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[pt] DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE ELEMENTOS TÓXICOS E ESSENCIAIS EM PELO CANINO POR ESPECTROMETRIA DE MASSA COM PLASMA INDUTIVAMENTE ACOPLADO / [en] DEVELOPMENT OF A METHOD FOR THE DETERMINATION OF TOXIC AND ESSENTIAL ELEMENTS IN CANINE FUR BY INDUCTIVELY COUPLED PLASMA MASS SPECTROMETRYRAFAEL CHRISTIAN CHAVEZ ROCHA 01 June 2021 (has links)
[pt] O cabelo humano pode ser utilizado para verificação do estado de saúde do indivíduo. Para tal, são quantificados os elementos essenciais e tóxicos por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS) em uma amostra de cabelo e os resultados comparados com valores de referência. Com essas informações, o médico pode avaliar se há algum tipo de desequilíbrio mineral ou intoxicação. O cachorro pode ser um bom bioindicador de exposição ambiental já que ele compartilha do mesmo ambiente que o ser humano, bebe a mesma água e, em alguns casos, come o mesmo alimento. O pelo canino tem quase a mesma composição que o cabelo humano, variando somente sua taxa de crescimento. Neste trabalho, desenvolveu-se um método para determinação dos elementos essenciais e tóxicos em pelo canino por ICP-MS. Para tanto, foram otimizados os procedimentos de lavagem do pelo, a massa mínima de amostra para garantir a homogeneidade, e o procedimento de decomposição. Verificou-se que as melhores condições foram: lavagem com água, massa de amostra entre 100 e 300 mg, e decomposição com HNO3 e H2O2. Os resultados foram comparados com os obtidos por espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP OES), técnica já bem estabelecida. O método mostrou-se versátil devido a sua capacidade analítica multielementar, com sensibilidade e acurácia adequadas (os valores de recuperação em relação aos valores certificados ficaram entre 80 e 120 por cento) para a amostra de referência. O trabalho apontou a necessidade de novos estudos para estabelecer valores de referência do mineralograma para cães, assim como avaliar a diferença entre raças. / [en] Human hair can be used to check the individual s health status. For this purpose, the essential and toxic elements are quantified in the inductively coupled plasma mass spectrometer (ICP-MS) and compared to a reference table to identify any possible mineral imbalance or intoxication. The dog can be a good bioindicator of environmental exposure since it shares the same environment as the human being, drink the same water and in some cases eat the same food. Canine fur has almost the same composition as human hair, varying only its growth. In this work, a method was developed to determine the essential and toxic elements in canine by ICP-MS. For that, the hair washing procedures were optimized, the minimal sample mass to ensure homogeneity, and the decomposition procedure. It was found that the best conditions were: washing with water, sample mass between 150 and 300 mg, and decomposition with HNO3 and H2O2. The results were compared with those obtained by optical emission spectrometry with inductively coupled plasma (ICP OES), a well-established technique. The method proved to be versatile due to its multi-element analytical capacity, with adequate sensitivity and accuracy (the recovery values in relation to the certified values were between 80 and 120 per cent) for the reference sample. The work indicated the necessity for further studies to established reference values of the mineralogram for dogs, as well evaluated the difference between races.
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Efeitos da exposição ao cloreto de mercúrio durante a gestação e lactação em ratas wistar e sua prole: parâmetros bioquímicos e distribuição de mercúrio / Effects of mercury chloride exposure during the gestation and lactation periods in wistar rats and their offspring: biochemical parameters and mercury distributionOliveira, Cláudia Sirlene de 08 May 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this work was to evaluate the effects of HgCl2 exposure in drinking
water in pregnant and/or lactating rats and their offspring. Still, it evaluated if the HgCl2
intravenous exposure as well as the renal damage induced by this exposure altered the
offspring mercury content. The drinking water (v.o.) HgCl2 exposure protocol was as follows:
Female Wistar rats were exposed to HgCl2 (0, 0.2, 0.5, 10 and 50 μg Hg2+/mL) from gestation
day 0 until 20 or until the last day of lactation. Every two days, the mercury solutions were
changed, food and water intake and rats weight were analyzed. The offspring was killed on
gestation day 20 and on the post-natal days 10, 20, 30 and 40. Tissues weight, essential metal
homeostasis, mercury content and biochemical parameters were evaluated. Behavioral tasks
were carried out on post-natal days 3, 5, 7, 9 and 11 (negative geotaxis test) and 17, 18, 19
and 20 (beaker test). The intravenous (i.v.) HgCl2 exposure protocol was as follows: Female
Wistar rats were exposed to HgCl2 (0.5 and 2.5 μmol HgCl2/kg/2 mL) on gestation day 20 and
killed 6 h later or on gestation day 18 and killed 48 h later. Hg maternal and fetal distribution
and renal damage through histology and biochemical and molecular markers were evaluated.
Dams exposed to HgCl2 v.o. presented water intake decreased. The exposure to 50 μg
Hg2+/mL caused an increase in relative renal weight. Animals exposed to 10 and 50 μg
Hg2+/mL presented an increase in renal and hepatic Cu and Zn levels, respectively, and
mercury accumulation (pregnant rats); and, an increase in total thiol and metallothionein renal
levels (lactating rats). The offspring only presented an increase in hepatic porfobilinogensynthase
activity (fetuses) and in relative renal weight (post-natal day 20). The pregnant rats
exposed i.v. to HgCl2 presented the greater mercury accumulation in kidney in both periods
analyzed; although 48 h after the exposure the Hg levels were lower than at 6 h. The exposure
to 2.5 μmol HgCl2/kg/2 mL caused an increase in serum creatinine levels and in Kim-1 renal
expression as well as renal histology alterations. The placental and fetal Hg did not change in
both periods analyzed; the increase in fetal organs Hg levels were dose and time dependent. In
conclusion, the exposure to low doses of HgCl2 in drinking water caused mild alterations in
dams; also the dam organism was able to handle the Hg avoiding offspring damages;
probably, this protection is related with the increase on scavenger molecules (metallothionein,
for example) during the pregnancy and lactation. Besides, we verified that when dams were
exposed intravenously to HgCl2, the developing organisms (fetuses) were unable to
excrete/depurate the Hg. / O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da exposição ao HgCl2 na água de
beber em ratas prenhas e/ou lactantes e sua prole. Ainda, avaliar se a exposição intravenosa ao
HgCl2 assim como o dano renal induzido pela mesma altera a deposição de mercúrio na prole.
O protocolo de exposição ao HgCl2 na água de beber (v.o.) foi: as ratas Wistar foram expostas
ao HgCl2 (0, 0,2, 0,5, 10 e 50 μg Hg2+/mL) do dia zero de gestação até o dia 20 ou até o final
da lactação. A cada dois dias, as soluções de mercúrio eram trocadas, a ingestão de comida e
água e o peso das ratas eram avaliados. A prole foi sacrificada no dia 20 de gestação e nos
dias pós-natal 10, 20, 30 e 40. Foram analisados o peso dos órgãos, a homeostase de metais
essenciais, os níveis de mercúrio e parâmetros bioquímicos. As tarefas comportamentais
foram realizadas nos dias pós-natal 3, 5, 7, 9 e 11 (teste do geotactismo negativo) e 17, 18, 19
e 20 (teste do beaker). O protocolo de exposição ao HgCl2 intravenoso (i.v.) foi: as ratas
Wistar foram expostas ao HgCl2 (0,5 e 2,5 μmol HgCl2/kg/2 mL) no dia 20 de gestação e
sacrificadas 6 h após a exposição ou no dia 18 de gestação e sacrificadas 48 h após a
exposição. Foram avaliados a distribuição do Hg nos organismos materno e fetal e o dano
renal através de histologia e marcadores bioquímicos e moleculares. As mães expostas ao
HgCl2 v.o. apresentaram diminuição na ingestão de água; a exposição a dose de 50 μg
Hg2+/mL causou aumento no peso relativo de rim. As doses de 10 e 50 μg Hg2+/mL causaram
aumento dos níveis renais de Cu e hepáticos de Zn e acúmulo de mercúrio em rins nas
gestantes; e aumento nos níveis renais de tióis totais e de metalotioneínas nas lactantes. A
prole exposta ao HgCl2 apresentou aumento da atividade hepática da porfobilinogênio sintase
em fetos e aumento do peso relativo de rim no dia pós-natal 20. As ratas expostas ao HgCl2
i.v. apresentaram maior acúmulo de mercúrio em rins 6 e 48 h após a exposição; embora a 48
h da exposição, os níveis já haviam diminuído em relação a 6 h. A dose de 2,5 μmol
HgCl2/kg/2 mL i.v. causou aumento nos níveis séricos de creatinina, aumento da expressão da
proteína Kim-1 e alterações na histologia de rim. Os níveis de Hg placentário e fetal não
diminuíram com o passar das horas após a exposição; nos órgãos fetais, os níveis de Hg
apresentaram aumento dependente da dose e do tempo. Em conclusão, a exposição a baixas
doses de HgCl2 na água de beber causou alterações brandas nas mães; e o organismo materno
parece ter metabolizado o Hg, evitando danos à prole; provavelmente esta proteção está
relacionada ao aumento dos níveis de moléculas detoxificantes (metalotioneínas, por
exemplo) durante o período gestacional e lactacional. Ainda, verificamos a incapacidade dos
organismos em desenvolvimento (fetos) em excretar/depurar os íons Hg quando as mães
foram expostas intravenosamente ao metal.
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