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Espectro do transtorno de ansiedade social: estudo de suas comorbidades psiquiátricas e associação com o prolapso de valva mitral / Social anxiety spectrum: study of this psychiatry comorbidities and the association with the mitral valve prolapseSantos Filho, Alaor 16 November 2010 (has links)
Introdução: O transtorno de ansiedade social (TAS) é uma condição que pode ser muito incapacitante, com considerável sofrimento subjetivo, alta prevalência de comorbidades psiquiátricas e impacto negativo no funcionamento psicossocial. Entretanto, existem poucos dados na literatura sobre a possível extensão deste comprometimento nos indivíduos com sinais e sintomas subclínicos do TAS. Além disso, a discussão sobre a associação entre o prolapso de valva mitral (PVM) e os transtornos de ansiedade, particularmente com o transtorno de pânico e o TAS, existe já há cerca de três décadas, mas os resultados publicados não são suficientes para definitivamente estabelecer ou excluir a associação entre essas condições, com prevalências variando de 0 a 57%. Método: O delineamento metodológico envolveu duas etapas. Na primeira, as comorbidades psiquiátricas e o comprometimento no funcionamento psicossocial foram avaliados em 355 estudantes universitários que haviam sido diagnosticados previamente como TAS (n=141), TAS subclínico (n=92) ou controles (n=122). Na segunda etapa, um total de 232 voluntários diagnosticados como transtorno de pânico (n=41), TAS (n=89) ou controles (n=102) foram avaliados em ecocardiografia quanto ao PVM. Os exames foram realizados por dois cardiologistas que estavam cegos em relação ao diagnóstico psiquiátrico dos participantes. Foram obtidas medidas utilizando os critérios atuais e antigos para o diagnóstico de PVM, para permitir a comparação e generalização dos resultados. Resultados: A taxa de comorbidade com outros transtornos psiquiátricos foi de 71,6% no grupo TAS e de 50% nos sujeitos com TAS subclínico, ambos significativamente maiores que os controles (28,7%). A presença de comorbidades foi progressivamente maior de acordo com o subtipo e a gravidade do TAS. Quanto ao funcionamento psicossocial o grupo TAS apresentou maior comprometimento que os outros dois grupos em todos os domínios avaliados, e os sujeitos com TAS subclínico apresentaram valores intermediários. Na segunda etapa, os resultados demonstraram que não há diferenças estatísticas entre os grupos quanto à prevalência de PVM, seja pelos critérios ecocardiográficos atuais para o diagnóstico de PVM (visão longitudinal paraesternal: pânico=2,4%, TAS=4,5%, controles=1,0%) ou pelos critérios antigos (visão apical de 4-câmaras: pânico=2,4%, TAS=4,5%, controles=10,8%; modo-M: pânico=2,4%, TAS=6,7%, controles=4,9%). Também não houve diferenças significativas em relação a outras características morfológicas, como presença de regurgitação mitral, espessamento valvar ou presença de alongamento de cordoalhas. Conclusões: A prevalência de comorbidades psiquiátricas e o comprometimento no funcionamento psicossocial aumentam progressivamente ao longo do espectro de ansiedade social. O fato de o TAS subclínico apresentar considerável incapacidade e sofrimento em comparação com sujeitos controles justifica uma revisão na validade desses critérios diagnósticos. Por outro lado, não houve associação entre o transtorno de pânico ou o TAS com o PVM em nossos resultados, independente dos critérios diagnósticos utilizados, com prevalências compatíveis com a esperada na população geral. Dessa forma, é preciso desmistificar a relação entre essa alteração cardíaca e o transtorno de pânico e o TAS, pelas repercussões que pode ter para o paciente e em seu tratamento psiquiátrico. / Background: Social anxiety disorder (SAD) is a highly disabling condition that causes considerable subjective suffering. It has a high prevalence rate of psychiatric comorbidities and a negative impact on psychosocial functioning. However, few data are available in the literature about the possible extent of this impairment in individuals with subthreshold signs and symptoms of SAD. In addition, the discussion about the association between mitral valve prolapse (MVP) and anxiety disorders, especially panic disorder and SAD, has been going on for over three decades, but the published results are insufficient to establish or to exclude an association between these conditions, with reported prevalence rates ranging from 0% to 57%. Method: The methodological design involved two stages. In the first, psychiatric comorbidities and psychosocial functioning impairment were evaluated in 355 college students diagnosed with SAD (n=141), subthreshold SAD (n=92) or as healthy controls (n=122) in a previous study. In the second stage, a total of 232 volunteers previously diagnosed with panic disorder (n=41), SAD (n=89) or as healthy controls (n=102) underwent echocardiographic evaluation for MVP. The exams were performed by two cardiologists who were blind to the psychiatric diagnosis of the participants. Measurements based on current and earlier MVP diagnostic criteria were taken in order to permit the comparison and generalization of the results. Results: The rate of comorbidity with other psychiatric disorders was 71.6% in the SAD group and 50% in subjects with subthreshold SAD, both significantly greater than controls (28.7%). The presence of comorbidities increased progressively according to SAD subtype and severity. Concerning psychosocial functioning, the SAD group had greater impairment than the other two groups in all domains evaluated, and subjects with subthreshold SAD presented intermediate values. In the second stage, the results demonstrated that there were no statistically significant differences among the groups in terms of MVP prevalence, whether using current diagnostic criteria (long-axis view: panic=2.4%, SAD=4.5%, control=1.0%) or earlier criteria (apical four-chamber view: panic=2.4%, SAD=4.5%, control=10.8%; M-mode: panic=2.4%, SAD=6.7%, control=4.9%). Also, there were no significant differences regarding other morphological characteristics, such as presence of mitral regurgitation, mean valve thickness or elongation of chordae. Conclusions: The rates of psychiatric comorbidities and the psychosocial functioning impairment increase progressively along the spectrum of social anxiety. The fact that subthreshold SAD causes considerable disability and suffering in comparison with control subjects justifies a review of the validity of current diagnostic criteria. On the other hand, in this investigation no association between panic disorder or SAD and MVP was documented, regardless of the diagnostic criteria used, with prevalence rates similar to those reported for the general population. Thus, it seems necessary to demystify the relationship between this cardiac alteration and panic disorder and SAD in order to avoid unwanted influences for the patient and his psychiatric treatment.
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Fatores associados à insuficiência moderada ou importante da valva atrioventricular esquerda no primeiro mês após correção de defeito de septo atrioventricularKozak, Marcelo Felipe 27 May 2011 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-06-27T14:52:30Z
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Previous issue date: 2011-05-27 / Introduction: One of the most often and important complications after surgical
treatment of atrioventricular septal defects is the left atrioventricular valve
insufficiency. So, this study was conducted to identify risk factors for moderate or
severe left atrioventricular valve regurgitation within 30 days of surgical repair of
atrioventricular septal defects at our center. Methods: This was a retrospective study
in which we evaluated the results of 104 consecutive patients that were operated on
at our practice between 2002 and 2010. The following associated factors were
considered: age, weight, Down syndrome, grade of preoperative atrioventricular valve
regurgitation, abnormalities on the atrioventricular valve and the use of annuloplasty.
Patients were separated in two groups according to type of AVSD: group I (complete)
and group II (incomplete – partial and transitional). Characteristics of the 53 patients of
the group I: the median patient age at the time of repair was 6.7 months; the median
weight was 5.3 Kg; 86.8% had Down syndrome; at the time of preoperative evaluation,
there were 26 cases with moderate or severe atrioventricular valve regurgitation
(49.1%); annuloplasty was perfored in 34%; abnormalities on the valve were found in
11.3% of the cases. Characteristics of the 51 patients of the group II: The median patient
age at the time of repair was 4.1 years; the median weight was 13.4 Kg; 37.2% had
Down syndrome; at the time of preoperative evaluation, there were 23 cases with
moderate or grater LAVVR (45.1%); abnormalities on the AV valve were found in
17.6% of the cases; annuloplasty was performed in 21.6% of the patients. Results:
Group I - At the time of post-operative evaluation, there were 21 cases with moderate or
severe left atrioventricular valve regurgitation (39.6%). After performing a multivariate
analysis, the only significant factor associated with these grades of insufficiency within 30 days of surgical correction of complete atrioventricular septal defect was the absence
of Down syndrome (p = 0.03). Group II - At the time of postoperative evaluation, there
were 12 cases with moderate or greater LAVVR (23.5%). During univariate analysis,
only absence of Down syndrome was statistically significant (p = 0.02). However, after
a multivariate analysis, none of the factors reached significance. Conclusion: Absence
of Down syndrome proved to be associated with moderate or severe post-operative left
atrioventricular valve regurgitation in patients with complete AVSD. However, none
of the factors studied was determinant of a moderate or greater LAVVR within the first
30 days of repair of incomplete AVSD at our center. / Introdução: Uma das complicações mais frequentes e importantes do tratamento
cirúrgico do defeito de septo atrioventricular (DSAV) é a insuficiência residual da valva
atrioventricular esquerda, tanto nas formas totais, como parciais e transicionais. Dessa
forma, esse estudo foi conduzido para identificar fatores de risco associados à
insuficiência da valva atrioventricular esquerda (IVAVE) de grau moderado ou
importante nos primeiros 30 dias após correção de defeito de DSAV. Métodos: Dados
de 104 pacientes com DSAV operados entre 2002 e 2010 foram avaliados
retrospectivamente, sendo estudados os seguintes fatores de risco: idade e peso no
momento da correção, ausência de síndrome de Down, grau de insuficiência da
valva atrioventricular (AV) antes da correção, anormalidades na valva AV e uso de
anuloplastia. Os pacientes foram separados em dois grupos de acordo com o tipo de
DSAV: grupo I (total) e grupo II (parcial e transicional). Características dos 53
pacientes do grupo I: a mediana da idade foi de 6,7 meses e a do peso de 5,3 Kg; 86,8%
tinham síndrome de Down; antes da operação, 26 pacientes apresentavam insuficiência
pelo menos moderada da valva AV (49.1%); anuloplastia foi realizada em 34% dos
pacientes; anormalidades na valva AV foram encontradas em 11.3% dos casos.
Características dos 51 pacientes do grupo II: a mediana da idade foi de 4,1 anos e a do
peso de 13,4 Kg; 37,2% tinham síndrome de Down; antes da operação, 23 pacientes
apresentavam IVAVE pelo menos moderada (45,1%); anormalidades na valva AV
foram encontradas em 17,6% dos casos; anuloplastia foi realizada em 21,6% dos
pacientes. Resultados: Grupo I – Após a correção cirúrgica, 21 casos apresentaram
IVAVE pelo menos moderada (39,6%). Pela análise multivariada, o único fator
associado com IVAVE pelo menos moderada no pós-operatório foi ausência de síndrome de Down (p = 0,03). Grupo II - Após a correção cirúrgica, 12 casos
apresentaram IVAVE pelo menos moderada (23,5%). Pela análise univariada, apenas a
ausência de síndrome de Down teve significância estatística (p = 0.02). Porém, após
análise multivariada, nenhum dos fatores teve significância estatística. Conclusão:
Ausência de síndrome de Down foi determinante de IVAVE moderada ou importante
nos primeiros 30 dias após correção de DSAV total. Todavia, nenhum dos fatores
estudados foi determinante para tais graus de IVAVE entre os pacientes com DSAV
parcial e transicional.
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Teste de estresse com Dobutamina em cães com Doença Degenerativa Valvar Mitral / Dobutamine stress testing in dogs with Degenerative Mitral Valve DiseaseRodrigues, Bruno Cristian 12 April 2018 (has links)
Submitted by Bruno Cristian Rodrigues (bcr.bruno@hotmail.com) on 2018-05-24T17:50:20Z
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Previous issue date: 2018-04-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A degeneração mixomatosa da válvula mitral (DMVM) é a enfermidade mais comum na clínica de pequenos animais no âmbito das cardiopatias, cuja evolução pode resultar em alterações hemodinâmicas importantes decorrentes dos mecanismos neuro-hormonais compensatórios. Embora seu diagnóstico seja relativamente simples, as alterações intrínsecas podem ser subestimadas pelos exames convencionais, a exemplo da disfunção sistólica e reserva miocárdica que podem passar despercebidas à ecocardiografia. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar a ocorrência de disfunção sistólica em cães com DMVM por meio do teste de estresse farmacológico com dobutamina. Para tanto, foram utilizados três grupos de cães: G1 (n=8) grupo controle, G2 (n=7) animais com DMVM e diâmetro interno do ventrículo esquerdo em diástole indexado à aorta (DIVEd/Ao) < 2,37 e G3 (n=6) animais com DMVM e DIVEd/Ao ≥ 2,37 em um total de 21 animais. O ecocardiograma foi realizado antes (T0) e após (T1) infusão contínua com dobutamina, que foi realizada da seguinte forma: 5μg/kg/minuto por cinco minutos e 10μg/kg/minuto durante 10 minutos (T1). Os resultados foram avaliados pelo teste de Tukey com nível de significância de 5% quanto às variáveis fração de ejeção (FEJ%) (variação percentual média (VPM) de FEJ% antes e após a infusão de dobutamina), VPM de fração de encurtamento (FEC%) e diâmetros internos do ventrículo esquerdo em sístole e diástole indexados pelo diâmetro da aorta (DIVEs/Ao e DIVEd/Ao). Os resultados acerca da VPM FEC% e VPM FEJ%,demonstraram que houve diferença estatística quanto à primeira variável entre os grupos G1 com G3, bem como entre G2 e G3, enquanto em relação à segunda, apenas o G1 e G3 diferiram estatisticamente. Por outro lado não houve diferença significativa (p>0,05) para as médias obtidas pré e pós dobutamina da FEC% e FEJ% entre todos os grupos, no entanto, houve diferença significativa dentro os grupos G1 e G2 quando analisados os momentos T0 e T1. Outrossim, verificando as médias obtidas do DIVEd/Ao, conclui-se que houve diferença entre os grupos G1 e G3 como também entre G2 e G3 (p<0,05). Por sua vez, as médias obtidas do DIVEs/Ao diferiram significativamente (p<0,05) em todos os grupos pré (T0) e pós dobutamina (T1), exceto no G3. Entre os grupos, as médias no T0, têm diferença estatística significante entre os grupos G1 e G3 (p<0,05). Ademais, Em relação ao VVEs/m², dentro dos grupos houve diferença significativa apenas entre G1 e G3. Já entre os tempos, apenas o G1 houve diferença entre T0 e T1. Por fim, constatou-se significância estatística (p<0,05) quando se correlacionou DIVEd/Ao com a VPM FEC% e VPM FEJ%, demonstrando que quanto maior o DIVEd/Ao menores são estas variáveis. Desta forma, conclui-se que a dobutamina é capaz de evidenciar disfunção sistólica em animais com DMVM, principalmente naqueles que têm um remodelamento maior (G3), sendo capaz de inferir uma forte relação entre o tamanho do DIVEd/Ao e disfunção sistólica. Além disso, notou -se que em animais com menor remodelamento do ventrículo esquerdo (VE), como os do grupo G2, a resposta inotrópica ao desafio farmacológico foi satisfatória, revelando a presença de reserva contrátil nestes pacientes. Por fim, o teste de estresse com dobutamina mostrou-se eficaz, seguro e aplicável na rotina clínica. / Myxomatous mitral valve disease (MMVD) is the most common cardiopathy in small animals, which evolution may result in important hemodynamic changes due to compensatory neurohormonal mechanisms. Although its diagnosis is relatively simple, intrinsic changes may be underestimated by conventional exams, as systolic dysfunction and myocardial reserve that may go unnoticed by echocardiograph. Therefore, the objective of the present study was to evaluate the occurrence of systolic dysfunction in dogs with MMVD through pharmacological stress test with dobutamine. The dogs were distributed in three groups: G1 (n = 8) control group, G2 (n = 7) animals with MMVD and left ventricular diastolic diameter indexed to the aorta (LVIDd:Ao) < 2.37 and G3 (n = 6) animals with MMVD and LVIDd:Ao ≥ 2.37. The echocardiograph was performed before (T0) and after (T1) continuous infusion of dobutamine, as follows: 5μg/kg/minute for five minutes and 10μg/kg/minute for 10 minutes (T1). The results were evaluated by Tukey test with significance level of 5% for the following variables: ejection fraction (EF%) (mean percentage variation (MPV) of EF% before and after dobutamine infusion), MPV of shortening fraction FS% and internal diameters of left ventricle in systole and in diastole indexed by aortic diameter (LVIDs:Ao and LVIDd:Ao). The results about the MPV FS% and the MPV EF% showed that there was statistical difference between the G1 and G3 groups, as well as between G2 and G3, while the G1 and G3 differed statistically from the G1 and G3 groups. On the other hand, there was no significant difference (p> 0.05) for the averages obtained before and after dobutamine of the FS% and EF% among all groups, however, there was a significant difference between groups G1 and G2 when the T0 moments and T1. In addition, it was concluded that there were differences between the G1 and G3 groups as well as between G2 and G3 (p <0.05). Also, by means of the LVIDd:Ao means, it was concluded that there was a difference between the G1 and G3 groups as well as between G2 and G3 (p <0.05). In it’s turn, the means obtained from LVIDs:Ao differed significantly (p <0.05) in all groups before (T0) and post-dobutamine (T1), except in G3. Among the groups, the averages at T0, have significant statistical difference between the G1 and G3 groups (p <0.05). In addition, with respect to ESV/m², within the groups there was a significant difference only between G1 and G3. Among the times, only G1 showed differences between T0 and T1. Finally, statistical significance (p <0.05) was found when DIVEd / Ao correlated with MPV FS% and EF%, demonstrating that the higher the LVIDd:Ao the lower these variables. Therefore, it was determined that dobutamine can point to systolic dysfunction in animals with MMVD, especially those showing greater remodeling (G3), also inferring a strong relationship between LVIDd:Ao size and systolic dysfunction. Furthermore, in animals with less left ventricular (LV) remodeling, such as those in group G2, inotropic response to pharmacological challenge was satisfactory, revealing the presence of contractile reserve in these patients. To conclude, dobutamine stress test showed effective, safe and applicable in clinical routine.
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Espectro do transtorno de ansiedade social: estudo de suas comorbidades psiquiátricas e associação com o prolapso de valva mitral / Social anxiety spectrum: study of this psychiatry comorbidities and the association with the mitral valve prolapseAlaor Santos Filho 16 November 2010 (has links)
Introdução: O transtorno de ansiedade social (TAS) é uma condição que pode ser muito incapacitante, com considerável sofrimento subjetivo, alta prevalência de comorbidades psiquiátricas e impacto negativo no funcionamento psicossocial. Entretanto, existem poucos dados na literatura sobre a possível extensão deste comprometimento nos indivíduos com sinais e sintomas subclínicos do TAS. Além disso, a discussão sobre a associação entre o prolapso de valva mitral (PVM) e os transtornos de ansiedade, particularmente com o transtorno de pânico e o TAS, existe já há cerca de três décadas, mas os resultados publicados não são suficientes para definitivamente estabelecer ou excluir a associação entre essas condições, com prevalências variando de 0 a 57%. Método: O delineamento metodológico envolveu duas etapas. Na primeira, as comorbidades psiquiátricas e o comprometimento no funcionamento psicossocial foram avaliados em 355 estudantes universitários que haviam sido diagnosticados previamente como TAS (n=141), TAS subclínico (n=92) ou controles (n=122). Na segunda etapa, um total de 232 voluntários diagnosticados como transtorno de pânico (n=41), TAS (n=89) ou controles (n=102) foram avaliados em ecocardiografia quanto ao PVM. Os exames foram realizados por dois cardiologistas que estavam cegos em relação ao diagnóstico psiquiátrico dos participantes. Foram obtidas medidas utilizando os critérios atuais e antigos para o diagnóstico de PVM, para permitir a comparação e generalização dos resultados. Resultados: A taxa de comorbidade com outros transtornos psiquiátricos foi de 71,6% no grupo TAS e de 50% nos sujeitos com TAS subclínico, ambos significativamente maiores que os controles (28,7%). A presença de comorbidades foi progressivamente maior de acordo com o subtipo e a gravidade do TAS. Quanto ao funcionamento psicossocial o grupo TAS apresentou maior comprometimento que os outros dois grupos em todos os domínios avaliados, e os sujeitos com TAS subclínico apresentaram valores intermediários. Na segunda etapa, os resultados demonstraram que não há diferenças estatísticas entre os grupos quanto à prevalência de PVM, seja pelos critérios ecocardiográficos atuais para o diagnóstico de PVM (visão longitudinal paraesternal: pânico=2,4%, TAS=4,5%, controles=1,0%) ou pelos critérios antigos (visão apical de 4-câmaras: pânico=2,4%, TAS=4,5%, controles=10,8%; modo-M: pânico=2,4%, TAS=6,7%, controles=4,9%). Também não houve diferenças significativas em relação a outras características morfológicas, como presença de regurgitação mitral, espessamento valvar ou presença de alongamento de cordoalhas. Conclusões: A prevalência de comorbidades psiquiátricas e o comprometimento no funcionamento psicossocial aumentam progressivamente ao longo do espectro de ansiedade social. O fato de o TAS subclínico apresentar considerável incapacidade e sofrimento em comparação com sujeitos controles justifica uma revisão na validade desses critérios diagnósticos. Por outro lado, não houve associação entre o transtorno de pânico ou o TAS com o PVM em nossos resultados, independente dos critérios diagnósticos utilizados, com prevalências compatíveis com a esperada na população geral. Dessa forma, é preciso desmistificar a relação entre essa alteração cardíaca e o transtorno de pânico e o TAS, pelas repercussões que pode ter para o paciente e em seu tratamento psiquiátrico. / Background: Social anxiety disorder (SAD) is a highly disabling condition that causes considerable subjective suffering. It has a high prevalence rate of psychiatric comorbidities and a negative impact on psychosocial functioning. However, few data are available in the literature about the possible extent of this impairment in individuals with subthreshold signs and symptoms of SAD. In addition, the discussion about the association between mitral valve prolapse (MVP) and anxiety disorders, especially panic disorder and SAD, has been going on for over three decades, but the published results are insufficient to establish or to exclude an association between these conditions, with reported prevalence rates ranging from 0% to 57%. Method: The methodological design involved two stages. In the first, psychiatric comorbidities and psychosocial functioning impairment were evaluated in 355 college students diagnosed with SAD (n=141), subthreshold SAD (n=92) or as healthy controls (n=122) in a previous study. In the second stage, a total of 232 volunteers previously diagnosed with panic disorder (n=41), SAD (n=89) or as healthy controls (n=102) underwent echocardiographic evaluation for MVP. The exams were performed by two cardiologists who were blind to the psychiatric diagnosis of the participants. Measurements based on current and earlier MVP diagnostic criteria were taken in order to permit the comparison and generalization of the results. Results: The rate of comorbidity with other psychiatric disorders was 71.6% in the SAD group and 50% in subjects with subthreshold SAD, both significantly greater than controls (28.7%). The presence of comorbidities increased progressively according to SAD subtype and severity. Concerning psychosocial functioning, the SAD group had greater impairment than the other two groups in all domains evaluated, and subjects with subthreshold SAD presented intermediate values. In the second stage, the results demonstrated that there were no statistically significant differences among the groups in terms of MVP prevalence, whether using current diagnostic criteria (long-axis view: panic=2.4%, SAD=4.5%, control=1.0%) or earlier criteria (apical four-chamber view: panic=2.4%, SAD=4.5%, control=10.8%; M-mode: panic=2.4%, SAD=6.7%, control=4.9%). Also, there were no significant differences regarding other morphological characteristics, such as presence of mitral regurgitation, mean valve thickness or elongation of chordae. Conclusions: The rates of psychiatric comorbidities and the psychosocial functioning impairment increase progressively along the spectrum of social anxiety. The fact that subthreshold SAD causes considerable disability and suffering in comparison with control subjects justifies a review of the validity of current diagnostic criteria. On the other hand, in this investigation no association between panic disorder or SAD and MVP was documented, regardless of the diagnostic criteria used, with prevalence rates similar to those reported for the general population. Thus, it seems necessary to demystify the relationship between this cardiac alteration and panic disorder and SAD in order to avoid unwanted influences for the patient and his psychiatric treatment.
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A doença reumática no ciclo gravído-puerperal / Rheumatic disease in pregnancy and childbirthJanuario de Andrade 09 December 1981 (has links)
A fim de avaliar o resultado da gestação em pacientes cardíacas foram considerados dois grupos controle: o grupo \"I\" ou clínico e o grupo \"II\" ou cirúrgico. Foram considerados para este estudo todas as pacientes reumáticas matriculadas no Programa de Assistência à Gestante Cardíaca, no período de 01/06/15 a 30/10/79, tomando-se por base a gravidez e a doença reumática como ponto comum a todas as pacientes. Os resultados obtidos nestas gestações estão baseados nos parâmetros a seguir relacionados: idade da paciente no início da gestação, número de gestações, paridade, diagnóstico clínico-cardiológico, tipo funcional segundo a \"New York Heart Association\", idade gestacional, eletrocardiograma, tipo de parto, peso do recém-nascido ao nascer e suas condições de saúde. As pacientes do grupo \"II\" ou cirúrgico foram divididas em três subgrupos a saber: cirúrgico \"1\" (submetidas a comissurotomia valvar); cirúrgico \"2\" (submetidas a implante de prótese valvar-metálica tipo Starr-Edwards; e cirúrgico \"3\" (submetida a implante de prótese biológica de dura-máter). Os filhos das gestantes do grupo \"II\" ou cirúrgico têm peso significativamente menor que os filhos das gestantes do grupo \"I\" ou clínico. Entre as pacientes dos subgrupos cirúrgicos os filhos das pacientes com prótese de Starr-Edwards têm peso menor do que os filhos das gestantes dos outros subgrupos cirúrgicos, o que pode, pelo menos em parte, ser explicado pela ação dos anticoagulantes orais. Em relação ao tipo funcional, as pacientes cardíacas reumáticas clínicas podem engravidar se estiverem classificadas nos tipos funcionais I e II da \"New York Heart Association\", enquanto que as do grupo cirúrgico, com qualquer tipo de procedimento cirúrgico anterior, só poderão engravidar se pertencerem ao tipo funcional I, sem história de descompensação cardíaca anterior. As pacientes com prótese de Starr-Edwards na vigência de anticoagulação oral, devem ser bem orientadas em relação aos riscos do uso de tal medicação e entrarem para o programa especial de acompanhamento, com emprego de heparina subcutânea, principalmente durante a organogênese e ao controle rigoroso do tempo de protrombina, para prevenir o aparecimento de fenômenos trómboembólicos e do síndrome warfarínico fetal. As pacientes com prótese de dura-máter aórtica devem ser desencorajadas a engravidar. O período ideal para uma gravidez em pacientes cardíacas reumáticas, após qualquer tipo de cirurgia cardíaca, é com duração superior a 1 ano e inferior a 6 anos de pós-operatório. O maior número de cesáreas foi uma constante em todos os grupos estudados e realizadas por indicação obstétrica. No cirúrgico \"2\" (ou com prótese de Starr-Edwards) há indicação relativa de parto programado devido ao uso de anticoagulantes orais. Os procedimentos cirúrgicos devem ser realizados preferentemente antes ou apÓs a gestação. Durante o período gestacional,a época teoricamente \"ideal\" é entre a 18a. e 24a. semanas de gestação, ou em qualquer fase da gestação quando este for um procedimento de urgência. A cardioversão elétrica, processo inócuo durante a gravidez pode ser realizado em qualquer período gestacional para reversão da fibrilação atrial a ritmo sinusal. A taxa de óbitos maternos nas 301 gestações estudadas foi de 1,66 por cento , sendo que houve diferença significativa entre as proporções de óbitos nos dois grupos \"I\" e \"II\". As perdas do produto conceptual foram significativamente menores no grupo \"I\" ou clínico (4,48 por cento ) do que no grupo \"II\" ou cirúrgico (12,39 por cento ). Os resultados obtidos permitiram melhor avaliação dos riscos cardiológico e gravídico, bem como possibilitaram a caracterização de diferentes parâmetros que, considerados em conjunto, serão fundamentais para a avaliação do prognóstico destas mulheres com cardiopatia reumática. / With a view to assessing the consequences of pregnancy in rheumatic heart patients this study considered two control groups: the clinical group (I) and the surgical group (II). All the rheumatic patients enrolled, during the period from June 1, 1975 to October 3 O, 1979, in the \"Programme of Assistance to the Cardiac pregnant Woman\" were included in this study. Pregnancy and rheumatic disease were the common factors in all the cases studied. The results obtained during these pregnancies are based on the following parameters: age of the patient at the beginning of pregnancy, number of pregnancies, parity, cardiological clinical diagnosis, functional type according to the \"New York Heart Association\", gestational age, electrocardiogram, type of birth, birth-weight and state of health of the babies. The patients of Group \"II\" (Surgical) were divided into three sub-groups, namely: Surgical \"1\" (composed of those who had undergone Valvotomy); Surgical \"2\" (who had undergone implant of the Starr-Edwards heart valve prosthesis) and Surgical \"3\" (who had undergone implant of the \"dura-mater\" allograft prosthesis). The children of the mothers of group II (Surgical) were found to be of considerably lower weight than the children of mothers of group I (Clinical). With regard to the patients of the surgical sub-groups, the children of those with Starr-Edwards prosthesis are of lower weight than the children of the patients of the other surgical sub-groups which can be accounted for, at least in some measure, as a result of the use of oral anticoagulants. With regard to the functional type, theclinical rheumatic heart patients may become pregnant if classified as of the functional types I and II of the \"New York Heart Association\", while those of the surgical group, with any kind of earlier surgical treatment, may only become pregnant if they belong to the functional type I, with no previous history of cardiac insufficiency. The patients with Starr-Edwards prosthesis must be fully advised about the risks of using oral anticoagulants and must be put onto a special assistance programme, with employment of intradermic heparin, especially during organogenesis. They must also be advised about the necessary rigorous control of the prothrombine time to guard against the appearance of thromboembolic problems and Warfarin embryopathy. Patients with aortic \"dura-mater\" prosthesis should be discouraged from becoming pregnant. The most favorable period for pregnancy in rheumatic heart patients with any kind of cardiac surgical history is that lasting from a minimum of one year to a maximum of six years after operation. A majority of births by ceasarean section was a constant in all groups studied these were carried out on the basis of the obstetrician\'s recommendation. In the surgical sub-group \"2\" (those with Starr-Edwards prosthesis) there is a relatively high probability of programm~d births due to the use of oral anticoagulants. Surgery ought to be carried out, preferably, either before of after pregnancy. During the period of pregnancy the theoretically ideal occasion for surgery is between the 18th and 24th. weeks of pregnancy or, at any time during the pregnancy in urgent cases. Electrical cardioversion is a harmless procedure for the expectant mother and may be carried out at any time during the pregnancy for the reversal of the atrial fibrilation to the sinus rhythm. The maternal death rate for the 301 pregnancies studied was of 1.66 per cent , though there was a significant difference between the proportion of deaths occuring in groups I and II. The loss of the conceptual product was significantly less in Group I (clinical) 4.48 per cent than in Group II (surgical) 12.39 per cent . The result obtained permitted a better assessment of the cardiological and pregnancy risks, as well as making possible the characterization of the different parameters which, considered as a group, will be fundamental to the assessment of the prognosis of women with rheumatic heart disease.
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Valvotomia mitral percutânea por cateter-balão em pacientes grávidas portadoras de estenose mitral reumática : resultados imediatos e seguimento tardio / Percutaneous balloon mitral valvotomy in patients with rheumatic mitral stenosis during pregnancy: immediate results and long-term follow-upEsteves, César Augusto 25 April 2002 (has links)
A valvotomia mitral percutânea é o procedimento recomendável para as pacientes grávidas portadoras de estenose mitral reumática que permanecem em classe funcional III ou IV (New York Heart Association), após tratamento clínico. Os objetivos deste estudo foram: analisar se a valvotomia mitral percutânea é um procedimento tecnicamente possível durante a gravidez, avaliar do ponto de vista clínico e hemodinâmico os resultados do procedimento durante a gravidez e finalmente, analisar a evolução tardia destas pacientes e de seus conceptos. O estudo incluiu 71 pacientes grávidas, portadoras de estenose mitral, com insuficiência cardíaca refratária e que foram submetidas ao procedimento percutâneo de forma consecutiva no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia entre agosto de 1989 e novembro de 1997. Trinta e sete (52,0%) pacientes encontravam-se em classe funcional IV e 34 (48,0%) em classe III. Todas foram submetidas ao estudo Dopplerecocardiográfico antes do procedimento para afastar a presença de trombo em átrio esquerdo e determinar o grau de regurgitação mitral que, se presente, não deveria ser > 2+. O escore ecocardiográfico neste estudo, não foi fator determinante para contraindicar o procedimento. Para proteger os fetos da radiação, o abdômen das pacientes foi envolvido circunferencialmente com avental de chumbo de 0.5 mm de espessura. Dosímetros termoluminescentes posicionados por baixo da proteção abdominal dosaram a radiação recebida. A técnica do duplo-balão e a de Inoue foram empregadas de forma não randomizada em 44 (62,0%) e em 27 (38,0%) pacientes, respectivamente. As variáveis hemodinâmicas analisadas pré e pós-procedimentos foram a pressão média do átrio esquerdo, o gradiente diastólico médio transvalvar mitral e a pressão média da artéria pulmonar. Realizou-se ecocardiograma antes e 48 horas após a valvotomia mitral para avaliação da área valvar e dos gradientes diastólicos máximo e médio. O procedimento foi realizado com sucesso em 70 (98,5%) pacientes. Em uma (1,5%), alcançou-se sucesso parcial. Desenvolvimento de insuficiência mitral ou aumento do grau pré-existente em 45,0% das pacientes, comunicação interatrial em 8,4%, um caso de isquemia cerebral transitória sem seqüelas e um caso de oclusão arterial aguda em membro inferior esquerdo foram as complicações encontradas neste estudo. Com os resultados hemodinâmicos alcançados, 98,5% das pacientes evoluíram em classe funcional I ou II até o final da gestação. A incidência de prematuridade foi de 13,4%. Quatro pacientes apresentavam gestações múltiplas. Sessenta e cinco recém-nascidos foram saudáveis e sem malformações. As complicações neonatais observadas foram um aborto, dois natimortos e dois óbitos em prematuros por membrana hialina (gravidez gemelar). Estas complicações não tiveram relação com os procedimentos. O seguimento tardio das pacientes variou de 6 a 104 meses com média de 44,1 + 30,8 meses (mediana de 48 meses) e constou de exame clínico e ecocardiográfico. Analisou-se a incidência de reestenose, de cirurgia e óbito. Sessenta e três por cento das pacientes que logo após o procedimento desenvolveram ou aumentaram o grau de insuficiência mitral apresentaram regressão da mesma nos estudos ecocardiográficos tardios. A evolução tardia mostrou que 87,0% das pacientes encontravam-se em classe funcional I, 11,1% em classe funcional II e uma paciente (1,9%) em classe IV. Os recém-nascidos foram examinados pelo pediatra por ocasião do parto, quando completaram 1 ano de idade e quando da realização do estudo ecocardiográfico tardio nas mães. O grau de escolaridade das crianças foi compatível com suas idades. / Percutaneous balloon mitral valvotomy (PBMV) is recommended during pregnancy in patients with rheumatic mitral stenosis who remain in functional class III or IV (NYHA) despite maximal medical therapy. The objectives of this study were to analyse the technical feasibility of PBMV during pregnancy, to evaluate the clinical and hemodynamic results of PBMV during pregnancy, and to assess the long-term outcome of the patients and their offspring. The cohort included 71 consecutive pregnant patients with refractory mitral stenosis referred for PBMV between August 1989 and November 1997 at the Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Thirty seven patients (52.0%) were in functional class IV and 34 (48.0%) in class III. All patients underwent transthoracic Doppler echocardiography prior to PBMV to rule out the presence of left atrial thrombus and to assess the severity of mitral regurgitation. None of the patients fulfilled the exclusion criterion of more than moderate mitral insufficiency. During PBMV the abdomen was shielded anteriorly and posteriorly using a 0.5 mm lead apron to protect the fetus from direct and scattered radiation. The radiation dose was measured using thermoluminescent dosimeters positioned under the abdominal shield in six patients. The double-balloon technique was employed in 44 patients (62.0%) and the Inoue technique in 27 (38.0%). There was no randomization of PBMV technique. The hemodynamic data analysed pre-and post-PBMV were: mean left atrial pressure, mean diastolic transvalvar mitral gradient, and mean pulmonary artery pressure. The Doppler echocardiographic data analysed pre- and 48 hours post-PBMV were: mitral valve area, and mean and peak instantaneous mitral valve gradient. PBMV was considered successful in 70 patients (98.5%), and partially successful in one (1.5%). Complications included: new or increased mitral insufficiency in 45.0% of patients, one case of transient ischemic attack, one case of lower limb arterial occlusion with loss of pulse requiring surgical thrombectomy, and the presence of a residual atrial communication without hemodynamic consequence in 8.4% of patients. PBMV allowed continuation of pregnancy in functional classes I or II in 98.5% of patients. The incidence of prematurity was 13.4%. Four patients had twin gestation. Sixty five neonates were healthy and free of malformations. There was one spontaneous abortion, two stillbirths, and one premature twin gestation in which both neonates died of respiratory distress syndrome. The neonatal complications were remote from PBMV and were not considered a complication of the procedure. The duration of follow-up ranged from 6 to 104 months (median 48 months, mean 44.1 + 30.8, n=65) and included clinical and echocardiographic assessment. Incidence of restenosis, surgery and death were analysed. Sixty three percent of those with acute worsening mitral insufficiency post-PBMV had spontaneous improvement in the degree of mitral regurgitation during the follow-up period. At most recent follow-up, 87.0% of patients were in functional class I, 11.1% in class II and one patient was in class IV awaiting surgery due to severe mitral insufficiency. At most recent follow-up, all offspring were healthy and had appropriate school performance.
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Avaliação da função ventricular direita por meio da ecocardiografia em cães com doença valvar crônica de mitral / Evaluation of right ventricular function assessed by echocardiography in dogs with chronic mitral valve diseasePetrus, Lilian Caram 18 April 2016 (has links)
A doença valvar crônica de mitral (DVCM) é a principal cardiopatia adquirida dos cães e uma das suas complicações é a hipertensão arterial pulmonar (HAP), o que pode induzir a disfunção do ventriculo direito (VD). Assim, constituíram-se em objetivos do presente estudo identificar e descrever alterações de tamanho do VD, padrão de fluxo na artéria pulmonar (AP) e função sistólica ventricular direita nas diferentes fases da DVCM, além de correlacionar estas variáveis com índices de tamanho, volume, funções sistólica e diastólica do lado esquerdo do coração, bem como com a velocidade da insuficiência tricúspide (IT) e gradiente de pressão entre o ventrículo e átrio direitos nos cães que apresentavam regurgitação da valva tricúspide. Para tanto, foram incluídos 96 cães de diversas raças no estudo, que foram separados em quatro grupos de acordo com o estágio da DVCM: grupos ou estágios A, B1, B2 e C. Os cães com DVCM sintomáticos ou em estágio C apresentaram alterações no fluxo da artéria pulmonar (AP), bem evidenciadas pela redução das suas velocidades máxima e média, além da redução dos tempos de aceleração (TAC) e ejeção (TEJ) do fluxo sistólico da AP e correlação negativa com as variáveis de tamanho e funções sistólica e diastólica do coração esquerdo. O tamanho do VD foi estatisticamente maior nos animais do estágio C em comparação aos do estágio B1 e associou-se, negativamente, com os índices de função sistólica ventricular esquerda (VE). Os índices de função sistólica do VD como índice de excursão sistólica do plano anular tricúspide (iTAPSE) e variação fracional de área (FAC) foram maiores nos estágios mais avançados da DVCM e, juntamente com a velocidade de movimentação miocárdica sistólica do anel valvar tricúspide (onda Sm), correlacionou-se com índices de funções sistólica e diastólica do VE, seguindo o mesmo padrão de aumento de movimentação e estado hipercinético das variáveis do lado esquerdo do coração na evolução da DVCM. O padrão de fluxo sistólico da AP, bem caracterizado pelo TAC e TEJ, e o índice de área doVD foram os índices que mais alteraram com a evolução da hipertensão pulmonar na DVCM, enquanto que os índices de função do VD não apresentaram alterações significativas neste modelo de hipertensão arterial pulmonar em cão / Chronic mitral valvular disease (CMVD) is the most important acquired heart disease of dogs, and has as one of its complications, pulmonary arterial hypertension (PAH), which can lead to dysfunction of the right ventricle (RV). So, the objectives of the present study was to identify and describe changes in size, flow pattern in the pulmonary artery (PA) and RV systolic function at different stages of CMVD, and to correlate these variables with size, volume, systolic and diastolic function of left side of the heart, as well as the velocity of tricuspid insufficiency (TI) and pressure gradient between RV and right atrium in dogs thad had tricuspid valve regurgitation. For this purpose, 96 dogs of various breeds were included in the study, and they have been separated into 4 groups according to the stage of DVCM: group or stage A, B1, B2 and C. Dogs with symptomatic DVCM or stage C showed changes in the flow of PA, well evidenced by the reduction of the maximum and mean velocity flow of PA, besides the reduction of the acceleration (ACT) and ejection (EJT) times of systolic flow and negative correlation with the variables of size and systolic and diastolic function of the left heart. The RV size was statistically higher in the C stage of animals compared to stage B1; it was negatively associated with indices of left ventricular systolic function (LV). The systolic function indexes as index of tricuspide annular plane systolic excursion (ITAPSE) and fractional area change(FAC) were higher in more advanced stages of CMVD, and together with systolic myocardial movement of the tricuspid valve annulus velocity (wave Sm), correlated with indices of systolic and diastolic function of the left ventricle, following the same pattern of increase and hyperkinetic movement state variables of the left side of the heart in the evolution of DVCM. The pattern of systolic flow of the AP, well characterized by ACT and EJT, and RV area index are the variables that altered with the development of pulmonary hypertension in DVCM, while RV function indices showed no significant changes in this model of PAH in dogs
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Die Rolle der intraoperativen Echokardiographie bei herzchirurgischen Operationen mit Schwerpunkt MitralklappenrekonstruktionEnder, Jörg 29 November 2012 (has links) (PDF)
Die vorliegende Arbeit beschreibt die Rolle der intraoperativen transösophagealen Echokardiografie während herzchirurgischer Eingriffe mit Schwerpunkt Mitralklappenrekonstruktion. Ziel ist die Beschreibung der Aufgaben und Möglichkeiten dieses Verfahrens im klinischen Alltag und das Aufzeigen möglicher neuer Einsatzgebiete, wie die bildgestützte Größenbestimmung der Annuloplastieringe.
Die intraoperative Echokardiografie hat sich seit den Anfängen in den achtziger Jahren des letzten Jahrhunderts zu einem Standardverfahren während herzchirurgischer Eingriffe entwickelt. Sie dient zum einen zur kardialen Diagnostik und zum anderen als Monitorverfahren. Trotz in der Regel gut vordiagnostizierter Patienten führt die intraoperativ durchgeführte transösophageale Echokardiografie während herzchirurgischer Eingriffe nicht selten zur Diagnose vorher nicht bekannter Pathologien und somit zu einer Änderung im chirurgischen Vorgehen. Speziell während der Mitralklappenrekonstruktion ermöglicht diese Methode die Diagnostik und Lokalisation der pathologischen Segmente, die Bestätigung des Schweregrades und dem Erkennen möglicher Risikofaktoren. Hierfür ist jedoch eine umfassende, standardisierte Untersuchung notwendig. Der Einsatz moderner Operationstechniken, wie z.B. der kathetergestützten Implantation der Aortenklappe ohne Einsatz der Herz-Lungen-Maschine, ohne Eröffnung des Sternums, macht eine direkte visuelle Einschätzung der Herzfunktion unmöglich. Sowohl zur Evaluierung der Herzfunktion als auch zur Größenbestimmung der zu implantierenden Klappenprothesen ist ein bildgebendes Verfahren unabdingbar. Die dreidimensionale transösophageale Echokardiografie ermöglicht nun in Echtzeit die komplette Darstellung z.B. der Mitralklappe. Dies erleichtert nicht nur die Verständigung zwischen Echokardiographeur und Chirurgen bei der Darstellung der Befunde, sondern ermöglicht nun erstmals auch die bildgestützte Planung des operativen Vorgehens, wie, z.B. die Visualisierung und Größenbestimmung der zu implantierenden Annuloplastieringe, die als Computermodelle auf die dreidimensionale Darstellung der Mitralklappe projiziert werden können.
In der postoperativen TEE-Untersuchung ist die Evaluierung des rekonstruierten Mitralklappenapparates, die Quantifizierung einer eventuell bestehenden residualen Mitralinsuffizienz, sowie deren genaue Lokalisation primäres Ziel. Weiterhin sollten iatrogen aufgetretene Komplikationen in einer umfassenden postoperativen TEE-Untersuchung diagnostiziert werden wie z.B. der Verschluss des Ramus circumflexus, Aortendissektion, etc.
Zusammenfassend wird in dieser Habilitationsarbeit die Rolle der intraoperativen Echokardiografie bei herzchirurgischen Eingriffen dargestellt. Ein besonderer Schwerpunkt in dieser Arbeit ist die transösophageale Echokardiographie bei Mitralklappenoperationen im Hinblick auf die Darstellung der bestehenden Pathologie, der Quantifizierung der Mitralinsuffizienz und dem Erkennen bestehender Risikofaktoren präoperativ bzw das Erkennen der Komplikation postoperativ.
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The Material Properties of the Chordae Tendineae of the Mitral Valve: An In Vitro InvestigationRitchie, Jennifer Lynn 08 1900 (has links)
The material properties of the mitral valve chordae tendineae are important for the understanding of leaflet coaptation configuration and chordal pathology. This research combines basic histology with standard mechanical tests to determine the functioning role of the chordae tendineae during the cardiac cycle. Dual camera stereo photogrammetry was used to measure strains of the chordae in vitro under normal physiologic loading conditions. A uniaxial test simulating the same loading conditions was conducted. Histology and biochemical assays were performed on the chordae to determine chordal microstructure. Six porcine mitral valves were used for the in vitro flow loop study. The maximum strain experienced was 4.29% l 3.43% and was experienced at 249 msec after the start of valve closure. The loading rate was slightly higher than the unloading rate. The anterior lateral strut chordae had a higher maximum strain and loading rate than the posterior medial strut chordae. The posterior medial strut chordae had a higher unloading rate than the anterior lateral strut chordae. Histological examination revealed blood vessels in the chordae. The anterior strut chordae contain significantly more vessels than the other chordae. Different structural levels were observed for all chordae. The inner layer was characterized by a higher concentration of collagen; whereas, the middle layer was collagen with interwoven elastin fibers. The collagen microstructure was characterized by directional crimping. The anterior and posterior marginal chordae contained significantly more DNA than the other chordae (p<0.01). The anterior strut chord was found to contain significantly less DNA than all the other chordae (p<0.01). The collagen assay results showed that the posterior marginal chord contained significantly more collagen than the other chordae (p<0.01). The Fastin Elastin assay results showed no significant difference in the amount of elastin between the chordae. This study demonstrates the first in vitro examination of the strain experienced by the chordae tendineae of the mitral valve. This technique allows the investigation of the behavior of biological tissues under physiologic loading conditions. Contrary to earlier belief, vessels were found in the chordae. The microstructure and biochemical composition of the chordae tendineae is related to their function during coaptation.
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The loading and function of the mitral valve under normal, pathological and repair conditions: an in vitro studyJimenez-Mejia, Jorge Hernan 16 November 2006 (has links)
Currently, mitral valve repair techniques have shown substandard mid-term and long term results. In order to improve the efficacy of these repair techniques, detailed knowledge of normal mitral valve function and the alterations to the valvular and subvalvular apparatus which occur under pathological conditions is required. Furthermore, current techniques may be optimized through a better understanding of the function and mechanics of the mitral valve after a particular repair.
The experiments which comprise this study were designed using an in vitro approach since this technique has the clear advantage of isolating and independently controlling specific parameters that are of importance to valvular mechanics and function. The experiments were conducted in the Georgia Tech Left Heart Simulator using native porcine and human mitral valves. The first set of experiments measured the chordal force distribution and anterior leaflet strain of the mitral valve in its normal geometrical configuration. Subsequent experiments measure mitral regurgitation volume and chordal force distribution in conditions associated with ventricular dilation. The last set of experiments simulated two commonly used mitral repair techniques. For the Alfieri stitch experiments, the effects of mitral flow rate, transmitral pressure, and mitral annular area on valve stenosis, mitral regurgitation and Alfieri stitch force were evaluated. For annuloplasty, the effect of annular saddle curvature on anterior leaflet strain was quantified.
In Conclusion, the normal geometry of the native mitral valve optimized its function and mechanics. Under pathological conditions associated with ventricular dilation, significant alterations to mitral valve function and mechanics were present. Although the studied repair techniques may have significantly restored valve function, severe alterations to the mechanics of the valve still persisted.
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