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Grupo Andrelandia na região a norte de Ouro Fino, MG / Not available.

Vasconcellos, Antonio Carlos B. C. 29 August 1988 (has links)
Na região a norte de Ouro Fino, extremo sudoeste do Estado de Minas Gerais, foi individualizada, ao longo de uma faixa de orientação aproximada EW e largura média de 6,5 km, uma seqüência meta-vulcano-sedimentar proterozóica. Litoestratigraficamente, caracteriza-se por um conjunto de 9 unidades que foram agrupadas, da base para o topo, em quatro seqüências principais: seqüência gnáissica inferior (unidade dos biotita gnaísses tonalíticos); seqüência xisto-quartzítica (unidades dos quartzitos placosos e biotita xistos quartzo-feldspáticos); seqüência gnáissica intermediária (unidade dos gnaisses bandados); e seqüência gnáissico-quartzítica (unidades dos biotita gnaisses quartzosos, hornblenda-biotita gnaisses ocelares, muscovita-quartzo-biotita xistos, muscovita quartzitos e anfibolitos com gnaisses cálcio-silicáticos). A equivalência e continuidade física dessa seqüência meta-vulcano-sedimentar com as unidades do Grupo Andrelândia (da região que lhe empresta o nome) puderam ser evidenciadas a partir da correlação do empilhamento litoestratigráfico e de levantamentos regionais de campo. Uma unidade ortognáissica pré-tectônica intrusiva no Grupo Andrelândia se apresenta como corpos tabulares concordantes e, em geral, de grande extensão lateral. Informalmente denominada de granito-gnaisses Taguar, essa unidade é constituída por ferrohastingsita-piroxênio granitos, biotita-ferrohastingsita granitos e granodioritos e ferrohastingsita-biotita granitos, todos gnáissicos e portadores de magnetita. As unidades do Grupo Andrelândia e os granito-gnaisses Taguar registram uma história deformacional com 5 fases superpostas de dobramentos. A primeira fase (D1) tem como registro principal uma foliação tectônica S1 preservada de modo reliquiar; dobras referentes a esta fase, não foram encontradas, e sua orientação e vergência tectônica são desconhecidas. A organização estrutural do Grupo Andrelândia está controlada por uma articulação de nappes de dobramento atribuíveis à segunda fase (D2), que tem seus elementos lineares orientados preferencialmente segundo N55E-S55W, indicando um sentido de transporte tectônico aproximado de N35W. Essas duas primeiras fases desenvolveram-se sob condições metamórficas da fácies anfibolito médio (primeira isógrada da sillimanita), sinformas e antiformas normais, abertas e apertadas, desenhadas pela foliação principal das unidades do Grupo Andrelândia e pelos seus contatos correspondem às fases de dobramentos tardios superpostos D3, D4 e D5, que são orientados, respectivamente, segundo NE/SW, WNW-ESSE e NNE-SSW. A fase D3 do Grupo Andrelândia corresponde à fase D1 dos meta-sedimentos da Formação Eleutério-Pouso Alegre e se desenvolveu sob condições da fácies xisto verde, Zonas lineares de cisalhamento tiveram um desenvolvimento penecontemporâneo a parte das fases de dobramento. A partir da análise litoestratigráfica regional do Grupo Andrelândia e correlatos são caracterizadas, na Faixa Alto Rio Grande, três zonas isópicas principais, alongadas segundo a direção média ENE e denominadas, das porções esternos para as internas da Faixa, de Grupo São João Del Rey, Grupo Andrelândia e Grupo Itapira. Em cada uma destas zonas são descritos diversos estágios evolutivos (de \"rift\" a plataforma e a vulcânico \"flysch\") parte admitindo referência paleogeográfica no paleocontinente \"São Francisco\", parte nas porções internas da Faixa. Ao lado das diferenças individuais entre seus estágios equivalentes, reconhece-se um diacronismo no estabelecimento e desenvolvimento das três zonas isópicas. Os dados geocronológicos disponíveis para as unidades do Grupo Andrelândia, seu embasamento e os granito-gnaisses Taguar permitem posicionar a Faixa Alto Rio Grande no Proterozóico Médio. Para o período de estabelecimento e desenvolvimento paleogeográfico reconhece-se como limites inferior e superior, respectivamente, os intervalos de 1.900 - 1.800 m.a. e 1.500 - 1.400 m.a.. O primeiro evento tectônico, responsável pelo desenvolvimento da foliação S1 e de prováveis inversões paleogeográficas, deve ter ocorrido em torno de 1.400 m.a.. Para o segundo evento tectônico, responsável pela organização estrutural principal da Faixa Alto Rio Grande e pelo \"underthrusting\" da mesma sob os terrenos da Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé, os dados existentes não são conclusivos, ora sugerindo idades entre 1.200 e 1.00 m.a., ora entre 850 e 800 m.a.. Como limite superior seguro para os eventos tardi-tectônicos é reconhecido o intervalo de 500-550 m.a. / In the Ouro Fino region, southwestern Minas Gerais state, a Proterozoic metavolcanosedimentary sequence was individualized along a belt of approximately EW orientation and with average width of about 6.5 km, Lithostratigraphically it is characterized by 9 units which were grouped, from base to top, into four main sequences: lower gneissic sequence (tonalitic biotite gneisses unit); schist-quartzitic sequence (platy quartzites and quartzofeldspathic biotite schists unit); intermeadiate gneissic sequence (banded gneisses unit); and gneissic-quartzitic sequence (quartz-rich biotite gneisses, hornblende-biotite augen gneisses, muscovite-quartz-biotite schists; muscovite quartzites and amphibolites with calc-silicatic gneisses units). Based on the lithostratigraphic correlation and regional field work, the equivalence and physical continuity of this metavolcanosedimentary sequence with the Andrelândia Group (from the homonymous region) can be established. A pre-tectonic orthogneissic unit, intrusive into the Andrêlandia Group, occurs as tabular, concordant bodies and generally with large lateral extension. This unit, informally named as Taguar granite-gneisses, consists of ferrohastingsite-pyroxene granites, biotite-ferrohastingsite granite-granodiorites, and ferrohastingsite-biotite granites, all of them gneissic and magnetite-bearing. The Andrelândia Group sequences and the Taguar granite-gneisses were deformed by 5 superposed folding phases. The first phase (\'D IND.1\') has a reliquiar \'S IND.1\' tectonic foliation preserved, but folding related to this phase has not been found and its orientation and tectonic vergence are unknown. The structural organization of the Andrelândia Group is controlled by folding nappes attributed to the second phase (\'D IND. 2\'), with N55E-S55W oriented linear elements indicating a tectonic transport towards about N35W. These two phases were developed under middle-amphibolite facies conditions (first isograd of sillimanite). Normal synforms and antiforms, open to tight, showed by the main foliation of the Andrelândia Group units and by their contacts, correspond to the superposed late \'D IND. 3\', \'D IND. 4\' and \'D IND.5\' phases, which are oriented NE-SW, WNW-ESE and NNE-SSW, respectively. The \'D IND. 3\' phase of the Andrelândia Group corresponds to the \'D IND. 1\' phase of the Eleutério-Pouso Alegre Formation metasediments and was developed under greenschist facies condition. Linear shear zones had a coeval development to some of these folding phases. Three main isopic zones, elongated along an ENE direction, are characterized in the Alto Rio Grande Belt, based on the regional lithostratigraphic analyses of the Andrelândia Group and correlates. These zones are named, from the external to the internal portions of the belt, as São João del Rei, Andrelândia, and Itapira groups. Each of these zones have several evolutionary stages (from rifting to platformal sedimentation to flysch-volcanic stage), some of them with paleogeographic reference to the \"São Francisco\" paleocontinent while others to internal portions of the belt. Besides individual differences between equivalent stages, a diachronism in the establishment and development of the three isopic zones is recognized. The existing geochronological data for the Andrelândia Group units, their basement and the Taguar granite-gneisses suggest that the Alto Rio Grande Belt is of Middle-Proterozoic age. The lower and upper limits for the paleogeographic establishment and development, are considered the 1,900 - 1,800 Ma and 1,500 - 1,400 Ma intervals, respectively. The first tectonic event, responsible for the \'S IND. 1\' foliation and probable paleogeographic inversions, should have occurred at about 1,400 Ma ago. For the second tectonic event, responsible for the main structural organization of the Alto Rio Grande Belt and its underthrusting beneath the terrains of the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe, the available data is inconclusive suggesting either 1,200 - 1,000 Ma or 850 - 800 Ma age intervals. The late-tectonic events have a well defined 550 - 500 Ma interval upper limit.
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Aspectos mineralógicos e petrológicos de nefelina sienitos do Maciço Alcalino de Poços de Caldas, MG-SP. / Not available.

Ulbrich, Mabel Norma Costas 15 February 1984 (has links)
Os nefelina sienitos do distrito alcalino de Poços de Caldas, MG-SP afloram principalmente na parte setentrional e central do maciço, onde constituem corpos discretos de colocação rasa. Mudanças na textura e mineralogia das rochas, como também na estrutura dos corpos, permitem a distinção de vários tipos faciológicos. Os minerais mais abundantes dessas rochas são feldspato potássico e nefelina, acompanhados por quantidades variáveis de piroxênio sódico, e às vezes, por biotita ou anfibólio arfvedsonítico. Os minerais acessórios variam nos diferentes corpos; em alguns acha-se presente uma mineralogia de rochas agpaíticas, com silicatos de metais raros (principalmente eudialita), enquanto que outros são portadores de minerais típicos de rochas miasquíticas, tais como, titanita, biotita opacos e fluorita. A petrografia permite definir o caráter agpaítico ou miasquítico das rochas, cujas evoluções diferentes explicam algumas particularidades químicas dos minerais, especialmente dos máficos. O estudo detalhado do quimismo dos minerais mais importantes fornece elementos para interpretações petrológicas mais abrangentes. Os feldspatos potássicos são geralmente ricos em Or e de estado estrutural variável nos diferentes fácies petrográficos. Na maioria dos casos coexistem microclínio de alta triclinicidade com estados menos ordenados nos mesmos cristais de feldspato, ou em diferentes cristais da mesma amostra. Esta feição, somada à presença de microclínio máximo como único estado estrutural em aguns fácies, sugere ordenamento estrutural submagmático controlado pela natureza peralcalina dos magmas e/ou soluções tardias. A nefelinas são \"meio-potássicas\"; nas rochas de granulação fina a média apresentam teores elevados de excesso de sílica, indicando temperaturas de cristalização superiores a 700°C ou mesmo 800°C nas rochas miasquíticas e de aproximadamente 600°C nas agpaíticas. As nefelinas de rochas ) de granulação grossa concentram-se quimicamente no \"campo de convergência de Morozewicz-Buerger\", correspondente a temperaturas menores de 500 °C, sugerindo provável reequilíbrio submagmático. Os piroxênios variam de egirina-augitas a eriginas. Em alguns fácies minasquíticos nota-se a presença de zoneamento contínuo de soda-augitas \'SETA\' egirina-augitas \'SETA\' egirinas. As biotitas exibem variações químicas marcantes, passando de ricas em Mg (biotitas iniciais) a portadora de teores elevados de annita; na maioria dos casos são manganesíferas. O único anfibólio presente corresponde a uma magnésio arfvedsonita manganesífera rica em F e cuja temperatura mínima de cristalização é estimada em 500-540° C. No maciço alcalino distinguem-se vários fácies petrográficos, existindo, porém, poucos tipos de magma. Tentativamente, sugerem-se apenas dois, o miasquítico e o agpaítico. Estes magmas invadem rochas supracrustais de cobertura (em parte piroclásticas) e tinguaíticos cogenéticos, cristalizando-se a profundidade de poucos quilômetros, e provavelmente em câmaras fechadas. A ausência de enigmatita e faialita entre os minerais máficos das rochas menos agpaíticas indica que em geral os magmas cristalizaram sob condições de \'f IND. O2\' superiores às do \"buffer\" FMQ. / Nepheline syenites in the Poços de Caldas alkaline district crop out mainly in the northern half of the nassif as discrete bodies that were emplaced at shallow depths. Several facies types can be identified in the field based on slight tex tural and mineralogical variations. The mai-n rock-forming minerals are potash feldspar and nepheline, with variable but usually subordinate amounts sodic pyroxene and, occasionally, biotite or arfvedsonite as well. Accessory minerals vary according to rock type: agpaitic nepheline syenite are characterized by rare-metal silicates (mainly eudialite), while miaskitic varieties exhibit sphene, fluorite, and ores. Some variations in mineral chemistïy, especially in pyroxenes, are best explained as differences inherited from the miaskitic or agpaitic parent magmas. Trends in magmatic evolution can best be followed by detailed studies of mineral chemistry. Potash feldspars in these rocks are usually Or-rich, with variable structural states in the different petrographic facies. Highly ordered microcline coexists with less ordered feldspars, sometimes in the same grain, whereas in other facies only maximum microcline is found. These features suggest late-magmatic or submagmatic re- equilibration, directly controlled by the peralkaline Character of the magma or its residual solutions. Nephelinas are of the \"mediopotassic\" variety; large amounts of excess silica are exhibited by nephelines in fine-grained nepheline syenites, indicating true magmatic crystallization temperatures of about 700°C to more than 800°C in miaskitic types and about 600°C in agpaitic types. Compositions of nephelines from coarser rocks cluster within the \"Morozewicz - Buerger convergence field\" evidencing temperatures of 500° or less, thus suggesting subsolidus re-equilibration. Pyroxenes vary from aegirine-augites to aegirines. In some miaskitic facies, continuous zoning from soda augite to aegirine-augite to aegirine is observed. Biotites range from early Mg-rich varieties to late Fe-rich types with substancial Mn contents. Mn-rich Mg-arfvedsonite is the only amphibole found in some agpaitic rocks , a mini mum estimate of crystallization temperature for this mineral is around 500-540°C. Although several lithological facies have been mapped, only two principal magma types are tentatively recognized herein, the miaskitic and the agpaitic types. Nepheline syenites, which are intrusive into genetically related volcano-clastic rocks, now mainly eroded, and tinguaites, probably crystallized in closed magma chambers at depths of only a few km. Lack of fayalite and aenigmatite in miaskitic varieties indicates that crystallization proceed at \'f IND.O2\' values higher than those of the FMQ buffer.
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Geotermobarometria e evolução metamórfica do segmento central do Grupo Dom Silvério, MG / Not available.

Benevides, Thatyana 25 April 2003 (has links)
O Grupo Dom Silvério é constituído predominantemente por metassedimentos, representados por xistos, paragnaisses, rochas calciossilicáticas e quartzitos, além de metabasitos e rochas metavulcanossedimentares muito subordinadas. Todo o conjunto foi afetado por uma forte transposição tectônica de regime dúctil relacionada ao desenvolvimento de uma zona de cisalhamento de baixo ângulo, com transporte de massa para oeste. A este evento associa-se à colocação de corpos de metagranito porfirítico sin-tardi cisalhamento e diques de rochas básicas pós-tectônicos, fracamente metamorfisados. Ainda, afloram na região, ortognaisses e migmatitos pertencentes ao complexo Mantiqueira, que constituem o embasamento do Grupo Dom Silvério na região. Os dados petrográficos e os cálculos geotermobarométricos indicam que dois eventos metamórficos foram responsáveis pelos equilíbrios texturais e químicos encontrados nas associações de minerais. O primeiro evento (M1) tem caráter regional, ao qual vincula-se o desenvolvimento de dobras intrafoliais redobradas similarmente e crenuladas, mas estas estruturas são observadas apenas em porções mais poupadas pela intensa foliação milonítica (\'S IND. N+1\') associada à zona de cavalgamento, que, devido a sua grande intensidade oblitera quase que totalmente os registros dos eventos tectono-metamórficos prévios. As paragêneses deste evento estão registradas nos núcleos dos minerais, especialmente na granada de xistos grossos. As condiçõesmetamórficas deste evento são da fácies anfibolito inferior, de pressão intermediária (Barrowiano). O segundo evento metamórfico (M2) relaciona-se com o desenvolvimento da zona de cavalgamento, que afetou generalizadamente as rochas da área. Este evento alcançou a fácies anfibolito superior e foi também de condições báricas Barrowianas. Os cálculos geotermobarométricos indicam que o pico térmico ocorreu por volta de 750°C, em pressões variando entre 9 e 12 Kbar. As trajetórias deste evento são tipicamente anti-horárias, com os picos térmicos e báricos atingidos em períodos tardios ou posteriores ao desenvolvimento da foliação milonítica. Segue-se a este evento progressivo uma redução da pressão e da temperatura, evidenciada por substituição da biotita por clorita, cujos cálculos geotermobarométricos indicam estágio retrometamórfico ainda em fácies anfibolito. Uma amostra situada nas proximidades do contato som sills de metagranitos porfiríticos resultou em temperatura de cristalização ainda mais alta ~800°C para os minerais metamórficos desta fase, interpretada como decorrente do aquecimento causado pelas intrusões tabulares tardi-a pós-cisalhamento. Os corpos do granito porfirítico foram também metamorfisados, mas em temperaturas mais baixas, associadas com o retrometamorfismo relacionado à M2. As trajetórias metamórficas anti-horárias são interpretadas como decorrentes do cavalgamento e embricamento de placasquentes, leste para oeste, o que propiciou a manutenção e até mesmo alçamento das isotermas nos blocos cavalgados. A manutenção das isotermas é interpretada como devida à colocação de corpos tabulares de granito concomitantemente ao evento de cisalhamento. O reequilíbro metamórfico final em baixo grau associa-se à percolação de fluidos hidrotermais nas zonas de cisalhamento, em níveis crustais mais rasos. No Complexo Mantiqueira observam-se relíquias de estruturas migmatíticas gnaissificadas anteriormente ao desenvolvimento da zona de cisalhamento de baixo ângulo que afetou ambos os conjuntos, o que sugere que esta unidade constitui o embasamento do Grupo Dom Silvério. Entretanto, caso as duas unidades geológicas sejam contemporâneas, a ausência de indícios de fusão parcial nas rochas do Grupo Dom Silvério quando em contato com o Complexo Mantiqueira, seria indicativa da existência de descontinuidades tectônicas crustais maiores e da justaposição de blocos de diferentes graus metamórficos, devida ao desenvolvimento do cisalhamento neoproterozóico / The Dom Silvério Group is constituted predominantly by metasediments, represented by schists, paragneisses, calcsilicatic rocks and quartzites, besides metabasites and subordinated metavolcanosedimentary rocks. The whole group was affected by a strong tectonic deformation in ductile regime related to the development of a low angle shear zone, with mass transport to west. Associated to this event occurs the emplacement of sin-tardi tectonic porphyritic granite bodies and post-tectonic dikes of basic rocks, weakly metamorphosed. Still, outcrop in the area, ortogneiss and migmatites of the Mantiqueira Complex that constitute the basement of the Dom Silvério Group in the area. The petrographic data and geothermobarometric calculations indicate that two metamorphic events were responsible for the textural and chemical equilibria found in the mineral associations. The first event (MI) has regional character, to which it is linked the development of folds, which are refolded and crenulated. These structures are just observed in more preserved portions of the intense milonitic foliation (SN+I) associated to the shear zone, that, due to its great intensity almost obliterates evidences of the previous tectono-metamorphic events. The paragenesis of this event are registered in the nuclei of the minerals, especially in the gamets of coarsed-grained schists. The metamorphic conditions of this event are compatible with the inferior amphibolite facies, of intermediary pressure (Barrowian). The second metamorphic event (M2) is related to the development of the shear zone, that affected all the rocks of the area. This event reached the superior amphibolite facies and it was also of Barrovian baric conditions. The geothermobarometric calculations indicate that the thermal pick occurred around 750°C , in pressures varying between 9 and 12 kbar. The metamorphic paths of this event are typically anti-clockwise, with the thermal and baric picks reached in late to post tectonic periods. This progressive event is followed by a reduction of pressure and temperature, evidenced by substitution of biotite by chlorite, which geothermobarometric calculations indicate retrometamorphic stage still in the amphibolite facies. Calculations for a sample placed in the proximities of the contact with sills of porphyritic metagranite resulted in crystallization temperature still higher (~800°C) for the metamorphic minerals of this phase, interpreted as due to the heating caused by the tabular, tardi-to post-tectonic granite intrusions. The porphyritic granite bodies were also metamorphosed, but in lower temperatures, associated to the retrometamorphism related to M2. The anti-clockwise metamorphic paths are interpreted as due to imbricated hot plates, from east to west, what propitiated the maintenance and even rise of the isotherms of the juxtaposed blocks. Locally, the maintenance of the isotherms is also related to the emplacement of tabular porphyrithic granite bodies during the event. The final metamorphic reequilibrium in low grade is associated to the percolation of hydrothermal fluids in the shear zones, in more shallow crustal levels. In the Mantiqueira Complex, relicts of migmatitic structures gneissified previously to the development of the low angle shear zone that affected both groups, are observed. This suggests that this unit could constitute the basement of the Dom Silvério Group. However, in case of the two geological units be contemporary, the absence of indications of partial melting in rocks of the Dom Silvério Group when in contact with Mantiqueira Complex, would be indicative of the existence of larger crustal tectonic descontinuities and juxtaposition of blocks of different metamorphic grades, due to the development of the neoproterozoic shear zone.
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Geologia e Petrologia da suíte alcalina de Bom Repouso, MG

Rosa, Pedro Augusto da Silva 23 August 2012 (has links)
A suíte alcalina de Bom Repouso (SABR; 76,5-78,4 Ma, Ar/Ar) reúne-se numa pequena área localizada no extremo sul do Estado de Minas Gerais (22°31\'S e 46°10\'W), entre os municípios de Bom Repouso e Senador Amaral. Aflora como um corpo principal (1 km2) configurando uma elevação em forma de lua crescente, e dois pequenos plugs satélites. É representada por rochas félsicas de granulação fina, constituídas de albita, feldspato potássico, nefelina e aegirina/aegirina-augita, além de arfvedsonita, aenigmatita, sodalita e mangano pectolita; e como minerais acessórios apresentam eudialita, astrofilita, criolita, niobofilita, neotocita, catapleiita e alguns outros menos abundantes. Quimicamente são variedades de fonolitos que pertencem à série sódica (\'Na IND.2\'O, 7,46 - 11,51%; \'K IND.2\'O, 5,08 - 5,56%, em peso), intermediários quanto à sílica (\'SiO IND.2\', 54,73 - 61,09%) e agpaíticos (I.A. entre 0,99 a 1,20 e presença de minerais raros). Estas características químicas se traduzem na presença normativa de nefelina, olivina e acmita, e ausência de leucita. Possuem teores elevados de elementos incompatíveis, como Cs, Rb, Th, U, Nb, Pb, Hf, Zr e ETRs, sendo extremamente empobrecida em Sr, Ba, Ni, Cr, Co, Cu e V, além de MgO. Afloram em granitóides pré-cambrianos do Complexo Paraisópolis, entre as províncias alcalinas do Lineamento Magmático Cabo Frio e Setor Norte da Serra do Mar, distando 62 km do maciço de Poços de Caldas, a NNW, e 53 km de Ponte Nova, a SSE. As características observadas sugerem uma maior afinidade com o magmatismo da província alcalina do Lineamento Magmático do Cabo Frio, mostrando grandes semelhanças com as rochas agpaíticas de Poços de Caldas, e de outras ocorrências da província. / The Bom Repouso Alkaline Suite (SABR; 76.5-78.4 Ma, Ar/Ar) is located in a small area, south of Minas Gerais State, Brazil (22°31\'S and 46°10\'W) in between the Bom Repouso and Senador Amaral counties. It outcrops as a main body (1 Km2) settling as a crescent-moon shape and two small satellite plugs. The SABR is represented by felsic, fine grained rocks with albite, potassic feldspar, nepheline and aegirine/aegirine-augite. It also has arfvedsonite, aenigmatite, sodalite and mangano-pectolite. The principal accessory minerals are eudialyte, astrophyllite, cryolite, niobophyllite, neotocite, catapleiite and several other less abundant. Geochemically, the rocks are phonolites that belong to the sodic series (\'Na IND.2\'O, 7,46-11,51%; \'K IND.2\'O, 5,08-5,56% wt) intermediate silica content (\'SiO IND.2\', 54,73 - 61,09%) and agpaitic (A.I. 0,99 to 1,20 with rare minerals). These chemical characteristics result in the presence of normative nepheline, olivine and acmite, with absence of leucite. The rocks are enriched in incompatible elements like Cs, Rb, Th, U, Nb, Pb, Hf, Zr and REE\'s while being highly depleted in Sr, Ba, Ni, Cr, Co, Cu, V and MgO. These rocks outcrops into Precambrian granitoids from the Paraisópolis Complex, in between the alkaline provinces of the Magmatic Lineament of Cabo Frio and Setor Norte from the Serra do Mar, being at 62 Km from the Poços de Caldas Massif NNW and 53 Km from Ponte Nova, SSE. Displayed characteristics suggest a greater affinity with the magmatism from the alkaline province of the Cabo Frio Magmatic Lineament, showing great similarities with the agpaitic rocks from Poços de Caldas and other occurrences in the province
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Geologia da Folha de Cássia-MG, e petrologia de seus anfibolitos

Correia, Ciro Teixeira 15 December 1986 (has links)
A geologia da região da Folha topográfica de Cássia-MG, na escala 1:50.000, revela a presença de três unidades metamórficas. Rochas gnáissicas granodioríticas a tonalíticas ortoderivadas e gnaisses migmatíticos, representam o embasamento do Grupo Araxá. Xistos, quartzitos, gnaisses e subsidiariamente metatexitos, meta-ultramafitos, anfibolitos, protominérios de Mn e rochas cataclásticas, constituem o Grupo Araxá. Filitos e quartzitos pertencem ao Grupo Canastra. Estruturas superpostas indicam no mínimo três fases deformacionais para as rochas do embasamento e duas para as rochas do Grupo Araxá e Canastra. Análises radiométricas mostram idades transamazônicas ou mais antigas para a rochas do embasamento. Idades brasilianas, Rb-Sr, de 760 m.a., refem-se aos metexitos do Araxá, enquanto que o padrão K-Ar obtido data entre 580 e 644 m.a o fechamento dos sistemas minerais para difusão do Ar, ou para difusão isotópica a nível de rocha total, para o sistema Rb-Sr. O estudo das paragêneses minerais revela condições metamórficas de fácies anfibolito para as rochas do Grupo Araxá e de seu embasamento. No Grupo Canastra o metamorfismo atingiu o fácies xisto verde. Nota-se que o metamorfismo progride em direção as porções N-NE da área. Dados geotermométricos indicam temperaturas de 650° C a pouco superiores 725° C para o evento térmico culminante durante o ciclo Brasiliano. Indiretamente são estimadas condições mínimas de pressão equivalentes a 6,5 kbar atuantes durante este evento. Dados químicos de elementos maiores e menores, associados com parâmetros de Niggli, mostram origem ortometamórfica para os anfibolitos do Grupo Araxá em Cássia. Indicam ainda que estas rochas se originaram a partir de magmas basálticos, provavelmente não cogenéticos. Quando comparados com basaltos formados em ambientes modernos, possuem similaridades com os formados em margens de placas. / The Cássia region (SW State of Minas Gerais) has been mapped at a scale of 1:50.000. Geologically, the area consists of three metamorphic sequences. Granodioritic and tonalitic gneisses of igneous parentage and migmatic gneisses form the basement of the Araxé Group, which is mainly made up of schists, quartzites, and gneisses with subordinate metatexites, metaultramafites, amphibolites, manganese protores and cataclasites. The third unit is the Canastra Group, comprising phyllites and quartzites. The basement rocks were affected by at least tree deformational phases, whereas the Araxá and Canastra Groups show the effect of at least two deformational events. Radiometric data on the basement rocks point to minimum ages corresponding to the Transamazonic cycle (~ 1, 800 m. y.). Some of the data indicate the effects of the Brasiliano Cycle. For exemple, metatexites of the Araxá Group yield an age of 760 m.y. (Rb-Sr isochron), and the closure of the systems for Ar diffusion out of minerals and Sr diffusion within the whole rock occurred between 580 and 644 m.y. The basement rocks and the Araxá Group belong to the amphibolite facies. The Canastra Group is, on the other hand, characterized by the greenschist facies. Metamorphic grade increases towards the north and northeast. The temperatures obtained through geothermometry vary from 650° C to slightly greater than 725° C for the culmination of the metamorphic event of the Brasiliano Cycle. Minimum pressures are estimated at around 6.5 kbar. Chemical data for major and trace elements and the relationships between the Niggli numbers indicate that the amphibolites of the Araxá Group in the Cássia region are of igneous parentage. They probably were derived from several non cogenetic types of basaltic magmas. When compared to basalts belonging to modern environments, they show similarities with those formed at phate margins.
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Faciologia e gênese dos carbonatos do Grupo Bambuí na região de Arcos, estado de Minas Gerais / Not available.

Nobre-Lopes, Jane 16 November 1995 (has links)
A pesquisa efetuada na região de Arcos, sudoeste do estado de Minas Gerais, visou definir a faciologia e a gênese dos carbonatos do Grupo Bambuí que ocorrem nessa área. A pesquisa constou basicamente de trabalhos de campo e de descrições petrográficas. Análises palinológicas e de raios x foram realizadas em casos específicos. Os carbonatos foram caracterizados em fácies sedimentares, as quais foram agrupadas em conjuntos faciológicos, representativos de ambientes de sedimentação bem definidos. A distribuição espacial desses conjuntos e a sucessão em que ocorrem permitiram a identificação de quatro intervalos de sedimentação de caráter regressivo, os quais constituem um megaciclo regressivo. O intervalo 1, basal, desenvolveu-se em uma rampa carbonática, talvez do tipo distally steepened. Em ambiente de rampa externa, situado abaixo do nível de ação de ondas normais, mas afetados por eventos de tempestades, desenvolveu-se em sua parte mais distal, um extenso biostroma composto por calcário microbiano críptico, que apresenta intercalações de tempestitos distais (Conjunto de Fácies A1). O Conjunto de Fácies B1 é composto por tempestitos distais, calcissiltitos, e por calcirruditos relacionados a processos gravitacionais em área de quebra da rampa. Tempestitos proximais, com variações locais de fácies, compõem o Conjunto de Fácies C1. O Conjunto de Fácies D1 é composto por corpos arenosos, os quais constituíam baixios situados a diferentes profundidades, eram afetados pela ação de ondas normais e são o elo de ligação entre as fácies distais de rampa externa e as fácies perilitorâneas, de águas rasas. Onde os corpos arenosos constituíam barreira efetiva, talvez do tipo ilhas-barreiras, terminaram por isolar uma laguna, com planície de maré, onde se desenvolveram dolomitos estromatólitos (Conjunto de Fácies E1). Onde os corpos arenosos estavam submersos, o ambiente apresentava maior energia, o que propiciou o desenvolvimento de dolarenitos que ocorrem associados a estromatólitos de grande porte (Conjunto de Fácies F1). Um evento de exposição subaérea afetou as fácies de topo do intervalo 1, e provocou dissolução, com abertura de cavidades, formação de brechas de colapso e o desenvolvimento de um possível nível de calcrete laminado. O intervalo 2 é eminentemente estromatolítico e tem início com rápida subida do nível do mar, que recobriu a plataforma carbonática exposta com águas rasas, em clima quente e semi-árido. Nesse novo espaço instalaram-se planícies de maré cíclicas, com predomínio de estromatólitos estratiformes, que eventualmente apresentam cristais aciculares de anidrita e de gretas de contração, indicando que o ambiente era sujeito à concentração de sais, com ressecações periódicas. Os intervalos 3 e 4 desenvolveram-se em plataforma carbonática do tipo rimmed shelf e constituem ciclos Oolite-Grainstone, características de plataformas carbonáticas amplas e de águas rasas. Biohermas estromatolíticos ocorrem em ambiente de plataforma externa (Conjuntos de Fácies G3 e G4) e de middle shelf (Conjuntos de Fácies H3 e H4), onde corpos oolíticos constituem baixios arenosos. No Intervalo 3, as fácies de middle shelf apresentam gradação para planície de maré lamosa, restrita, de baixa energia (Conjunto de Fácies F3), em direção à linha de costa, a qual guarda semelhanças com ciclos do tipo Lime mud-Sabkha. No intervalo 4, a presença de corpos oolíticos é mais expressiva e os biohermas estromatolíticos são mais possantes, o que sugere para esse intervalo uma transgressão de maior amplitude. A evolução de uma plataforma carbonática, inicialmente do tipo rampa, para plataforma com quebra de relevo em áreas proximais (rimmed shelf), constitui a regra geral das plataformas proterozóicas, à semelhança com o que ocorre no Fanerozóico. Os principais aspectos diagenéticos observados referem-se à compactação importante nos carbonatos argilosos; à dissolução, que afeta as litologias de topo do intervalo uma transgressão de maior amplitude. A evolução de uma plataforma carbonática, inicialmente do tipo rampa, para plataforma com quebra de relevo em áreas proximais (rimmed shelf), constiuti a regra geral das plataformas proterozóicas, à semelhança com o que ocorre no Fanerozóico. Os principais aspectos diagenéticos observados referem-se à compactuação, importante nos carbonatos argilosos; à dissolução, que afeta as litologias de topo do intervalo 1 e, mais especialmente, à dolomitização, que pode estar relacionada ao ambiente deposicional e ser precoce, ou estar relacionada à flutiação da interfácies água doce - água salobra, quando a dolomitização é tardia. / The area object of this research is located in the Arcos region, in the soutwest part of the state of Minas Gerais. The purpose of the research is to understand the facies distribution and the origin of the carbonate sequences of the Bambuí Group that occur in that area. Detailed description of outcrops and petrographic analysis were the principal activities of the research. Palynologic an X-ray analyses were made in some specific cases. The carbonate rocks were classified in sedimentary facies and assembled in facies groups representing well defined environments of sedimentation. The spatial distribution of these groups os facies and the sequence in which they occur permitted to identify four intervals of regressive sedimentation, constituting a regressive, progradational megacycle. The interval 1 is basal and developed on a carbonatic ramp, possibly of distally steepened type. In deep ramp, below the fairweather wave base, but affected by storm events developed a large biostrome composed of cryptical microbial limestone, which presents some distal storm layers (Facies Group B1 is composed by distal storm deposits, specially calcisiltites, and calcirudites related to gravitacional processes possible in areas of slope of the ramp. Proximal storm layers, with local facies variations, constitute the Facies Group C1. The Facies Group D1 is composed by sand bodies that constituted shoals at various depths, affected by the action of normal waves. The sand bodies are the linking between the distal facies of the outer ramp and the back ramp facies of the outer ramp and the back ramp facies of shoreline. In some places the sand bodies constituted effective barriers, and possibly permited the development of a beach barrier island-lagoonal sucession, with the formation of a dolomitized stromatolitic facies in the lagoon (Facies Group E1). Where the sand bodies were subaqueous, the environment was of higher energy and propitiated the development of ooidal dolostones associated to stromatolites (Facies Group F1). An event of subaerial exposure affected the top facies of the interval 1 and was responsible for the partial dissolution of the carbonate, with the opening of cavities, development of collapse breccias and possible of a layer of laminated calcrete. The interval 2 is predominatly stromatolitic and begins with a tapid sea-level rise that covered the exposed carbonatic plataform with shallow water, in a hot and semiarid climate. Cyclic tidal flats were installed, composed predominantly by stratiform stromatolites, which occasionally present acicular crystals of anhydrite and polygonal cracks, that indicate that the environment that the environment was subjected to salt concentration and periodic dissecation. The intervals 3 and 4 were developed in a carbonate platform of rimmed shelf type and constituted Oolite-Grainstone Cycles, characteristic of wide shelves with shallow waters. Stromatolitic bioherms occur in external platform environment (Facies Groups G3 and G4) and in the middle shelf (Facies Groups H3 and H4), where oolite bodies constitute shoals. In the Interval 3, the middle shelf facies present a transition to a restricted tidal flat of low energy (Facies Group F3) whose characteristics are somewhat similar to Lime mud-Sabkha Cycles. In the interval 4 the presence of oolitie bodies is important and the stromatolitic bioherms are larger than in the interval 3, suggesting a great sea level fluctuation for this Interval. The evolution of a carbonate platform, initially from the ramp type to a rimmed shelf constitute a common situation in Proterozoic carbonatic platforms, as well as in Fanerozoic ones. Compaction, dissolution and dolomitization are the principal diagenetic aspects described in the area. Compaction is significant in the argillaceous limestones, and dissolution affects the top litologies of Interval 1. Dolomatization is the principal diagenetic aspect, and may be either related to the depositional environment (an dolomization) or related to fluctuation of the meteoric-marine mixing zone (a late dolomitization).
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Geologia e Petrologia da suíte alcalina de Bom Repouso, MG

Pedro Augusto da Silva Rosa 23 August 2012 (has links)
A suíte alcalina de Bom Repouso (SABR; 76,5-78,4 Ma, Ar/Ar) reúne-se numa pequena área localizada no extremo sul do Estado de Minas Gerais (22°31\'S e 46°10\'W), entre os municípios de Bom Repouso e Senador Amaral. Aflora como um corpo principal (1 km2) configurando uma elevação em forma de lua crescente, e dois pequenos plugs satélites. É representada por rochas félsicas de granulação fina, constituídas de albita, feldspato potássico, nefelina e aegirina/aegirina-augita, além de arfvedsonita, aenigmatita, sodalita e mangano pectolita; e como minerais acessórios apresentam eudialita, astrofilita, criolita, niobofilita, neotocita, catapleiita e alguns outros menos abundantes. Quimicamente são variedades de fonolitos que pertencem à série sódica (\'Na IND.2\'O, 7,46 - 11,51%; \'K IND.2\'O, 5,08 - 5,56%, em peso), intermediários quanto à sílica (\'SiO IND.2\', 54,73 - 61,09%) e agpaíticos (I.A. entre 0,99 a 1,20 e presença de minerais raros). Estas características químicas se traduzem na presença normativa de nefelina, olivina e acmita, e ausência de leucita. Possuem teores elevados de elementos incompatíveis, como Cs, Rb, Th, U, Nb, Pb, Hf, Zr e ETRs, sendo extremamente empobrecida em Sr, Ba, Ni, Cr, Co, Cu e V, além de MgO. Afloram em granitóides pré-cambrianos do Complexo Paraisópolis, entre as províncias alcalinas do Lineamento Magmático Cabo Frio e Setor Norte da Serra do Mar, distando 62 km do maciço de Poços de Caldas, a NNW, e 53 km de Ponte Nova, a SSE. As características observadas sugerem uma maior afinidade com o magmatismo da província alcalina do Lineamento Magmático do Cabo Frio, mostrando grandes semelhanças com as rochas agpaíticas de Poços de Caldas, e de outras ocorrências da província. / The Bom Repouso Alkaline Suite (SABR; 76.5-78.4 Ma, Ar/Ar) is located in a small area, south of Minas Gerais State, Brazil (22°31\'S and 46°10\'W) in between the Bom Repouso and Senador Amaral counties. It outcrops as a main body (1 Km2) settling as a crescent-moon shape and two small satellite plugs. The SABR is represented by felsic, fine grained rocks with albite, potassic feldspar, nepheline and aegirine/aegirine-augite. It also has arfvedsonite, aenigmatite, sodalite and mangano-pectolite. The principal accessory minerals are eudialyte, astrophyllite, cryolite, niobophyllite, neotocite, catapleiite and several other less abundant. Geochemically, the rocks are phonolites that belong to the sodic series (\'Na IND.2\'O, 7,46-11,51%; \'K IND.2\'O, 5,08-5,56% wt) intermediate silica content (\'SiO IND.2\', 54,73 - 61,09%) and agpaitic (A.I. 0,99 to 1,20 with rare minerals). These chemical characteristics result in the presence of normative nepheline, olivine and acmite, with absence of leucite. The rocks are enriched in incompatible elements like Cs, Rb, Th, U, Nb, Pb, Hf, Zr and REE\'s while being highly depleted in Sr, Ba, Ni, Cr, Co, Cu, V and MgO. These rocks outcrops into Precambrian granitoids from the Paraisópolis Complex, in between the alkaline provinces of the Magmatic Lineament of Cabo Frio and Setor Norte from the Serra do Mar, being at 62 Km from the Poços de Caldas Massif NNW and 53 Km from Ponte Nova, SSE. Displayed characteristics suggest a greater affinity with the magmatism from the alkaline province of the Cabo Frio Magmatic Lineament, showing great similarities with the agpaitic rocks from Poços de Caldas and other occurrences in the province
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Trajetórias metamórficas de ambientes colisionais: domínios frontais das nappes Aiuruoca-Andrelândia e Lima Duarte, borda sul do Cráton do São Francisco, Minas Gerais / Not available.

Santos, Luciana Pascarelli 15 June 2004 (has links)
A Nappe Aiuruoca-Andrelândia, sul do Cráton do São Francisco, é uma pilha predominantemente metassedimentar, neoproterozóica de alta pressão. Seu front cavalga quartzitos tipo Carrancas e encontra-se sobreposto, numa seqüência de duplex pós-metamórfico, pela seqüência metapelito-psamítica da Escama Campolide. O front da Nappe Lima Duarte, composta de quartzitos e gnaisses de alta temperatura, superpõe, em contato rúptil, a Escama Campolide. Dois domínios metamórficos foram definidos para o front da Nappe Aiuruoca-Andrelândia. No domínio basal - Andrelândia, assembléias micáceas com cianita \'+ OU -\' estaurolita definem a foliação \'S IND.2\'. Porfiroblastos zonados de granada exibem trends composicionais de crescimento progressivo com decréscimo de Grs e aumento de Prp (e Alm) em direção às bordas, acompanhados pelo mesmo incremento de Ca no plagioclásio. No domínio superior e alóctone - Serra da Natureza, porfiroblastos centimétricos de rutilo, cianita e granada homogênea (Alm) ocorrem em paragêneses de alta temperatura a feldspato potássico e biotita rica em Ti, muscovita ausente. Rochas metamáficas e clinopiroxênio subordinam-se. Nas unidades orientais - domínios metamórficos Campolide e Lima Duarte-Ibitipoca, a sillimanita é o aluminossilicato presente. No primeiro, fibrolita associa-se a micas e a porfiroblastos de granada com bordas pós-cinemáticas e zoneamento complexo com decréscimo de Grs em direção às bordas. Plagioclásio exibe alto teor de An quando incluso em granada. Sillimanita prismática e granadas não porfiroblásticas, tardi a pós-cinemáticas e com os mais altos teores de Mn são características do Domínio Lima Duarte-Ibitipoca. Para o domínio Andrelândia, a trajetória metamórfica é progressiva até 700°C/12kbar, correspondendo ao soterramento a profundidades rasas de uma zona de subducção. O gradiente metamórfico é normal e perturbado no contato do alóctono de alta temperatura (até 800°C/12kbar) do Domínio Serra da Natureza. O gradiente do campo metamórfico para a trajetória progressiva do front da Nappe Aiuruoca-Andrelândia encontra-se acima da série barroviana. O equilíbrio retrogressivo a 590°C/6.5kbar representa a migração da nappe com cerca de 20km de perda de carga litostática. Os resultados máximos obtidos para os gnaisses migmátíticos do Domínio Lima Duarte-Ibitipoca-700°C/7.5kbar, representam segmentos finais de uma trajetória retrogressiva. Estruturalmente abaixo, as rochas do Domínio Campolide definem uma trajetória essencialmente retrogressiva e descompressiva até a entrada no campo da sillimanita a 630°C/6.5kbar. O metamorfismo retrogressivo até c. 600°C/6kbar, comum aos domínios Andrelândia, Campolide e Lima Duarte-Ibitipoca, representa o estágio final de colocação dessas unidades. O contato do Domínio Campolide sobre a Nappe Aiuruoca-Andrelândia, coincidente com a isógrada Ky-Sil, evidencia o transporte pós-metamórfico dessa escama. / The Aiuruoca-Andrelândia nappe, in the Southern parto f the São Francisco Craton, represents a Neoproterozoic high-pressure metamorphic pile. It overthrusts the Carrancas type quartzites and occurs in a post-metamorphic duplex sequence overlapped by the metapelitic-metapsamitic sequence of the Campolide sliver. Two metamorphic domains were defined for the Aiuruoca-Andrelândia nappe. In the basal domain - Andrelândia, assemblages with mica, kyanite and staurolite define de \'S IND. 2\' schistosity. Zoned garnet porphyroblasts exhibit compositional trends of progressive growth, with Grs decreasing and Prp (and Alm) increasing toward the rims, followed by An content increase in plagioclase. In the upper, allochtonous domain - Serra da Natureza - parageses with rutile, kyanite, homogeneous garnet porphyroblasts, potassic feldspar and Ti-rich biodite, as well as metamafic rocks with clinopyroxene, suggest high temperatures. Sillimatite is the alluminossilicate present in the Campolide and Lima Duarte-Ibitipoca metamorphic domains. In the first, fibrolite occurs associated with mica and garnet showing post-kinematic rims and a complex zoning with Grs decreasing toward the rims. Plagioclase inclusions exhibit high An contents. Prismatic sillimanite and to post-kinematic small, non-porphyroblastie garnet grains with the highest Mn content characteriza the Lima Duarte-Ibitipoca domain. The progressive metamorphic path up to 700°C/12kbar for the Andrelândia domain corresponds to the shallow burial of a subduction zone. The metamorphic gradient is normal and disturbet at the high-temperature (\'T IND. Máx.\'=800°C/12kbar) allochtonous thrust contact with the Serra da Natureza domain. The metamorphic field gradient for the progressive path of the Aiuruoca-Andrelândia nappe indicates higher P-T conditions than the Barrowian series. The retrogressive metamorphism at 590°C/6.5kbar corresponds to the migration stage of the nappe, with loss of c. 20km lithostatic load. The maximal P-T conditions for the magmatitic gneisses of the Lima Duarte- Ibitipoca domain (700°C/7.5kbar), represent the final retrogressive path. The Campolide domain tocks define an essentially retrogressive and decompressive path all the way to the sillimanite field at 630°C/6.5kbar. The final retrogressive metamorphism is similar for the Andrelândia, Campolide and Lima Duarte-Ibitipoca domains and represents the latest stage of the emplacement of these units. The contact of the Campolide domain over the Aiuruoca-Andrelândia nappe coincides with the Ky-Sil isograde and attests the post-metamorphic sliver transport.
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Pegmatitos litiníferos da região de Itinga-Araçuaí, Minas Gerais / Not available.

Jose Haroldo da Silva Sa 23 January 1978 (has links)
Na região dos municípios de Itinga e Araçuaí, no médio Jequitinhonha, Nordeste de Minas Gerais, foram estudados mais de uma centena de pegmatitos distribuídos em uma área de aproximadamente 800 k\'m POT.2\'. Trata-se de um distrito que contém depósitos de cassiterita e minerais de Lítio, estes de maior importância econômica, além de quantidades subordinadas de tantalita-columbita, bem como pedras semi-preciosas. Regionalmente predominam quartzo-mica xistos, localmente ricos em cordierita, com orientação geral NE-SW com mergulhos para NW. Esses xistos, atribuídos ao Grupo Macaúbas, foram intrudidos por plutons de composição granítica. Datações geocronológicas, efetuadas pelo método Rb-Sr, indicaram idades em torno de 650 milhões de anos para os xistos e 520 milhões de anos para os granitos. Muscovitas de dois pegmatitos foram datadas pelo método K-Ar, obtendo-se idades de 467 \'+ OU -\' 18 e 490 \'+ OU -\' 12 milhões de anos. Os pegmatitos são classificados em simples e complexos, com base em critérios mineralógicos e estruturais. Os pegmatitos simples são constituídos de feldspato (microclíneo), quartzo e muscovita; acessoriamente encontra-se berilo e turmalina (afrisita). Nos pegmatitos complexos além dos minerais dos pegmatitos simples, há uma notável associação mineralógica acessória na qual se destacam os minérios de Lítio (petalita, espodumênio, lepidolita e ambligonita), de Césio (polucita), cassiterita, tantalita-columbita, além de uma grande variedade de turmalinas. Os pegmatitos do tipo complexo concentram, preferencialmente, uma das formas mineralógicas do Lítio, tais como: pegmatitos com petalita, pegmatitos com espodumênio, pegmatitos com lepidolita e pegmatitos com polucita-espodumênio. Os pegmatitos simples afloram com formas tabulares, freqüentemente exibindo um zoneamento textural interno devido o aumento da granulação que cresce da borda para o centro. Nos complexos, as formas mais comuns se aproximam do tipo lenticular, mostrando internamente distinto zoneamento textural e mineralógico. Os pegmatitos com espodumênio, que se apresentam com formas tabulares, exibem estrutura interna praticamente homogênea. Os pegmatitos do tipo simples estão distribuídos em toda a área, preferencialmente nas bordas dos maciços graníticos, bem como nos xistos. Os tipos complexos estão encaixados nos xistos e mostram arranjo zonal; os pegmatitos com petalita estão mais próximos dos maciços de granito e, mais distanciados estão os portadores de lepidolita e exibem o maior grau de complexidade estrutural e mineralógica. A orientação dos pegmatitos é discordante em relação aos xistos encaixantes, tendo-se alojado, por um processo de intrusão, dentro de espaços abertos naquelas rochas. Geneticamente os pegmatitos estão relacionados com os granitos da região que apresentam elevados teores de Lítio. Césio e Berílio quando comparados com granitos normais da crosta. Análises das relações Rb/K e Cs/K em feldspatos potássicos dos diferentes pegmatitos, mostraram um progressivo aumento destas relações, sendo os maiores valores encontrados nos feldspatos dos pegmatitos mais complexos. Conclue-se que os pegmatitos foram formados, nos primeiros estágios, através de sucessivas cristalizações de frações residuais do magma granítico, com progressivo enriquecimento em Lítio e, nos estágios mais tardios, através de processos metassomáticos, responsáveis pela formação dos pegmatitos mais complexos. / Not available.
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Aspectos mineralógicos e petrológicos de nefelina sienitos do Maciço Alcalino de Poços de Caldas, MG-SP. / Not available.

Mabel Norma Costas Ulbrich 15 February 1984 (has links)
Os nefelina sienitos do distrito alcalino de Poços de Caldas, MG-SP afloram principalmente na parte setentrional e central do maciço, onde constituem corpos discretos de colocação rasa. Mudanças na textura e mineralogia das rochas, como também na estrutura dos corpos, permitem a distinção de vários tipos faciológicos. Os minerais mais abundantes dessas rochas são feldspato potássico e nefelina, acompanhados por quantidades variáveis de piroxênio sódico, e às vezes, por biotita ou anfibólio arfvedsonítico. Os minerais acessórios variam nos diferentes corpos; em alguns acha-se presente uma mineralogia de rochas agpaíticas, com silicatos de metais raros (principalmente eudialita), enquanto que outros são portadores de minerais típicos de rochas miasquíticas, tais como, titanita, biotita opacos e fluorita. A petrografia permite definir o caráter agpaítico ou miasquítico das rochas, cujas evoluções diferentes explicam algumas particularidades químicas dos minerais, especialmente dos máficos. O estudo detalhado do quimismo dos minerais mais importantes fornece elementos para interpretações petrológicas mais abrangentes. Os feldspatos potássicos são geralmente ricos em Or e de estado estrutural variável nos diferentes fácies petrográficos. Na maioria dos casos coexistem microclínio de alta triclinicidade com estados menos ordenados nos mesmos cristais de feldspato, ou em diferentes cristais da mesma amostra. Esta feição, somada à presença de microclínio máximo como único estado estrutural em aguns fácies, sugere ordenamento estrutural submagmático controlado pela natureza peralcalina dos magmas e/ou soluções tardias. A nefelinas são \"meio-potássicas\"; nas rochas de granulação fina a média apresentam teores elevados de excesso de sílica, indicando temperaturas de cristalização superiores a 700°C ou mesmo 800°C nas rochas miasquíticas e de aproximadamente 600°C nas agpaíticas. As nefelinas de rochas ) de granulação grossa concentram-se quimicamente no \"campo de convergência de Morozewicz-Buerger\", correspondente a temperaturas menores de 500 °C, sugerindo provável reequilíbrio submagmático. Os piroxênios variam de egirina-augitas a eriginas. Em alguns fácies minasquíticos nota-se a presença de zoneamento contínuo de soda-augitas \'SETA\' egirina-augitas \'SETA\' egirinas. As biotitas exibem variações químicas marcantes, passando de ricas em Mg (biotitas iniciais) a portadora de teores elevados de annita; na maioria dos casos são manganesíferas. O único anfibólio presente corresponde a uma magnésio arfvedsonita manganesífera rica em F e cuja temperatura mínima de cristalização é estimada em 500-540° C. No maciço alcalino distinguem-se vários fácies petrográficos, existindo, porém, poucos tipos de magma. Tentativamente, sugerem-se apenas dois, o miasquítico e o agpaítico. Estes magmas invadem rochas supracrustais de cobertura (em parte piroclásticas) e tinguaíticos cogenéticos, cristalizando-se a profundidade de poucos quilômetros, e provavelmente em câmaras fechadas. A ausência de enigmatita e faialita entre os minerais máficos das rochas menos agpaíticas indica que em geral os magmas cristalizaram sob condições de \'f IND. O2\' superiores às do \"buffer\" FMQ. / Nepheline syenites in the Poços de Caldas alkaline district crop out mainly in the northern half of the nassif as discrete bodies that were emplaced at shallow depths. Several facies types can be identified in the field based on slight tex tural and mineralogical variations. The mai-n rock-forming minerals are potash feldspar and nepheline, with variable but usually subordinate amounts sodic pyroxene and, occasionally, biotite or arfvedsonite as well. Accessory minerals vary according to rock type: agpaitic nepheline syenite are characterized by rare-metal silicates (mainly eudialite), while miaskitic varieties exhibit sphene, fluorite, and ores. Some variations in mineral chemistïy, especially in pyroxenes, are best explained as differences inherited from the miaskitic or agpaitic parent magmas. Trends in magmatic evolution can best be followed by detailed studies of mineral chemistry. Potash feldspars in these rocks are usually Or-rich, with variable structural states in the different petrographic facies. Highly ordered microcline coexists with less ordered feldspars, sometimes in the same grain, whereas in other facies only maximum microcline is found. These features suggest late-magmatic or submagmatic re- equilibration, directly controlled by the peralkaline Character of the magma or its residual solutions. Nephelinas are of the \"mediopotassic\" variety; large amounts of excess silica are exhibited by nephelines in fine-grained nepheline syenites, indicating true magmatic crystallization temperatures of about 700°C to more than 800°C in miaskitic types and about 600°C in agpaitic types. Compositions of nephelines from coarser rocks cluster within the \"Morozewicz - Buerger convergence field\" evidencing temperatures of 500° or less, thus suggesting subsolidus re-equilibration. Pyroxenes vary from aegirine-augites to aegirines. In some miaskitic facies, continuous zoning from soda augite to aegirine-augite to aegirine is observed. Biotites range from early Mg-rich varieties to late Fe-rich types with substancial Mn contents. Mn-rich Mg-arfvedsonite is the only amphibole found in some agpaitic rocks , a mini mum estimate of crystallization temperature for this mineral is around 500-540°C. Although several lithological facies have been mapped, only two principal magma types are tentatively recognized herein, the miaskitic and the agpaitic types. Nepheline syenites, which are intrusive into genetically related volcano-clastic rocks, now mainly eroded, and tinguaites, probably crystallized in closed magma chambers at depths of only a few km. Lack of fayalite and aenigmatite in miaskitic varieties indicates that crystallization proceed at \'f IND.O2\' values higher than those of the FMQ buffer.

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