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Medidas de indicadores de estresse oxidativo e de remodelamento cardíaco em camundongos expostos à poluição atmosférica ambiental durante o desenvolvimento embrionário e pós-natal / Measurements of oxidative stress indicators and of cardiac remodeling in mice exposed to urban air pollution during embrionary and postnatal development.Rodrigues, Nilsa Regina Damaceno 26 March 2007 (has links)
A poluição atmosférica de São Paulo (SP) pode provocar alterações cardiovasculares em seres humanos e animais experimentais, com maior vulnerabilidade em crianças e fetos. O mecanismo fisiopatológico que explicaria a relação entre a exposição aos poluentes e doenças cardiovasculares não está totalmente estabelecido, sendo que o estresse oxidativo pode estar ligado ao dano e morte celular. Há evidências de que o dano oxidativo pelo mecanismo da peroxidação lipídica pode estar relacionado às causas de diversas cardiovasculopatias. Estudamos o efeito da exposição ao ar ambiental nos níveis de peroxidação lipídica no coração de camundongos nos períodos pré e pós-natal. Os animais foram mantidos em duas câmaras de exposição, uma recebendo ar ambiente e outra ar filtrado, em quatro diferentes grupos: 1) LL: gestados e crescidos em câmara com ar filtrado, 2) PP: gestados e crescidos em câmara com ar poluído de SP, 3) PL: gestados na câmara poluída e crescidos na limpa, e 4) LP: gestados na câmara limpa e crescidos na poluída. A peroxidação lipídica do miocárdio foi avaliada tanto pelo método TBA como por imunohistoquímica para 15-F2t-isoprostano. As concentrações de malondialdeído (MDA, indicador de peroxidação lipídica) foi maior nos animais PP quando comparados aos LL (p = 0,004) e PL (p = 0,026), e não mostrou diferença significativa em relação ao grupo LP (p = 0,894). Os valores de MDA para animais PL e LP mostraram-se equivalentes (p = 0,168). Chama a atenção que o grupo PL apresentou um valor de MDA maior que o LL (p = 0,026). A fração de volume de miocárdio marcada imunohistoquimicamente para 15- F2t-isoprostano apresentou valores maior em PL (p = 2,884x10-5), LP (p = 6,632x10-6) e PP (p = 5,45x10-8) que em LL. O valor de PP foi maior que os de PL e LP (p = 3,661x10-4 e 1,058x10-3, respectivamente), sendo esses últimos equivalentes entre si (p = 0,624). A análise ultra-estrutural mostrou de maneira consistente a presença de lisossomos secundários contendo estruturas lipídicas membranosas nos grupos LP e PP. A porcentagem média de arteríolas com área entre 200 e 1000 ?m² em relação ao número total de vasos de cada grupo foi maior no grupo PP do que nos grupos LL e PL (p=0,0387 e p=0,0362, respectivamente). Estes resultados sugerem que existem altos níveis de peroxidação lipídica no tecido cardíaco dos animais expostos ao ar ambiental de SP. Chama a atenção o fato de que a exposição intra-uterina ter implicado em níveis maiores de estresse oxidativo na fase adulta, mesmo com a melhoria das condições ambientais. Comparam-se estes achados no miocárdio a outros resultados da literatura. / I t is well known that air pollution exposure in São Paulo can elicit cardiovascular injuries in humans and experimental animals and that children and fetuses appear to be particularly vulnerable. However, the mechanisms involved in this cardiovascular damage are not well understood. It has been suggested that the oxidative stress generated by air pollution exposure can trigger tissue injury. There is evidence supporting the idea that injury caused by lipid peroxidation may be related to the causes of several cardiovascular diseases. The aim of this study was to investigate the effects of prenatal and postnatal exposure to urban air pollution on the myocardium lipid peroxidation levels of adult mice. Myocardium lipid peroxidation was determined by the TBA method and by the detection of 15-F2t-isoprostan by immunohistochemical technique. The animals were placed in two chambers: one received air that passed through an air filter (clean) and the second received ambient air (polluted), according to four different exposure procedures: 1) Clean (CC): prenatal and postnatal in the clean chamber (control group), 2) Polluted (PP): prenatal and posnatal in the polluted chamber, 3) Polluted-clean (PC): prenatal in the polluted and posnatal in the clean chamber and 4) Clean-polluted (CP): prenatal in the clean and posnatal in the polluted chamber. The concentration of of malondialdehyde (MDA, a indicator of lipid peroxidation) was higher in group PP compared to CC (p = 0.004) and to PC (p = 0.026), and was not different of group CP (p = 0.894). The values of MDA for groups PC and CP turned to be equal (p = 0.168). Interestingly, group PC had a higher value of MDA than group CC (p = 0.026). The volume fraction of myocardium with detection of 15-F2tisoprostane is higher in PC (p = 2.884x10-5), CP (p = 6.632x10-6) and PP (p = 5.45x10-8) than in CC. The value of PP in higher than those of PC and CP (p = 3.661x10-4 and 1.058x10-3, respectively), while the latter two were equal to each other (p = 0.624). ). The mean ratio of arterioles wiht lumen area between 200 and 1000?m² to the total number of vessels in each group was higher in PP than in CC and PC (p=0.0387 and p=0.0362, respectively). These results, which suggest that exposure to air pollution is associated to higher levels of lipid peroxidation in the myocardium, are compared to other results previously published about respiratory and reproductive alterations related to pollution. Interestingly, the increased levels of lipid peroxidation in the PC group gives evidence that the prenatal exposure to urban air pollution can be linked to cardiovascular effects in adult life.
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Efeitos da poluição do ar da cidade de São Paulo sobre o processo reprodutivo de camundongos com ênfase no desenvolvimento da placenta e cordão umbilical / Efeitos da poluição do ar da cidade de São Paulo sobre o processo reprodutivo de camundongos com ênfase no desenvolvimento da placenta e cordão umbilicalVeras, Mariana Matera 01 September 2008 (has links)
A poluição do ar é um importante fator ambiental de risco para muitos desfechos gestacionais e reprodutivos negativos. Neste estudo nós investigamos os efeitos da poluição particulada em dois períodos de exposição (antes da concepção e durante a gestação) sobre alguns desfechos reprodutivos e gestacionais em camundongos. Utilizando câmaras de exposição, uma recebendo ar filtrado (F) e outra ar não-filtrado (nF), observamos que as fêmeas expostas ao ar não filtrado apresentaram alterações na duração do ciclo estral, estro persistente e o número de folículos antrais reduziu cerca de 36% (75±35,2, P=0,04) comparado às expostas ao ar filtrado (118,6 ±18,4). Nossos resultados mostram ainda um aumento significativo no tempo necessário para que o acasalamento ocorra, uma diminuição nos índices de fertilidade e gestação (P=0.003) nos casais expostos ao ar não filtrado (nF). A taxa média de perdas pós implantacionais (PPI) está aumentada em 70% (P0,005) no grupo de fêmeas expostas ao ar não filtrado antes e durante a gestação quando comparada ao grupo exposto antes de durante a gestação ao ar filtrado. O peso fetal (PF) é significativamente maior no grupo exposto nos dois períodos ao ar filtrado quando comparado aos demais grupos expostos antes e/ou durante a gestação ao ar não filtrado. O PF e a taxa média de PPI são influenciados tanto pela exposição durante a gestação quanto a exposição que ocorre antes da gestação. A exposição materna prévia a gestação e durante a primeira fase gestacional são críticas para o aumento no risco de baixo peso em camundongos. Nós também verificamos que a exposição ao ar não filtrado está associada a uma redução no volume, calibre e área de superfície dos espaços sanguíneos maternos, a um aumento na área de superfície dos capilares fetais, e na condutância de difusão da placenta. Alterações morfológicas no cordão umbilical também foram encontradas. Este estudo demonstra que a exposição aos níveis ambientais de poluição particulada de origem veicular afeta diferentes funções e estágios do processo reprodutivo. Nossos resultados também indicam que a exposição materna prévia está ligada a desfechos gestacionais negativos mesmo quando a exposição ocorre somente antes da concepção / Air pollution is an important environmental health risk factor for many different gestational and reproductive negative outcomes. In this study we have investigated the effects of two different timing of exposure (before conception and during pregnancy) to urban ambient particulate matter on reproductive and pregnancy outcomes in mice. Using exposure chambers receiving filtered (F) and non-filtered (NF) we observed that exposed females presented changes in the length of estrus cycle, extended estrus and antral follicles number declined by 36% (P=0.04) in mice exposed to non filtered air (75±35.2) compared to mice exposed to filtered air(118.6 ±18.4). Our results further indicate a significant increase in time necessary to mating and decreased fertility and pregnancy indices (P=0.003) in NF couples. Mean postimplantation loss (PIL) rate was increased by 70% (P0.005) in the group exposed before and during pregnancy to non-filtered air when compared to the group exposed before and during pregnancy to filtered air. Fetal weight (FW) was significantly higher in group exposed during both periods to filtered air when compared to other groups exposed before and/or during pregnancy to non filtered air. FW and PIL mean rate were influenced by both pre-gestational (p<0.01) and gestational (p<0.01) period exposure. Maternal pre-gestational and the first stage of pregnancy exposure are critical to increased risk for low birth weight in mice. We also found that gestational exposure to non-filtered air was associated with reduced volumes, calibres and surface areas of maternal blood spaces and with greater fetal capillary surfaces and diffusive conductances of the placenta. Umbilical cord morphology was also altered. This study demonstrated that exposure to ambient levels of urban traffic generated particulate matter negatively affects different functions and stages of the reproductive process. Our results also indicate that maternal exposure to air pollution is linked to negative pregnancy outcomes even if maternal exposure occurs only before conception
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Medidas de indicadores de estresse oxidativo e de remodelamento cardíaco em camundongos expostos à poluição atmosférica ambiental durante o desenvolvimento embrionário e pós-natal / Measurements of oxidative stress indicators and of cardiac remodeling in mice exposed to urban air pollution during embrionary and postnatal development.Nilsa Regina Damaceno Rodrigues 26 March 2007 (has links)
A poluição atmosférica de São Paulo (SP) pode provocar alterações cardiovasculares em seres humanos e animais experimentais, com maior vulnerabilidade em crianças e fetos. O mecanismo fisiopatológico que explicaria a relação entre a exposição aos poluentes e doenças cardiovasculares não está totalmente estabelecido, sendo que o estresse oxidativo pode estar ligado ao dano e morte celular. Há evidências de que o dano oxidativo pelo mecanismo da peroxidação lipídica pode estar relacionado às causas de diversas cardiovasculopatias. Estudamos o efeito da exposição ao ar ambiental nos níveis de peroxidação lipídica no coração de camundongos nos períodos pré e pós-natal. Os animais foram mantidos em duas câmaras de exposição, uma recebendo ar ambiente e outra ar filtrado, em quatro diferentes grupos: 1) LL: gestados e crescidos em câmara com ar filtrado, 2) PP: gestados e crescidos em câmara com ar poluído de SP, 3) PL: gestados na câmara poluída e crescidos na limpa, e 4) LP: gestados na câmara limpa e crescidos na poluída. A peroxidação lipídica do miocárdio foi avaliada tanto pelo método TBA como por imunohistoquímica para 15-F2t-isoprostano. As concentrações de malondialdeído (MDA, indicador de peroxidação lipídica) foi maior nos animais PP quando comparados aos LL (p = 0,004) e PL (p = 0,026), e não mostrou diferença significativa em relação ao grupo LP (p = 0,894). Os valores de MDA para animais PL e LP mostraram-se equivalentes (p = 0,168). Chama a atenção que o grupo PL apresentou um valor de MDA maior que o LL (p = 0,026). A fração de volume de miocárdio marcada imunohistoquimicamente para 15- F2t-isoprostano apresentou valores maior em PL (p = 2,884x10-5), LP (p = 6,632x10-6) e PP (p = 5,45x10-8) que em LL. O valor de PP foi maior que os de PL e LP (p = 3,661x10-4 e 1,058x10-3, respectivamente), sendo esses últimos equivalentes entre si (p = 0,624). A análise ultra-estrutural mostrou de maneira consistente a presença de lisossomos secundários contendo estruturas lipídicas membranosas nos grupos LP e PP. A porcentagem média de arteríolas com área entre 200 e 1000 ?m² em relação ao número total de vasos de cada grupo foi maior no grupo PP do que nos grupos LL e PL (p=0,0387 e p=0,0362, respectivamente). Estes resultados sugerem que existem altos níveis de peroxidação lipídica no tecido cardíaco dos animais expostos ao ar ambiental de SP. Chama a atenção o fato de que a exposição intra-uterina ter implicado em níveis maiores de estresse oxidativo na fase adulta, mesmo com a melhoria das condições ambientais. Comparam-se estes achados no miocárdio a outros resultados da literatura. / I t is well known that air pollution exposure in São Paulo can elicit cardiovascular injuries in humans and experimental animals and that children and fetuses appear to be particularly vulnerable. However, the mechanisms involved in this cardiovascular damage are not well understood. It has been suggested that the oxidative stress generated by air pollution exposure can trigger tissue injury. There is evidence supporting the idea that injury caused by lipid peroxidation may be related to the causes of several cardiovascular diseases. The aim of this study was to investigate the effects of prenatal and postnatal exposure to urban air pollution on the myocardium lipid peroxidation levels of adult mice. Myocardium lipid peroxidation was determined by the TBA method and by the detection of 15-F2t-isoprostan by immunohistochemical technique. The animals were placed in two chambers: one received air that passed through an air filter (clean) and the second received ambient air (polluted), according to four different exposure procedures: 1) Clean (CC): prenatal and postnatal in the clean chamber (control group), 2) Polluted (PP): prenatal and posnatal in the polluted chamber, 3) Polluted-clean (PC): prenatal in the polluted and posnatal in the clean chamber and 4) Clean-polluted (CP): prenatal in the clean and posnatal in the polluted chamber. The concentration of of malondialdehyde (MDA, a indicator of lipid peroxidation) was higher in group PP compared to CC (p = 0.004) and to PC (p = 0.026), and was not different of group CP (p = 0.894). The values of MDA for groups PC and CP turned to be equal (p = 0.168). Interestingly, group PC had a higher value of MDA than group CC (p = 0.026). The volume fraction of myocardium with detection of 15-F2tisoprostane is higher in PC (p = 2.884x10-5), CP (p = 6.632x10-6) and PP (p = 5.45x10-8) than in CC. The value of PP in higher than those of PC and CP (p = 3.661x10-4 and 1.058x10-3, respectively), while the latter two were equal to each other (p = 0.624). ). The mean ratio of arterioles wiht lumen area between 200 and 1000?m² to the total number of vessels in each group was higher in PP than in CC and PC (p=0.0387 and p=0.0362, respectively). These results, which suggest that exposure to air pollution is associated to higher levels of lipid peroxidation in the myocardium, are compared to other results previously published about respiratory and reproductive alterations related to pollution. Interestingly, the increased levels of lipid peroxidation in the PC group gives evidence that the prenatal exposure to urban air pollution can be linked to cardiovascular effects in adult life.
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Efeitos da poluição do ar da cidade de São Paulo sobre o processo reprodutivo de camundongos com ênfase no desenvolvimento da placenta e cordão umbilical / Efeitos da poluição do ar da cidade de São Paulo sobre o processo reprodutivo de camundongos com ênfase no desenvolvimento da placenta e cordão umbilicalMariana Matera Veras 01 September 2008 (has links)
A poluição do ar é um importante fator ambiental de risco para muitos desfechos gestacionais e reprodutivos negativos. Neste estudo nós investigamos os efeitos da poluição particulada em dois períodos de exposição (antes da concepção e durante a gestação) sobre alguns desfechos reprodutivos e gestacionais em camundongos. Utilizando câmaras de exposição, uma recebendo ar filtrado (F) e outra ar não-filtrado (nF), observamos que as fêmeas expostas ao ar não filtrado apresentaram alterações na duração do ciclo estral, estro persistente e o número de folículos antrais reduziu cerca de 36% (75±35,2, P=0,04) comparado às expostas ao ar filtrado (118,6 ±18,4). Nossos resultados mostram ainda um aumento significativo no tempo necessário para que o acasalamento ocorra, uma diminuição nos índices de fertilidade e gestação (P=0.003) nos casais expostos ao ar não filtrado (nF). A taxa média de perdas pós implantacionais (PPI) está aumentada em 70% (P0,005) no grupo de fêmeas expostas ao ar não filtrado antes e durante a gestação quando comparada ao grupo exposto antes de durante a gestação ao ar filtrado. O peso fetal (PF) é significativamente maior no grupo exposto nos dois períodos ao ar filtrado quando comparado aos demais grupos expostos antes e/ou durante a gestação ao ar não filtrado. O PF e a taxa média de PPI são influenciados tanto pela exposição durante a gestação quanto a exposição que ocorre antes da gestação. A exposição materna prévia a gestação e durante a primeira fase gestacional são críticas para o aumento no risco de baixo peso em camundongos. Nós também verificamos que a exposição ao ar não filtrado está associada a uma redução no volume, calibre e área de superfície dos espaços sanguíneos maternos, a um aumento na área de superfície dos capilares fetais, e na condutância de difusão da placenta. Alterações morfológicas no cordão umbilical também foram encontradas. Este estudo demonstra que a exposição aos níveis ambientais de poluição particulada de origem veicular afeta diferentes funções e estágios do processo reprodutivo. Nossos resultados também indicam que a exposição materna prévia está ligada a desfechos gestacionais negativos mesmo quando a exposição ocorre somente antes da concepção / Air pollution is an important environmental health risk factor for many different gestational and reproductive negative outcomes. In this study we have investigated the effects of two different timing of exposure (before conception and during pregnancy) to urban ambient particulate matter on reproductive and pregnancy outcomes in mice. Using exposure chambers receiving filtered (F) and non-filtered (NF) we observed that exposed females presented changes in the length of estrus cycle, extended estrus and antral follicles number declined by 36% (P=0.04) in mice exposed to non filtered air (75±35.2) compared to mice exposed to filtered air(118.6 ±18.4). Our results further indicate a significant increase in time necessary to mating and decreased fertility and pregnancy indices (P=0.003) in NF couples. Mean postimplantation loss (PIL) rate was increased by 70% (P0.005) in the group exposed before and during pregnancy to non-filtered air when compared to the group exposed before and during pregnancy to filtered air. Fetal weight (FW) was significantly higher in group exposed during both periods to filtered air when compared to other groups exposed before and/or during pregnancy to non filtered air. FW and PIL mean rate were influenced by both pre-gestational (p<0.01) and gestational (p<0.01) period exposure. Maternal pre-gestational and the first stage of pregnancy exposure are critical to increased risk for low birth weight in mice. We also found that gestational exposure to non-filtered air was associated with reduced volumes, calibres and surface areas of maternal blood spaces and with greater fetal capillary surfaces and diffusive conductances of the placenta. Umbilical cord morphology was also altered. This study demonstrated that exposure to ambient levels of urban traffic generated particulate matter negatively affects different functions and stages of the reproductive process. Our results also indicate that maternal exposure to air pollution is linked to negative pregnancy outcomes even if maternal exposure occurs only before conception
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