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Modelagem Metalogenética das Mineralizações de Pb-Zn Hospedadas em Carbonatos Neoproterozóicos de Irecê (BA), Serra do Ramalho (BA) e Montalvânia (MG)

Gomes, Adriana Sanches Rocha January 2005 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-04-20T12:22:10Z No. of bitstreams: 1 Adriana_Gomes.pdf: 7159313 bytes, checksum: 1dd9c1bfa97bc7eb1dc75461fcbcc6b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-20T12:22:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriana_Gomes.pdf: 7159313 bytes, checksum: 1dd9c1bfa97bc7eb1dc75461fcbcc6b0 (MD5) / O Cráton do São Francisco abriga diversos pequenos depósitos de chumbo e zinco, associados aos Grupos Una e Bambuí, pertencentes ao Supergrupo homônimo. Posicionados neste contexto encontram-se os depósitos de Irecê (BA), Serra do Ramalho (BA) e Montalvânia (MG), todos encaixados em sedimentos carbonáticos neoproterozóicos. Diversas características, são comuns a esses depósitos. As rochas hospedeiras das mineralizações são dolarenitos, normalmente silicificados, posicionadas numa seqüência regressiva em fácies evaporíticas de águas rasas, caracterizando a presença de um controle litológico do minério. O minério sulfetado é constituído predominantemente por galena, esfalerita e pirita, com quantidades variáveis entre os depósitos, ocorrendo principalmente de forma disseminada, em bolsões e veios, cujos minerais de ganga são essencialmente dolomita, calcita, quartzo e barita, caracterizados como tipo stratabound, tardi-diagenética a epigenética, e também sin-sedimentar em Irecê. O controle estrutural, decorrente da reativação de antigas falhas e fraturas NW-SE do embasamento durante e após a sedimentação da bacia (evento Brasiliano/Panafricano) foi responsável pela circulação dos fluidos hidrotermais através de um extenso sistema hidrodinâmico em diferentes tempos durante o soterramento das unidades permeáveis, gerando dolomitização, silicificação, dissolução/colapso e mineralização nas rochas encaixantes. Todas as áreas estudadas apresentam temperaturas moderadas e mesma composição dos fluidos (sistema NaClCaCl2-H2O) com salinidades baixas a moderadas, indicando que os fluidos mineralizantes possuiam capacidades similares de lixiviação e transporte dos metais, sendo portanto a fonte dos metais e a tectônica da bacia os fatores diferenciais na formação do minério em cada depósito. As assinaturas isotópicas de chumbo determinadas em cada área são muito distintas, porém homogêneas, indicando uma consistência com a origem em uma única fonte para cada depósito ou com múltiplas fontes bem homogeneizadas, com exceção de Irecê (IL) que possui baixa homogeneidade, associada provavelmente a uma mistura de fontes. O elevado caráter radiogênico das razões isotópicas de Pb nos depósitos estudados fornecem idades futuras para as mineralizações e idades Arqueana/Paleoproterozóica para fonte em Serra do Ramalho e Irecê respectivamente, obtidas através de isócronas secundárias. Em Montalvânia, apesar de detectados valores menos radiogênicos do chumbo não foi possível a obtenção de espalhamento suficiente para gerar uma isócrona, o que pode refletir (i) uma fonte em rochas do embasamento menos radiogênica, inclusive com contribuição de chumbo ligado mais fortemente à estrutura do mineral hospedeiro, lixiviado devido a um maior tempo de interação fluido-rocha, ou (ii) uma mistura com chumbo menos radiogênico proveniente de sedimentos sobrejacentes às rochas do embasamento. A distribuição geográfica das razões isotópicas de Pb obtidas nas áreas estudadas dentro das Bacias São Francisco (MontalvâniaÎSerra do Ramalho / MZÎCAÎLBX) e Irecê (MGÎIL), mostra uma tendência de enriquecimento radiogênico no sentido de sul para norte. Essa distribuição corrobora a indicação de diferentes rochasfonte ou mistura de fontes, assim como a presença de rochas-fonte mais antigas ao sul das bacias. Entretanto, a linearidade das razões de 206/207Pb sugere uma mistura de fontes para os depósitos estudados. Quando se correlacionam as assinaturas isotópicas de enxofre, com as razões isotópicas de Pb obtidas nas galenas de cada depósito estudado, nota-se uma relação inversa, caracterizada por duas tendências em que: (1) razões isotópicas de chumbo geralmente mais altas são mais variáveis que as de enxofre, que possuem assinaturas mais pesadas, e (2) razões isotópicas de chumbo menos radiogênicas possuem um menor espalhamento e relaciona-se com razões isotópicas de enxofre mais leves e relativamente mais dispersas. Esses trends exibem ainda uma diferença entre os valores máximos e mínimos das razões isotópicas de enxofre iguais e da ordem de 13‰ CDT, sugerindo uma relação comum entre suas fontes e entre as condições químicas de formação dos sulfetos. Além disso, o trend que possui menor variação de Pb que enxofre vincula-se a depósitos com valores modais de salinidades e temperaturas mais elevados, os quais possuem condição mais efetiva para lixiviação e transporte de metais, inclusive em minerais com razões mais baixas de Pb. A relação inversa entre S e Pb nos diferentes depósitos sugere que uma pequena parte do enxofre foi transportada junto com os metais, e a influência de um evento mineralizador de grande escala regulado pelo efeito da tectônica global atuante nas bacias, guardando as particularidades inerentes a cada ambiente de deposição. As assinaturas isotópicas de enxofre de sulfetos e sulfatos em Serra do Ramalho-Montalvânia mostram-se homogêneas e altamente positivas indicando a água do mar em ambiente restrito como fonte do enxofre. As temperaturas moderadas encontradas indicam a redução termoquímica como processo de redução do sulfato. A determinação da causa do movimento dos fluidos mineralizantes, embora exija ainda mais estudos é sugerida nesse trabalho como sendo resultante possivelmente, do soterramento de rochas permeáveis afetadas por uma tectônica extensional em um período onde o grau geotérmico da Terra era mais elevado (~50°C/km), sendo capaz de propiciar a movimentação de um extensivo sistema hidrodinâmico, no qual a migração dos fluidos (aquecidos e salinizados) em larga escala foram fundamentais nos processos de dolomitização, silicificação, dissolução hidrotermal e mineralização. / ABSTRACT The São Francisco Craton contains many small zinc and lead deposits, related to Una and Bambuí Groups belonging to the Bambuí Supergroup. In this context occur the neoproterozoic carbonate-hosted Irecê (BA), Serra do Ramalho (BA) and Montalvânia (MG) deposits, which share many characteristics. The host rocks are silicified dolarenite, placed in a shallow marine regressive sequence in the evaporitic facies, typifying a lithologic control of the ore. The sulfide mineralization is predominantly formed by galena, sphalerite and pyrite, with variable amounts among the deposits. They occur mainly in disseminated and veins form, within gangue minerals formed by dolomite, calcite, quartz and barite, characterized as stratabound late-diagenetic to epigenetic type. In Irecê, they are synsedimentary. The structural control is due to reactivated basement NW-SE ancient faults and fractures, during and after basin sedimentation (Pan African-Brasiliano Tectonic Cycle). It is responsible for circulation of hydrothermal fluids through a huge hydrodynamic system in different times during the burial of the permeable units, developing the dolomitization, silicification, dissolution/collapse and mineralization processes of the host rocks. In all the studied areas, moderate temperatures and similar fluid compositions (NaCl-CaCl2-H2O system) with low to moderate salinities were recorded, suggesting that the mineralized fluids of each studied area show similar potential of leaching and transportation of metals reflecting the metal source and the basin tectonics as differential factors in ore formation for each deposit. The lead isotopic data collected are very different in individual studied area, but in general they are homogeneous, suggesting a single source for individual deposit or multiple homogeneous sources, except Irecê (IL), which has low homogeneity, possibly associated with a source mixture. The high radiogenic character of the Pb isotopic ratios in the studies deposits provide future ages for the mineralization and Archean/Paleoproterozoic age for source in Serra do Ramalho and Irecê deposits, obtained by secondary isochrons. The lower Pb radiogenic values in Montalvânia were not sufficient to obtain dispersion for producing isochrons. This can be caused by (i) less radiogenic basement rocks with lead contribution from the mineral host structure, leached due to the long time of fluid-rock interaction, or (ii) mixture with less radiogenic lead derived from the overlaying sediments. The geographic distribution of Pb isotopic ratios obtained in the studied areas within São Francisco Basin (Montalvânia Î Serra do Ramalho / Zezinho Mine Î Campo Alegre Î Lajeado de Baixo) and Irecê ( MG Î IL) display a enrichment of light isotopes (32S) from south to north characterizing a trend. This distribution agrees with the different source-rocks or source-mixture, as well as old source-rock situated at the south of the basins. However, the linearity of the 206/207Pb ratios suggests a source of mixture from the studied deposits. When one correlates the sulfur isotopic signatures, with the Pb isotopic ratios obtained in galenas of individual deposits it is observed an inverse relationship, characterized by two trends: (1) lead isotopic ratios, general higher and more variable than the sulfur isotopic ratios, which have heavier signatures (2) lead isotopic ratios less radiogenic show a minor spreading and are related with sulfur isotopic ratios lighter and relatively more dispersed. These trends also display a coincident difference between the maximum and minimum of sulfur values in the order of 13‰ CDT, suggesting a common relationship among their sources and the chemical conditions of sulfide formation. Moreover, the trend that shows less lead variation than sulfur is related to deposits with high salinities and temperatures, which would have elevated capability to leach and transport, including minerals with lower Pb ratios. The inverse relationship between S and Pb in the different deposits suggests that a small part of the sulfur was transported together with metals, and the influence for the mineralization event of large scale controlled by global tectonic effect in the basins, preserving the particularities of each deposition environment. The sulfur isotopic signatures of sulfides and sulfates in Serra do Ramalho-Montalvânia areas are homogeneous and highly positive indicating sea water in restricted environments for sulfur source. The moderate temperatures suggest a thermochemical reduction as the formation process of sulfate. The driving-force of the hydrothermal fluids involved in mineralization has been yet subject of considerable debate. However, the collect data of this study suggests that the burial of permeable sequences affected by extensional tectonic during a period of higher geothermal gradient (~50°C/km), was able to put in movement a large hydrodynamic system, where a warm and saline fluid migration in a huge scale were very important in the dolomitization, silicification, hydrothermal dissolution and mineralization processes.
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Caracterização Geológica das Rochas Calcissilicáticas e Metacarbonáticas do Complexo Tanque Novo – Ipirá na Folha Pintadas – Ba: Potencial Metalogenético para Fosfato

Ribeiro, Tatiana Silva 07 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-05-16T14:39:57Z No. of bitstreams: 1 TatianaRibeiro_2016(1).pdf: 120253010 bytes, checksum: 5338f206f099e320f7934db614002465 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-16T14:39:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TatianaRibeiro_2016(1).pdf: 120253010 bytes, checksum: 5338f206f099e320f7934db614002465 (MD5) / Esta dissertação descreve e analisa a geologia e os aspectos petrográficos e litogeoquímicos de rochas metacarbonáticas e calcissilicáticas do Complexo Tanque Novo-Ipirá, na Folha Topográfica de Pintadas - SC.24-YD-V, Estado da Bahia. Estas rochas fazem parte do Cráton do São Francisco, no contexto tectônico do Cinturão Orogênico Itabuna-Salvador Curaçá, de idade paleoproterozoica, que é constituído de uma sequência supracrustal incorporada no Complexo TTG-ortognaisse Caraíba, intrudido por corpos granitóides durante várias fases de deformação. Estas rochas estão inseridas em um cinturão de cisalhamento dúctil de natureza transcorrente sinistral, que contém as mineralizações de fosfato (apatita) na região de Ipirá e Gavião. Estudos petrográficos permitiram classificar as rochas estudadas em metacarbonatos, incluindo olivina-mármore, serpentina-mármore, granada-microclina mármore, diopsídiomármore, diopsidito e diopsidito com microclina. Elas revelam uma paragênese progressiva, que atingiu temperaturas de fácies anfibolito a granulito. O metamorfismo retrógrado é evidenciado pelas mudanças olivina/serpentina, serpentina/talco, diopsídio/tremolita, biotita/clorita e microclina/sericita. Rochas metassomáticas de substituição (tactitos), quartzito e grafita-xisto do pacote metassedimentar também foram estudados. Dados litogeoquímicos auxiliaram na compreensão da distribuição dos elementos principais e indicaram que algumas amostras têm contribuição pelítica e hidrotermal. O teor de P2O5 tem uma média de 0,29%, com níveis anômalos que atingem 3,4% em mármores, diopsiditos e tactitos. Quando normalizado para PAAS, o padrão de ETRY mostra um leve enriquecimento em ETR leves, onde a maioria das amostras contém até 10x os valores do normalizador. A assinatura da água do mar é preservada nas rochas supracrustais, marcada pela anomalia negativa de cério (Ce/Ce* = 0,12-0,86 em mármore e 0,26-0,99 em rochas calcissilicáticas); anomalia positiva de európio (Eu/Eu* = 0,67-1,68 em mármore e 0,43-1,48 em rochas calcissilicáticas) e Y positivo. Os dados indicam que estas rochas foram depositadas em um ambiente marinho, com disponibilidade de oxigênio na bacia paleoproterozoica, permitindo assim a precipitação de fósforo na fronteira entre as zonas anóxica e sub-óxica. O padrão de distribuição ETRY é semelhante àqueles das formações ferríferas Kuruman (Paleoproterozoico) e Isua (Arqueano). Apesar do metamorfismo de facies anfibolito a granulito seguido de retrogressão, marcado pela atividade hidrotermal, as razões Y/Ho contra as razões Eu/Sm sugerem que a maioria destas amostras ainda preserva a assinatura da água do mar, com pequena ou nenhuma influência de fluidos hidrotermais na modificação dos padrões ETRY. Estas rochas exibem razões Y/Ho entre 25 e 40, enquanto que valores abaixo de 30 indicam fortemente uma predominância de contribuição continental. Baixas concentrações de Cu, Ni, Cr, Co, também corroboram a origem sedimentar. Estes novos dados suportam um modelo de mineralização de apatita proposto anteriormente, sugerindo que diopsiditos e mármores retêm um nível mineralizado de fósforo primário, o qual teria recristalizado durante o evento hidrotermal. A similaridade dos padrões de ETR das rochas supracrustais do setor nordeste do Cráton do São Francisco (Complexo Rio Salitre e Vale do Jacurici) pode estender a possibilidades de ocorrência de depósitos de fosfato paleoproterozoicos, com aumento das reservas na região. Depósitos desta idade já são reconhecidos e explorados em outros países, como Índia e Rússia / This dissertation describes and examines the geology and the petrographic and lithogeochemical aspects of metacarbonate and calcsilicate rocks of the Tanque Novo-Ipirá Complex, in the Pintadas Topographic Sheet - SC.24-YD-V, State of Bahia. These rocks are part of the São Francisco Craton, in the tectonic context of the Itabuna-Salvador Curaçá Orogenic Belt, of paleoproterozoic age, which is made of a supracrustal sequence embedded in the TTG-orthogneiss Caraíba Complex and intruded by granitoid bodies during several deformation phases. These rocks are confined in a ductile shear belt of transcurrent sinistral nature, containing phosphate mineralization (apatite) in the Ipirá and Gavião region. Petrographic studies allowed to classify the studied rocks as metacarbonates, including olivine-marble, serpentine-marble, garnet-microcline marble, diopside-marble, diopsidite and diopsidite with microcline. They reveal a progressive paragenesis, which reached temperatures of the amphibolite to granulite facies. The retrogression is evidenced by the changes olivine/serpentine, serpentine/talc, diopside/tremolite, biotite/chlorite and microcline/sericite. Metasomatic replacement rocks (tactites), quartzite and graphite-schist of the metasedimentary package were also studied. Lithogeochemical data assisted on the understanding of the distribution of major elements and indicated that some samples have pelitic and hydrothermal contribution. The P2O5 content has an average of 0.29%, with anomalous levels that reach 3.4% in marble, diopsidite and tactite. When normalized to the PAAS, the pattern of ETRY shows a small enrichment in light REE, where most of the samples show up to10x the normalizer values. The seawater signature is preserved in the supracrustal rocks, marked by a negative anomaly of cerium (Ce/Ce * = 0.12 to 0.86 in marble and 0.26 to 0.99 in calcsilicate rocks); positive anomaly of europium (Eu/Eu* = 0.67 to 1.68 in marble and 0.43 to 1.48 in calcsilicate rocks), and positive Y. These data indicate these rocks were deposited in a marine environment with oxygen availability in the paleoproterozoic basin, thereby allowing the phosphorus precipitation at the boundary between the anoxic and the sub-oxic zones. The ETRY distribution pattern is similar to either the paleoproterozoic Kuruman and to the archean Isua iron formations. Despite the metamorphism of high amphibolite to granulite facies followed by retrogression, marked by hydrothermal activity, the Y/Ho versus Eu/Sm correlation show that most of these samples still preserve the seawater signature, with little or no influence of hydrothermal fluids in the modification of ETRY patterns. These rocks exhibit Y/Ho ratios between 25 and 40, whereas values below 30 indicate a predominance of strong continental contribution. Low Cu, Ni, Cr, Co concentrations also corroborate the sedimentary origin. The new data support an earlier proposed model of apatite mineralization, suggesting that marbles and diopsidites have a mineralized level of primary phosphorus, which would be recrystallized during the hydrothermal event. The similarity of the REE patterns of supracrustal rocks of the northeast sector of the São Francisco Craton (Rio Salitre Complex and Jacurici Valley) can extend possibilities of paleoproterozoic phosphate deposits, increasing reserves in the region. Deposits of this age are already recognized and exploited in other countries, like India and Russia.
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Magmatismo Alcalino-Potássico Paleoproterozóico no Sudoeste da Bahia e Nordeste de Minas Gerais: Evidência de Plutonismo Orogênico Associado a Arco Continental

Santos, Emerson Barreto dos 07 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-06-16T17:59:22Z No. of bitstreams: 1 Tese_Doutorado_Emerson_12_05.pdf: 13972129 bytes, checksum: 03e60d51fc2dc2192c5e2e2d84468941 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-16T17:59:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Doutorado_Emerson_12_05.pdf: 13972129 bytes, checksum: 03e60d51fc2dc2192c5e2e2d84468941 (MD5) / Os maciços do Estreito (MES), Canabrava (MCB) e Mato Verde (MMV) localizam-se no extremo sudoeste do Estado da Bahia e nordeste do Estado de Minas Gerais. Estes maciços possuem forma alongada, controlada por sistemas de falhas regionais, estão intrudidos nas rochas arqueanas do Complexo Santa Izabel (CSI), e são constituídos essencialmente por rochas monzoníticas, sieníticas e graníticas, com grandes cristais de feldspato alcalino, tendo a biotita como mineral máfico principal. Os dados geocronológicos (U-Pb e 207Pb/206Pb) existentes para o Maciço do Estreito possibilitam estabelecer que 2,05 Ga, representa sua idade de colocação e cristalização. As similaridades entre os maciços estudados permitem sugerir que foi nesta época que se colocaram os corpos Canabrava e Mato Verde. Esta idade confirma que este magmatismo faz parte não só do Batólito Guanambi, mas, também, do magmatismo alcalino-potássico Transamazônico no Estado da Bahia. Os maciços em estudo são compostos predominantemente por rochas hololeucocráticas a leucocráticas, levemente anisotrópicas. A mineralogia e história de cristalização destas rochas são muito semelhantes, e apontam para condições de evolução e de cristalização similares. Os dados químicos mostram que as rochas do MES, MCB e MMV são: saturadas a super-saturadas em sílica; alcalinas, com alcalinidade média; potássicas a fortemente potássicas; metaluminosas a peraluminosas; enriquecidas em Ba, Sr, K, P2O5, ETR e empobrecidas em Y, Nb e Ti. Os padrões dos ETR mostram um forte enriquecimento dos ETRL em relação aos ETRP. Os espectros obtidos nos diagramas multielementares são caracterizados por: acentuados vales em Nb, P e Ti; vales ocasionais em Ba e Sr; picos em Rb; e anomalias positivas e negativas de Th. As relações entre os elementos maiores, elementos incompatíveis e compatíveis, bem como o modelamento petrogenético, indicam que a cristalização fracionada foi o principal processo atuante na evolução das rochas destas intrusões. Os diversos dados químicos e petrográficos evidenciam uma afinidade shoshonítica para as rochas dos maciços em estudo. As assinaturas geoquímicas identificadas são compatíveis com a de magmas associados a ambiente orogênico do tipo arco continental. / The Estreito, Canabrava and Mato Verde massifs are located in the southwester of Bahia State and northeast of Minas Gerais State. Theses massifs have elongated shape, are controlled by faults regional systems and intrude Archean rocks from Santa Izabel Complex. They are composed by monzonitic, syenitic and granitic rocks with porphires of alkali feldspar and biotite as the main mafic mineral. The geochronological data (U-Pb and 207Pb/206Pb) for the Estreito Massif demonstrate that it was emplaced 2.05 Ga ago, and the similarity with the others studied massifs suggest that they were emplaced at the same time. This age also allow us to relate this magmatism with the Guanambi Batholith and the Transamazonic alkaline-potassic magmatism in the Bahia State. These massifs are composed by hololeucocratic to leucocratic and anisotropic rocks. The mineralogy and crystallization history are very similar and point out to the same conditions of crystallization and evolution. Geochemical data show that all the rocks of these massifs are Si-satured to – oversatured; alkaline, with medium alcalinity; potassic; metaluminous to peraluminous; Ba, Sr, K, P2O2 and REE enriched; low Ti, Nb and Y content. Chondrite-normalized REE patterns show strongly fractionated LREE. The multielementar diagrams are characterized by Nb, P and Ti depletions, occasionally with Ba and Sr; peak in Rb; and negative and positive anomalies in Th. The relationship between major, incompatible and compatible elements, together with the petrogenetic modeling show that fractionated crystallization was the main controlled process during the massifs rocks evolution. Chemical and petrographic data reveal a shoshonitic affinity for these massifs. The geochemical signature point to a magma associated with orogenic environment as continental arc.
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Petrografia, Litogeoquímica, Metamorfismo e Evolução Geotectônica dos Granulitos das Regiões de Amargosa, Brejões, Santa Inês, Jaguaquara e Itamari, Bahia, Brasil

Macêdo, Eron Pires 05 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-06-16T18:19:58Z No. of bitstreams: 1 tese_eron_macedo.pdf: 13355631 bytes, checksum: f36e1523ac7a707a68c5bf6a81ffea01 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-16T18:19:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_eron_macedo.pdf: 13355631 bytes, checksum: f36e1523ac7a707a68c5bf6a81ffea01 (MD5) / A área de pesquisa, situada no Cráton do São Francisco, está compreendida entre os paralelos 13o S e 14o S e meridianos 39o 30´ W e 40o W. Nela ocorrem terrenos arqueanos/paleoproterozóicos, que fazem parte do Bloco Jequié (BJ). Este, no final do paleoproterozóico, a cerca de 2,1-1,9 Ga, colidiu e foi superposto pelo Bloco Itabuna-SalvadorCuraçá. Esta colisão promoveu na região, o espessamento da crosta, deformando-a e metamorfisando-a na fácies granulito. Na área em foco ocorrem granulitos heterogêneos (GH), com encraves de rochas supracrustais, granulitos enderbíticos-charnockíticos (CH1, CH2), domos charnockíticos (CH6) e granulitos augen-charnoenderbíticos-charnockíticos (CH4). Os GH podem ser divididos em termos ortoderivados e termos paraderivados. Os termos ortoderivados (CHO) são constituídos por rochas charnoenderbíticas e charnockíticas. Os termos paraderivados ocorrem como mega encraves nas rochas anteriores e, se apresentam sob a forma de: (i) bandas, encraves e boudins de granulitos básicos; (ii) bandas de granulitos quartzo-feldspáticos; (iv) granulitos alumino-magnesianos e (v) quartzitos portadores ou não de granada e ortopiroxênio. Além disso, associados aos kinzigitos verificam-se intrusões de leucocharnockitos com granada e cordierita (granitos do tipo “S”), definidos como derivados da fusão dos granulitos alumino-magnesianos. Os granulitos enderbíticos-charnockíticos (CH1) e (CH2) se apresentam com porfiroclastos reliquiares parcialmente recristalizados, imersos numa matriz de granulometria média, sendo constituídos basicamente de quartzo, plagioclásio, mesopertita, microclina pertítica, ortopiroxênio e, subordinamente clinopiroxênio, mirmequita e biotita. Os minerais acessórios são hornblenda, opacos, apatita, zircão e, esporadicamente, ocorre a granada. Os minerais metamórficos retrógrados são a hornblenda, biotita, muscovita, opacos, bastita, serecita, clorita e por vezes a uralita. Os charnockitos (CH6) são rochas que expõem porfiroclastos de mesopertita, imersos numa matriz variando de média a grossa. Além da mesopertita, os (CH6) são constituídos de quartzo, plagioclásio antipertítico, hornblenda, ortopiroxênio, clinopiroxênio e, subordinamente, microclina pertítica, plagioclásio intersticial e biotita. Os minerais acessórios/secundários são opacos, apatita, zircão, mirmequita, sericita, bastita e raros cristais de granada. Os granulitos augencharnoenderbíticos-charnockíticos (CH4) são rochas de textura grossa e, constituídas de mesopertita, quartzo, plagioclásio, hornblenda, biotita e, subordinamente ortopiroxênio e clinopiroxênio. Os opacos, a mirmequita, a bastita, a apatita e o zircão são minerais acessórios. Estudos litogeoquímicos indicam que tanto os granulitos (CH1) e (CH2) foram originados da cristalização fracionada de magma granítico/granodiorítico, cálcio-alcalino de intermediário K, que deixou um cumulato de plagioclásio, hornblenda, magnetita e ilmenita (no caso do CH1) e, de plagioclásio, hornblenda, clinopiroxênio, magnetita e ilmenita (no caso do CH2), ambos gerados sob condições da fácies anfibolito. Os magmas parentais desses granulitos foram provenientes da fusão parcial de um tholeiito arqueano, com enriquecimento em LILE e com taxa de cristalização fracionada baixa, em torno de 30-31% (CH1) e 19-20% (CH2). Quanto aos charnockitos (CH6) (Domos de Brejões e Santa Inês), eles foram provenientes da fusão parcial dos granulitos (CH2). Neste caso restou um cumulato de plagioclásio, clinopiroxênio e ortopiroxênio. A presença deste último indica que a geração de (CH6) se deu sob condições da fácies granulito. As rochas de alto grau metamórfico do Bloco Jequié (BJ) mostram um padrão da evolução PT clockwise, com pressão baixa/intermediária (5-8 kbars) e alta temperatura (850-870ºC). As intrusões charnockíticas (CH6) juntamente com o calor vindo do manto causaram um incremento no gradiente termal ao redor destas estruturas dômicas produzindo gnaisses alumino-magnesianos com a paragênese hercinita + quartzo e promovendo a fusão parcial dessas rochas gerando magmas leucocharnockíticos contendo granada e cordierita. Os granulitos enderbíticos-charnockíticos (CH1) e (CH2) mostram idades de cristalização U/Pb em zircão (SHRIMP) em torno de 2,8 e 2,7 Ga, respectivamente. As idades superiores a 2,9 encontradas nos granulitos heterogêneos ortoderivados (CHO), têm mostrado que eles são mais antigos que (CH1) e (CH2). Todas estas rochas foram deformadas e reequilibradas na fácies granulito, entre 2,1-2,0 Ga. As intrusões (CH6) datadas pelo método Pb-Pb por evaporação em zircão, resultaram em idades de 2.096±3 Ma e 2.044±1 Ma, sincrônicas ao metamorfismo granulítico, datado em 2.086±18 Ma e 2.061±6 Ma (Silva et al., 2002). As idades modelo Sm/Nd do (GH), (CH1) e (CH2), situadas em torno de 3,2-3,1Ga, indicam que seus protólitos foram também arqueanos. / ABSTRACT – The study area is situated in the Cráton of the San Francisco between the 13° to 14° S parallels and 39° 30´ W to 40° W meridians. In this occurs archean/paleoproterozoic terrain, that makes part of the Block Jequié (BJ). In the end of the Paleoproterozoic, about 2,1-1,9 Ga, this block had collision and was overthurst by Itabuna-Salvador-Curaçá Block. The collision promoting thickening crustal, resulting in the metamorphism and deformation in granulite facies. In the area in focus occurs heterogeneous granulites (HG), with enclaves of metasupracrustais rocks, for enderbitic-charnockitic granulites (CH1, CH2), charnockitic domic structures (CH6) and, augen-charnoenderbitic-charnockitic granulites (CH4). The heterogeneous granulites (HG) can be divided in orthoderivated terms and paraderivated terms. The orthoderivated terms (CHO) The paraderivated terms occur as mega encraves in the previous rocks constituted of: (i) bands, enclaves and “boudins”of basic granulites, (ii) bands of granulites quartz-feldspatic; (iii) aluminous-magnesian granulites; (iv) metacherts and carrying quartzites or not of garnet and orthopiroxene. Moreover, associates kinzigites are also verified intrusions of leucocharnockites with garnet and cordierite (granites do type “S”), defined as derived from the melting of aluminous-magnesian granulites. The enderbitic-charnockitic granulites (CH1) and (CH2) present with porfiroclastes reliquiares partially recrystallized, immersed in medium-grained matrix, constituted by quartz, plagioclase, mesopertite, microcline pertitic, orthopyroxene and, clinopyiroxene, myrmequite and biotite subordinate. The accessory minerals are hornblende, opaques, apatite and zircon and rarely garnet. The retrograde metamorphic minerals are hornblende, biotite, muscovite, opaques, bastite, serecite, clorite and sometimes the uralite. The charnockites (CH6) are rocks the showed porfiroclastos of mesoperthite immersed in medium-grained matrix varying the medium to coarse. Beyond of the mesoperthite, the (CH6) are constituted of quartz, plagioclase antiperthitic, hornblende, orthopyroxene, clinopyroxene and, subordinated, microcline pertitic, plagioclase interstitial and biotite. The accessory minerals are cloudy, apatite, zircon, myrmequite, serecite, bastite and rare crystals of garnet. The augen-charnoenderbitic-charnockitic granulites (CH4) are rocks of coarse texture and constituted of mesopertite, quartz, plagioclase, hornblende, biotite and, orthopyroxene and clinopyroxene subordinated. The cloudy ones, the myrmequite, the bastite, the apatite and the zircon are mineral accessories. Lithogeochemical studies indicated that the granulites (CH1) and (CH2) were originated by fractionated crystallization of magma granite/granodiorite, calc-alkaline magma, of intermediate K, being a cumulate of plagioclase, hornblende, magnetite and ilmenite(in the case CH1), and plagioclase, hornblende, clinopyroxene, magnetite and ilmenite (in the case CH2) both generated under conditions of facies amphibolite. The parental magma these plutonic granulites were deriving from partial melting of an archean tholeiite, with enrichment in LILE and values of fractionated crystallization, around 30-31% (CH1) and 19-20% (CH2). For the charnockites (CH6) (e.g. Brejões and Santa Ines domes), were deriving from the partial melting of the granulites (CH2). In this case, was rested a cumulate of plagioclase, clinopyiroxene and orthopyroxene.The presence of this last, indicates that the generation of the (CH6) was under conditions of granulite facies. The rocks of high metamorphic degree of Block Jequié (BJ) presents a clockwise P-T paths, with low/intermediate pressure (5-8Kbar) and high-temperature (850-870ºC). The intrusions charnockitic (CH6), associated to heat proceeding from the mantle, causing an increment in the thermal gradient around of these domic structures, having produced in the aluminous-magnesian gneiss with the paragenesis hercynite + quartz, and promoting partial melting of the rocks, generated garnet and cordierite-bearing leucocharnockites magmas. The enderbitic-charnockitic granulites (CH1) and (CH2) showed U/Pb SHRIMP ages of around 2.8 and 2.7 Ga respectively. The older ages to 2.9 founded in the orthoderivated heterogeneous granulites (CHO) had showed that they are more ancient that the (CH1) and (CH2). All these rocks had been deformed and reequilibrated in granulite facies, between 2.12.0 Ga. The intrusions (CH6) dated for the 207Pb/206Pb method evaporation in zircon, had given to ages of 2.096±3 Ma and 2.044±1 Ma, therefore the synchronous ones to the granulitic metamorphism, dated of 2086±18 Ma and 2061±6 Ma (Silva et al. 2002). The Sm/Nd models ages (TDM) of the (GH), (CH1) and (CH2) situated around of the 3.2 – 3.1 Ga, have indicated that the protholits were also archaean.
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Étude Géologique, Magnétique Et Paleomagnétique de Granitoïdes du Bloc de Serrinha (Craton de São Francisco, Bahia, Brésil)

Nascimento, Hosanira Santos do 10 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-06-16T19:55:37Z No. of bitstreams: 1 Tese Hosanira Nascimento.pdf: 13412204 bytes, checksum: e9174202d74d631497129ddfc5dece50 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-16T19:55:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Hosanira Nascimento.pdf: 13412204 bytes, checksum: e9174202d74d631497129ddfc5dece50 (MD5) / Este estudo refere-se a identificação dos eventos sucessivos registados em granitóides de idades compreendidas entre 2,16 e 2,07 Ga que formam o Bloco Serrinha, cráton do São Francisco, Bahia, Brasil. Este bloco forma uma dorsal de direção NS que rotaciona bruscamente para a direcção EW na sua porção sul onde encontra-se a região de Teofilândia. Esta região, caracterizada por uma associação de rochas vulcano-sedimentares, granitóides e gnaisses, hospeda o distrito aurífero de Fazenda Brasileiro cujas mineralizações são controladas pelas estruturas EW. Para desvendar a história polifásica dessas rochas foram realizados estudos de microestrutura, tramas magnéticas e minerais, mineralogia, geoquímica e paleomagnetismo. Os eventos magmáticos ligados à Orogênese Transamazônica são representados por dois episódios plutônicos paleoproterozóicos identificados no sul do Bloco Serrinha. Primeiro um magmatismo (TTG)-cálcio-alcalino juvenil num contexto de arco, representado pelo granodiorito Teofilândia e pelo trondhjemito Barrocas (2,13 Ga), e em seguida um magmatismo mais tardio ferropotássico alcalino representado pelo granito Santa Rosa (2,07 Ga). Sugere-se que os granitoides (TTG)-cálcio-alcalinos da região de Teofilândia e do Bloco Serrinha sejam semelhantes aos granitóides birimianos juvenis do Oeste da África. A existência de três eventos tectônicos paleoproterozoicos no Bloco Serrinha foi demonstrada a partir do estudo sistemático das tramas magnéticas e microestruturas dos granitóides, combinado a dados isotópicos e de pressão. O primeiro, D1, caracterizado a partir da identificação de um núcleo granítico que conserva a sua estrutura magmática NS original nos granitóides cálcio-alcalinos, é provavelmente contemporâneo do arco magmático localizado no limite ocidental do Bloco Serrinha. O segundo, D2, identificado pelas suas pervasivas estruturas ortognáissicas de alta temperatura, de direção EW na região de Teofilândia, é atribuído à colisão entre o Bloco Serrinha e a fronteira leste do Cráton do São Francisco. Enfim, o evento D3 mais localizado, de direção EW, que ocorreu à baixa temperatura (Fácies Xisto Verde), em presença de fluidos, é responsável pelas mineralizações auríferas. Ele marca o fim da orogênese transamazônica na região de Teofilândia. Propõe-se um pólo paleomagnético (Long=314°E, Lat=1°N; dp=16,3, dm=16,6) de idade 2.080±17 Ma para o cráton do Congo-São Francisco. Os dados indicam que a magnetização remanente foi adquirida exatamente após o pico térmico do metamorfismo na Fácies Anfibolito, que corresponde ao evento D2. Este pólo paleomagnético, uma vez comparado com os pólos obtidos por outros autores para o Cráton do Congo-São Francisco, indica que este bloco não estava amalgamado com os crátons Amazônico e Oeste Africano durante o Paleoproterozóico. O estudo petrológico, a compilação dos dados isotópicos existentes, e as observações estruturais conduzem à uma síntese do Transamazônico no Bloco Serrinha. A Orogênese Transamazônica e o plutonismo associado são, no Brasil e na África Central, contemporâneos da intensa atividade magmática identificada no Oeste da África. Eles são a consequência de um super-evento do manto à 2,1 Ga. Os dados paleomagnéticos indicam que esta atividade, responsável da grande quantidade de crosta juvenil paleoproterozóica presente nestes cratons, é independente de suas posições no globo. / ABSTRACT - This study aims at decoding the successive events that are recorded in the Palaeoproterozoic granitoids of the Serrinha block, São Francisco craton (Bahia, Brazil), that are age-dated between 2.16 and 2.07 Ga (Transamazonian orogeny). This block forms a NS-directed ridge, which rotates abruptly towards EW in its southern part where the Teofilândia area is located. This area is characterized by volcano-sedimentary formations that are associated with granitic and gneissic rocks. It hosts the Fazenda Brasileiro gold mine whose mineralization is controlled by the EW-trending structures. The polyphase history of these rocks has been unraveled through studies of theirs microstructures, magnetic and mineral fabrics, mineralogy, geochemistry and paleomagnetism. The magmatic events related to the Transamazonian orogeny are represented by two plutonic episodes that were identified in the south of the Serrinha block. A former juvenile arcrelated calc-alkaline (TTG) magmatism, very similar to the juvenile Birimian granitoids of West Africa, is represented by the Teofilândia granodiorite and the Barrocas trondhjemite (2.13 Ga). A late subalkaline ferro-potassic magmatism is represented by the Santa Rosa granite (2.07 Ga). Three Paleoproterozoic tectonic events were identified in the Serrinha block granitoids from the systematic study of magnetic fabrics and microstructures, together with the isotopic and pressure data. The first event, D1, is characterized from the identification of a granitic core which preserves its original NS magmatic fabric. This magmatic activity and fabric is attributed to the magmatic arc that bordered the western limit of the Serrinha block. The second event, D2, identified by its pervasive HT-orthogneissic structures, EW-directed in the Teofilândia area, is attributed to the accretion of the Serrinha block at the eastern border of the São Francisco craton. The more local D3 event took place at lower temperature, in presence of fluids, at greenschist facies conditions. It marks the end of the Transamazonian orogeny in the area. A paleomagnetic pole (Long = 314°E, Lat = 1°N; dp =16.3, dm = 16.6) for the CongoSão Francisco craton at 2,080±17 Ma is proposed. Our data indicate that the magnetization was acquired after the climax of the amphibolite facies metamorphism, related to the high-T gneissic deformation event D2. This pole, together with the poles obtained by other authors in the CongoSão Francisco craton, indicates that the Serrinha block was not assembled with Amazon and West-Africa cratons in the Paleoproterozoic times. The petrological study, along with the compilation of existing isotopic data and the structural observations lead to a synthesis of the Transamazonian cycle in the Serrinha block. The Transamazonian orogeny and associated plutonism in Brazil and Central Africa is coeval with an intense magmatic activity in West Africa, as a consequence of a mantle superevent around 2.1 Ga. This mantle activity was responsible for the large amount of Paleoproterozoic juvenile crust that is present in these cratons irrespective of their position in the globe. / RÉSUMÉ Cette étude concerne le décryptage des événements successifs enregistrés dans les granitoïdes d'ages compris entre 2,16 et 2,07 Ga qui forment le bloc de Serrinha, craton de São Francisco, Bahia, Brésil. Ce bloc forme une dorsale de direction NS qui tourne brusquement vers la direction EW dans sa portion sud où se trouve la région se Teofilândia. Cette région, caractérisée par une association de roches volcano-sédimentaires, de granitoïdes et de gneiss, héberge le district aurifère de Fazenda Brasileiro dont les minéralisations sont contrôlées par les structures EW. Pour démêler l'histoire polyphasée de ces roches nous avons réalisé des études de leurs microstructures, de leurs fabriques magnétiques et minérales, de leur minéralogie, de leur géochimie et de leur paléomagnétisme. Les événements magmatiques liés à l’orogenèse transamazonienne sont représentés par deux épisodes plutoniques paléoprotérozoïques identifiés dans le Sud du bloc de Serrinha. D'abord un magmatisme (TTG)-calco-alcalin juvénile dans un contexte d'arc, représenté par la granodiorite de Teofilândia et la trondhjémite de Barrocas (2,13 Ga), et ensuite un magmatisme plus tardif ferro-potassique alcalin représenté par le granite de Santa Rosa (2,07 Ga). On suggère que les granitoïdes (TTG)-calco-alcalins de la région de Teofilândia et du bloc de Serrinha sont semblables aux granitoïdes birimiens juvéniles de l'Afrique de l'Ouest. L'existence de trois événements tectoniques paléoprotérozoïques dans le bloc de Serrinha a été démontrée à partir de l'étude systématique des fabriques magnétiques et des microstructures des granitoïdes, alliée aux données isotopiques et de pression. Le premier, D1, caractérisé à partir de l’identification d'un cœur granitique qui conserve sa structure magmatique NS originale dans les granitoïdes calco-alcalins, est probablement contemporain de l'arc magmatique qui a borné la limite ouest du bloc de Serrinha. Le second, D2, identifié par ses structures HTorthogneissiques, de direction EW dans la région de Teofilândia, est attribué à l'accrétion du bloc de Serrinha à la frontière est du craton de São Francisco. Enfin, l'événement D3 plus local, de direction EW, qui a fonctionné à plus basse température (faciès schistes verts), en présence de fluides, est responsable des minéralisations aurifères. Il marque la fin de l'orogenèse transamazonienne dans la région de Teofilândia. On propose un pôle paléomagnétique (Long=314°E, Lat=1°N; dp=16,3, dm=16,6) d’âge 2.080±17 Ma pour cette partie du craton Congo-São Francisco. Les données indiquent que l’aimantation a été acquise juste après le maximum thermique du métamorphisme de faciès amphibolite correspondant à l’événement D2. Ce pôle paléomagnétique, une fois comparé aux pôles obtenus par d´autres auteurs pour le craton Congo-São Francisco, indique que ce bloc n'était pas réuni aux cratons Amazonia et Ouest-Afrique pendant le Paléoprotérozoïque. L´étude pétrologique, la compilation des données isotopiques existantes, et les observations structurales mènent à une synthèse du cycle transamazonien dans le bloc de Serrinha. L'orogenèse transamazonienne et le plutonisme associé sont, au Brésil et en Afrique Centrale, contemporains de l'intense activité magmatique identifiée en Afrique de l'Ouest. Ils sont la conséquence d'un super-événement du manteau vers 2,1 Ga. Les données paléomagnétiques indiquent que cette activité, responsable de la grande quantité de croûte juvénile paléoprotérozoïque présente sur ces cratons, est indépendante de leur position dans le globe.
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EVOLUÇÃO DINÂMICA DA BACIA DE CAMAMU, BAHIA, BRASIL

Silva, Idney Cavalcanti da 04 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-06-28T14:37:58Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_DE_MESTRADO_IDNEY SILVA.pdf: 21410538 bytes, checksum: f420a7ad0f9ef7e03ed7cfc53e278342 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-28T14:37:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_DE_MESTRADO_IDNEY SILVA.pdf: 21410538 bytes, checksum: f420a7ad0f9ef7e03ed7cfc53e278342 (MD5) / A Bacia de Camamu localiza-se no litoral leste do estado da Bahia, aflorando em um faixa orientada N-S de aproximadamente 125km de comprimento por 30 km de largura em sua porção onshore, entre os municípios de Valença e Itacaré. Faz parte do grupo de bacias brasileiras tipo rifte de margem passiva, que se formaram no Mesozóico durante a separação continental que gerou o oceano atlântico. O estudo da dinâmica evolutiva da Bacia de Camamu se utilizou dos tensores geradores dos principais sistemas de falhas da bacia que foram obtidos através do método de inversão aplicado aos componentes cinemáticos dos planos de falhas. Ao todo foram obtidas no embasamento proximal 107 medidas de foliações (FP) e 270 medidas de lineações de estiramento mineral (LX). Em toda a bacia e no embasamento proximal a ela foram medidas as atitudes de 10.811 planos de falhas e fraturas, com um total de 92 afloramentos visitados. O método de inversão empregado foi o método dos diedros retos que possibilitou a obtenção de 163 orientações 3D de cada um dos tensores principais (1, 2 e 3) geradores de falhas e fraturas. Os resultados mostraram que a Bacia de Camamu foi gerada sob importante influência das estruturas herdadas do embasamento cristalino, que a fase precoce de sua formação foi marcada por um padrão de falhas normais gerando um quebramento ortorrômbico 3-D com 3 orientado E-W, que evoluiu para estágios transtracionais marcados por extensões NW-SE e NE-SW. Esses dados permitem classificar a Bacia de Camamu como uma bacia polifásica. / ABSTRACT The Camamu Basin is a narrow rift basin with 125 km long N-S trending, located at the central-east coast of Bahia state, between Valença and Itacaré cities. The Camamu Basin is part of the group of Brazilian rift type basins of passive margin, which was formed at the Mesozoic during the separation of the South America and Africa continents. The study of the dynamic evolution of the Camamu Basin, used stress tensors that formed the main fault systems in the basin, obtained by the inversion method applied to kinematic components of faults plans. In the proximal basement was obtained 107 measures of foliations (FP) and 270 measures of mineral lineation stretching (LX). In all basin and in the proximal basement were measure altitudes of 10,811 fault and fracture planes, from 92 visited outcrops. The application of inversion methods made possible the get 163 3D orientations of the main stress tensors (1, 2 and 3) related to brittle structures. This study it showed that the Camamu Basin: (i) was generated under important influence of the old structures heritage from the basement, (ii) display a geometrical orthorhombic arrangement of fractures and (iii) evolves from an early extensive tectonic stage, marked by normal faults and 3-D extension with 3 oriented close to E-W, towards a transtensive stages with two main axial extension orientations, NW-SE and NE-SW. All this data indicate that CB had a poliphasic tectonic history.
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Transferência de Cobre e Zinco para Citros em Solos do Grupo Barreiras

Matias, Maria Iraildes Almeida Silva January 2011 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-06-28T23:48:23Z No. of bitstreams: 1 Tese doutorado Maria Iraildes 2011 IGEO.pdf: 2625837 bytes, checksum: 8ef3083bdad7c99fff21cf8cb299bfd5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-28T23:48:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese doutorado Maria Iraildes 2011 IGEO.pdf: 2625837 bytes, checksum: 8ef3083bdad7c99fff21cf8cb299bfd5 (MD5) / O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a transferência de Cobre e Zinco para citros (Citrus sinensis (L.) Osbeck) em solos do Grupo Barreiras. Os objetivos específicos foram: 1. Estudar em condição de campo, os efeitos residuais do uso de calagem na disponibilidade de Cu e Zn para citros em dois solos do Grupo Barreiras (Latossolo Amarelo e Argissolo Amarelo): 2. Avaliar, em casa de vegetação, o fator de transferência de Cu e Zn para a cultura do citros, e 3. Estudar a influência de ácidos orgânicos da rizosfera na disponibilidade de Cu e Zn em mudas de laranja ‘Pera’. Foram feitas análises químicas de fertilidade do solo e de metais pesados (Cu e Zn) no solo e na planta e identificados ácidos orgânicos exsudados na rizosfera de citros em diferentes níveis de Cu e Zn no solo. De acordo com os resultados, observou-se efeito residual da aplicação do calcário na superfície do solo nas duas áreas de citros, devido ao elevado valor de pH, cálcio, CTC solo, e do baixo teor de alumínio trocável e Al + H do solo em relação à testemunha nos primeiros 0,20m de profundidade, três anos após a aplicação da calagem. O uso da calagem influenciou na redução dos teores de cobre para ambos os solos, em especial quando a saturação por bases (V%) foi elevada para 75%, afetando ainda na redução dos teores desse elemento nas folhas das laranjeiras. No experimento em vasos, com mudas cítricas, detectou-se na rizosfera de laranja ‘Pera’, os ácidos butírico, pirúvico e succínico e no solo de mata, os ácidos propiônico e oxálico. A quantidade e qualidade dos ácidos orgânicos nas amostras foram influenciadas pelos diferentes tratamentos, sendo que as maiores concentrações de ácidos succínico e butírico liberados na rizosfera foram observadas nos tratamentos com adição de calagem ao solo. Houve redução da taxa de transferência de Zn para parte aérea quando em condição de altas concentrações de Zn no solo, sendo que as plantas concentraram mais de 90% do Zn absorvido nas raízes. A calagem favoreceu o maior crescimento de raízes nas mudas de citros no tratamento onde foi adicionado cobre e zinco ao solo influenciando na maior absorção desses nutrientes. / ABSTRACT - This study evaluated copper and zinc uptake by citrus (Citrus sinensis (L.) Osbeck (orange pear)) in soils from Barreiras Group. The specific objectives were: 1. To study the residual effects of liming on the availability of Cu and Zn to citrus plants growing on a yellow Oxisol and a yellow Ultisol. 2. To assess Cu and Zn bioaccumulation factor; 3. To study the influence of rhizosphere organic acids on Cu and Zn absorption by young citrus plants were grown on two soils of the Barreiras Group, with and without liming, under field condition. A greenhouse experiment was also carried out to evaluate the influence of different levels of Cu and Zn in soils on exudation of organic acids in citrus rhizosphere and to determine Cu and Zn transfer factor. Results showed residual effect of the liming on the soil surface in two areas of citrus due to the high pH, Ca concentration and CEC, raised the ZPC, and low content of Al and Al + H of the soil compared to the control in the first 0.20 m depth, three years after application of lime. Soil Cu concentration reduced with the liming in both soils, especially when the base saturation (V %) was raised to 75%, affecting even the reduction of the levels of this element in the leaves of orange trees. In the experiment in pots with citrus trees was detected in the rhizosphere of orange ‘Pera’, the butyric, succinic and pyruvic acids and forest soil, oxalic and propionic acids. The quantity and quality of organic acids in the samples were influenced by different treatments, with the largest concentrations of succinic and butyric acids where observed in treatments with addition of lime to the soil. There was a reduction in the transfer factor of Zn to the shoots in high concentrations of Zn in the soil. The plants concentrated more than 90% of Zn in the roots. Liming promoted the highest growth of roots of citrus in the treatment where it was added copper and zinc to the soil contribute to the higher absorption of these nutrients.
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Caracterização Litogeoquímica das Rochas Subvulcânicas da Região de Potiraguá, Sul do Estado da Bahia

Almeida, Ricardo Nascimento 07 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-06-29T18:52:23Z No. of bitstreams: 1 Ricardo_Almeida_2006.pdf: 8267431 bytes, checksum: c2d13bc1989758f39618860d4534a8ee (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-29T18:52:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ricardo_Almeida_2006.pdf: 8267431 bytes, checksum: c2d13bc1989758f39618860d4534a8ee (MD5) / As rochas subvulcânicas que ocorrem na Região de Potiraguá, Sul do Estado da Bahia, afloram sob as formas de domos e diques e têm idade neoproterozóica de 666 ± 15 Ma (Rb-SrRT). Estas rochas possuem colorações cinza esverdeada ou cinza, granulação muito fina a afanítica e por vezes têm textura porfirítica. Os diques têm espessuras inferiores a 10 m e têm direção de N 10o e mergulhos subverticais. Os dados químicos as classificam como fonolitos (SiO2 55 a 60%) e traquitos (SiO2 54 a 62%). Nos traquitos os conteúdos de Na2O situam-se entre 3 e 7,2 e K2O entre 3 e 8,2. Nos fonolitos o Na2O situa-se entre 6 e 11 e o K2O entre 4,5 e 7,1. As rochas possuem um alto grau de fracionamento com índice de diferenciação entre 80 a 95. Os fonolitos apresentam os maiores teores de Zr (2158 ppm), Zn (208 ppm), Th (130 ppm), Hf (45 ppm), Ta (46 ppm), Ga (52 ppm), Rb (267 ppm), Y (185 ppm). Enquanto que os traquitos têm maiores conteúdos de Sr (578 ppm), Nb (2026 ppm), Ba (1717 ppm), Cr (22 ppm), Cu (11 ppm), Pb (2989 ppm) e Co (10 ppm). As rochas mostram evoluções magmáticas marcadas pela a diminuição do SiO2 e aumento do total de álcalis. O Zr, Zn, Hf, Cl, Ga e Y mostram comportamento compatível, enquanto que Sr e Co são incompatíveis. Os espectros dos ETR dos fonolitos e traquitos são similares entre si, mostrando enriquecimento dos ETR leves em relação aos pesados, sem anomalias significativas de Eu e anomalia positiva de Gd. Os padrões apresentados por ambos os conjuntos em diagramas multielementares caracterizam-se por anomalias positivas de Rb, Nd, Zr e Y e negativas de Sr, P, Ti e Yb. / ABSTRACT - The subvolcanic rocks of Potiraguá Region, south of Bahia State, occur as dikes and domes and have a neoproterozoic age 666 ± 15 Ma (Rb-SrWR). These are gray and green coloured rocks with aphanitic to phaneritic fine, and occasionally show phorphiritic textures. The dikes are less than 10 m wide, and display N 10° direction and subvertical deep. Chemical data allow classifying these rocks as phonolites (SiO2 55 a 60%) and trachytes (SiO2 54 a 62%). At the trachytes the Na2O contends are from 3 to 7,2%, and K2O between 3 and 8,2%. At the phonolites Na2O values are 6 to 11% and K2O 4,5 to 7,1%. These rocks have high fractionation degree with differentiation index of 80 to 95. The phonolitic rocks show the highest values of Zr (2158 ppm), Zn (208 ppm), Th (130 ppm), Hf (45 ppm), Ta (46 ppm), Ga (52 ppm), Rb (267 ppm), Y (185 ppm), while the trachytes have Sr (578 ppm), Nb (2026 ppm), Ba (1717 ppm), Cr (22 ppm), Cu (11 ppm), Pb (2989 ppm) and Co (10 ppm). The magmatic evolution is marked by the decrease of SiO2 and the increase of alkalis. The Zr, Zn, Hf, Cl, Ga and Y have compatible behavior while Sr and Co are incompatible. REE patterns of phonolites and trachytes are similar showing LREE enrichment, lack of significant Eu anomaly, and positive of Ga. The spiderdiagrams of both rocks are characterized by Rb, Nd, Zr and Y positive anomalies, and depletion of Sr, P, Ti and Yb.
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Geologia da Sequência Metassedimentar Ibicuí-Iguaí na Serra do Lontra com Ênfase no Controle Estrutural dos Domínios com Enriquecimento em Ferro

Santos, Josafá da Silva 09 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-07-24T12:21:07Z No. of bitstreams: 1 Josafá Dissertação Santos 2016.pdf: 29946352 bytes, checksum: ce5ec0a9635d23d1620757603ad2a1de (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-24T12:21:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Josafá Dissertação Santos 2016.pdf: 29946352 bytes, checksum: ce5ec0a9635d23d1620757603ad2a1de (MD5) / Na porção sul do Órogeno Itabuna-Salvador-Curaçá, sudeste do estado da Bahia, ocorrem rochas metassedimentares pertencentes ao Complexo Ibicuí-Ipiaú, denominadas Sequência Metassedimentar Ibicuí-Iguaí-SMSII. Intrudidas nessa sequência ocorrem rochas metaígneas félsicas, metamáficas e metaultramáficas, além de granitoides sin-e tarditectônicos. Carência de estudos nesta sequência e nos depósitos de ferro associados torna esse trabalho desafiador e importante no cenário exploratório regional. Coleta de amostras, análise estrutural, estudos petrológicos e análises microquímicas foram realizadas. Associados à SMSII ocorre um conjunto de corpos de minério de ferro denominado Distrito Ferrífero de Ibicuí-Iguaí. Esses corpos são lenticulares ou tabulares, de composição predominantemente magnetítica e hematítica. Os tipos de minérios encontradas podem ser supergênico, sedimentar/metamórfico microbandado, hidrotermal maciço e hidrotermal venular. Apresentam volumes variando entre 1,08 a 40 Mt e teor médio de FeOt de 35%. A área de estudo foi submetida à uma fase D1 que formou o bandamento composicional e a xistosidade S0//S1. Na fase D2 dobras regionais com trend N-S e xistosidade S2 de plano axial foram geradas. A Fase D3 nucleou zonas de cisalhamento transpressionais e transdistensionais de cinemática predominantemente sinistral e xistosidade S3 que paraleliza as xistosidades S0, S1 e S2, e que funcionaram como condutos para fluidos mineralizantes e formação de domínios ricos em magnetita hipogênica. Sucessões paragenéticas sugerem um evento metamórfico polifásico. O estágio1 progressivo é marcado por associações que representam condições da fácies granulito e por microestruturas de coroa de reação e núcleo manto formada por clino e ortopiroxênio em porfiroclastos desses minerais nas rochas metaígneas. O estágio2 é marcado por orto e clinopiroxênios orientados segundo a S2. Uma geração4 de ortopiroxênio relaciona-se com ambiente transpressional, marcando a xistosidade S3 no início da fase D3. Os últimos estágios são regressivos, com associações da fácies anfibolito como granada e cordierita coroando cianita e ortopiroxênio respectivamente nos xistos aluminosos, além de uma série de anfibólios como grunerita/cummingtonita e hornblenda tschermakita nos itabiritos e metaígneas. O evento mineralizador associa-se com a presença de estruturas transdistensionais associados com zonas de cisalhamento transpressionais. A magnetita hidrotermal de segunda geração, está associada com microestruturas do tipo canal, substituição orientada, substituição por corrosão de borda e mineral esqueletal que substitui a mineralogia hospedeira ígnea/metamórfica pré-alteração marcando a evolução da alteração hipogênica e mineralização em ferro das rochas da SMSII e metaígneas intrusivas. O estágio tardio/fissural da fácies xisto verde é revelado por segunda geração de anfibólios de Fe-Mg e Ca-Na, além de carbonato, clorita, epídoto, muscovita/sericita, magnetita de terceira geração, pirrotita e calcopirita associado à venulações, brechas e fraturas de tração e transdistensão. Os estudos realizados nas rochas da SMSII e metaígneas intrusivas demonstram que essas rochas apresentam domínios com variada intensidade de alteração hidrotermal, ocorrendo desde domínios fracamente hidrotermalizados, onde reconhece-se as tramas ígnea/sedimentar/metamórfica, até domínios com elevada intensidade de alteração hidrotermal onde predominam minerais hidrotermais, sendo o de maior volume a magnetita hidrotermal. / In the Southern portion of the Itabuna-Salvador-Curaçá Orogen, located at the southeastern part of Bahia State (Brazil), There are metasedimentary rocks belonging to the Ibicuí-Ipiaú Complex, classified as Ibicuí-Iguaí Metasedimentary Sequence (SMSII). Metamorphosed felsic, mafic and ultramafic rocks, along with syn-and tardi-tectonic granitoids intruded this sequence. The lack of previous studies in this sequence and of its associated iron deposits makes this dissertation challenging and an important contribution to the regional iron exploration. The methods included sample collection, structural analysis, petrological studies and microchemistry analysis. Iron ore bodies hosted in the SMSII are part the Ibicuí-Iguaí Iron District. Orebodies are structurally controlled and characterized by a lenticular or tabular geometry, with the predominance of magnetite and hematite composition. The Ibicuí-Iguaí Iron district has a supergene, sedimentary/metamorphic microbanded, massive hydrothermal and venular ore types. They present volumes that vary between 1,08 to 40 Mt and 35% of iron on average. The D1 deformation phase was responsible for the compositional banding and the S0//S1 schistosity. A D2 phase make up regional folds with a N-S trend and a axial plane S2 schistosity. The D3 phase nucleated transpressional and transdistentional shear zones with sinistral kinematics, along with a S3 schistosity that is parallel to all others (S0, S1 e S2), and that acted as conduits for the mineralizing fluids and formation of high grade hipogene magnetite domains. The paragenetic successions suggest a multiphase metamorphic event. The progressive phase1 represent granulite facies metamorphic conditions, suggested by reaction rims and core-mantle microstructures of clino and orthopiroxene porphyroclasts within the metaigneous rocks. Phase2 is evidentiated by oriented orto- and clinopiroxenes aligned along the S2 schistosity. The fourth generation of orthopyroxene, is correlated to the transpressional enviroment, with a S3 schistosity marking the beginning of the D3 phase. The last stages are retrogressive, with amphibolite-facies mineralogical associations, such as garnet and cordierite, forming reaction rims around kyanite and orthopyroxenes, respectively in schists as well as grunerite/cummingtonite, tremolite/actinolite and hornblend/tschermakite amphiboles in metaigneous rocks and itabirite. The mineralization event is associated with the presence of transdistensional structures, which are related to transpressional shear zones. Hypogene magnetite (Mag 2) is associated with microstructures such as chain, guided replacemet, boundary corrosion replacement and skelleton minerals, which replace the host igneous/metamorphic, pre-alteration mineralogy, marking the hypogene alteration evolution and the iron mineralization at SMSII and metaigneous rocks. During late/fissural phase of the greenschist facies, there is a second generation of Fe-Mg and Ca-Na amphiboles, with carbonates, chlorite, epidote, muscovite/sericite, pyrrhotite and chalcopyrite, with association of veins, breccias and fractures. The SMSII and intrusive metaigneous rocks show varied degrees of hydrothermal alteration domains. From an incipiently domains, where the igneous/metamorphic assemblages are still recognizable, to strongly alterad domains, where there is a predominance of hydrothermals minerals, the magnetite being the most commom.
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Petrologia dos Enxames de Diques Máficos Ectasiano de Itajú do Colônia e Criogeniano de Itapé, Sudeste do Estado da Bahia

Amorim, Ana Carolina Pinheiro 10 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-12-12T17:31:06Z No. of bitstreams: 1 Tese_ANACAROLINAPINHEIROAMORIM2017.pdf: 16657465 bytes, checksum: e7a94e31a869b2b6b4ba4db736d535d6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-12T17:31:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_ANACAROLINAPINHEIROAMORIM2017.pdf: 16657465 bytes, checksum: e7a94e31a869b2b6b4ba4db736d535d6 (MD5) / O magmatismo anorogênico basáltico meso e neoproterozoico na porção sudeste do Estado da Bahia, borda leste do Cráton do São Francisco, compreende rochas de caráter intrusivo que constituem os enxames de diques máficos das regiões de Itajú do Colônia e Itapé (DMIC e DMIT, respectivamente). Esses enxames se inserem no domínio do Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá, alojados nos terrenos granulíticos polideformados arqueanos e paleoproterozoicos, nos domínios da Zona de Cisalhamento Itabuna-Itajú do Colônia e da Província Alcalina do Sul da Bahia. Os DMIC e DMIT fazem parte do magmatismo básico fissural das Províncias Litorânea (PL) e Itabuna-Itajú do Colônia (PIIC) e datam, respectivamente, do Ectasiano (1,38 Ga) e Criogeniano (0,697 Ga). São constituídos por gabros e basaltos, que ocorrem predominantemente ao longo do leito do rio Colônia, aflorando como corpos tabulares de dimensões variadas quase sempre em cristas emersas, subverticais a verticais, com trends preferenciais nas direções NE-SW e NW-SE. Os DMIC foram quimicamente classificados em álcali-gabros, gabros, gabrodioritos, monzogabros e sienogabros, enquanto os DMIT classificam-se em álcali-basaltos, latibasaltos, hawaiitos e mugearitos. Suas características mineralógicas e texturais são, de modo geral, semelhantes. São rochas mesocráticas, cujas principais texturas são holo a hipocristalina, afanítica a fanerítica, porfirítica, glomeroporfirítica, ofítica, subofítica e intergranular. A mineralogia principal é marcada por cristais de plagioclásio, augita e diopsídio, embora também ocorram, por vezes, hiperstênio e enstatita em menores quantidades, além de olivina. Secundariamente verifica-se a presença de hornblenda, clorita, micas, epidoto, serpentina, idingsita, bowlingita, talco e calcita que correspondem a produtos de alteração de plagioclásio, piroxênios e olivina. Ocorrem ainda minerais opacos e, raramente, apatita, riebeckita e quartzo. A investigação geotermométrica indica para os DMIC temperaturas médias de cristalização entre 1000o e 1400oC, e para os DMIT entre 800o a 1400oC. Nos contatos entre os diques máficos e as suas rochas encaixantes observa-se, frequentemente, as chilled margins. Análises geoquímicas e isotópicas revelam para DMIC e DMIT, respectivamente, caráter predominantemente subalcalino de afinidade toleítica e alcalino. Os DMIT exibem padrão de ETR compatíveis com a assinatura de fonte mantélica tipo OIB, assim como os DMIC, que também exibem características do EMORB, sendo os padrões dos dois enxames bastante semelhantes, sugerindo fontes geradoras com características semelhantes para ambos. Os processos de fusão parcial e cristalização fracionada atuaram na gênese desses diques. A evolução geodinâmica desses enxames remete à instalação de prováveis plumas mantélicas na base do Cráton São Francisco-Congo, que registrou diversos eventos magmáticos associados à tectônica extensional. / ABSTRACT The meso and neoproterozoic anorogenic basaltic magmatism in the southeast portion of the State of Bahia, the eastern border of the São Francisco Craton, comprises intrusive rocks that constitute the swarms of mafic dikes in the regions of Itajú do Colônia and Itapé (DMIC and DMIT, respectively). These swarms fall within the domain of the Itabuna-Salvador-Curaçá Orogen, housed in the polideformed archaean and paleoproterozoic granulitic terrains, in the domains of the Itabuna-Itajú do Colonia Shear Zone and the Alkaline Province of South Bahia. DMIC and DMIT are part of the basic fissural magmatism of the Litorânea (PL) and Itabuna-Itajú do Colônia (PIIC) Provinces, and date respectively to the Ectasian (1.38 Ga) and Cryogenian (0.697 Ga). They consist of gabbros and basalts, occurring predominantly along the bed of the Colônia River, emerging as tabular bodies of varying dimensions almost always in emerged crests, subvertical to vertical, with preferential trends in the NE-SW and NWSE directions. DMIC were chemically classified in alkali-gabbros, gabbros, gabbrodiorites, monzogabbros and syenogabbros, while DMIT are classified into alkali-basalts, latibasalts, hawaiites and mugearites. Its mineralogical and textured characteristics are, in general, similar. They are mesocratic rocks, whose main textures are holo to hypocrystalline, aphanitic to phaneritic, porphyritic, glomeroporphyritic, ophitic, subophitic and intergranular. The principal mineralogy is marked by crystals of plagioclase, augite and diopside, although hyperstene and enstatite are also sometimes present in smaller amounts, in addition to olivine. Secondly, the presence of hornblende, chlorite, micas, epidote, serpentine, idingsite, bowlingite, talc and calcite corresponding to products of alteration of plagioclase, pyroxenes and olivine are verified. Opaque minerals and, rarely, apatite, riebeckite and quartz occur. The geothermometric investigation indicates for DMIC average crystallization temperatures between 1000oC and 1400oC, and for DMIT between 800oC and 1400oC. In the contacts between mafic dikes and their nesting rocks, chilled margins are often observed. Geochemical and isotopic analyzes reveal for DMIC and DMIT, respectively, predominantly subalkaline character of toleitic affinity and alkaline. The DMIT show REE patterns compatible with the signature of OIB type mantle source, as well as the DMIC, which also exhibit EMORB characteristics, with the patterns of the two swarms being very similar, suggesting generating sources with similar characteristics for both. The processes of partial melting and fractional crystallization acted in the genesis of these dikes. The geodynamic evolution of these swarms refers to the installation of probable mantle plumes at the base of the São Francisco-Congo Craton, which recorded several magmatic events associated with extensional tectonics.

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