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A memória de futuro analisada pela linguagem cinematográfica: diálogos entre a teoria do cinema e Mikhail Bakhtin / The memory of future analyzed by filmic language: dialogue between Cinema Theory and Mikhail Bakhtin

Camargo Júnior, Ivo de 18 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:25:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2266.pdf: 3103895 bytes, checksum: a4d755cbc7e743599ce63a1139cca791 (MD5) Previous issue date: 2009-02-18 / The present study aims to analyze the representations of future in four science fiction movies launched at random during the past thirty years. Blade Runner,by Ridley Scott, Artificial Intelligence, by Steven Spilberg, Idiocracy, by Mike Judge and Children of Men by Alfonso Cuarón, compose our selected corpus for discussion and dialogue. For that purpose, we some concepts have been borrowed as Memory of Future, Dialogism and Intertextuality. The first science fiction film placed in the future we have ever seen was Terminator and the war between Humans and Machines. The child´s innocence made us count the days for the fatidic 1997, but there was no background to feel the film was reconstructing the present of that time, the Reagan era and his technological pyrotechnics war. If each era represents the future according to its own contradictions, in these movies the dialogues are marked above all by political, ideological and even existential ruptures. On the selected movies the world is always in transformation, reflecting the contexts of their times. Another goal of this thesis is to reflect upon the transposition process of literary tradition texts to the motion pictures language aiming the work production to the great audience via movie- theaters and television. At last there is an intent to contribute to the language and cultural studies, applied to the science fiction movies, and leave something relevant about the filmic representations of the future presented on movie-theaters screens. / O presente trabalho tem como objetivo analisar as representações de futuro contidas em quatro filmes de ficção cientifica lançados aleatoriamente nos últimos 30 anos. Blade Runner: o caçador de andróides , de Ridley Scott, Inteligencia Artificial, de Steven Spielberg, Idiocracia, de Mike Judge e Filhos da Esperança, de Alfonso Cuarón,compõem nosso corpus selecionado para discussão e diálogo. Para isso trabalhamos alguns conceitos como Memória de Futuro, Dialogismo e Intertextualidade. Se tentamos puxar pela memória o primeiro filme de ficção ambientado no futuro que assistimos, logo nos vem os robôs assassinos de O exterminador do Futuro e a guerra entre Humanos e Máquinas. A inocência da criança nos fez contar os dias para o 1997 fatídico, mas não havia embasamento para sentir que aquele filme reconstruía o presente de então, a era Reagan e suas pirotecnias tecnológicas de guerra. Se cada época representa o futuro de acordo com suas próprias contradições, nestes filmes os diálogos são marcados, sobretudo pela ruptura: política, ideológica e até existencial. Nos filmes selecionados o mundo está sempre em transformação, refletindo os contextos de sua época de realização. Um outro objetivo desta dissertação é refletir sobre o processo de transposição de textos da tradição literária para a linguagem cinematográfica, com vistas à produção de obras destinadas ao grande público de veículos como o cinema e a televisão. Por fim pretendemos contribuir para os estudos de linguagem e cultura, aplicados ao cinema de ficção científica, e dizer algo de relevante sobre as representações cinematográficas dos futuros apresentados nas telas do cinema.
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As memórias de futuro dos discursos apocalípticos da revista Superinteressante / The Future memories of discourse apocalyptic at Superinteressante Magazine

Pugliese, Allan Tadeu 07 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:16:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5120.pdf: 2852465 bytes, checksum: 77f35893f4551cd3f6537435f6b45bf1 (MD5) Previous issue date: 2013-02-07 / Financiadora de Estudos e Projetos / This paper seeks indications of how discourses of science are transmitted to society and even to find ideological confrontations between these two discursive forces. For this the chosen corpus was constituted from the texts of the Superinteressante magazine, and the main concepts used to support this work were the dialogical theory, memories of the future, the incompleteness and the valuation of aesthetic Bakhtin. We will also use Leon (1999), who shows us the ways and history of scientific discourse. Thus we have as hypotheses of how this discourse is constructed, how it is valued and how it also serves to entertain and inform. We also use old speeches about the apocalypse, as the Holy Bible, the Mayan prophecies and the prophecies of Nostradamus to turn the discourse of the magazine historical discourses, seeking thereby modeling common to apocalyptic discourse. Thus, it seeks to relate all these concepts with the main problem: how language mediates to change the perception of science and society. / Este trabalho busca indícios de como os discursos da ciência são transmitidos para a sociedade e, inclusive como nesse jogo também encontramos embates ideológicos entre essas duas forças discursivas. Para isso o corpus escolhido foi constituído a partir das textualizações da revista Superinteressante, e os principais conceitos utilizados para embasar este trabalho foram a teoria dialógica, as memórias de futuro, o inacabamento e a valoração do estético de Bakhtin. Também utilizaremos Leon (1999), que nos mostra os caminhos e a história dos discursos de divulgação científica. Desta maneira temos como hipóteses de como esse discurso é construído, como ele é valorado e como ele também serve para entreter, além de informar. Utilizaremos também discursos antigos sobre o apocalipse, como a Bíblia Sagrada, as profecias Maias e as profecias de Nostradamus para ligar os discursos da revista com os discursos históricos, buscando assim, modelações comuns aos discursos apocalípticos. Desta forma, busca-se relacionar todos esses conceitos com o problema principal: como a língua serve de mediação para mudar a percepção de ciência e de sociedade.

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