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Depósito de ouro do Tocantinzinho (província aurífera do Tapajós) : relação entre deformação, hidrotermalismo e mineralização

Borgo, Ariadne January 2017 (has links)
Orientadores : Dr. João Carlos Biondi. Dr.Alain Chauvet / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 23/02/2017 / Inclui referências : f. 192-200 / Área de concentração: Geociências / Resumo: O depósito Tocantinzinho localizado na Província Aurífera do Tapajós é o maior conhecido, com 53,9 toneladas de ouro. A formação do depósito inicia-se com magmatismo granodiorítico há cerca de 2005Ma, seguido de magmatismo granítico ca. 10Ma depois. O granito Tocantinzinho, é composto por duas fácies principais: sienogranito (1996±2Ma) e monzogranito (1989±1Ma), inúmeros corpos aplíticos e pegmatíticos cogenéticos, que sugerem um magmatismo rico em fluidos e em nível crustal raso. Diques de andesito (1998±8Ma) são intrusivos em ambas as rochas. Enclaves angulosos e raras feições de mingling com o magma granítico indicam um magmatismo andesítico multifásico e em momentos distintos, cuja idade mínima de cristalização foi estimada em 1975Ma. As taxas de resfriamento das rochas plutônicas variaram entre ca. 3,6 e 14,7°C/Ma, sugerindo que processos de exumação vertical foram secundários, explicando as baixas taxas. A geometria alongada do granito junto com o tectonismo transcorrente sin-magmático do andesito reforça o predomínio de movimentos horizontais. A natureza cálcio-alcalina de alto potássio e anomalias de nióbio indicam dois ambientes para a gênese destas rochas: arco continental tipo Andino ou pós-colisional. Considerando a associação entre magmatismo e transcorrência e as baixas taxas de resfriamento, o ambiente pós-colisional é mais provável. Estas características juntamente com a assinatura geoquímica e as idades permitem comparar estas rochas com as da Suíte Intrusiva Creporizão. Diques de dacito (1992±2Ma) cortam as demais rochas, contudo a relação temporal com estas permanece incompreendida, já que a assinatura geoquímica é compatível com a de rochas anorogênicas, sugerindo pertencer a uma série magmática distinta. O zircão datado no dacito foi, provavelmente, herdado da encaixante. A zona mineralizada é limitada por falhas transcorrentes sinistrais N100°-130E° e compreende o granito Tocantinzinho e rochas subvulcânicas hidrotermalizadas, deformadas em regime rúptil e mineralizadas em duas fases principais. A primeira fase, caracteriza-se por brechas e microfraturas preenchidas por muscovita (1864±5Ma) e pirita, baixos teores de ouro (<1,5ppm) e se restringe ao granito. A segunda, controlada por falhas transcorrentes sinistrais normais, caracteriza-se por brechas e veios tipo tension gashes e pull apart de prrenchimento sin-tectônico e orientados N30-60°E, apresentam quartzo, clorita e calcita, além de pirita, galena, esfalerita, calcopirita e ouro como principais minerais. Os teores de ouro alcançam 70ppm nos veios ricos em sulfetos. Duas hipóteses foram apresentadas para explicar a gênese da mineralização, uma em que a primeira fase de mineralização está geneticamente relacionada com o magmatismo granítico e outra, em que seria consequência da reativação tectônica da falhas pré-existentes, durante o magmatismo distensional da Suíte Intrusiva Maloquinha (ca.1880Ma). A segunda fase de mineralização, em ambas as hipóteses, seria consequência desta reativação. As duas fases de mineralização, nas duas hipóteses, podem ser classificadas como magmática-hidrotermais e por suas características poderiam ser classificadas como sistemas relacionados às intrusões. Contudo, novos trabalhos com o intuito de identificar e caracterizar a natureza e fonte dos fluidos, datações da mineralização e estudos geoquímicos e geocronológicos nas rochas sub-vulcânicas são necessários para melhor compreender a gênese e evolução do depósito Tocantinzinho. Os resultados obtidos mostram que há um forte controle estrutural sobre a mineralização e isto pode ajudar nos programas futuros de prospecção e exploração mineral. Palavras chaves: Domínio Tapajós; tectônica transcorrente; mineralização magmáticahidrotermal; geocronologia U-Pb; geocronologia 40Ar/39Ar; / Abstract: The Tocantinzinho deposit is located on the Tapajós Gold Province and is the largest gold deposit within Province, with 53,9 tons of gold. Its formation begins with a granodioritic magmatism around 2005Ma, followed by a granitic magmatism 10 Ma latter. The Tocantinzinho granite is composed by two main facies, syenogranite (1996±2Ma) and monzogranite (1989±1Ma), and by aplite and pegmatite cogenetic bodies, suggesting a fluid-rich magmatism at shallow depth. Andesite dikes (1998±8Ma) are intrusive in both rocks. Sharp fragments of those rocks along contacts and minor mingling with granitic magma are observed, suggesting a multiphase magmatism at distinct timing. The first dikes have intruded within granite when it was crystalizing, thus a minimum age of 1975Ma was estimated. Cooling rates of plutonic rocks vary from ca. 3.6 to 14.7°C/Ma, with an average of 7.5°C/Ma, suggesting vertical exhumation processes were minor. The elongated geometry of granite along with sin-magmatic strike-slip tectonics of andesite corroborate the predominance of horizontal movements. High-K calk-alkaline affinity and niobium anomaly indicator of two possible geotectonic settings for these rocks: Andean-type continental arc or post-collisional one. Considering the genetic relationship between magmatism, strike-slip faults, and low cooling rates, a post-collisional setting is more likely. The geochemical signature, ages and style of tectonism allow us to compare those rocks with the ones from Creporizão Intrusive Suite (1997-1957Ma). Dacite dikes (1992±2Ma) cut across all other rocks, but the temporal relationship among them remains misunderstood, due to the geochemical signature similar to the anorogenic rocks, suggesting it belongs to a distinct magmatic series. Indeed, the dated zircons were probably inherited from host rocks. The mineralized area is restricted to a domain constrained by two major sinistral strike-slip N100°-130E°E faults that comprises the Tocantinzinho granite and sub-volcanic rocks, which were hydrothermally altered, brittle deformed and mineralized during two phases. The first one is characterized by breccias and microfractures infilled with muscovite (1864±5Ma) and pyrite, which contains low gold grades and are restricted to the Tocantinzinho granite. The second phase was controlled by strike-slip and normal tectonics generating syn-tectonic tension gashes veins and pull apart breccias infilled with quartz, chlorite, calcite, pyrite, galena, sphalerite, chalcopyrite, and gold. These structures are parallel and mainly trends N30-60°E. The gold grade can reach up to 70 ppm in some sulfide-rich veins. Two hypothesis were proposed for the ore genesis: the first one consider a genetic relationship between magmatism and ore fluids for first mineralization stage and the second hypothesis consider a reactivation of pre-existing faults by an extensional tectonism related to the Maloquinha Intrusive Suite magmatism (ca.1880Ma) for this phase. The second mineralization phase is considered as formed as consequence of tectonic reactivation at ca. 1880Ma, in both hypothesis. Both phases in both hypothesis were classified as magmatichydrothermal ore mineralization and might be classified as intrusion-related gold systems. However, new field works are important in order to identify and characterize the nature and source of hydrothermal fluids, as well as ore dating and new geochemical and geochronological data of sub-volcanic rocks are imperative to better understand the genesis and evolution of the Tocantinzinho gold deposit. Such results, strongly linked to the fact that the tectonic control seem significant, may help for future exploration and exploitation programs. Keywords: Tapajós Domain; strike-slip tectonics; magmatic-hydrothermal mineralization; Zircon U-Pb geochronology; 40Ar/39Ar geochronology. / Resume: Le gisement de Tocantinzinho est situé sur la province aurifère de Tapajós et est le plus grand gisement d'or de la province, avec 53,9 tonnes d'or estimées. Sa formation commence par un magmatisme granodioritique autour de 2005 Ma, suivi d'un magmatisme granitique. Le granite Tocantinzinho est composé de deux faciès principaux (syenogranite - 1996± 2Ma; monzogranite 1989±1 Ma), des corps d'aplite et de pegmatite, qui suggère un magmatisme enrichie en fluide et mis en place à faible profondeur. Intrusifs dans ces roches, des dykes d'andésite (1998±8Ma) ont des fragments de granite et des mélanges entre les 2 magmas suggèrent un magmatisme à la fois continu et polyphasé. Il est proposé que les premiers dykes d'andésite se sont mis en place alors que le granite n'était pas entièrement cristallisé (mingling) et les derniers lors des stades de déformation à l'état solide du granite. Utilisant la courbe de refroidissement, un âge minimum de 1975 Ma a été estimé pour l'andésite. Les taux de refroidissement des roches plutoniques varient de 3,6 à 14,7°C/Ma, avec une moyenne de 7,5°C/Ma, suggérant que les processus d'exhumation verticale sont faibles. La géométrie allongée du granite ainsi que la tectonique syn-magmatique de l'andésite corroborent la prédominance des mouvements horizontaux. L'affinité calc-alcaline fortement potassique et des anomalies en niobium définissent deux configurations possibles pour le cadre géotectonique : arc continental de type Andin ou Post-collisionnel. Compte tenue la relation génétique entre magmatisme, cisaillement décrochant et les faibles taux de refroidissement, l'environnement post-collisionnel est plus probable. Cela ensemble avec les âges nous permettent de comparer ces roches avec celles de la Suite Intrusive Creporizão (1997-1957Ma). La dacite (1992 ± 2 Ma) recoupe les autres roches, cependant, la signature géochimique comparable aux roches anorogéniques suggère qu'elle appartient à une série magmatique distinct. La zone minéralisée est limitée par deux failles majeures senestres de direction N100°-130E°. Le granite Tocantinzinho et les roches hypovolcaniques déformées sont dans ce couloir, altérées par de fluides hydrothermaux et minéralisées pendant deux phases tectoniques distinctes. La première est caractérisée par des brèches et des microfractures remplies par muscovite (1864±5Ma) et pyrite, associées à de faibles teneur d'or (<1,5ppm) restreintes au granite. La deuxième phase a été contrôlée par le cisaillement décrochant senestre normal générant des fentes de tension et des brèches parallèles entre elles, orientées N30-60°E et remplies de une façon syntectonique par quartz, chlorite, calcite, albite, rutile, pyrite, galène, sphalérite, chalcopyrite et or. La teneur en or peut atteindre jusqu'à 70 ppm dans les veines riches en sulfures. Deux hypothèses ont été proposées pour expliquer la genèse du gisement : la première considère une relation génétique entre magmatisme et minéralisation au moins pour le premier stage de minéralisation selon un modèle porphyrique et la seconde alternative considère une réactivation des failles préexistantes par une tectonique transtensive liée au magmatisme Maloquinha (ca. 1880Ma) pour les deux stades minéralisateurs. Les deux phases dans les deux hypothèses, ont été classées comme des minéralisations de type magmatohydrothermale qui pourraient être classées soit comme des systèmes d'or liés à l'intrusion. De nouveaux travaux sur le terrain et en laboratoire seraient nécessaires pour identifier et caractériser la nature et la source des fluides hydrothermaux, pour dater la minéralisation et mieux comprendre le rôle des roches hypo-volcaniques. Toutefois, les premiers résultats, et notamment le rôle fondamental du contrôle tectonique pour la minéralisation sont très significatifs et peuvent aider de manière conséquente à l'établissement des programmes d'exploration et d'exploitation futurs. Mots-clés : Domaine Tapajós ; tectonique décrochante ; minéralisation magmatohydrothermale ; géochronologie U-Pb sur zircon ; géochronologie Ar/Ar.
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Dessulfurização microbiana de carvão contendo enxofre pirítico em escala de bancada /

Pereira, Laize Fernanda. January 2016 (has links)
Orientador: Denise Bevilaqua / Banca: Mirian Cristina dos Santos / Banca: Ana Teresa Lombardi / Resumo: O carvão é a mais importante fonte de energia não renovável de origem fóssil do planeta. Um dos maiores problemas em sua utilização como fonte energética se deve à presença de enxofre na forma orgânica e inorgânica (pirita FeS2). Durante a combustão do carvão, são lançados na atmosfera vários gases, entre eles o SO2 que causam problemas ambientais como a formação de chuva ácida além da corrosão de "boilers", oleodutos subterrâneos, instalações metálicas e maquinários de minas. Há vários processos físicos e químicos para redução do enxofre antes da combustão do carvão, no entanto, tais métodos são dispendiosos, pois necessitam de condições extremas de temperatura e pressão. Os métodos biológicos de dessulfurização deste combustível fóssil têm demonstrado serem mais eficazes para tal fim. Neste contexto o presente trabalho utilizou bactérias oxidantes de ferro e/ou enxofre, Acidithiobacillus ferrooxidans e Acidithiobacillus thiooxidans a fim de obter uma redução no conteúdo de enxofre pirítico do carvão fornecido pela Carbonífera do Cambuí. Ensaios de biolixiviação em frascos sob agitação foram conduzidos em diferentes condições com a finalidade de acompanhar a cinética de dissolução do enxofre pirítico na amostra mineral. Na fase líquida a evolução dos seguintes parâmetros foi monitorada: pH, Eh e íons ferrosos. A fase sólida foi caracterizada posteriormente através de medidas de difração de raio-X (DRX) e espectroscopia de infravermelho (FTIR). A quantificação parcial do enxo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Características petrográficas e químicas das rochas encaixantes das mineralizações auríferas do depósito Lavra Velha (região de Ibitiara, borda oeste da Chapada Diamantina, Bahia) /

Carlin, Aline de Cássia. January 2016 (has links)
Orientador: Guillermo Rafael Beltran Navarro / Banca: Antenor Zanardo / Banca: Gergely Andres Julio Szabó / Resumo: O depósito de ouro Lavra Velha, que pertence ao Alvo de Prospecção Lavra Velha, da empresa Yamana Gold, localiza-se na cidade de Ibitiara, centro-oeste do Estado da Bahia e borda oeste do domínio fisiográfico da Chapada Diamantina, situado no Aulacógeno do Paramirim, na região norte do Cráton São Francisco. O depósito foi recentemente inserido na classe de modelo IOCG (Iron Oxide Cooper Gold), onde a mineralização de ouro se hospeda em brechas hematíticas sericitizadas. O principal objetivo do trabalho foi caracterizar química e petrograficamente as rochas encaixantes do depósito Lavra Velha, cujas litologias predominantes são metatonalitos e meta-quartzo diorito. Estas rochas encontram-se completamente alteradas, com atuação dos processos hidrotermais predominando sobre a deformação de baixo strain, resultando em intensa sericitização e formação de óxidos de ferro, além de cloritização, epidotização, carbonatação e, localmente, albitização. A análise petrográfica, suportada pela análise química, sugere que as rochas encaixantes são correspondentes alteradas do Granitoide Ibitiara, metamorfizadas, deformadas e alteradas hidrotermalmente. O Granitoide Ibitiara e o Granito Matinos apresentam comportamento de magmatismo misto e afinidade para ambiente de arco magmático (sin-colisional) ou orogênico, com idades correlatas ao ciclo orogênico Transamazônico. A intrusão do Granitoide Ibitiara ocorre, provavelmente, em ambiente mais raso da crosta, sugerindo que fluidos hidrotermais ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Lavra Velha gold deposit, which belongs to the prospecting target "Lavra Velha" of the Yamana Gold Company, is located in Ibitiara, Bahia's central west and the western edge of the physiographic domain of the Chapada Diamantina, situated in Paramirim aulaconge, in northern of São Francisco Craton. The deposit was recently insert into the IOCG model class (Iron Oxide Cooper Gold), where the gold mineralization is hosted at hematite sericitic breccias. The main objective of the study was the chemical and petrographic characterization of the host rocks of the Lavra Velha deposit, whose predominant lithologies are meta-tonalites and metaquartz diorite. These rocks are completely altered due to hydrothermal process, that predominates under the deformation at low-strain rate, resulting in intense sericitization and iron oxide formation, also chloritization, epidotization, carbonatation and, locally, albitization. The petrographic analysis, supported by chemical analysis, suggests that the host rocks correspond to metamorphosed, deformed and hydrothermalized portion of Ibitiara Granitoid. The Ibitiara Granitoid and Matinos Granite show behaviors of mixed magmatism and also affinity for arc magmatic (syn-collisional) or orogenic ambient with correlative age to the Transamazônico Cycle. The Ibitiara Granitoid intrusion probably occurs at a shallower crust environment, suggesting that the hydrothermal and mineralizer fluids are later. In spite of the Lavra Velha deposit has being classified as IOCG's class, the tectonic, structural and hydrothermal analysis suggests that the gold mineralization has originated during Espinhaço basin later deformation stage, related to inversion of the Paramirim aulacogen / Mestre
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Gênese e controle da mineralização de Au e Ag associada a granitos peraluminosos na mina de Arumina, Goiás

Cunha, Lys Matos 14 May 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2006. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2013-05-14T14:04:05Z No. of bitstreams: 1 2006_LysMatosCunha.pdf: 25615334 bytes, checksum: a89a413fcdbf1e57fb515586d1f96fe5 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-05-14T14:13:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_LysMatosCunha.pdf: 25615334 bytes, checksum: a89a413fcdbf1e57fb515586d1f96fe5 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-14T14:13:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_LysMatosCunha.pdf: 25615334 bytes, checksum: a89a413fcdbf1e57fb515586d1f96fe5 (MD5) / A região nordeste do Estado de Goiás é conhecida por apresentar várias ocorrências, garimpos e pequenas minas de ouro, localizadas principalmente em domínio anteriormente considerado como pertencente ao Complexo Granito-gnáissico e aos granitos estaníferos anorogênicos. Recentemente tem sido mostrado que grande parte desse domínio é formada por granitos peraluminosos sin a tardi-tectônicos, que constituem a Suíte Aurumina de idade paleoproterozóica, entre 2,0 e 2,2 Ga. Os granitos peraluminosos hospedam mineralizações de Sn e Ta e são a rocha encaixante de depósitos de ouro em Cavalcante, Aurumina e Monte Alegre de Goiás. A mina de Aurumina, explorada desde 1948, com algumas interrupções, situa-se em uma zona de cisalhamento N-NE, no contato entre o biotita-muscovita granito da Suíte Aurumina e xistos grafitosos da Formação Ticunzal. A zona de cisalhamento desenvolve extensa faixa de milonitos e filonitos, com zonas hidrotermalizadas marcadas por silicificação, sulfetação e sericitização. Os maiores teores de ouro e prata ocorrem em um filão parcialmente lavrado, que apresentava 80 metros de comprimento com espessura média de 60cm e atitude N20E; 60NW. A mineralização principal desenvolveu-se em uma zona de cisalhamento associada a sistema de deformação regional N10-30E, mas condicionada ao contato entre biotita-muscovita granito sin-tectônico da Suíte Aurumina e xisto grafitoso da Formação Ticunzal. Os veios mineralizados são tardios em relação à deformação principal, e estão relacionados a zonas de baixa pressão na zona de cisalhamento, que favoreceriam a formação de vazios simultâneos com a deformação. A mineralização de ouro está hospedada nos veios de quartzo onde, subordinadamente, ocorrem prata, esfalerita, galena, calcopirita, pirita, marcassita, arsenopirita, auroestibita (AuSb2), greenockita (CdS) e berthierita (FeSb2S4). Em zonas oxidadas ocorrem covelita, calcosita, escorodita (FeAsO4. 2H2O) e beudantita (PbFe3(AsO4SO4)2(OH)6). O ouro geralmente ocorre naforma livre, principalmente associado aos sulfetos, sendo também encontrado como grãos isolados na matriz quartzosa. Dados químicos mostraram que a solução sólida entre Au e Ag, estabelece uma proporção média de 25wt% de Ag para 75wt% de Au, na estrutura do metal, o que classifica o ouro de Aurumina como eléctrum. Dados químicos de esfalerita e arsenopirita indicaram temperatura de formação do depósito entre 315 e 373oC. A mineralização apresenta o mesmo controle estrutural encontrado nas demais ocorrências de ouro da região nordeste de Goiás, com contribuição do magmatismo granítico sin-tectônico e da rocha encaixante metassedimentar grafitosa, além da influência da deformação paleoproterozóica. Embora, na região da mina, os maiores teores de Au nas rocha encaixantes sejam encontrados nos xistos da Formação Ticunzal, sugere-se que sejam os granitos peraluminosos a principal fonte do ouro. Regionalmente, essas rochas têm concentrações de Au de até 74,6 ppb. A mineralização de ouro de Aurumina pode ser comparada aos modelos clássicos de depósitos relacionados a intrusões em províncias magmáticas hospedeiras de mineralização de W e/ou Sn, pois, apresenta mineralizações regionalmente conhecidas de Sn, associadas a granitos da Suíte Aurumina, e características comuns, tais como a relação entre a mineralização e a intrusão félsica, associação metálica, estilo das mineralizações, processos de alteração hidrotermal e ambiente tectônico. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Northeastern part of the Goiás State is known for containing several occurrences, “garimpos” and small gold mines, hosted and related to 2.0 and 2.2 Ga, syn- to late-tectonic peraluminous granites of the Aurumina Suite. This peraluminous suite also contains Sn and Ta mineralization, and represents the host rock of gold deposits in Cavalcante, Aurumina and Monte Alegre de Goiás. The Aurumina mine, which has been explored since 1948, with some interruptions, is situated in a N10-N30E shear zone, in the contact between the biotite-muscovite granite of the Aurumina Suite and graphite schist of the Ticunzal Formation. The shear zone develops a wide mylonite to phyllonite belt, with hydrothermalized zones, characterized by silicification, sericitization and sulfidation. The highest contents of gold and silver occur in N20E; 60NW partially mined quartz veins, with 80m length, 60cm average width. The mineralized veins are late when compared to the main deformation and are related to low-pressure zones at the shear zone, which favored the formation of empty spaces simultaneously to the deformation. The ore minerals in the richest quartz veins are sphalerite, galena, chalcopyrite, pyrite, marcassite, arsenopyrite, aurostibite (AuSb2), greenockite (CdS) and berthierite (FeSb2S4). In oxidized zones occur covellite, chalcocite, scorodite (FeAsO4. 2H2O) and beudantite (PbFe3(AsO4SO4)2(OH)6). Gold occurs as free grains associated to sulfides, but also as isolated grains in the quartz groundmass. In the Aurumina mine,gold has electrum composition with an average concentration of 25wt% Ag and 75wt% Au. Iron concentration in sphalerite and As/S ratio in arsenopyrite indicate deposit formation at temperatures between 315 and 373°C. The Aurumina mineralization presents the same structural controls found in other gold occurrences in the Northeastern region of Goiás, with contributions of the sin-tectonic granitic magmatism and of the graphite-bearing metasedimentary country rocks, besides the influence of the paleoproterozoic deformation. Although the highest contents of Au in wall-rocks at the mine region are found in schist of the Ticunzal Formation, it is suggested that the peraluminum granites are the main source of gold. Regionally, these rocks show Au concentration of up to 74.6 ppb. Gold mineralization of the Aurumina mine can be compared to the classical deposit models related to intrusions in magmatic provinces that host mineralization of W and/or Sn, since Aurumina Suite granites contain regionally known tin mineralization. Otherwise, common characteristics of this kind of deposit such as the relationship between the mineralization and felsic intrusion, metallic association, mineralization style, hydrothermal alteration processes and tectonic environment, are also found in the Aurumina mine.
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Metodologia para cadastro georreferenciado de pedreiras : estudo de caso de duas pedreiras no entorno de Goiânia/GO

Cuti, Claudia Aracelli Champi 01 March 2008 (has links)
127 f. : il. / Submitted by Kathryn Cardim Araujo (kathryn.cardim@gmail.com) on 2009-10-06T12:34:30Z No. of bitstreams: 1 2008_ClaudiaAracelliChampiCuti_reduzida.pdf: 5827871 bytes, checksum: c54d6d1837230cb9ee55cafa2ad8d56e (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-11-24T16:50:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_ClaudiaAracelliChampiCuti_reduzida.pdf: 5827871 bytes, checksum: c54d6d1837230cb9ee55cafa2ad8d56e (MD5) / Made available in DSpace on 2009-11-24T16:50:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_ClaudiaAracelliChampiCuti_reduzida.pdf: 5827871 bytes, checksum: c54d6d1837230cb9ee55cafa2ad8d56e (MD5) Previous issue date: 2008-03-01 / A mineração é sem dúvida um fator determinante do desenvolvimento do país, não somente pela geração de riquezas mas também representa um mecanismo de progresso e desenvolvimento de diversas regiões. Contudo, percebe-se que nem todas as empresas do setor dispõem de dados que possam otimizar o processo produtivo e quantificar os impactos ambientais gerados por estas atividades. Neste sentido, é necessário estabelecer metodologias que possam auxiliar na compilação de dados e informações que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor mineral, visando reduzir a produção de rejeitos pelo aumento da eficiência da produção mineral. Esta dissertação trata do cadastramento das pedreiras no entorno de Goiânia e apresenta informações básicas de localização e características das pedreiras, assim como dados geomecânicos que foram obtidos em laboratório e campo, para assim criar uma base de dados que possa ser utilizada pelo publico e próprias pedreiras para outras finalidades. Este estudo se baseia na utilização dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e em classificações geomecânicas. O trabalho realizado envolveu um raio de 32 km ao redor da cidade de Goiânia para seleção das pedreiras. Na região foram identificadas nove pedreiras. Para realização deste trabalho foram selecionadas duas pedreiras Araguaia e Anhanguera localizadas nos municípios de Aparecida de Goiânia e Caturaí respectivamente, considerando principalmente a disponibilidade das informações. Para o estudo de localização das pedreiras utilizou-se o programa SPRING e posteriormente para o cadastro de informações e confecção dos mapas trabalhou-se no programa ArcGIS. Neste contexto, foram elaboradas fichas cadastrais contendo dados básicos das pedreiras como nomes, coordenadas geográficas, produção, reservas e algumas informações referentes a características dos rejeitos produzidos por cada pedreira, alem de estudos de impactos ambientais. Ressalta-se que parte dos dados para formação da ficha cadastral foram transmitidos pelos responsáveis de cada pedreira estudada. A caracterização geomecânica dos maciços foi realizada para classificar os maciços e acrescentar a base de dados. Essa caracterização envolveu investigações de campo em conjunto com ensaios de laboratório, por meio dos métodos de classificação RMR89 (Rock Mass Rating) e o GSI (Geological Strengh Index). Para isso obteve-se os seguintes parâmetros: resistência a compressão uniaxial, resistência à tração, módulo de elasticidade e coeficiente de poisson. Assim com todos esses dados, foi possível realizar o cadastro georreferenciado com 30 atributos para cada pedreira avaliada e estabelecer uma metodologia para cadastro georreferenciado de pedreiras.
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Mineralogia dos diamantes da terra indígena Roosevelt-RO

Borges, Marcos Paulo Alencar de Carvalho 20 August 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-02-24T12:25:57Z No. of bitstreams: 1 2010_MarcosPauloAlencardeCarvalhoBorges.pdf: 16186850 bytes, checksum: 9a6f9a151e98174188bf6aae919622e6 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-02-24T14:42:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_MarcosPauloAlencardeCarvalhoBorges.pdf: 16186850 bytes, checksum: 9a6f9a151e98174188bf6aae919622e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-02-24T14:42:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_MarcosPauloAlencardeCarvalhoBorges.pdf: 16186850 bytes, checksum: 9a6f9a151e98174188bf6aae919622e6 (MD5) / As Terras Indígenas Roosevelt e Parque Aripuanã, localizadas no sudeste de Rondônia, atualmente hospedam o principal depósito diamantífero da região (garimpo Igarapé Lajes), conhecida pela ocorrência freqüente de kimberlitos aflorantes principalmente nos municípios de Pimenta Bueno e Espigão D’Oeste. Os corpos intrudem na borda sudoeste do Cráton Amazônico (Província Rio Negro-Juruena) e os sedimentos da Bacia dos Parecis, contudo, até o momento não são conhecidos depósitos primários economicamente viáveis. Além disso, poucos estudos foram realizados sobre a região e seus diamantes. No presente trabalho, foram investigados 660 cristais de diamante provenientes do garimpo Igarapé Lajes, segundo suas características morfológicas, óticas e superficiais, utilizando técnicas de microscopia ótica e eletrônica de varredura (MEV), catodoluminescência e espectroscopia de infravermelho (FTIR). As análises demonstraram a predominância de cristais altamente reabsorvidos, com morfologia tetrahexaedróide e alta freqüência de feições de corrosão superficiais, sendo geralmente incolores a levemente amarelados com uma parcela expressiva de coloração marrom. Em virtude da associação de características de origem diferenciada, 4 grupos distintos (G1, G2, G3 e G4) foram identificados, revelando a contribuição de mais de um tipo de fonte ao depósito estudado. O grupo G1 apresenta características típicas de fontes secundárias, tais como: marcas de percussão, padrão em rede, spots de radiação verdes e marrons e superfícies de abrasão. Os grupos G2 e G4 apresentam apenas características primárias, que evidenciam ambientes de formação e transporte diferenciados. O grupo G2 exibe alta freqüência de feições deformacionais (linhas de laminação, coloração marrom, distorções morfológicas), de corrosão (shagreen proeminente, trígons e hexágonos) e superfícies foscas, enquanto o G4 compõe-se de cristais incolores, relativamente mais regulares e de maior granulometria, com superfícies lisas e poucas feições de corrosão proeminentes (terraços e hillocks). O grupo G3 possui feições típicas dos demais grupos, porém, apresenta exemplares menos reabsorvidos, com morfologia primária (octaédrica) relativamente preservada, indicando menor tempo de exposição aos efeitos de dissolução. As feições de catodoluminescência e resultados da espectroscopia de infravermelho (conteúdo e estado de agregação do nitrogênio) confirmam a existência de grupos geneticamente distintos e/ou que sofreram alterações (reabsorção, corrosão, abrasão etc.) em ambientes diferenciados. O grupo G2 se destaca pelas emissões de luminescência associadas às feições de deformação plástica e predominância de cristais de baixo teor de N (< 100 ppm e tipo II) e alta agregação (IaB). O G4 apresenta emissões azuis homogêneas, alto teor de N (entre 700 e 1000 ppm) e agregação intermediária (IaAB). O grupo G1 apresentou luminescência fortemente influenciada pelos efeitos da radiação superficial (intensa emissão verde amarelada) e revelou populações com conteúdo e agregação de nitrogênio nos mesmos intervalos dos grupos de origem essencialmente primária (G2 e G4). Estas características constituem um indicativo de que as fontes primárias de G2 e G4 sejam as mesmas que contribuíram para a formação do depósito secundário responsável pelo aporte dos diamantes do grupo G1 na Terra Indígena Roosevelt. O grupo G3 novamente apresentou resultados compatíveis com os demais grupos, porém são pouco representativos devido ao reduzido número de exemplares analisados por catodoluminescência e FTIR. Baseando-se na relação conteúdo de nitrogênio versus estado de agregação do elemento, as populações identificadas evidenciam a predominância de temperaturas de formação mais elevadas para o grupo G2 e menores para o grupo G4. Este fator, associado à maior freqüência de diamantes do tipo II, à presença de feições de deformação plástica e coloração marrom dos cristais, sugere que as pedras do grupo G2 sejam oriundas de porções mantélicas profundas (zona de transição e manto inferior), cuja ocorrência já foi descrita em depósitos relativamente próximos à Terra Indígena Roosevelt (Rio Machado-RO) e principalmente na Província Kimberlítica de Juína, sendo todos restritos à mesma porção do Cráton Amazônico. Além dos dados relacionados às condições de crescimento e alterações dos cristais examinados, as técnicas empregadas mostraram-se eficientes para a identificação de diferenças entre os diamantes de Rondônia e de outras regiões. Deste modo, tal metodologia, associada à análise estatística de informações armazenadas em um banco de dados pode ser utilizada para a implementação de procedimentos regulares de identificação e certificação da proveniência de lotes de diamantes de proveniência desconhecida. _____________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Roosevelt and Aripuanã Park indigenous lands in southeastern Rondônia State, Brazil, host the main diamond deposit of the region (Igarapé Lajes Diggings), known for the frequent occurrence of kimberlites located mainly in the districts of Pimenta Bueno and Espigão D’Oeste. These pipes intrude the southwestern border of the Amazon Craton (Rio Negro-Juruena Province) and sediments of the Parecis Basin, however, so far economically viable primary deposits are not known. Moreover, few studies were realized about the region and its diamonds. In the present study, 660 diamond crystals were investigated according to their morphological, optical and surface characteristics using optical and scanning electron microscopy (SEM), cathodoluminescence and infrared spectroscopy (FTIR). The results demonstrated a predominance of highly resorbed crystals, with tetrahexaedroid morphology and high frequency of surface corrosion features, being generally colorless to slightly yellow with an expressive amount of brown stones. Due to the association of genetically distinct characteristics, four different groups (G1, G2, G3 and G4) were identified, revealing a contribution of more than one source to the studied deposit. The G1 group presents typical characteristics of secondary sources, such as: percussion marks, network pattern, green and brown radiation spots and abrasion surfaces. The G2 and G4 groups present only primary characteristics, which show different formation and transport environments. The G2 group has high frequency of deformational features (lamination lines, brown coloration and morphological distortions), of corrosion (prominent shagreen, trigons and hexagons) and frosted surfaces, while the G4 is composed of colorless crystals, relatively more regular and with higher granulometry, with smooth surfaces and few prominent corrosion features (terraces and hillocks). The G3 group has typical features of the other groups, however, is composed of less reabsorbed specimens with primary morphology (octahedral) relatively preserved, indicating shorter time of exposition to the dissolution effects. The cathodoluminescence features and results of the infrared spectroscopy (nitrogen content and aggregation state) confirm the existence of genetically distinct groups and/or which suffered alterations (resorption, corrosion, abrasion, etc.) in different environments. The G2 group is highlighted by the emissions of luminescence associated to the features of plastic deformation and to the predominance of crystals with low contents of nitrogen (<100 ppm and type II) and highly aggregated (IaB). The G4 group shows homogeneous blue emissions, high contents of nitrogen (between 700 and 1000 ppm) and intermediate aggregation state (IaAB). The G1 group presented luminescence strongly influenced by the radiation effects (intense green-yellow emission) and revealed populations with contents and aggregation of nitrogen in the same intervals of the groups of essentially primary origin (G2 e G4). These characteristics are an indication that the primary sources of G2 and G4 are the same that contributed for the formation of the secondary deposit responsible for supply of diamonds of the G1 group in the Roosevelt Indigenous Land. The G3 group again showed consistent results with the other groups, although they are somewhat representative due to the low number of specimens examined by these techniques. Based primarily on the relationship of nitrogen content versus aggregation state of the element, the identified populations show the predominance of higher temperatures of formation for the G2 group and lower for the G4 group. This factor, associated to the increased frequency of type II diamonds, the presence of plastic deformational features and the brown coloration of the crystals, suggests that the stones of the G2 group are originated in the deep portions of the mantle (transition zone and lower mantle), whose occurrence was reported in relatively near deposits to the Roosevelt Indigenous Land (Machado River) and mainly in the Juína Kimberlite Province, being all restricted to the same portion of the Amazon Craton.In addition to the data related to the growth and alterations conditions of the examined crystals, the employed techniques were effective for the identification of differences between the diamonds from Rondônia and from other localities. Therefore, such methodology associated to the statistical analyses of the information stored in a data bank, can be used for the implementation of regular procedures of identification and certification of the provenance of diamond samples from unknown origin.
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Intrusões sub-vulcanicas alcalinas e lamprofiros nas mineralizações auriferas do greenstone belt do Rio Itapicuru, Bahia : petrografia, geoquímica e inclusões fluidas

Barrueto, Hector Rolando 31 January 1997 (has links)
Orientadores: Roberto Perez Xavier, Elson Paiva de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-04T19:31:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barrueto_HectorRolando_M.pdf: 10766496 bytes, checksum: d832f51324de15da49eae8070d7c5a5b (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Nos depósitos auríferos de Fazenda Maria Preta (FMP) e Mari (MR), no greenstone belt do Rio ltapicuru, foram reclassificados dois litotipos hospedeiros da minera1ização aurífera, assim como caracterizados um filão máfico. No Corpo H (FMP) a mineralização encontra-se unicamente confinada à uma rocha subwIcânica reclassificada, com base na mineralogia, como álcali-feldspato sienito (AFS) (anterionnente designado como dacito silicificado), a qual não se estende para a o seu equivalente cisalhado (anterionnente dacito). O Corpo CI do depósito de MR está embutido numa intrusão hipoabissal classificada como álcali-feldspato traquito (AFr), e não como microgabro como antes considerada. Ao longo da zona da mineralização aurífera da FMP, ocasionalmente ocorrem vários corpos filoneanos, conhecidos como metadioritos cisalhados. Neste trabalho, estes diques foram textura1 e quimicamente caracterizados como lamprófiros de composição minéttica. Tanto o AFS quanto o AFT se caracterizam por ter teores muito altos de Na e muito baixo de K. Ambas as rochas são saturadas em Si, empotrecidas em Nb, Y, Rb e Sr. O AFS mostra-se mais ftacionado em elementos de terras raras do que o AFT, sem mostrar grandes variações perante a alteração e o cisalhamento. Ambos mostram razões de Ti/Zr, ZrfY, NbIY e LafY constantes entre as partes ftescas e modificadas. O alto teor em Na do AFS é considerado primário, sem participação de eventos metassomáticos posteriores, ao paB> que os teores do AFT são considerados altos em função do metamorfismo aplicado, embora não se descarte a possibilidade de origem primária. As razões entre elementos-traço, colocaram estas rochas sódicas como de afinidade dacitica-riodacitica, em ambiente de arco wIcânico, sin-colisionais, com o AFS possuindo uma afinidade cálcioalcalina, e o AFT transiciooal. Nesse ambiente, o AFS tem assinatura de arco andino, típico de suites trondhjemiticas. e pode ser considerado como produto da refusão crustal. Por outro lado, o AFT apresenta características da fanúlia de andesitos de arco insular de margem continental. Os dados químicos do lamprófiro revelam o seu caráter básico, com elevados número de magnésio, teores de Ti02 ,Cao, e P20~, Ni, Sr, Da, assim como ftacionamento de ETR alto. A mineralização no AFS tem a caracterfstica de ocorrer disseminada preferencialmente na matriz da rocha, numa paragêoese de arsenopirita + pirita + clc:xita + ankcrita + rutilo. A maioria desses sulfetos ocorre de forma isolada, mas em algumas partes se orientam ao longo de microftaturas. Todo este quadro foi provocado por um evento de defonnação rúptiJ mas talvez com contribuição de um processo de desgasificação tardi-magntático. No AFT a minera1ização aurifera ocorre associada a veios de quartzo com carbonato, albita e pirita, hospedados nas porções alteradas dessa rocha. Estudos de inclusões fluidas nos veios estéreis do AFS, e nos minera1izados e estéreis do AFT, mostraram fluidos constituídos predominantemente de C02, e subordinadamente CH.. e N2, representados por inclusões monofásicas primárias. Esse enriquecimento extremo em C02 não seria o resultado da deformação, e sim estaria vinculado a processos de degassificação pervasiva, favorecido pela presença de lamprófiros, assim como desses corpos alcalinos pouco hidratados, todos orientados segundo a direção das megazonas de cisa1hamento. Dentro desse panorama, a gênese do ouro na porção média do greenstone belt do Rio ltapicuru estaria relacionada à geração c/ou intrusão de magmas alcalinos e lamprófiricos em zonas de cialhamento profundas (transcrustais), a elevada / Abstract: At the Fazenda Maria Preta (FMP) and Mari (MR) gold deposits, in the Rio Itapicuru greenstone belt (RIGB), two host volcanic rocks and a mafic dyke were studied and reclassified. In the Corpo H body (FMP) the host roek is called silicified dacite, but in this worlc, based on the mineralogy and textural ftamework, the roek is reclassified as alkali-feldspar syenite (AFS) Thc mineralization is confined only to this lithology which does DOt extent to its sheared equivalents, previously ealled dacite. The C 1 of MR is emplaced in a hypabyssal roek here elassified as alkali-feldspar trachyte (AFI'), considered previously as microgabbro. Along the gold shear-zone in the RIGB, some dis'upted dykes may be found, named sheared metadiorite. In this work, these dykes are redefined by textural and, mainly, ehemieal criteria, as minettie lamprophyre. The AFS and the AFf have higb contents ofNa and are very poor in K. Both are silica-saturated, and have very low values of Nb, Y, Rb and Sr. The AFS is more &actionated in REE than the AFf, without signifieant ehanges dwing the shear~ent or hydrotbcm1al alteration. Both roeks have constant TilZr, ã/Y, NbIY and LaIY ratios between &esh and altered parts. The higb Na concentrations in the AFS, are considered to be primary, without metasomatic contribution. Otherwise, the higb Na values in the AFf are considered as a product of a metamorphic contribution, althougb. an igneous origin eannot be discarded. These roeks show rhyodacitic/dacitic trace~lement ratios indieating syn-collisional voleanic are, ealc-alkaline (AFS) to transitional (AFI') affinities. The AFS has Andean are signatures. like the trondhjemitic suites, and the AFf shows andesite eharacteristies of continental margin are. The yre datas show a basic composition, with higb magnesium number, higb Ti02, Cao, P20S' Ni, Sr, Ba, and higb REE fractionated pattem. The mineralization in the AFS occurs as disseminations preferentially in the matrix, in a paragenesis composed of arsenopyrite, pyrite, ehlorite, ankerite and rutile. This scenario was eaused by a brittle event, possibly with a late-magJTIatie degassificatiOD contribution. On the other hand, the mineralization in the AFf is associated with quartz, carbonate, albite and pyrite, and occurs in the altered parts ofthese roeks. Miaothermometry of fluid inclusions in mineralized and unminera1ized veios reveal fluids in the AFS and AFT with higb C02' and subordinate amounts ofN2 and CH. This extreme 002 emichment ean not be attributed to the deformation, but is 1inked to the prevasive degassification process, favoured by the presence of lamprophyres, as weU as little hydrated alkaline bodies (not much hydrated), with the orientation foUowing the megashear ZODe trend. In alllikelibood, the gold genesis in the midd1e portion of de RIGB is related to the generation and or intrusions of a1ka1ine and lamprophyric magmas in deep shear zones (transcrusta1), to higb C02 concentrations, and to an are setting in a collisional regime / Mestrado
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Grupiaras e monchões : garimpos e cidades na historia do povoamento do leste de Mato Grosso - primeira metade do seculo vinte

Guimarães Neto, Regina Beatriz 22 July 2018 (has links)
Orientador: Paulo Miceli / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-22T12:33:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GuimaraesNeto_ReginaBeatriz_D.pdf: 30701129 bytes, checksum: bc473f22048c9b985ea42806b6326a97 (MD5) Previous issue date: 1996 / Doutorado / Doutor em História
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Mineração no Para : da perseguição a transformação mineral

Martires, Raimundo Augusto Correa 11 December 1997 (has links)
Orientador: Celso Pinto Ferraz / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-23T04:49:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martires_RaimundoAugustoCorrea_M.pdf: 5497429 bytes, checksum: 94ea146e34221e4dd9dadcc3f23a3a25 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: A mineração vem se firmando como uma das mais importantes atividades econômicas do Estado do Pará. Essa atividade apresenta algumas características entre as quais, a concentração de grandes reservas minerais e a produção em grande escala de um número reduzido de substâncias minerais em uma única empresa (Companhia Vale do Rio Doce CVRD), além da composição do valor da produção ser de mais de 90% concentrado em apenas três substâncias minerais (ferro, bauxita e ouro). Outra característica dessa atividade refere-se à sua participação na receita que representa aproximadamente 15% do PIB estadual e, ainda responde por mais de 70% da pauta de exportação, sendo a CVRD a grande responsável por esse desempenho. Esse quadro é resultado dos investimentos realizados em pesquisa mineral e infra estrutura por várias empresas de mineração e pelos Governos Federal e Estadual, que culminou com a implantação de uma série de minas e usinas de transformação mineral em território paraense. Com isso. o Estado do Pará, passou a figurar como o terceiro mais importante produtor de bens minerais primários não energéticos do país, despontando também na indústria de transformação mineral. A importância do setor mineral para a economia estadual é refletida pelo desempenho que a CVRD tem no mesmo, se tomando de importância estratégica para o seu desenvolvimento. O processo de privatização da CVRD se transformou em uma grande incógnita para o Estado do Pará em relação à instalação dos novos projetos planejados pela empresa / Abstract: Mining industry has proved itself to de one of the most outstanding economic activities in Pará state. One of its major features is the concentration of large mineral reserve and resources compounded by a high levei of production in the hands os a single company (Companhia Vale do Rio Doce CVRD), for which 90% ofits output is based on just three mineral commodities iroo, bauxite, and gold. Another relevant feature relates to the lS%-share of mineral productionin the state GDP and for more than 70% of total exports, once again explained by CVRD operations. The above mentioned data are consequence of previous investments in mineral exploration and infTastuture achieved by several mining companies and by both federal and state governements, which led to the start-up of a number of mines, and metalurgical plants located in Pará state. These projects were instrumental rank Pará state as the third major producer of non-fuel mineral commodities in Brasil, having also an emerging role in the manufacturing setor. However, the importance ofthe mineral sector is heavily dependent on CVRD performance, being acknowledged that this company is nowadays strategic to Pará development. This is why the recent CVRD privatization brought some degree of uncertainty to Pará economy as to the future of new projects in a planning stage / Mestrado / Administração e Politica de Recursos Minerais / Mestre em Geociências
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A evolução da produção de ouro no Estado da Bahia

Ponte Neto, Oseas 10 March 1998 (has links)
Orientador: Iran Ferreira Machado / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-23T15:29:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PonteNeto_Oseas_M.pdf: 6649348 bytes, checksum: 78b962fb262aae47529348a30343ba16 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: Nos séculos XVIII e XIX, a explotação dos depósitos auríferos, no Estado da Bahia, teve um notável florescimento, com a garimpagem nas serras de Jacobina e das Almas, nos municípios de Jacobina e Rio de Contas. Essa fase ficou conhecida como o "Ciclo do Ouro". Entretanto na primeira metade deste século a produção de ouro, no Estado desceu a níveis irrisórios, ao passo que outros bens minerais ganharam crescente importância. O aumento do preço do ouro no mercado internacional induziu a criação de incentivos governamentais, e a partir da década de oitenta intensificaram-se as pesquisas geológicas e o investimento de recursos técnicos e financeiros. Esse novo ciclo tem características muito diferentes do anterior: (1) o ouro é extraído de depósitos primários; (2) os principais agentes produtores são empresas de mineração, notadamente privadas; e (3) em parte, as tecnologias modernas de explotação e beneficiamento substituíram as técnicas rudimentares do garimpo. Entretanto, os garimpos remanescentes persistem, constituindo uma atividade marginal de pequena expressão econômica. Estes continuam aproveitando alguns depósitos secundários tradicionais, utilizando métodos rudimentares e não recebendo qualquer apoio governamental / Abstract: The exploitation of gold flourished in Bahia state during the 18th. And 19th. Centuries, mainly by "garimpos" located in Jacobina and Almas hills, in the municipalities of Jacobina and Rio de Contas. This phase received the name of "Gold Cycle". However, the first half of this century saw of the continuous decline of the gold output, while other minerais raised in importance. The gold price increase in the international market led to the creation of government incentives in the 80' s, which in turn intensified the exploration effort and investment expenditures. This new cycle presents different features as compared to the former one: (1) gold has been mined from primary deposits; (2) the producers are organized mining companies and (3) the modern technologies replace the rudimentary techniques used by "garimpeiros". Nevertheless, some remnant "garimpos" are still producing gold from low grade secondary deposits, using primitive methods and receiving no support from the government / Mestrado / Administração e Politica de Recursos Minerais / Mestre em Geociências

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