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Macroinvertebrados aquáticos associados ao folhiço em riachos de Mata Atlântica / Aquatic macroinvertebrates associated with litter in Atlantic Rainforest streams.

Yokoyama, Elisa 19 October 2012 (has links)
No presente trabalho, investigamos a associação entre a fauna de macroinvertebrados e o folhiço em riachos de montanha da região sul do Estado de São Paulo. Os principais objetivos da tese foram: caracterizar o folhiço e a fauna de macroinvertebrados associada em mesohábitats de remanso e de corredeira (Capítulo 1); testar os efeitos das características das folhas sobre o seu processamento e sobre a fauna de macroinvertebrados aquáticos (Capítulo 2); acompanhar o processo de degradação de folhas de espécies vegetais com diferentes características físicas (resistência foliar) e químicas (conteúdo de fenóis totais), bem como estudar a sua colonização pela fauna de macroinvertebrados (Capítulo 3). A densidade, riqueza padronizada de táxons e composição faunística de macroinvertebrados associados ao folhiço apresentaram variação entre remanso e corredeira, porém esta relação esteve condicionada ao tamanho do riacho. Os compostos fenólicos e a resistência foliar isoladamente não influenciaram a degradação do folhiço, e não houve efeito da riqueza de espécies vegetais sobre a perda de massa foliar. A densidade, riqueza padronizada e composição faunística de macroinvertebrados não foram influenciadas pelas características estruturais e químicas iniciais das plantas; possivelmente, outras características químicas das espécies vegetais que não foram consideradas no presente trabalho podem ter sido mais importantes para explicar estes componentes da fauna. Houve um aumento da densidade de macroinvertebrados ao longo do tempo, no entanto, a densidade não foi afetada pela espécie vegetal. A riqueza não foi afetada por nenhum dos dois fatores. Por outro lado, foi possível observar um forte gradiente de composição faunística ao longo do tempo, o qual foi dependente do tipo de folha. / In this work we investigated the link between the macroinvertebrate fauna and litter detritus in forested mountain streams, in the southern São Paulo State. The main goals of this thesis were: to describe litter detritus and its associated macroinvertebrate fauna in riffles and pools (Chapter 1); to test the effects of leaf properties on litter processing and on the aquatic macroinvertebrate fauna (Chapter 2); to follow the processing of litter from plant species with different structural (leaf toughness) and chemical (total phenolic compounds) features, as well as the colonization by macroinvertebrates fauna (Chapter 3). Density, standardized taxonomic richness and faunal composition of macroinvertebrates found in litter showed variation between riffles and pools, although this relationship was subject to stream size. Phenolic compounds and leaf toughness alone did not influence litter decomposition, and no effect of leaf species diversity was found for leaf mass loss. Density, standardized taxonomic richness and faunal composition of macroinvertebrates were not affected by structural or chemical features of the litter; it is likely that other chemical aspects of the leaves might have played a more important role. We observed an increase in macroinvertebrate density throughout time, however, density was not dependent of leaf species. Taxonomic richness was not affected either by time or plant species. On the other hand, we observed a strong gradient for faunal composition along time, and this association showed an interaction with leaf species.
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Estrutura da comunidade de macroinvertebrados bentônicos na bacia hidrográfica do Rio Forqueta (RS, BRASIL) em múltiplas escalas espaciais

Strohschoen, Andreia Aparecida Guimarães January 2011 (has links)
Os macroinvertebrados bentônicos constituem uma importante comunidade em riachos, pois participam do fluxo de energia, sendo um importante recurso alimentar para níveis tróficos adjacentes e superiores. Formam uma fauna bastante diversificada e a estrutura desta comunidade pode ser influenciada por diversos fatores ambientais, os quais variam no tempo, no espaço e na escala analisada. O presente estudo objetivou: a) analisar a estrutura da comunidade de macroinvertebrados bentônicos em uma bacia hidrográfica gaúcha, a saber bacia do rio Forqueta (RS, Brasil) em nível taxonômico e de grupos funcionais; b) investigar a variação sazonal (verão e inverno) e a variação espacial da estrutura da comunidade em função de diferenças espaciais nas características morfo-fisiográficas dos trechos amostrados; c) identificar a variabilidade da comunidade de macroinvertebrados bentônicos em três escalas espaciais (rio, segmento de rio e mesohábitat), enfatizando quais escalas espaciais melhor explicam a estrutura da comunidade nesta bacia; d) investigar quais os descritores ambientais mensurados influenciam na estrutura da comunidade e e) qual a porcentagem da variabilidade na riqueza de organismos pode ser explicada pelos descritores ambientais locais mensurados. Realizou-se amostragens de macroinvertebrados bentônicos e descritores ambientais nos períodos de inverno de 2007 e verão de 2008 em oito sítios de amostragem na bacia do rio Forqueta (RS, Brasil). A estrutura da comunidade de macroinvertebrados bentônicos foi caracterizada por uma baixa diversidade, presença de muitas famílias raras e poucas abundantes. Houve predomínio do grupo funcional de coletores nos ambientes analisados. Observou-se maior diversidade nos locais amostrados localizados na unidade geomorfológica Serra Geral, denotando a importância da geomorfologia na estruturação das comunidades aquáticas. Para a análise da estrutura da comunidade em escalas espaciais, as amostragens seguiram um delineamento amostral hierárquico. Foram analisados oito segmentos de rio, considerando os mesohábitats: corredeira e remanso, no verão de 2008. A análise nested Anova mostrou que a comunidade de macroinvertebrados bentônicos varia nas escalas analisadas, sendo que a comunidade está estruturada principalmente de acordo com a escala de mesohábitat. 46,5% da variação na riqueza foi explicada pelas diferenças entre os mesohábitats. Nesta escala houve maior variação na estrutura da comunidade, segundo a Permanova. A Análise de Redundância parcial (pRDA) evidenciou pH, largura do leito do rio, velocidade da corrente e alcalinidade como os descritores que mais contribuiram para explicar a estrutura espacial da comunidade. A partilha da variância mostrou que 12,5% da variabilidade da comunidade foi explicada puramente pelos descritores ambientais. Os resultados mostraram a correspondência entre a distribuição das comunidades de macroinvertebrados bentônicos e os descritores ambientais, demonstrando a importância das variações em mesoescala para o estudo da distribuição destes organismos nesta bacia. / The benthic macroinvertebrate constitute an important community in streams, as part of the flow of energy, being an important food resource for adjacent and higher trophic levels. Form a very diverse fauna and the structure of this community can be influenced by several environmental factors, which vary in time, in space and on the scale considered. This study aimed to: a) analyze the community structure of benthic macroinvertebrate in Forqueta river basin (RS, Brazil) in level taxonomic and functional groups, during winter 2007 and summer 2008, b) investigate the seasonal variation (summer and winter) and the spatial variation of community structure due to spatial differences in morpho-physiographic, d) identify the variability of the macroinvertebrate community at three spatial scales (river, river segment and mesohabitat), emphasizing spatial scales which best explain the community structure in this basin, e) investigate the descriptors which measured environmental influences on community structure and f) what percentage of the variability in the richness of organisms can be explained by local environmental descriptors. The structure of the benthic macroinvertebrate community was characterized by a low diversity, the presence of many rare and few abundant families. There was a higher of the functional group of collectors in the environments analyzed. There was greater diversity in Serra Geral geomorphological unit, emphasizing the importance of geomorphology in structuring aquatic communities. For the analysis of community structure in spatial scales, the sampling followed a hierarchical sampling design. We analyzed the eight segments of the river, considering the mesohabitats: riffles and pools, in the summer of 2008. The nested ANOVA showed that the benthic macroinvertebrate community changes in scales, and that the community is organized mainly according to the scale of mesohabitat. 46.5% of the variation in richness was explained by differences between the mesohabitats. This scale was greater variation in community structure, according to Permanova. Partial Redundancy Analysis (pRDA) showed pH, width of the river bed, flow and alkalinity as the descriptors that contributed most to explain the spatial structure of the community. The partition of variance showed that 12.5% of the variability of community was explained by purely environmental descriptors. The results showed the correlation between the distribution of benthic macroinvertebrate communities and environmental descriptors, demonstrating the importance of variations in mesoscale to study the distribution of these organisms in this basin.
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Estrutura da comunidade de macroinvertebrados bentônicos na bacia hidrográfica do Rio Forqueta (RS, BRASIL) em múltiplas escalas espaciais

Strohschoen, Andreia Aparecida Guimarães January 2011 (has links)
Os macroinvertebrados bentônicos constituem uma importante comunidade em riachos, pois participam do fluxo de energia, sendo um importante recurso alimentar para níveis tróficos adjacentes e superiores. Formam uma fauna bastante diversificada e a estrutura desta comunidade pode ser influenciada por diversos fatores ambientais, os quais variam no tempo, no espaço e na escala analisada. O presente estudo objetivou: a) analisar a estrutura da comunidade de macroinvertebrados bentônicos em uma bacia hidrográfica gaúcha, a saber bacia do rio Forqueta (RS, Brasil) em nível taxonômico e de grupos funcionais; b) investigar a variação sazonal (verão e inverno) e a variação espacial da estrutura da comunidade em função de diferenças espaciais nas características morfo-fisiográficas dos trechos amostrados; c) identificar a variabilidade da comunidade de macroinvertebrados bentônicos em três escalas espaciais (rio, segmento de rio e mesohábitat), enfatizando quais escalas espaciais melhor explicam a estrutura da comunidade nesta bacia; d) investigar quais os descritores ambientais mensurados influenciam na estrutura da comunidade e e) qual a porcentagem da variabilidade na riqueza de organismos pode ser explicada pelos descritores ambientais locais mensurados. Realizou-se amostragens de macroinvertebrados bentônicos e descritores ambientais nos períodos de inverno de 2007 e verão de 2008 em oito sítios de amostragem na bacia do rio Forqueta (RS, Brasil). A estrutura da comunidade de macroinvertebrados bentônicos foi caracterizada por uma baixa diversidade, presença de muitas famílias raras e poucas abundantes. Houve predomínio do grupo funcional de coletores nos ambientes analisados. Observou-se maior diversidade nos locais amostrados localizados na unidade geomorfológica Serra Geral, denotando a importância da geomorfologia na estruturação das comunidades aquáticas. Para a análise da estrutura da comunidade em escalas espaciais, as amostragens seguiram um delineamento amostral hierárquico. Foram analisados oito segmentos de rio, considerando os mesohábitats: corredeira e remanso, no verão de 2008. A análise nested Anova mostrou que a comunidade de macroinvertebrados bentônicos varia nas escalas analisadas, sendo que a comunidade está estruturada principalmente de acordo com a escala de mesohábitat. 46,5% da variação na riqueza foi explicada pelas diferenças entre os mesohábitats. Nesta escala houve maior variação na estrutura da comunidade, segundo a Permanova. A Análise de Redundância parcial (pRDA) evidenciou pH, largura do leito do rio, velocidade da corrente e alcalinidade como os descritores que mais contribuiram para explicar a estrutura espacial da comunidade. A partilha da variância mostrou que 12,5% da variabilidade da comunidade foi explicada puramente pelos descritores ambientais. Os resultados mostraram a correspondência entre a distribuição das comunidades de macroinvertebrados bentônicos e os descritores ambientais, demonstrando a importância das variações em mesoescala para o estudo da distribuição destes organismos nesta bacia. / The benthic macroinvertebrate constitute an important community in streams, as part of the flow of energy, being an important food resource for adjacent and higher trophic levels. Form a very diverse fauna and the structure of this community can be influenced by several environmental factors, which vary in time, in space and on the scale considered. This study aimed to: a) analyze the community structure of benthic macroinvertebrate in Forqueta river basin (RS, Brazil) in level taxonomic and functional groups, during winter 2007 and summer 2008, b) investigate the seasonal variation (summer and winter) and the spatial variation of community structure due to spatial differences in morpho-physiographic, d) identify the variability of the macroinvertebrate community at three spatial scales (river, river segment and mesohabitat), emphasizing spatial scales which best explain the community structure in this basin, e) investigate the descriptors which measured environmental influences on community structure and f) what percentage of the variability in the richness of organisms can be explained by local environmental descriptors. The structure of the benthic macroinvertebrate community was characterized by a low diversity, the presence of many rare and few abundant families. There was a higher of the functional group of collectors in the environments analyzed. There was greater diversity in Serra Geral geomorphological unit, emphasizing the importance of geomorphology in structuring aquatic communities. For the analysis of community structure in spatial scales, the sampling followed a hierarchical sampling design. We analyzed the eight segments of the river, considering the mesohabitats: riffles and pools, in the summer of 2008. The nested ANOVA showed that the benthic macroinvertebrate community changes in scales, and that the community is organized mainly according to the scale of mesohabitat. 46.5% of the variation in richness was explained by differences between the mesohabitats. This scale was greater variation in community structure, according to Permanova. Partial Redundancy Analysis (pRDA) showed pH, width of the river bed, flow and alkalinity as the descriptors that contributed most to explain the spatial structure of the community. The partition of variance showed that 12.5% of the variability of community was explained by purely environmental descriptors. The results showed the correlation between the distribution of benthic macroinvertebrate communities and environmental descriptors, demonstrating the importance of variations in mesoscale to study the distribution of these organisms in this basin.
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Coleoptera (Insecta) em sistemas aquáticos florestados : aspectos morfológicos, comportamentais e ecológicos

Segura, Melissa Ottoboni 29 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:29:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4214.pdf: 3487236 bytes, checksum: d8a0e3b3b21306a5a37784b59e863c2d (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / The present thesis was drafted to broaden knowledge on Coleoptera, with an emphasis on the family Elmidae, in aquatic systems in the state of São Paulo, Brazil. The thesis is divided in four chapters: 1) inventory of aquatic Coleoptera fauna (larvae and adults) in two mountainous regions of the Atlantic Forest in the state of São Paulo, particularly in the Serra da Mantiqueira and Serra do Mar; 2) a taxonomic key for the identification of larvae of genera of Elmidae in the state of São Paulo, with records of new occurrences and their distribution; 3) the use of mesohabitats by Elmidae larvae and adult in forest streams; and 4) checklist of the Elmidae (Coleoptera: Byrrhoidea) of Brazil. Different locations in the state of São Paulo were selected, with the sampling in the Campos do Jordão State Park intensified to achieve the objectives. The collections were performed with the aid of a Surber sampler and complementary methods were used to achieve a broader-scoped survey. The results indicate that: 1) aquatic systems in mountainous regions studied have a huge diversity of Coleoptera, which underscores the importance of preservation and conservation programs in these areas; 2) genera of Elmidae are widely distributed in different regions of the state, with the distribution of some species is restricted to certain regions; 3) the high indicator value observed for genera of Elmidae indicates a high degree of specificity to related mesohabitats and both larvae and adults of the same genus of Elmidae occupy the same mesohabitats in streams; and 4) A total of 148 species named plus 1 unnamed species of Elmidae are cited for Brazil. The results of the present study contribute knowledge on Coleoptera fauna in aquatic systems in the state of São Paulo, Brazil, and can be used in biodiversity monitoring and conservation programs. / Esta tese visa ampliar o conhecimento sobre a fauna de Coleoptera aquáticos, com ênfase em Elmidae, em sistemas aquáticos no estado de São Paulo. A tese está dividida em quatro capítulos: 1) inventário da fauna de Coleoptera aquáticos, larvas e adultos, em duas regiões montanhosas de Mata Atlântica no Estado de São Paulo, particularmente na Serra da Mantiqueira e na Serra do Mar; 2) chave taxonômica de identificação de larvas dos gêneros de Elmidae para o Estado de São Paulo, com o registro de novas ocorrências e a sua distribuição; 3) o uso de mesohábitats por larvas e adultos de Elmidae em córregos florestados e; 4) lista de espécies de Elmidae registradas para o Brasil. Foram selecionadas diversas localidades no Estado de São Paulo, sendo que no Parque Estadual de Campos do Jordão as coletas foram intensificadas para atingir os objetivos. As coletas foram realizadas com auxílio de um coletor de Surber e métodos complementares foram utilizados para obter um levantamento mais abrangente. De maneira geral, os resultados indicam que: 1) sistemas aquáticos nas regiões montanhosas estudadas possuem uma grande riqueza de Coleoptera, enfatizando a importância de programas de preservação e conservação dessas áreas; 2) os gêneros de Elmidae encontram-se amplamente distribuídos nas diferentes regiões do estado e algumas espécies com distribuição restrita a algumas regiões; 3) o alto valor indicador observado para os gêneros de Elmidae indica alta especificidade deste grupo por mesohábitats distintos e que larvas e adultos do mesmo gênero de Elmidae, ocupam os mesmos mesohábitats; e 4) 148 espécies nomeadas e uma espécie não nomeada de Elmidae são atualmente registradas para o Brasil. Os resultados do presente estudo contribuem para conhecimento prévio sobre a fauna de Coleoptera em sistemas aquáticos, no Estado de São Paulo, e oferecem subsíduos para programas de monitoramento e conservação da biodiversidade.
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Estrutura da comunidade de macroinvertebrados bentônicos na bacia hidrográfica do Rio Forqueta (RS, BRASIL) em múltiplas escalas espaciais

Strohschoen, Andreia Aparecida Guimarães January 2011 (has links)
Os macroinvertebrados bentônicos constituem uma importante comunidade em riachos, pois participam do fluxo de energia, sendo um importante recurso alimentar para níveis tróficos adjacentes e superiores. Formam uma fauna bastante diversificada e a estrutura desta comunidade pode ser influenciada por diversos fatores ambientais, os quais variam no tempo, no espaço e na escala analisada. O presente estudo objetivou: a) analisar a estrutura da comunidade de macroinvertebrados bentônicos em uma bacia hidrográfica gaúcha, a saber bacia do rio Forqueta (RS, Brasil) em nível taxonômico e de grupos funcionais; b) investigar a variação sazonal (verão e inverno) e a variação espacial da estrutura da comunidade em função de diferenças espaciais nas características morfo-fisiográficas dos trechos amostrados; c) identificar a variabilidade da comunidade de macroinvertebrados bentônicos em três escalas espaciais (rio, segmento de rio e mesohábitat), enfatizando quais escalas espaciais melhor explicam a estrutura da comunidade nesta bacia; d) investigar quais os descritores ambientais mensurados influenciam na estrutura da comunidade e e) qual a porcentagem da variabilidade na riqueza de organismos pode ser explicada pelos descritores ambientais locais mensurados. Realizou-se amostragens de macroinvertebrados bentônicos e descritores ambientais nos períodos de inverno de 2007 e verão de 2008 em oito sítios de amostragem na bacia do rio Forqueta (RS, Brasil). A estrutura da comunidade de macroinvertebrados bentônicos foi caracterizada por uma baixa diversidade, presença de muitas famílias raras e poucas abundantes. Houve predomínio do grupo funcional de coletores nos ambientes analisados. Observou-se maior diversidade nos locais amostrados localizados na unidade geomorfológica Serra Geral, denotando a importância da geomorfologia na estruturação das comunidades aquáticas. Para a análise da estrutura da comunidade em escalas espaciais, as amostragens seguiram um delineamento amostral hierárquico. Foram analisados oito segmentos de rio, considerando os mesohábitats: corredeira e remanso, no verão de 2008. A análise nested Anova mostrou que a comunidade de macroinvertebrados bentônicos varia nas escalas analisadas, sendo que a comunidade está estruturada principalmente de acordo com a escala de mesohábitat. 46,5% da variação na riqueza foi explicada pelas diferenças entre os mesohábitats. Nesta escala houve maior variação na estrutura da comunidade, segundo a Permanova. A Análise de Redundância parcial (pRDA) evidenciou pH, largura do leito do rio, velocidade da corrente e alcalinidade como os descritores que mais contribuiram para explicar a estrutura espacial da comunidade. A partilha da variância mostrou que 12,5% da variabilidade da comunidade foi explicada puramente pelos descritores ambientais. Os resultados mostraram a correspondência entre a distribuição das comunidades de macroinvertebrados bentônicos e os descritores ambientais, demonstrando a importância das variações em mesoescala para o estudo da distribuição destes organismos nesta bacia. / The benthic macroinvertebrate constitute an important community in streams, as part of the flow of energy, being an important food resource for adjacent and higher trophic levels. Form a very diverse fauna and the structure of this community can be influenced by several environmental factors, which vary in time, in space and on the scale considered. This study aimed to: a) analyze the community structure of benthic macroinvertebrate in Forqueta river basin (RS, Brazil) in level taxonomic and functional groups, during winter 2007 and summer 2008, b) investigate the seasonal variation (summer and winter) and the spatial variation of community structure due to spatial differences in morpho-physiographic, d) identify the variability of the macroinvertebrate community at three spatial scales (river, river segment and mesohabitat), emphasizing spatial scales which best explain the community structure in this basin, e) investigate the descriptors which measured environmental influences on community structure and f) what percentage of the variability in the richness of organisms can be explained by local environmental descriptors. The structure of the benthic macroinvertebrate community was characterized by a low diversity, the presence of many rare and few abundant families. There was a higher of the functional group of collectors in the environments analyzed. There was greater diversity in Serra Geral geomorphological unit, emphasizing the importance of geomorphology in structuring aquatic communities. For the analysis of community structure in spatial scales, the sampling followed a hierarchical sampling design. We analyzed the eight segments of the river, considering the mesohabitats: riffles and pools, in the summer of 2008. The nested ANOVA showed that the benthic macroinvertebrate community changes in scales, and that the community is organized mainly according to the scale of mesohabitat. 46.5% of the variation in richness was explained by differences between the mesohabitats. This scale was greater variation in community structure, according to Permanova. Partial Redundancy Analysis (pRDA) showed pH, width of the river bed, flow and alkalinity as the descriptors that contributed most to explain the spatial structure of the community. The partition of variance showed that 12.5% of the variability of community was explained by purely environmental descriptors. The results showed the correlation between the distribution of benthic macroinvertebrate communities and environmental descriptors, demonstrating the importance of variations in mesoscale to study the distribution of these organisms in this basin.
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Macroinvertebrados aquáticos associados ao folhiço em riachos de Mata Atlântica / Aquatic macroinvertebrates associated with litter in Atlantic Rainforest streams.

Elisa Yokoyama 19 October 2012 (has links)
No presente trabalho, investigamos a associação entre a fauna de macroinvertebrados e o folhiço em riachos de montanha da região sul do Estado de São Paulo. Os principais objetivos da tese foram: caracterizar o folhiço e a fauna de macroinvertebrados associada em mesohábitats de remanso e de corredeira (Capítulo 1); testar os efeitos das características das folhas sobre o seu processamento e sobre a fauna de macroinvertebrados aquáticos (Capítulo 2); acompanhar o processo de degradação de folhas de espécies vegetais com diferentes características físicas (resistência foliar) e químicas (conteúdo de fenóis totais), bem como estudar a sua colonização pela fauna de macroinvertebrados (Capítulo 3). A densidade, riqueza padronizada de táxons e composição faunística de macroinvertebrados associados ao folhiço apresentaram variação entre remanso e corredeira, porém esta relação esteve condicionada ao tamanho do riacho. Os compostos fenólicos e a resistência foliar isoladamente não influenciaram a degradação do folhiço, e não houve efeito da riqueza de espécies vegetais sobre a perda de massa foliar. A densidade, riqueza padronizada e composição faunística de macroinvertebrados não foram influenciadas pelas características estruturais e químicas iniciais das plantas; possivelmente, outras características químicas das espécies vegetais que não foram consideradas no presente trabalho podem ter sido mais importantes para explicar estes componentes da fauna. Houve um aumento da densidade de macroinvertebrados ao longo do tempo, no entanto, a densidade não foi afetada pela espécie vegetal. A riqueza não foi afetada por nenhum dos dois fatores. Por outro lado, foi possível observar um forte gradiente de composição faunística ao longo do tempo, o qual foi dependente do tipo de folha. / In this work we investigated the link between the macroinvertebrate fauna and litter detritus in forested mountain streams, in the southern São Paulo State. The main goals of this thesis were: to describe litter detritus and its associated macroinvertebrate fauna in riffles and pools (Chapter 1); to test the effects of leaf properties on litter processing and on the aquatic macroinvertebrate fauna (Chapter 2); to follow the processing of litter from plant species with different structural (leaf toughness) and chemical (total phenolic compounds) features, as well as the colonization by macroinvertebrates fauna (Chapter 3). Density, standardized taxonomic richness and faunal composition of macroinvertebrates found in litter showed variation between riffles and pools, although this relationship was subject to stream size. Phenolic compounds and leaf toughness alone did not influence litter decomposition, and no effect of leaf species diversity was found for leaf mass loss. Density, standardized taxonomic richness and faunal composition of macroinvertebrates were not affected by structural or chemical features of the litter; it is likely that other chemical aspects of the leaves might have played a more important role. We observed an increase in macroinvertebrate density throughout time, however, density was not dependent of leaf species. Taxonomic richness was not affected either by time or plant species. On the other hand, we observed a strong gradient for faunal composition along time, and this association showed an interaction with leaf species.
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A diversidade beta de comunidades de macroinvertebrados é menor em córregos degradados? Uma avaliação experimental

Libório, Rogério Aparecido 04 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:31:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3596.pdf: 1182246 bytes, checksum: 313badd826fcb755887e3f7becfbf99f (MD5) Previous issue date: 2011-03-04 / Universidade Federal de Minas Gerais / Aiming to answer the question: preserved streams can sustain higher beta diversity than degraded streams? We estimated beta diversity of preserved and degraded streams during the rainy season of 2009 in pool and riffle areas using as substrate bags of leaf litter of tree species Talauma ovata. We analyzed the similarity in taxonomic composition of different mesohabitats using different indices of similarity (Sørensen, Morisita-Horn and Horn) and their corresponding estimators of diversity. Our study showed higher values of beta diversity in streams degraded when estimated by the similarity indices of Sørensen and Morisita-Horn. On the other hand the Horn index indicated no differences between the streams. This greater differentiation in faunistic composition between the different streams in degraded mesohabitats seems to be related to degradation of the riparian zone which favored the largest effect of hydrological disturbance due to increased volume of water especially in areas of pool resulting in elimination of taxa and increase local the dominance of more tolerant taxa, affecting beta diversity. This study paves the way for new understandings of the effects of degradation of riparian zones in streams, because the comparison between habitats within a given stream may provide a basis to assess their state of degradation, making possible new approaches to biomonitoring. / Com o objetivo de responder a pergunta: Córregos preservados podem sustentar uma maior diversidade beta que córregos degradados? Estimamos a diversidade beta de córregos preservados e degradados durante a estação chuvosa de 2009 em áreas de remanso e corredeira utilizando como substrato sacos de detritos foliares da espécie arbórea Talauma ovata. Analisamos a similaridade na composição taxonômica dos diferentes mesohabitats utilizando diferentes índices de similaridade (Sørensen, Morisita-Horn e Horn) e seus estimadores de diversidade correspondentes. Nosso estudo mostrou maiores valores de diversidade beta nos córregos degradados quando estimado pelos índices de similaridade de Sørensen e Morisita-Horn. Já o índice de Horn não indicou diferenças entre os córregos. Esta maior diferenciação na composição faunística entre os diferentes mesohabitats nos córregos degradados parece estar relacionada à degradação da zona ripária que favoreceu o maior efeito das perturbações hidrológicas devido ao maior volume de água especialmente nas áreas de remanso, resultando em eliminação local de táxons e aumento na dominância de táxons mais tolerantes, afetando a diversidade beta. Este estudo abre caminho para novas perspectivas de compreensão dos efeitos da degradação das zonas ripárias em córregos, pois a comparação entre habitats dentro de um dado córrego pode fornecer subsídios para avaliar seu estado de degradação, possibilitando novas abordagens de biomonitoramento.

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