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Parábola do Cágado Velho: entre ficção e história, (dis) utopias / Parábola do Cágado Velho: between fiction and history,(dys) topiasGóes, Eliane Rosa de 18 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Study of the novelistic structure of Parábola do Cágado Velho (2005), by Angolan
writer Pepetela or Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, who reenacts in his
fiction the history of Angola in the universal context. Among the ethnic and linguistic,
socio-economic, political and religious disparities raised, the denial of hopeful utopian
projections gave place to dystopias reversals. On the basis of the reversal of the
utopian gender, the dystopia acts as a non-place and a way of thinking new models
in Pepetela s novel, as they are incorporated into the utopian essence of Parábola do
Cágado Velho. From the mythical tradition emerges a reading of the narrative plot in
the form of a review and dialogue on the relationship between past and present,
suggesting historical changes for the future and other so-called meta-utopias. In
these, the idea of continuity, taken as a leitmotiv by the author, between the short
story and novel close to the anti-epic, prevails in the hybrid fictional text of the
parable. The myth provides the first step to this reading of time and differentiation
between the sacred and profane space. Rereading from which paradigms have
emerged of a critical work with the non-time in non-dissociation with space,
conjunction built by an ironic look between fiction and history, (dys) topias about the
fictional truth of Parábola do Cágado Velho. The three references derived from this
reading receive the following titles in this thesis: the novelistic structure of Parábola
do Cágado Velho; place and non-place in defining the narrative- imaginary structure;
Pepetela and the mythical symbols in translation (dystopian). In its three faces,
utopianism is revealed as a way of thinking founding possibilities of transformations
which multiply utopias: structural difference of this Angolan novel / Estudo da estrutura novelesca da Parábola do Cágado Velho (2005), do escritor
angolano Pepetela ou Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, que reencena, em
sua ficção, a história de Angola no contexto universal. Dentre as disparidades
étnicas e lingüísticas, sócio-econômicas, políticas e religiosas levantadas, a negação
de projeções esperançosas utópicas deu lugar às inversões das distopias. Na base
do reverso do gênero utópico, a distopia atua como um não lugar e modo de pensar
novos modelos na novela de Pepetela, uma vez incorporados à essência utópica da
parábola do cágado velho. Da tradição mítica emerge uma leitura da trama narrativa
em forma de reavaliação e diálogo na relação passado e presente, sugerindo
mudanças históricas para o futuro e outras chamadas metautopias. Nestas,
prevalece a idéia de continuidade, tomada como leitmotiv pelo autor, no texto
ficcional híbrido da parábola, entre o conto e a novela, próximo à anti-epopeia. O
mito oferece o primeiro passo para esta leitura do tempo e da diferenciação entre o
espaço profano e o sagrado. Releitura da qual emergiram paradigmas de um
trabalho crítico com o não-tempo em indissociação com o espaço, conjunção
construída por um olhar irônico entre ficção e história, (dis) utopias sobre a verdade
ficcional da Parábola do Cágado Velho. As três referências originadas desta leitura
recebem a seguinte titulação nesta dissertação: A estrutura novelesca de Parábola
do Cágado Velho; lugar e não-lugar na definição da estrutura do imaginário
narrativo; Pepetela e os símbolos míticos em tradução (distópica). Em suas três
faces, o utopismo é revelado como uma forma de pensar possibilidades fundantes
de transformações que multiplicam utopias: diferença estrutural desta novela
angolana
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