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Bareback: reflexões sobre a normalização das condutas sexuais

Edgard Felberg 14 April 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Refletindo sobre homossexualidade, Aids e seus desdobramentos sociais e subjetivos nos últimos 30 anos, procuramos nesta dissertação discutir o fenômeno bareback sexo sem camisinha - nomeado nos Estados Unidos na segunda metade da década de 1990. Sua disseminação na mídia tem causado, com frequência, reações que reconectam a homossexualidade a loucura, doença e morte. Devido à restrita produção acadêmica no Brasil, objetivamos contribuir por meio deste trabalho com algumas considerações essenciais ao debate. Percorremos alguns deslocamentos historicamente importantes relativos à homossexualidade, a condução das condutas - práticas de governo, risco, Aids e ao próprio bareback. Neste sentido, o trabalho associa um estudo teórico sobre este objeto a entrevistas realizadas na cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa empírica exploratoria recolheu dados e discursos sobre este fenômeno em nossa realidade e contexto, tendo como terreno a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA) e o Grupo Pela Vidda-RJ, duas organizações não-governamentais que trabalham com a Aids, e no Grupo Arco-íris, ONG integrante do Movimento LGBT. Duas pessoas de cada uma destas ONGs foram entrevistadas. Buscamos entender como essas instituições, locais privilegiados de nossa incursão, vêm abordando o fenômeno, quais suas posições e impressões. Paralelamente, contactamos alguns voluntários adeptos do sexo bareback, por considerarmos seus discursos indispensáveis e capazes de tornar este trabalho mais rico e diverso, no entendimento do bareback, a partir de suas experiências individuais. Para tal, utilizamos dois sites de bareback internacionais (barebackrt.com e bareback.com) que hospedam perfis de brasileiros, alguns residentes na cidade do Rio de Janeiro, onde três praticantes foram integrados à pesquisa. Nossa hipótese é que as tentativas em decifrar o bareback, dar-lhe um sentido, uma verdade, acabam percorrendo trilhas normativas que têm seus limites expostos à medida que percebemos que a diversidade das práticas erótico-sexuais, da singularidade e subjetividade dos sujeitos transcendem qualquer tentativa de normatização / normalização. Assim, acreditamos que o que chamamos de bareback, seja fenômeno, subcultura, prática ou comportamento, não pode ser definido enquanto conjunto coeso de discursos, fantasias e práticas erótico-sexuais, mas pelo contrário, apresenta-se por meio de múltiplas faces ainda mais variadas, restando apenas à alusão que lhe é característica: o sexo sem camisinha, que nem sempre significará sexo sem proteção. Desta forma, tendo como perspectiva a noção de condução das condutas e cuidado de si proposta por Michel Foucault, discutimos o significado das práticas sexuais dissidentes e as questões referentes a normalização, patologização e formas de resistência. / Reflecting on homosexuality, AIDS and its social and subjective outcomes in the last 30 years, we discuss the bareback phenomenon - sex without a condom - as named in the United States in the second half of the 1990s. Its dissemination through the media has often caused reactions that reconnect homosexuality with madness, disease and death. Due to the limited academic production in Brazil, we aim to contribute through this work with some essential considerations for the debate. We will cross some historically important shifts relating to homosexuality, the conducts governance practices, risk, AIDS, and bareback itself. In this sense, this work associates a theoretical study on this subject with interviews conducted in the city of Rio de Janeiro. The exploratory empirical research gathered data and reports on this phenomenon in our reality and context, in the Brazilian Interdisciplinary AIDS Association (ABIA) and Grupo Pela Vidda-RJ, two nongovernmental organizations that work with the AIDS issue, and the Grupo Arco-Íris, an NGO member of the LGBT movement. Two people from each of these NGOs were interviewed. We tried to understand how these institutions, privileged place in our survey, have approached this phenomenon and what are their positions and viewpoints. Concomitantly, we contacted some volunteers supporters of bareback sex, as we consider their speeches essential, and able to make this work rich, consistent and multilateral, concerning bareback, based on their individual experience. To this end, we accessed two international bareback sites (barebackrt.com and bareback.com) that host profiles of Brazilians, including some residents in the city of Rio de Janeiro, where three practitioners participated in the research. Our hypothesis is that the attempts to decode bareback, giving it a sense, a truth, end up following regulations tracks that have exposed their limits as we realize that the diversity of erotic-sexual practices, singularity and subjectivity of subjects transcend all attempts of normalization / standardization. So we believe that what we call bareback, whether a phenomenon, subculture, practice or behavior, cannot be defined as a cohesive set of discourses, fantasies and erotic-sexual practices, but rather presents itself through even more varied multiple faces, leaving only the idea that characterizes it: sex without a condom does not always mean sex without protection. Thus, with the perspective of the notion of driving behaviors and self care proposed by Michel Foucault, we discussed the meaning of the dissident sexual practices and issues related to standardization, and pathological forms of resistance.
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Bareback: reflexões sobre a normalização das condutas sexuais

Edgard Felberg 14 April 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Refletindo sobre homossexualidade, Aids e seus desdobramentos sociais e subjetivos nos últimos 30 anos, procuramos nesta dissertação discutir o fenômeno bareback sexo sem camisinha - nomeado nos Estados Unidos na segunda metade da década de 1990. Sua disseminação na mídia tem causado, com frequência, reações que reconectam a homossexualidade a loucura, doença e morte. Devido à restrita produção acadêmica no Brasil, objetivamos contribuir por meio deste trabalho com algumas considerações essenciais ao debate. Percorremos alguns deslocamentos historicamente importantes relativos à homossexualidade, a condução das condutas - práticas de governo, risco, Aids e ao próprio bareback. Neste sentido, o trabalho associa um estudo teórico sobre este objeto a entrevistas realizadas na cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa empírica exploratoria recolheu dados e discursos sobre este fenômeno em nossa realidade e contexto, tendo como terreno a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA) e o Grupo Pela Vidda-RJ, duas organizações não-governamentais que trabalham com a Aids, e no Grupo Arco-íris, ONG integrante do Movimento LGBT. Duas pessoas de cada uma destas ONGs foram entrevistadas. Buscamos entender como essas instituições, locais privilegiados de nossa incursão, vêm abordando o fenômeno, quais suas posições e impressões. Paralelamente, contactamos alguns voluntários adeptos do sexo bareback, por considerarmos seus discursos indispensáveis e capazes de tornar este trabalho mais rico e diverso, no entendimento do bareback, a partir de suas experiências individuais. Para tal, utilizamos dois sites de bareback internacionais (barebackrt.com e bareback.com) que hospedam perfis de brasileiros, alguns residentes na cidade do Rio de Janeiro, onde três praticantes foram integrados à pesquisa. Nossa hipótese é que as tentativas em decifrar o bareback, dar-lhe um sentido, uma verdade, acabam percorrendo trilhas normativas que têm seus limites expostos à medida que percebemos que a diversidade das práticas erótico-sexuais, da singularidade e subjetividade dos sujeitos transcendem qualquer tentativa de normatização / normalização. Assim, acreditamos que o que chamamos de bareback, seja fenômeno, subcultura, prática ou comportamento, não pode ser definido enquanto conjunto coeso de discursos, fantasias e práticas erótico-sexuais, mas pelo contrário, apresenta-se por meio de múltiplas faces ainda mais variadas, restando apenas à alusão que lhe é característica: o sexo sem camisinha, que nem sempre significará sexo sem proteção. Desta forma, tendo como perspectiva a noção de condução das condutas e cuidado de si proposta por Michel Foucault, discutimos o significado das práticas sexuais dissidentes e as questões referentes a normalização, patologização e formas de resistência. / Reflecting on homosexuality, AIDS and its social and subjective outcomes in the last 30 years, we discuss the bareback phenomenon - sex without a condom - as named in the United States in the second half of the 1990s. Its dissemination through the media has often caused reactions that reconnect homosexuality with madness, disease and death. Due to the limited academic production in Brazil, we aim to contribute through this work with some essential considerations for the debate. We will cross some historically important shifts relating to homosexuality, the conducts governance practices, risk, AIDS, and bareback itself. In this sense, this work associates a theoretical study on this subject with interviews conducted in the city of Rio de Janeiro. The exploratory empirical research gathered data and reports on this phenomenon in our reality and context, in the Brazilian Interdisciplinary AIDS Association (ABIA) and Grupo Pela Vidda-RJ, two nongovernmental organizations that work with the AIDS issue, and the Grupo Arco-Íris, an NGO member of the LGBT movement. Two people from each of these NGOs were interviewed. We tried to understand how these institutions, privileged place in our survey, have approached this phenomenon and what are their positions and viewpoints. Concomitantly, we contacted some volunteers supporters of bareback sex, as we consider their speeches essential, and able to make this work rich, consistent and multilateral, concerning bareback, based on their individual experience. To this end, we accessed two international bareback sites (barebackrt.com and bareback.com) that host profiles of Brazilians, including some residents in the city of Rio de Janeiro, where three practitioners participated in the research. Our hypothesis is that the attempts to decode bareback, giving it a sense, a truth, end up following regulations tracks that have exposed their limits as we realize that the diversity of erotic-sexual practices, singularity and subjectivity of subjects transcend all attempts of normalization / standardization. So we believe that what we call bareback, whether a phenomenon, subculture, practice or behavior, cannot be defined as a cohesive set of discourses, fantasies and erotic-sexual practices, but rather presents itself through even more varied multiple faces, leaving only the idea that characterizes it: sex without a condom does not always mean sex without protection. Thus, with the perspective of the notion of driving behaviors and self care proposed by Michel Foucault, we discussed the meaning of the dissident sexual practices and issues related to standardization, and pathological forms of resistance.

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