo sobre essas duas variÃveis. Para as abelhas em geral foi avaliado o padrÃo de sazonalidade apresentado pelas espÃcies por famÃlia. Ao todo amostraram-se 3053 espÃcimes de abelhas, registradas 113 espÃcies, 45 gÃneros e cinco famÃlias (Andrenidae, Apidae, Colletidae, Halictidae e Megachilidae). As curvas mensais de acumulaÃÃo indicaram insuficiÃncia amostral para o levantamento geral das abelhas, contudo, para os Meliponina os procedimentos amostrais indicaram suficiÃncia. Os nÃveis de pluviosidade mensais limitaram, em algumas bordas, a aÃÃo de forrageamento das abelhas e o registro de espÃcies, jà o nÃmero de espÃcies em floraÃÃo nÃo apresentou influÃncia significativa. O estudo da fenologia das abelhas indicou que, para Apidae, nÃo houve um padrÃo caracterizadamente sazonal, enquanto para Andrenidae e Colletidae o comportamento sazonal foi extremamente evidente e, para Halictidae e Megachilidae, os aspectos da sazonalidade nÃo foram bem definidos. A composiÃÃo florÃstica das quatro Ãreas foi de 101 espÃcies, 88 gÃneros e 36 famÃlias. Nove famÃlias, representando 60,40% das espÃcies visitadas pelos Apoidea coletados, destacaram-se pela riqueza em espÃcies: Leguminosae (20 spp.), Asteraceae (9), Bignoniaceae (5), Euphorbiaceae (5), Rubiaceae (5), Sapindaceae (5), Convolvulaceae (4), Myrtaceae (4) e Solanaceae (4). Para os Meliponina registraram-se 20 espÃcies e 12 gÃneros. Uma espÃcie (Scaptotrigona sp. 3, sp. nov.) està sendo descrita como espÃcie nova. Dentre essas espÃcies, 12 destacaram-se por apresentarem potencial zootÃcnico: Cephalotrigona capitata, Frieseomelitta doederleini, Frieseomelitta francoi, Frieseomelitta varia, Melipona aff. rufiventris, Nannotrigona sp., Partamona ailyae, Plebeia aff. flavocincta, Plebeia sp., Scaptotrigona sp. 1, Scaptotrigona sp. 2, Scaptotrigona sp. 3, sp. nov. As faunas meliponÃcolas das quatro bordas apresentaram-se heterogÃneas e 80% das espÃcies fizeram uso compartilhado dos recursos trÃficos ofertados. NÃo foi verificado influÃncia do nÃmero de espÃcies floridas sobre as atividades externas das abelhas nem sobre a ocorrÃncia de espÃcies nas bordas, contudo, os nÃveis pluviomÃtricos mensais interferiram sobre esses parÃmetros. Como recursos florÃsticos de uso pelos meliponÃneos registraram-se 82 espÃcies, 71 gÃneros e 33 famÃlias. Detectou-se um baixo nÃvel de ligaÃÃo entre as bordas estudadas, evidenciando um considerÃvel grau de heterogeneidade entre as espÃcies botÃnicas. Nas quatro Ãreas, as famÃlias mais ricas em espÃcies estÃo relacionadas Ãs Leguminosae (17 spp.), Asteraceae (8), Bignoniaceae (4), Myrtaceae (4), Solanaceae (4), Convolvulaceae (3), Euphorbiaceae (3), Flacourtiaceae (3), Melastomataceae (3), Rubiaceae (3), as quais, juntas representam 63,41% das espÃcies visitadas pelas abelhas sem ferrÃo. A espÃcie Spermacoce verticillata (Rubiaceae), presente nos quatro entornos, ofertou recursos para cerca de 60% dos Meliponina.
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