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Percepções da cor da pessoa e do tipo angolano / Perceptions of the color the person and type of AngolaMiguel, Daniel Mbuta 16 March 2015 (has links)
Tínhamos por objetivo estudar as determinações sociais do meio social angolano (constituído essencialmente pelos filhos da terra/país e nativos) e concernentes às realizações dos indivíduos deste grupo minoria demográfica na situação colonial e pós dominação portuguesa de Angola. No nível de crítica expositiva, acreditamos ter revelado uma perspectiva capaz de contemplar a relação de objetivação social entre os corpos ideais eleitos como tipo nacional, e entre as violências cometidas em Angola sempre em nome do povo português sub guarda-chuva do Estado colonial. Depois do 11 de Novembro de 1975, em do povo angolano sub guarda-chuva do Estado angolano, lembramos que segundo Agostinho Neto quem comanda Angola é o MPLA -, e o povo angolano é o MPLA e o MPLA é povo angolano. Assim como os conflitos que alimentaram a partir da viragem no século XIX do foco imperial português, a hierarquização, como os lugares sociais e assimétricos dos corpos raciais e meios sociais existentes no atual território angolano. Só então na perspectiva ontológica que, em sustentação ao temário que compõe as relações sociais, privilegiamos a busca das categorizações inerentes às realizações racializadas e etnicizadas na viragem daquele século XIX - assim, como, durante a viragem do regime colonial ao regime do MPLA após o colonialismo. Num momento posterior, no nível de análise compreensiva, aderente à crítica expositiva, demonstra-se a operacionalização do temário utilizando como veículo da ideia a interpretação, do 27 Maio de 1977 enquanto fenômeno primordial do estado angolano, e o lugar racial entre as partes envolvidas, e a população de maneira geral. Neste sacrifício original se realizou uma expiação e substituição da vítima sacrificial (o branco de primeira), no seu lugar se elegeu o autóctone, o preto indígena, enquanto grupo demográfico majoritário e potencialmente sociológico, é transformada em vítima substituta daquele português metropolitano. Assim, tentamos demonstrar que o 27 de Maio, foi uma violência original, que possibilitou o encontro entre os diferentes meios sociais e a normalização daqueles que seriam passíveis de compor a angolanidade, enquanto lugar norma de se e do se ser angolano. Ao tomarmos de empréstimo o método progressivo-regressivo queríamos caminhar num certo equilíbrio tensivo ao registro da gênese da negação de certos grupos étnicos e meios sociais, portadores de etnicidades extremadas, quantitativamente falando. Por fim apresentamos as percepções e significações de membros do antigo meio social angolano, hoje elite nacional ligada essencialmente ao MPLA, possuem diante das etnicidades extremadas, que os faz gerar toda uma linguagem e gramática racial. Que resulta nas categorizações sociais, classificações raciais e hierarquizações dos diferentes corpos existentes em Angola, assim, como a negação e desigualdades promovidas pelo estado. / We had the objective of studying the social determinations of social environment Angolan (consists primarily of the sons and daughters of the land/country and native) and concerning the achievements of the individuals of this group minority demographic situation in colonial and post Portuguese domination of Angola. At the level of criticism lecture, we believe we have revealed a perspective capable of contemplating the relationship of social objectification between bodies ideal elected as national type, and between the violence committed in Angola always \"on behalf of the Portuguese people\" sub umbrella of the colonial State. After November 11, 1975, \"in the Angolan people\" sub umbrella of the Angolan State, remember that second Agostinho Neto \"who controls Angola is the MPLA -, and \"the Angolan people is the MPLA\" and the \"MPLA is Angolan people. As well as the conflicts that fed from the turning point in the 19th century the focus imperial Portuguese, the hierarchy, such as the social places and asymmetric bodies of racial and social media existing in the current Angolan territory. Only then the ontological perspective that, in sustaining the topics that comprise the social relations, we favor the search for categorizations of the achievements so called realization racial and ethnical at the turn of the century XIX - as well as, during the turn of the colonial regime to the regime of MPLA after colonialism. A moment later, the level of comprehensive analysis, bonded to the critical lecture, it demonstrates the practicality of the topics using as a vehicle of the idea to the interpretation of may 27, 1977, as primordial phenomenon of the Angolan State, and the place race between the parties involved, and the population in general. In this sacrifice original held atonement and replacing the sacrificial victim (the white first), in its place if elected indigenous, black indigenous, while demographic group majority and potentially sociological, is transformed into a victim substitute that Portuguese underground. Thus, we try to demonstrate that the 27 May, was a violence original, which allowed the encounter between the different social groups and the standardization of those who would be liable to compose the angularness, while place standard of it and if be Angolan. The taking of the loan method progressive-regressive wanted to walk a certain balance tensive to record the genesis of denial of certain ethnic groups and social media, with disparate ethnicities, quantitatively speaking. Finally we present the perceptions and meanings of members of the old social environment Angola today national elite essentially linked to the MPLA, have faced with the ethnicities extremes, which makes them generate a whole language and grammar racial. Those results in social categorizations, racial classifications and rankness of different bodies existing in Angola, as well as the denial and inequality promoted by the state.
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Percepções da cor da pessoa e do tipo angolano / Perceptions of the color the person and type of AngolaDaniel Mbuta Miguel 16 March 2015 (has links)
Tínhamos por objetivo estudar as determinações sociais do meio social angolano (constituído essencialmente pelos filhos da terra/país e nativos) e concernentes às realizações dos indivíduos deste grupo minoria demográfica na situação colonial e pós dominação portuguesa de Angola. No nível de crítica expositiva, acreditamos ter revelado uma perspectiva capaz de contemplar a relação de objetivação social entre os corpos ideais eleitos como tipo nacional, e entre as violências cometidas em Angola sempre em nome do povo português sub guarda-chuva do Estado colonial. Depois do 11 de Novembro de 1975, em do povo angolano sub guarda-chuva do Estado angolano, lembramos que segundo Agostinho Neto quem comanda Angola é o MPLA -, e o povo angolano é o MPLA e o MPLA é povo angolano. Assim como os conflitos que alimentaram a partir da viragem no século XIX do foco imperial português, a hierarquização, como os lugares sociais e assimétricos dos corpos raciais e meios sociais existentes no atual território angolano. Só então na perspectiva ontológica que, em sustentação ao temário que compõe as relações sociais, privilegiamos a busca das categorizações inerentes às realizações racializadas e etnicizadas na viragem daquele século XIX - assim, como, durante a viragem do regime colonial ao regime do MPLA após o colonialismo. Num momento posterior, no nível de análise compreensiva, aderente à crítica expositiva, demonstra-se a operacionalização do temário utilizando como veículo da ideia a interpretação, do 27 Maio de 1977 enquanto fenômeno primordial do estado angolano, e o lugar racial entre as partes envolvidas, e a população de maneira geral. Neste sacrifício original se realizou uma expiação e substituição da vítima sacrificial (o branco de primeira), no seu lugar se elegeu o autóctone, o preto indígena, enquanto grupo demográfico majoritário e potencialmente sociológico, é transformada em vítima substituta daquele português metropolitano. Assim, tentamos demonstrar que o 27 de Maio, foi uma violência original, que possibilitou o encontro entre os diferentes meios sociais e a normalização daqueles que seriam passíveis de compor a angolanidade, enquanto lugar norma de se e do se ser angolano. Ao tomarmos de empréstimo o método progressivo-regressivo queríamos caminhar num certo equilíbrio tensivo ao registro da gênese da negação de certos grupos étnicos e meios sociais, portadores de etnicidades extremadas, quantitativamente falando. Por fim apresentamos as percepções e significações de membros do antigo meio social angolano, hoje elite nacional ligada essencialmente ao MPLA, possuem diante das etnicidades extremadas, que os faz gerar toda uma linguagem e gramática racial. Que resulta nas categorizações sociais, classificações raciais e hierarquizações dos diferentes corpos existentes em Angola, assim, como a negação e desigualdades promovidas pelo estado. / We had the objective of studying the social determinations of social environment Angolan (consists primarily of the sons and daughters of the land/country and native) and concerning the achievements of the individuals of this group minority demographic situation in colonial and post Portuguese domination of Angola. At the level of criticism lecture, we believe we have revealed a perspective capable of contemplating the relationship of social objectification between bodies ideal elected as national type, and between the violence committed in Angola always \"on behalf of the Portuguese people\" sub umbrella of the colonial State. After November 11, 1975, \"in the Angolan people\" sub umbrella of the Angolan State, remember that second Agostinho Neto \"who controls Angola is the MPLA -, and \"the Angolan people is the MPLA\" and the \"MPLA is Angolan people. As well as the conflicts that fed from the turning point in the 19th century the focus imperial Portuguese, the hierarchy, such as the social places and asymmetric bodies of racial and social media existing in the current Angolan territory. Only then the ontological perspective that, in sustaining the topics that comprise the social relations, we favor the search for categorizations of the achievements so called realization racial and ethnical at the turn of the century XIX - as well as, during the turn of the colonial regime to the regime of MPLA after colonialism. A moment later, the level of comprehensive analysis, bonded to the critical lecture, it demonstrates the practicality of the topics using as a vehicle of the idea to the interpretation of may 27, 1977, as primordial phenomenon of the Angolan State, and the place race between the parties involved, and the population in general. In this sacrifice original held atonement and replacing the sacrificial victim (the white first), in its place if elected indigenous, black indigenous, while demographic group majority and potentially sociological, is transformed into a victim substitute that Portuguese underground. Thus, we try to demonstrate that the 27 May, was a violence original, which allowed the encounter between the different social groups and the standardization of those who would be liable to compose the angularness, while place standard of it and if be Angolan. The taking of the loan method progressive-regressive wanted to walk a certain balance tensive to record the genesis of denial of certain ethnic groups and social media, with disparate ethnicities, quantitatively speaking. Finally we present the perceptions and meanings of members of the old social environment Angola today national elite essentially linked to the MPLA, have faced with the ethnicities extremes, which makes them generate a whole language and grammar racial. Those results in social categorizations, racial classifications and rankness of different bodies existing in Angola, as well as the denial and inequality promoted by the state.
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A tecedura da angolanidade no discurso literário de José Luandino VieiraViana, Anderson Luiz 05 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-05 / Este trabalho busca refletir sobre a construção da angolanidade e a manutenção do espírito
utópico nas obras A verdadeira Vida de Domingos Xavier (1986), Nós, os do Makulusu
(1977), o livros de contos A Cidade e a Infância (2007) e as estórias da obra Luuanda (2006)
– todas do escritor angolano José Luandino Vieira. Buscando reimaginar um perfil cultural
pautado na promoção do sentimento de pertença à terra, e no espírito utópico que alimentou o
sujeito angolano no período próximo à descolonização política de Angola, a obra engajada de
Luandino Vieira reconfigura imagens sociais e permite vislumbrar ações coletivas baseadas
na conscientização da necessidade de uma ação política, em oposição ao esforço hegemônico
do colonialismo português. As análises aqui feitas circularão em torno de três eixos
principais: o elogio do espaço luandense como epítome de Angola, sua ecologia e
simbolismos; a reelaboração da memória como fator motivador à ação e a não inércia do
coletivo; o registro da fala quimbunda e da oralidade dos personagens representativos do povo
dos musseques angolanos, resultando na reelaboração da língua usada no discurso literário,
como proposta de resistência e provocação à hegemonia cultural da metrópole. As reflexões
presentes neste trabalho visam a percorrer um recorte feito nas obras supracitadas, com o
objetivo de detectar algumas das estratégias usadas pelo escritor para promover seu projeto de
denúncia e motivação rumo à mudança social e política em seu país. Apontamentos de
pensadores como Jean Paul Sartre, Frantz Fanon, Albert Memmi, Luís Kandjimbo, Andreas
Huyssen, Ernst Bloch e Édouard Glissan, entre outros serão usados como sustentação teórica
para as ponderações realizadas. / This paper seeks to reflect on the construction and maintenance of Angolaness and the
utopian spirit in the works A verdadeira Vida de Domingos Xavier (1986), Nós, os do
Makulusu (1977), the short story book A Cidade e a Infância (2007) and the stories of the
work Luuanda (2006) - all of the Angolan writer José Vieira Luandino. Seeking reimagine a
cultural profile ruled in promoting a sense of belonging to the land, and the utopian spirit that
fueled the subject in the period near the political decolonization of Angola, the engaged work
of Luandino Vieira reconfigures social images and allows glimpse collective actions based on
the awareness of the need for a political action in opposition to the hegemonic efforts of
Portuguese colonialism. The analysis here circulates around three main axes: the praise of the
space of Luanda as the epitome for Angola, its ecology and symbolism; the reworking of
memory as a motivating factor to the action and not to the collective inertia; registration of
kimbundo speech and orality of the characters representative of the people of Angolan slums,
resulting in re-elaborating the language used in the literary discourse, as a proposal of
resistance and provocation to the cultural hegemony of the metropolis. The reflections in this
work run through a cut done in works previously mentioned, in order to detect some of the
strategies used by the writer to promote his project of denouncement and motivation towards
social and political change in his country. Notes from thinkers like Jean Paul Sartre, Frantz
Fanon, Albert Memmi, Luis Kandjimbo, Andreas Huyssen, Ernst Bloch and Edouard Glissan,
among others, will be used as theoretical support for the weighing carried.
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Parábola do Cágado Velho: entre ficção e história, (dis) utopias / Parábola do Cágado Velho: between fiction and history,(dys) topiasGóes, Eliane Rosa de 18 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Study of the novelistic structure of Parábola do Cágado Velho (2005), by Angolan
writer Pepetela or Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, who reenacts in his
fiction the history of Angola in the universal context. Among the ethnic and linguistic,
socio-economic, political and religious disparities raised, the denial of hopeful utopian
projections gave place to dystopias reversals. On the basis of the reversal of the
utopian gender, the dystopia acts as a non-place and a way of thinking new models
in Pepetela s novel, as they are incorporated into the utopian essence of Parábola do
Cágado Velho. From the mythical tradition emerges a reading of the narrative plot in
the form of a review and dialogue on the relationship between past and present,
suggesting historical changes for the future and other so-called meta-utopias. In
these, the idea of continuity, taken as a leitmotiv by the author, between the short
story and novel close to the anti-epic, prevails in the hybrid fictional text of the
parable. The myth provides the first step to this reading of time and differentiation
between the sacred and profane space. Rereading from which paradigms have
emerged of a critical work with the non-time in non-dissociation with space,
conjunction built by an ironic look between fiction and history, (dys) topias about the
fictional truth of Parábola do Cágado Velho. The three references derived from this
reading receive the following titles in this thesis: the novelistic structure of Parábola
do Cágado Velho; place and non-place in defining the narrative- imaginary structure;
Pepetela and the mythical symbols in translation (dystopian). In its three faces,
utopianism is revealed as a way of thinking founding possibilities of transformations
which multiply utopias: structural difference of this Angolan novel / Estudo da estrutura novelesca da Parábola do Cágado Velho (2005), do escritor
angolano Pepetela ou Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, que reencena, em
sua ficção, a história de Angola no contexto universal. Dentre as disparidades
étnicas e lingüísticas, sócio-econômicas, políticas e religiosas levantadas, a negação
de projeções esperançosas utópicas deu lugar às inversões das distopias. Na base
do reverso do gênero utópico, a distopia atua como um não lugar e modo de pensar
novos modelos na novela de Pepetela, uma vez incorporados à essência utópica da
parábola do cágado velho. Da tradição mítica emerge uma leitura da trama narrativa
em forma de reavaliação e diálogo na relação passado e presente, sugerindo
mudanças históricas para o futuro e outras chamadas metautopias. Nestas,
prevalece a idéia de continuidade, tomada como leitmotiv pelo autor, no texto
ficcional híbrido da parábola, entre o conto e a novela, próximo à anti-epopeia. O
mito oferece o primeiro passo para esta leitura do tempo e da diferenciação entre o
espaço profano e o sagrado. Releitura da qual emergiram paradigmas de um
trabalho crítico com o não-tempo em indissociação com o espaço, conjunção
construída por um olhar irônico entre ficção e história, (dis) utopias sobre a verdade
ficcional da Parábola do Cágado Velho. As três referências originadas desta leitura
recebem a seguinte titulação nesta dissertação: A estrutura novelesca de Parábola
do Cágado Velho; lugar e não-lugar na definição da estrutura do imaginário
narrativo; Pepetela e os símbolos míticos em tradução (distópica). Em suas três
faces, o utopismo é revelado como uma forma de pensar possibilidades fundantes
de transformações que multiplicam utopias: diferença estrutural desta novela
angolana
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